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Lei 8112/90

Antes de entrarmos na lei (estatuto do servidor federal é importante sabermos para quem nos estamos falando

Gênero -> todas as pessoas

Lei 8.112/92 - > É o estatuto do servidor público civil no âmbito federal .

Conceituação preliminar
* Servidor: quem é a figura do servidor para a lei 8.112/90, para a lei é a pessoa legalmente investida em
cargo público.
* O que é o cargo público: para fins da lei são as atribuições e responsabilidades cometidas, entregues a um
servidor.
* Investidura: a investidura de cargo público se dará com a posse.
* Provimento: Ato pelo qual a pessoa se vincula com ao estado( no sentido de administração) ou a um novo
cargo, e o ato que vincula a pessoa com a administração, ou seja é o ato de entrada da pessoa ao cargos da
administração. E o provimento se dará pela nomeação. Cuidado para não se confundir com a investidura.
* Vacância: ato que desfaz este vínculo da pessoa com o estado ou com o antigo cargo.
* Posse: É o ato em que cometidas, entregues as atribuições, direitos e deveres e responsabilidades do cargo.
Você não começa a trabalhar a partir do momento que toma posse e sim somente quando entrar em exercício,
onde exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo( aqui vocês começa a trabalhar).

Provimento
É o ato pelo qual a pessoa se vínculo ao estado ou a um novo cargo, então em outras palavras o provimento é o
preenchimento de certo cargo que estava vazio.
Para que haja o preenchimento, ou seja, o provimento é necessário que seja respeitado alguns requisitos básicos
para a investidura em cargo público.
Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a nacionalidade brasileira;
Obs: Conforme a constituição em seu art 37enciso 1 os cargos, empregos e funções publicas são acessíveis ao
brasileiros que preenchem os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros na forma da lei.
Então estrangeiro pode ocupar cargo publico?Pode na forma da lei, ou seja, que é exatamente esta lei 8.112/90
que vem falar que as universidades, instituições de pesquisa cientifica e tecnológica federais poderão prover
seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros de acordo com as normas e procedimento desta
lei.
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de 18 (dezoito) anos;
VI - aptidão física e mental.
Obs: Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais
pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. Cuidado com a
preposição até não é 20% e sim ate 20%. Então caso caia na prova que tem que ser reservado 20% , está errado.
Da mesma forma caso aparece que foi reservado 5%, 10% ou 15% das vagas está correto, pois esta dentro da
faixa de até 20% que é um dos requisitos da lei.
1)FORMAS DE PROVIMENTO

A Lei 8.112/90, por meio do art. 8º , prevê as seguintes formas de provimento: nomeação, readaptação,
aproveitamento, promoção, recondução, reintegração, reversão. Vejamos a cada uma delas.

1) Nomeação: é a única forma de provimento originário de cargo público. Em outras palavras dizer que é
originário é dizer que independe da situação anterior do servidor, as demais são todas derivadas, porque
dependem da situação, ou seja, dependem de ser servidor para que tenham as demais formas de provimento de
cargo público. Cuidado: A nomeação é uma publicação no diário oficial, este já é uma forma de provimento. A
partir da nomeação você agora tem que tomar posse( ato em que são cometidas, entregues as atribuições, direito
e deveres e responsabilidades do cargo) e para isso existe um certo tempo. Da nomeação até a posse você tem
30 dias e da posse ate a entrada em exercício( é o efetivo desempenho das atribuições do cargo, aqui você
começa a trabalhar ) eu tenho 15 dias. Caso eu durante os 30 dias não tome posse será tomado como sem efeito
a nomeação (cuidado não é exonerado, porque ninguém perde o que não tem), agora diferentemente tomado
posse a pessoa tem 15 dias para entrar em exercício, caso a pessoa não entre em exercício no prazo de 15 dias ai
sim ele será exonerado. Outra informação, caso você passou dentro do número estabelecidos de vagas você tem
direito a posse. Mas quem está fora do número de vagas mesmo que esteja aprovado não tem direito subjetivo a
posse.
Nomeação 30dias Posse 15 dias Exercício Estagio Probatório

