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AGENTES PÚBLICOS

Conceito
Os agentes públicos podem ser conceituados como todas as pessoas que possuem uma
vinculação profissional com o Estado, mesmo que em caráter temporário e ainda que sem
o recebimento de remuneração.

Trata-se de um conceito bastante amplo, que, de maneira geral, pode ser definido por
intermédio do artigo 2º da Lei n. 8.429:

Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Classificação dos agentes públicos
Hely Lopes Meirelles
Os agentes públicos são classificados em cinco espécies:
01. Agentes administrativos,
02. Agentes políticos;
03. Agentes delegados;
04. Agentes honoríficos;
05. Agentes credenciados.
Classificação dos agentes públicos
Hely Lopes Meirelles
Os agentes públicos são classificados em cinco espécies:
1. Agentes administrativos
a) servidores públicos concursados;
b) servidores públicos que exercem cargo em comissão ou emprego
público; e
c) servidores temporários.
02. Agentes políticos

;
Hely Lopes Meirelles: “autoridades que atuem com independência funcional no
desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase-judiciais,
estranhas ao quadro do serviço público”. - Inclui: Magistratura, MP, TCs e
representantes diplomáticos.
▪ Celso Antônio Bandeira de Mello: “(...) são os titulares dos cargos estruturais à
organização política do país, ou seja, ocupantes dos que integram o arcabouço
constitucional do Estado, o esquema fundamental do Poder”.
José dos Santos Carvalho Filho: rejeita a inclusão de Magistrados, membros do
Ministério Público e membros dos Tribunais de Contas, uma vez que os agentes
políticos exercem efetivamente função política, de governo, de administração,
de comando e de fixação de estratégias de ação.
.
;
Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “É necessário reconhecer, contudo, que
atualmente há uma tendência a considerar os membros da Magistratura (dos
Tribunais de Contas, por equiparação) e do Ministério Público como agentes
políticos. Em relação aos primeiros, é válido esse entendimento desde que se
tenha presente o sentido em que sua função é considerada política; não
significa que participam do Governo ou que suas decisões sejam políticas,
baseadas em critérios de oportunidade e conveniência, e sim que
correspondem ao exercício de uma parcela de da soberania do Estado,
consistente na função de dizer o direito em última instância.”
03. Agentes delegados
São os particulares contratados pela Administração, que agem em nome próprio,
executando as atribuições para as quais foram contratados, sob a permanente
fiscalização do poder delegante. Não são servidores públicos e não atuam em nome
do Estado, mas apenas colaboram com o Poder Público (descentralização por
colaboração). Sujeitam-se, todavia, no exercício da atividade delegada, à
responsabilidade civil objetiva (CF, art. 37, § 6º) e ao mandado de segurança (CF, art.
5º. LXIX). Enquadram-se como “funcionários públicos” para fins penais (CP, art. 327).
Dividem-se, basicamente, em: concessionários, permissionários e autorizatários de
serviços públicos, bem como leiloeiros, tradutores públicos, entre outros.
04. Agentes honoríficos;
Hely Lopes Meirelles: não são servidores públicos, mas momentaneamente
exercem função pública. Ex.: Voluntários

Celso Antônio Bandeira de Mello: "não exigem que seus titulares se


consagrem especialmente a eles, visto que os serviços se dão de intervalo a
intervalos de tempo, em certas e determinadas ocasiões, por horas restritas
de atividades". Ex.: Membros do Conselho da República
05. Agentes credenciados.

São os que recebem a incumbência da administração para representa-la em


determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do
poder público credenciante”. São exemplos de agentes credenciados os professores
substitutos e os médicos credenciados.

(Recebem da Administração a incumbência de representá-la em determinado ato ou


praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público
credenciante. Como exemplo, podemos citar as clínicas especializadas credenciadas
pelo SUS (Sistema Único de Saúde), as clínicas especializadas credenciadas pelo
DETRAN e a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar o Brasil em
determinado evento internacional (ex., artistas). Também são considerandos
“funcionários públicos” para fins penais.)
Maria Sylvia Zanella di Pietro
1. Agentes políticos
Mandato eletivos;
Ministros de Estado ;
Secretários Est/DF e Municipais;
Ela cita a classificação do Hely Lopes, mas prefere a classificação do Celso Antonio.
Maria Sylvia Zanella di Pietro