Estágio probatório - > art 20 fala bem sobre o estágio. Em resumo é o período de provas, onde vou analisar se
o servidor tem aptidão e capacidade para desempenhar aquele cargo público. São cinco os fatores a serem
avaliados durante o período de estágio probatório: Assiduidade( falta muito ou não falta ), disciplina( cumpre o
que se determina, porque dentro do poder existe um hierarquia e ele compre com este poder), capacidade de
iniciativa( ele toma iniciativa de desempenhar certo trabalhos ou ele fica lá esperando), responsabilidade e
produtividade( se ele realmente produz e não aquele cara que fica um ano com um processo e não resolve) .
Cuidado o período de estágio deve ser entendido como de 24 meses, sem maiores discussões.
Paralelo
Estabilidade Estagio Probatório
- Está no Art 41º da CF. - Está no Art. 20º da lei
- 3 anos efetivos de exercício a 8.112/90.
partir de 1998. - Prazo de 24 meses.
- Cargo de provimento efetivo. Caso perguntem se isso é
- Aprovação no estagio constitucional ou
probatório. inconstitucional? Conforme STF
e STJ é inconstitucional.
Diga de passagem que o servidor só perderá a sua estabilidade em virtude de sentença judicial transitada e
julgada ou de processo administrativo no qual é lhe assegurado a ampla defesa.
Como pode cair isso em sua prova.
Caso o examinador perguntar qual é o prazo expresso na lei 8.112/90 para o estagio probatório? È prazo de 24
anos. Caso o examinador pergunte qual é a posição do STJ, pode ser o mesmo prazo sem problema alguma,
agora STF sobre meio de seu presidente, isso é inconstitucional. Ele vai ter que direcionar, ou seja, dizer se é o
que esta expressa na lei, ou o posicionamento STJ ou o posicionamento do STF por meio de seu presidente.
Art. 9º A nomeação far-se-á:
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo
ou de carreira;
Obs. Em outras palavras quando a pessoa prestou concurso público.
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança
vagos.
Obs. Cargo em comissão não necessariamente prestou concurso público para
ocupar este cargo, então esta nomeação poderá ocorrer inclusive na condição
de interino, ou seja, por um período curto de tempo e envolve cargos de
confiança vagos.

2) Readaptação: è a investidura de servidor em cargo compatível com sua limitação física ou mental
verificada, comprovada por inspeção médica. Por meio da readaptação, o servidor será recolocado em um
cargo compatível com tal limitação. Para que ocorra, o novo cargo terá que ser compatível com o anterior,
é dizer, com atribuições afins, nível de escolaridade compatível e equivalência de vencimentos etc. Desse
modo, não pode um auditor do INSS – cargo de atribuição de nível superior, por exemplo, ser readaptado
na condição de motorista – cargo de atribuição de nível médio. Na hipótese de inexistência de cargo vago, o
readaptando exercerá suas atribuições na condição de excedente até a ocorrência de vaga.
OBS: Caso ele seja julgado incapaz para o serviço publico o mesmo será aposentado.

3) Reversão: É o retorno do servidor aposentado a atividade. Este retorno pode ocorrer em decorrência de duas
situações;
a) Reversão de oficio pela administração; quando a administração constata por meio de junta médica
oficial que motivos que levaram a aposentadoria por invalidez não mais existem.
Ex: O servidor constatou através de exames que estava com câncer em faze terminal e por
este motivo teve sua aposentadoria aceita para se tratar, mas depois de anos de tratamento
e luta contra a doença e indo contra todos os diagnósticos médicos o mesmo servidor que
estava em fase terminar diagnostica que se currou do câncer, desta forma os motivos que
o levaram a aposentadoria não existem mais desde que comprovada por junta medica,
assim pode haver a reversão e o servidor voltar ao serviço caso a administração faça a sua
requisição.
b) A segunda forma pode ser a pedido do servidor , porem no interesse da administração, ou seja, o pedido
para voltar é do aposentado só que quem decide se vai voltar ou não mesmo que ele preencha todos os
requisitos é a administração.
Os requisitos para que isto ocorra;
- ele tem que solicitar o seu retorno;
- a aposentadoria dele deveria ser na modalidade voluntaria;
- que aposentadoria tenha ocorrido dentro do período de 5 anos do pedido de reversão.
- Este servidor antes de pedir aposentadoria ele tinha que estar ESTAVEL( preencheu aqueles
requisitos, 3 anos de efetivos exercício e aprovação estagio probatório, cargo de provimento
efetivo ).
- Tem que ter cargo vago.
OBS. Mesmo que tenha todos estes requisitos devemos ter em mente que quem vai decidir se o
servidor vai voltar ou não é a administração.
Para finalizar não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade.

4) Reintegração: É o retorno a atividade do servidor estável que conseguiu invalidar sua demissão na via
judicial ou administrativa. Este servidor tem direito ao ressarcimento de todas as vantagens( ex. caso o
servidor tenha sido demitido ele pode se fazer uso da via judiciária ou administrativa para se defender e
quando ele invalida esta demissão, ou seja comprova ao judiciário, por exemplo que estava sendo
perseguido e que nunca fez mal algum para administração publica. Se ele comprova isso ele será
reintegrado com toda as vantagens que perdeu ao longo do tempo, vamos supor que tenha ficado 5 anos
fora, brigando em juízo, tem direito a receber tudo o que ele receberia se tivesse trabalhando ao longo destes
5 anos e porque disso, porque sua demissão foi invalida e ele conseguiu comprovar isso quer perante ao
judiciário quer perante a administração. Se o cargo do reintegrado estiver ocupado, o ocupante, se estável,
deverá ser reconduzido ao seu cargo de origem, aproveitado em outro cargo, ou mesmo posto em
disponibilidade. Se não estável, deverá ser exonerado.

5) Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado em razão da inabilitação em


novo cargo ou reintegração do antigo ocupante.
Ex. O servidor era técnico de um tribunal de justiça, matriculou-se no LFG e começou a estudar e ele
passa em outro concurso. Só que ele não nasceu para ser analista, nasceu para ser técnico, não gosta de
ser analista e começa se dar mal no estagio probatório e é reprovado, ele pode retornar ao cargo anterior,
se tava no cargo anterior poderá voltar sim( este é o primeiro caso).
Ex2. Agora o segundo caso eu não gosto de ser analista e quero voltar mas agora estou ate indo bem no
estagio probatório, nesta situação eu posso voltar ao cargo anterior ainda que não reprovado ?? O
supremo tribunal vem entendendo que sim é possível retornar ainda que não reprovado desde que
requeira este retorno dentro do período do estagio probatório.
O outro caso a gente já comentou anteriormente, digamos que eu ocupo um cargo e sou demitido vem
uma pessoa para o meu lugar quando eu sou reintegrado quando eu consigo demonstrar a invalidade de
minha demissão eu volto para o meu cargo e este que estava ocupando o meu cargo vai ser reconduzido ao
cargo anterior .

6) Aproveitamento : É o retorno do servidor em disponibilidade. Deve ser em cargo com atribuições


compatíveis com o cargo anteriormente ocupado.
Caso o servidor não entrar em exercício no prazo legal será tornado sem efeito o aproveitamento e
cassada sua disponibilidade, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
Obs. Disponibilidade não é nada mais que não trabalhar, estando à disposição do Estado, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.

7) Promoção: Na promoção o servidor ocupa um cargo com mais responsabilidade, com maior complexidade
porem dentro da mesma carreira. Pode ser por merecimento ou antiguidade e com adição de vencimentos.
É derivada e vertical, ou seja, o promovido ocupa o cargo hierarquicamente superior e deixa vago seu cargo
anterior. Então a promoção será uma forma de provimento porque ele ocupa o cargo superior e também será
uma forma de vacância porque o cargo inferior ele deixara vago. E vertical porque da uma ideia que ele está
subindo na carreira hierárquica.
Ex. Vamos supor um cargo de técnico de um tribunal de justiça onde você o ocupa o cargo de nível um,
é promovido para o cargo de nível dois, é promovido para o cargo de nível três e é promovido para o
cargo de nível especial que o topo da carreira, perceba são cargos que vão aumentar a responsabilidade,
vão aumentar a complexidade na atuação porem dentro da carreira de técnico.
CUIDADO: Caso o examinador venha falar em ascensão ou transferência nos temos duas formas de
provimento banidas do nosso direito porque envolvem a violação do principio concurso publico.
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2) FORMAS DE VACÂNCIA

É a situação em que o cargo público está vago, sem ocupante, tornando-o passível de ser provido por
alguém. As formas de vacância previstas na 8.112/90 são (art. 33): exoneração, demissão, promoção,
readaptação, aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento.

1) Exoneração: Consiste no desligamento do servidor da administração sem conotação de penalidade. Porque


não a conotação de penalidade? Vejamos alguns exemplos; Servidor detentor de cargo efetivo, quando
ocorrera a exoneração.
a) Quando vocês pedirem a exoneração. E pedir exoneração não é penalidade.
b) Servidor não é considerado habilitado em estagio probatório, ou seja, não passou no estagio probatório,
ele será exonerado o cara não ter capacidade significa pena, não, somente que não condições de ocupar
aquele cargo.
2) Demissão: Na demissão sim eu tenho conotação de penalidade .