02. Servidores públicos


Servidores Públicos em Sentido Amplo Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, servidores públicos em
sentido amplo “são as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração
Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos”. Temos, dessa
forma, que o conceito de servidor público em sentido amplo abrange três categorias distintas:
 os servidores estatutários, sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos;
 os empregados públicos, contratados sob o regime da legislação trabalhista e ocupantes de
emprego público;
 os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, da Constituição); eles exercem função, sem
estarem vinculados a cargo ou emprego público.
03. Militares ( art. 42 e 142 da CF/88);
Os militares são agentes regidos pelo regime estatutário, instituído por meio de lei, mas com
regras jurídicas próprias das estabelecidas para os servidores civis. No Brasil são militares os
agentes que prestam serviços para as seguintes corporações:

Forças Armadas (Marina, Exército e Aeronáutica);


Polícia Militar;
Corpo de Bombeiros Militar.
Antes da entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 18, os militares eram
classificados como “servidores militares”, sendo que os direitos previstos para os
servidores civis eram a eles estendidos. Com e entrada da Emenda
Constitucional, tais agentes passaram a ser regidos por regras próprias, sendo a
eles assegurados apenas alguns direitos que os servidores civis fazem jus.
04. Particulares em colaboração com o poder público.
São as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, sem vínculo empregatício, com ou
sem remuneração. Podem fazê-lo sob títulos diversos, que compreendem:
01) delegação do poder público, como se dá com os empregados das empresas
concessionárias e permissionárias de serviços públicos, os que exercem serviços notariais
de registro (art. 236 da Constituição), os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos; eles
exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob
fiscalização do poder público. A remuneração que recebem não é paga pelos cofres
públicos, mas pelos terceiros usuários do serviço;
02) mediante requisição, nomeação ou designação para o exercício de funções públicas
relevantes; é o que se dá com os jurados, os convocados para prestação de serviço militar
ou eleitoral, os comissários de menores, os integrantes de comissões, grupos de trabalho
etc.; também não têm vínculo empregatício e, em geral, não recebem remuneração;
03) como gestores de negócio que, espontaneamente, assumem determinada função
pública em momento de emergência, como epidemia, incêndio, enchente etc.
Diferença de Servidor Público e Empregado
Público.
Servidor Público Empregado Público.
Regido por um Estatuto do Servidor Regido pela CLT.
Público.
Recebe Remuneração ou subsídio. Salário

Estágio Probatório de 03 (três) anos. Contrato de Experiência nos termos da


CLT.
Acesso através de concurso público Acesso através de concurso público.
(efetivo).
Contribuição para o RPPS (art.40 da Contribuição para o RGPS (art.201 da
CF/). CF/).
Estabilidade após 03 (três) anos de Não tem estabilidade constitucional.
efetivo exercício.
Recebe Proventos (aposentadoria)- Recebe aposentadoria.
ver art. 40 CF.
Cargo - cargo é o conjunto de atribuições e responsabilidades que possui um
agente público, criado por lei (conjunto), em número determinado, com
denominação própria e remunerado pelos cofres públicos. É o vínculo de
trabalho que liga a espécie de agente público servidor público à Administração,
MODALIDADES DE CARGOS PÚBLICOS
1) cargo efetivo;
2) Em comissão;
3) vitalício.
Emprego Público - é o vínculo estabelecido entre a pessoa física e as
empresas públicas e as sociedades de economia mista, sendo que essas
relações empregatícias serão regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho.
Temos também empregado público dentro da Administração Pública Direta
(EC 19/98) com redação dada pelo art. 39 da CF/88.
PROVIMENTOS DOS CARGOS PÚBLICOS
1)Provimento Originário: Nomeação.

2) Provimentos Derivados :
Promoção;
Transposição ou ascensão ( Inconstitucional)
Readaptação
Reversão
Aproveitamento
Reintegração
Recondução
INSTITUTOS INCONSTITUCIONAIS
Transferência: Era a passagem de um Servidor de um quadro para outro
dentro de um mesmo poder, também era uma forma de vacância e de
provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro,
ferindo uma norma constitucional. Foi considerada inconstitucional pelo
STF.
Ascensão (transposição): foi a modalidade considerada inconstitucional
– significava a passagem de uma carreira para outra.
CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE
CONFIANÇA
FUNÇÃO DE CONFIANÇA CARGO EM COMISSÃO
Exercidas exclusivamente por Qualquer pessoa, observado o percentual
servidores ocupantes de cargo mínimo reservado ao servidor de carreira
efetivo. (Termos da lei).
Já são concursados, somente pode
Sem concurso público, ressalvado o
exercê-la o servidor de cargo
percentual mínimo reservado ao servidor
efetivo, MAS a função em si não
de carreira.
prescinde de concurso público.
É atribuído posto (lugar) num dos quadros
Somente são conferidas atribuições da Administração Pública, conferida
e responsabilidade atribuições e responsabilidade àquele que
irá ocupá-lo.
Destinam-se apenas às atribuições
Destinam-se apenas às atribuições de
de direção, chefia e
direção, chefia e assessoramento.
assessoramento.
De livre designação e livre dispensa. De livre nomeação e exoneração.
CF/88 art. 37, V

as funções de confiança, exercidas exclusivamente por


servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento”.
SISTEMA REMUNERATÓRIO DO SERVIDOR PÚBLICO

Sistema Remuneratório
a) Vencimento; (padrão ou básico)
b) Remuneração;
c) Subsídio (art. 39 §§4º. e 8º. da CF/88).