3) Aposentadoria: Também é uma forma de vacância, ainda que seja em qualquer uma de suas modalidades;
 Por invalidez permanente.
 Aposentadoria compulsória ( Aquela em que o servidor completa 70 anos).
 Aposentadoria voluntaria.
4) Falecimento: Também é uma forma de vacância, pois também deixa o cargo vago.
5) Readaptação: O servidor teve um problema na mão pelo esforço repetitivo e passou a outro cargo onde
ele somente ira realizar leitura de processos, daí quando ele vai para este cargo ocorre o provimento e o
cargo que ele deixa ocorre a vacância.
6) Promoção: Começou no cargo de nível um, ele passa para o cargo de nível dois, provimento no cargo de
nível dois e vacância no cargo de nível um.
7) Posse em outro cargo inacumulado; A regra é que não pode acumular cargos públicos remunerado, salvo
dois de professor ou de professor com um outro de técnico cientifico, dois empregos ou cargo e
profissionais da área da saúde ( Art. 37º parágrafo 16 constituição).
Então é professor de município de manha e é professor de estado de manha também, existe compatibilidade
de horário aqui, certamente que não, pois ele não pode estar em duas escolas ao mesmo tempo. Então ele
deve escolher uma delas, se ele escolhe a estadual, provimento e a que ele deixou vacância

CUIDADO: O examinador gosta de falar de dois institutos com sendo forma de provimento ou forma de
vacância e esse dois institutos nada tem a haver com forma e provimento ou forma de vacância.

Remoção : ( Temos o deslocamento do servidor)


É o deslocamento do servidor para desempenhar suas atribuições em outra unidade com ou sem
mudança de sede.
I- A remoção pode ocorrer de ofício feito pela administração a bem do interesse publico. Ex:
Então é um servidor que não tem mais importância em desempenhar suas atividades em
determinada unidade mas ele é importante em outra unidade, então neste caso a administração
remove este servidor por meio de oficio.
II- A pedido do servidor mas a critério da administração em deferir ou não este pedido .
III- A remoção pode ser a pedido do servidor independentemente de critério da administração( Para
troca para outra localidade), ou seja, ela administração nos casos que serão visto na lei tem que
deferir( Conceder) o pedido( Independente de critério da administração). E quais são estes
casos?
Os seguintes:
a) Para preservar a instituição família, para acompanhar o cônjuge ou companheiro também
servidor que foi removido à bem do interesse publico é possível pedir a remoção e neste
caso a administração tem que deferir. Temos que ter aqui em mente o seguinte. Temos dois
servidores onde um foi removido e o outro quer ir atrás, este que quer ir atrás pede e o seu
pedido deve ser deferido pela administração( tenha em mente o seguinte quanto a lei diz ,
nela dois são servidores um é removido por interesse publico e outro pode ir junto, nesse
caso a administração deve deferir(CONCEDER), agora é diferente do seguinte caso onde
um é servidor de um determinado local e o outro não era servidor ou era e passou em outro
concurso em outro local tem direito a remoção sim ou não? Neste caso aqui não tem direito
a remoção aqui prevalece a jurisprudência onde diz que você a mesma diz o seguinte que
você prestou concurso e sabia que poderia ser colocado em qualquer lugar do pais em se
tratando de concurso federal para exercer o cargo.
b) Por motivo de saúde do próprio servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva as
custas deste servidor .
c) Por motivo de aprovação em concurso de remoção.

Redistribuição: ( Temos o deslocamento do cargo).


Aqui nos temos o deslocamento do cargo, cargo de provimento efetivo ocupado ou vago para outro
órgão ou entidade do mesmo poder.
Obs: Se o cargo estiver ocupado o que eu faço com o servidor. Estando o cargo ocupado e sendo redistribuído
o cargo, primeiro se o servidor não for redistribuído junto ou ele ficará em disponibilidade, ou ele vai
desempenhar suas atividades de forma provisória em outro órgão ou entidades ate o seu adequado
aproveitamento.
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3) DIREITOS E VANTAGENS