Vantagens
a) Indenizações;
b) Gratificações;
c) Adicionais.
Sistema Remuneratório
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o
§ 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei
específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada
revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de
índices;
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única,
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
Diferença entre estabilidade, efetividade e vitaliciedade.
Estabilidade Efetividade Vitaliciedade
É qualidade do servidor. É qualidade do cargo (cargo é É qualidade do servidor.
É a garantia do servidor efetivo, ou seja, definitivo). É Só existe para alguns servidores
público de que somente pressuposto para a específicos (Magistrados, Membros do
perderá o cargo nas estabilidade ou vitaliciedade. Ministério Público e Membros do
hipóteses previstas nos Tribunal de Contas). Traz maior
artigos 41 e 169 da CF segurança: somente perder o cargo por
(sentença judicial decisão judicial transitada em julgado.
transitada em julgado, Os cargos vitalícios tem estágio
processo administrativo probatório de dois anos ou adquirem
disciplinar, avaliação no momento da posse.
periódica de desempenho
e redução de despesas
com pessoal).
Os cargos efetivos tem
estágio probatório de três
anos.
TETOS REMUNERATÓRIOS
Teto geral: nenhum servidor poderá ter remuneração ou subsídios que exceda
o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF;
Tetos específicos:
1) União: há apenas o teto geral do subsídio de ministro do STF ;
2) Estados e Distrito Federal: Existem tetos para cada poder:
2.1) Poder Executivo: o subsídio mensal do Governador;
2.2) Poder Legislativo: o subsídio dos deputados estaduais ou distritais;
2.3) Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradores e Defensores Públicos. O
subsídio dos desembargadores dos Tribunais de Justiça limitados a 90,25% dos
Ministros do STF (lembrando que o STF declarou a inconstitucionalidade desse
teto mas sem redução de texto)
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e
os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio
do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais
e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por
cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
TETOS REMUNERATÓRIOS

Referências Legais

CF/88, art. 37, XI, § § 12, 11 e 9º, art. 40 §11 art. 27, § 2º; art. 29, VI,
alíneas “a” a “f”; art. 32, § 3º.
TETOS REMUNERATÓRIOS
Limite Único para Estados e Distrito Federal:
Art. 37 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica
facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante
emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a
noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.
Exceções ao teto remuneratório
1) as verbas indenizatórias previstas em lei ;
2) os salários dos empregados das empresas públicas e sociedades de
economias mistas que não receberem recursos públicos para pagamento de
despesas de pessoal ou custeio em geral nos termos do art. 37 § 9º. da CF/88.
Art. 51. Constituem indenizações ao servidor: (exemplo do artigo 51 da Lei
8.112/90)
I - ajuda de custo; II - diárias; III – transporte eIV - auxílio-moradia.
CARGOS ACUMULÁVEIS

Referências na Constituição Federal:


Art. 37, XVI e XVII, art. 37 § 10, art. 38 , III, art. 40 § 6º., art. 95
Parágrafo Único, art. 73 § 3º. e art. 128 § 5º. II, art. 42 § 3º., todos da
Constituição Federal.
CARGOS ACUMULÁVEIS
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
com profissões regulamentadas
A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia
mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público
DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL
ART. 37 CF/88 - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
com profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público;
CARGOS ACUMULÁVEIS
d) art. 38 III - investido no mandato de Vereador,
e) art. 73 § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União
f) art. 95 Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de


magistério;
d) art. 128 § 5º II - as seguintes vedações:
e) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo
uma de magistério;
g) Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares,
instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (...)

§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o


disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade
militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019)
CF /88 ART. 40. § 6º
Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma
desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à
conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações,
regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários
estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
CF /88 ART. 40 § 11 –

Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de
inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição
para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da
adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável
na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)
art. 37 § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de
aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos artigos. 42 e 142 com a
remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em
comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
ART. 39 DA CF/88
 Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
 Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas. (Vide ADIN nº 2.135-4)

 Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão


conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado
por servidores designados pelos respectivos Poderes (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2.135-4)

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