3.1 Do Vencimento e Remuneração ; O primeiro direito é exatamente o sistema remuneratório do servidor


federal. Apesar de parecer simples o termo remuneração não é tratado com tal simplicidade na administração
publica. Enquanto que na iniciativa privado isso se chama salário e conseqüentemente muito fácil de se
trabalhar aqui na administração normalmente o pessoal complica. Mas porque complica? Primeiro porque
servidor poderá receber vencimentos
I – Vencimentos:
Conforme a lei ( Art 40) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com
valor fixado em lei. Então vencimento é o valor base fixado em lei. Então você trabalhar para a
administração você tem direito de receber um valor por isso, essa retribuição pecuniária pelo exercício
de cargo publico quando tiver um valor base fixado em lei chama-se vencimento.
Mas existe a hipótese de o servidor receber,
II- Remuneração: é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes
estabelecidas em lei( Art. 41.). Aqui eu tenho os vencimento que é o valor base fixado em lei mais as
vantagens pecuniárias permanentes. Na pratica acontece o seguinte, a administração para fixar os
vencimentos precisa de lei, e como criar lei para aumentar os vencimentos na administração não é nada
fácil a administração acaba incorporando a esses vencimentos uma serie de vantagens pecuniárias e
assim compensa a defasagem salarial.
Cuidado PEGADINHA:
O Art. 40 tinha uma parágrafo único que falava que nenhum servidor receberá, a título de vencimento,
importância inferior ao salário-mínimo. Foi revogado este dispositivo e o mesmo foi parar no parágrafo quinto
do Art. 41 que fala de remuneração onde o mesmo fala agora que nenhum servidor receberá remuneração
inferior ao salário-mínimo. Então cuidado por que ate poco tempo nenhum servidor recebia vencimentos menos
que uma salário mínimo e agora nenhum servidor recebera remuneração inferior ao salário mínimo.
III - Subsídio : A constituição trata em seu Art. 39 de mais uma sistema de remuneração, que o
subsídio, onde o mesmo é uma remuneração em parcela única( quer dizer o seguinte, que não admite
abono, adicional, prêmio, gratificação). Para alguns servidores deve ser por subsidio a remuneração,
tipo para detentor de poder, ministro de estado e os secretários estaduais e municipais.

3.2 Vantagens Pecuniárias:


São quaisquer valores recebidos pelo servidor que não se enquadre na definição de vencimento. Podem,
ou não, integrar a remuneração. De acordo com a Lei, as vantagens são divididas em: indenizações,
gratificações e adicionais.
Devemos saber antes de começar a falar de cada uma que remunerações é os vencimentos mais as
vantagens pecuniárias permanentes mas tenha cuidado que nem todas as vantagens pecuniárias que
vamos ver agora são permanentes. Entre elas sito as indenizações que não são vantagens pecuniárias
permanentes.
Indenizações
São devidas ao servidor em virtude de gastos em que este teve de incorrer em decorrência de
exigências do trabalho. Nada mais é do que uma restituição desses gastos. 3 são as hipóteses de
indenização:
 Ajuda de custo : Visa ressarcir os gastos que o servidor teve com a mudança(compreendendo
passagem, bagagem e bens pessoais) em caráter permanente dele e de sua família para desempenhar
suas atividades em outras localidade.
O valor deve ser calculado sobre o valor da remuneração, não podendo exceder o
valor correspondente a 3 meses. Destaque-se que o servidor será obrigado a
restituir o valor recebido caso não se apresente na nova sede em 30 dias, de
maneira injustificada.
À família do servidor que morrer na nova sede é garantida ajuda de
custo/transporte para a volta à localidade de origem no prazo de 1 ano contado da
data de falecimento.
Por fim, veda-se o duplo pagamento: ou seja, se os membros do casal são
servidores, a ajuda de custo será devida apenas na proporção relacionada a um
destes.
 Diária: Visa ressarcir os gastos do servidor com alimentação , hospedagem e locomoção em razão
do deslocamento transitório\eventual( o deslocamento pode ser para localidades no Brasil ou
exterior) para prestar uma atividade administrativa em outra sede.
Caso você volte antes e não gasta totalmente o valor das diárias que lhe foi conferido para custear
suas despensas você terá o prazo de 5 dias para devolver.

 Indenização de Transporte: A administração ressarci os gastos que o servidor tem por utilizar meio
de transporte próprio no desempenho de atividade administrativa. Cuidado não é para ir ao trabalho
e sim usar o seu veículo próprio para desempenhar atividades da administração, ou seja, usar no
trabalho.

 Auxilio moradia: Visa compensar as despesas com hospedagem em hotel ou moradia.


O Art. 60 – B traz algumas hipóteses, requisitos para legitimar o recebimento do auxilio moradia, ou seja, para
você receber tal auxilio não pode haver tais situações:
1) Não pode existir imóvel funcional disponível para o servidor, por exemplo, em Brasília existem
muitos imóveis funcionais disponíveis ao servidores como, por exemplo, casas, apartamentos que
pertencem a união e estão a disposição dos deputados, senadores, ministros. Caso não exista imóvel
funcional disponível ai sim você vai a um hotel ou aluga uma casa e faz uso de tal auxilio.
2) Se o cônjuge ou companheiro do servidor ocupar imóvel funcional também não pode se valer do
auxilio moradia.
Art. 60 – C
O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 (doze)
anos. Tem direito de receber o auxilio moradia no prazo de 8 anos dentro do período de 12 anos.
Art. 60 – D
§ 1o O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em
comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.
Ex. o cara RS10.000 pode gastar RS 2500 com o auxilio moradia.
o
§ 2 Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os
que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).
Art. 60- E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês

Gratificações
• Função de direção, Chefia e Assessoramento: É devido somente ao servidor ocupante de cargo
efetivo( que prestou concurso público) investido em função de direção, chefia ou assessoramento, somente para
estes eu pago e não para o comissionado que não prestou o concurso público.( dar um conferida).
• Gratificação Natalina: Deve ser pago na proporção de 1/12 avos da remuneração do servidor e deverá
ser pago ate o dia 20 de dezembro de cada ano. Equivale ao 13º da iniciativa privada. Detalhe a fração de mês
superior a 15 dias é considerado mês inteiro.
Cuidado:
Ao servidor exonerado será devida parcela proporcional, ou seja, se trabalhou seis meses, receberá
6/12 avos, a metade da gratificação natalina. Outro detalhe importante também caso tenha havido um
reajuste no salário depois dele ter sido exonerado a sua gratificação natalidade terá como base o salários
dele quando servidor e não o novo salário e o mesmo terá um direito a uma gratificação natalina
conforme o tempo trabalhado, ou seja proporcional. Essa gratificação então será proporcionalmente aos
meses de exercício e será calculada com base na remuneração do mês de sua exoneração. E pra
finalizar a gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
• Gratificação por encargo de curso ou concurso: é uma gratificação paga ao servidor que participa como
instrutor de curso de formação (da aula no curso de formação da carreira dele), que participa de banca de
concurso público ou de vestibular. Esses terão direito a este tipo de gratificação por encargo de curso ou
concurso.

Adicionais

• Insalubridade (risco à saúde) : Eu tenho este tipo de adicional quando o serviço que o servidor presta a
administração tem algum tipo de nocividade a sua saúde. Por exemplo o servidor trabalha permanente com
substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo
efetivo.

• Periculosidade (risco à vida) : Quando a atividade desenvolvida pelo servidor traz algum de tipo de
perigo a vida do servidor o mesmo terá direito a este adicional ao seus vencimentos.

• Atividade penosa (em decorrência da lotação do servidor): Recebe adicional por atividade penosa
quando o servidor desempenha atividade em zona de fronteira ou em localidade cujas condições de vida
justifiquem.
Cuidado:
Aquele servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade ou periculosidade tem que optar por um
deles( não é possível acumular, deve-se optar por deles conforme a lei 8112), sendo que se a causa que deu
razão ao adicional for extinta, também extinto será o adicional; No caso específico da servidora gestante ou
lactante, esta deverá ser afastada de locais insalubres, perigosos ou penosos enquanto durar o período de
lactação/gestação. Servidores que operam com Raio X ou substâncias radioativas serão submetidos a exames
médicos a cada 6 meses.
• Adicional pela prestação de serviço extraordinário: Nada mais é que o acrescimento de 50 % em
relação a hora normal de trabalho. Na iniciativa privada isso se chama hora extra. Mas diferente da iniciativa
privada na administração publica o adicional pela prestação de serviço extraordinário só pode ser pago em
situações excepcionais e temporárias e no Maximo 2 horas por jornada.
Obs.
O pagamento de adicional por serviço extraordinário será efetuado juntamente com a remuneração do mês em
que ocorrer este serviço. A execução do serviço extraordinário será previamente autorizada, pelo dirigente de
Recursos Humanos do órgão ou entidade interessado a quem compete

• Adicional Noturno: Devido pelo exercício de atividade compreendida entre 22 hr de um dia e 5 hr do


dia seguinte, sendo o valor da hora trabalhada acrescida de 25%. Observe-se que cada hora é computada com
52 min e 30 segundos.
ATENÇÃO:
O servidor que trabalhar por exemplo ate as 22hrs em tese não recebe o adicional noturno, mas
começa a desempenhar serviço extraordinário ate a 24 hrs durante um mês, este servidor pode acumular
adicional noturno mais serviço extraordinário. Sim pode acumular , neste tipo de situação é possível sim
incidir( acumular) um adicional ao outro.
• Adicional de férias: Corresponde a 1/3 da remuneração do período de férias e independe de solicitação
do servidor, ou seja você ganha a remuneração como você tivesse trabalhando mais um terço.
OBS: no caso de servidor ocupante de cargo em comissão ou função de direção, chefia ou assessoramento deve
ser considerado a vantagem no cálculo do adicional de férias. Exemplificando: caso o servidor ocupe um cargo
de direção, chefia ou assessoramento ele já ganha uma gratificação além do seu salário por tal função, daí
pergunto para o calculo do adicional de férias leva-se em conta esta gratificação, sim ou não?? Digamos por
exemplo que servidor ganhe como salário base um valor de RS 5000,00 e quando ele passa a ocupar este cargo
de direção, chefia ou assessoramento ele passa de RS5000,00 para R$7000,00 . O mesmo vai entrar em férias
este adicional de 1/3( adicional de férias ) eu conto dos R$5000,00 que é o salário base dele ou R$7000,00?
Claro dos R$7000,00 ou seja, a vantagem oriunda da função de direção, chefia ou assessoramento será
considerada no calculo do adicional.
Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou
ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que
trata este artigo.
Férias
Os servidores, efetivos ou comissionados, tem direito a férias anuais de 30 dias por ano trabalhado. Para
o 1º período, serão exigidos 12 meses. Ou seja para poder ter direito a férias o servidor terá que ter no mínimo 1
ano de serviço para a recém ter direito a férias. Exemplo: servidor toma posse em 1 de junho de 2003. Ele só
pode tirar suas primeiras férias a partir de 31 de maio de 2004 (1º período aquisitivo). Já as férias de 2005,
poderão ser gozadas a partir de janeiro, já que as férias passam a ser então NO exercício, não sendo mais
necessário o cumprimento do período aquisitivo para sua fruição; Em outras palavras a partir do segundo
período não é mais necessário você trabalhar 12 meses consecutivos para a recém você poder ter direito a
ferais, aqui pode dividir sem ter que trabalhar os 12 meses, por exemplo tirar 15 dias no primeiro semestre e os
outros 15 dias no final de ano.
É possível o acúmulo das férias no caso de necessidade do serviço até um máximo de dois períodos
consecutivos.
Não poderá ser levado à conta de férias qualquer falta ao serviço. Isso implica dizer que caso um
servidor venha a faltar ao serviço, o dia faltado não poderá ser “descontado” nas férias. O pagamento do terço
de férias (vide item 8.2, “f”, supra) deve ser efetuado ATÉ dois dias antes do início do respectivo período. No
caso de exoneração de servidor (efetivo ou em comissão), este fará jus ao pagamento do período completo
(vencidas) e ao período incompleto (em aquisição). A indenização será calculada com base na remuneração do
mês em que for publicado o ato exoneratório. Neste último caso, na proporção de 1/12 avos por mês trabalhado.
As férias, excepcionalmente, podem ser interrompidas. A Lei prevê as seguintes hipóteses para tanto:
calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral e por necessidade do
serviço (deve ser declarada pela autoridade máxima do órgão). Após o período de interrupção, o período
restante deve ser gozado de uma só vez Não é mais possível a conversão de 1/3 das férias em abono (diz-se que
não é mais possível “vender” as férias). Contudo, é permitido o parcelamento dos 30 dias de férias em até 3
parcelas, desde que requerido pelo servidor e autorizado pela administração.
Cuidado
Em regra:
- Em regra o servidor tem direito a 30 dias de férias.
- O servidor pode acumular ate 2 períodos de férias em razão de necessidade de serviço.
- É possível parcelar estes 30 dias em ate 3 etapas .
Exceção a regra:
- O servidor que trabalha com Raio X, ou sustâncias radioativas tem direito a 20 dias consecutivos de
férias a cada semestre, ou seja terá férias de 40 dias por ano.
- Aqui é proibida a acumulação em qualquer hipótese.
- Aqui são 20 dias consecutivos, ou seja, não pode ser parcelados.
OBS 2: O servidor aposentado que ocupa cargo em comissão terá direito a férias do CARGO EM COMISSÃO,
calculada com base na remuneração deste.

Licenças :
De modo didático, serão abordadas uma a uma das licenças em seus principais aspectos.
a) Licença Por motivo de doença em pessoa da família;
Considera-se como pessoa da família: pais, filhos, enteados, cônjuge/companheiro ou dependente que
viva às expensas( as custas) do servidor, qualquer uma dessas pessoas que por algum motivo tenha alguma
doença poderá o servidor fazer uso da licença. Eu só consigo esta licença mediante a comprovação por pericia
medica oficial. Importante saber que não basta somente estar doente para conseguir a licença. A mesma
somente será deferida(concedida) se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
Esta licença é por quanto tempo:
- por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; Excedeu os 60 dias e vai
precisar mais tempo de licença será sem remuneração.
- por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.
Limite de tempo: máximo de 150 dias

b) Licença Por motivo de afastamento do cônjuge ou do companheiro ;


Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado
para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes
Executivo e Legislativo. Qual o tipo de deslocamento que legítima esta licença, em quais casos o servidor
justiça tal licença ao servidor quando o conjugue ou companheiro for deslocado para outro ponto do território
nacional, para o exterior ou para o desempenho de mandato eletivo dos poderes executivo e legislativo.
- A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. Aqui fosse vai pedir esta licença para
acompanhar o conjugue não é a bem do interesse público por isso pode ser por prazo indeterminado porém sem
remuneração.
- No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou
militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é possível haver
exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde
que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo

c) Licença Para o serviço militar ; Servidor convocado para desempenhar serviço militar será concedida
a licença militar. Importante saber sobre este dispositivo que quando acaba o serviço militar o servidor terá o
prazo 30 dias para voltar a desempenhar suas atividades junto a administração pública, sem remuneração.

d) Licença Para atividade política ; Esta licença será sem remuneração durante o período que mediar a
sua escolha em convenção partidária( escolha do nome do servidor na convenção partidária ) , como candidato
a cargo eletivo até a véspera de registro da candidatura(Nesse período Sem remuneração).
Porém será com remuneração a partir do registro da candidatura e até o 10º (décimo) dia seguinte ao da
eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período
máximo de 3 (três) meses terá essa remuneração. (Nesse período Com remuneração).

e) Licença Para capacitação ; Após cada quinquênio ( ou seja, após 5 anos) de efetivo exercício, o
servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.
Cuidado: tem que ser conforme o interesse da administração, ou seja não basta o servidor completar os 5 anos
de efetivo exercício que logo imediatamente vai ter direito a esta licença, quem vai decidir isso vai ser a
administração não é porque preencheu os 5 anos de efetivo exercício que automaticamente ele ganha este
direito. Então tenha em mente que vai ser a administração que vai analisar e decidir se defere ou não este
pedido. Outra coisa importante sobre esta licença é a que a mesma não é acumulável, ou seja, se caso eu esteja
10 anos na administração eu não posso acumular este períodos, tipo eu não poço somar 5 anos + 5 anos e ficar
6 meses se preparando em algum curso de capacitação. Então quando completar 5 anos de exercício peça a
administração e torça para que a mesma defira tal licença porque não adianta ficar 10 anos e querer 6 meses que
você não vai conseguir.

f) Licença Para tratar de interesses particulares :


A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que
não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos
consecutivos, sem remuneração.
- A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

g) Licença Para desempenho de mandato classista : 2.2.2 15:30

h) Licença para tratamento da Saúde (art. 202/206)


i) Licença à gestante, à adotante e à paternidade (art. 207/210)
j) Licença por acidente em serviço. (art. 211/214)
Afastamento
1) Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País( ou seja,
mestrado, doutorado e pós doutorado):

Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para
mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado( tem que estar pelo menos 3 anos na administração para se ter o
afastamento para realizar omestrado e 4 anos para o doutorado), incluído o período de estágio probatório, que
não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com
fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.
- Para conseguir o afastamento para a realização do pós-doutorado tem que estar trabalhando na
administração pelo menos por 4 anos.
- Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos terão que permanecer no exercício de suas
funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento concedido
– Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de
permanência previsto no item anterior, deverá ressarcir o órgão ou entidade, ou seja caso ele se afaste por
exemplo por 3 anos para fazer o mestrado ele está a 3 anos fora da administração mais recebendo da
administração, conforme este item ele deve permanecer por igual período após a sua conclusão de mestrado
trabalhando para a administração. Porque se ele pedir exoneração ou aposentadoria antes desse prazo ele tem
que ressarcir o valor pago pela administração durante seu mestrado etc..
- Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se
a necessidade do ressarcimento ( ele tem que ressarcir a administração com os gastos ao longo do tempo em
que o mesmo ficou afastado e recebendo da administração), salvo na hipótese comprovada de força maior ou de
caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade.

Regime Disciplinar
Art. 116 – Deveres
Quando um servidor publico não pratica um dever na verdade ele não estará praticando uma proibição. O
contrario dever é descumprimento de dever. È importante saber o significado contrario de dever por que
existe um tipo de questão muito comum em concurso que vem por exemplo com o seguinte enunciado: São
proibições exceto, aí você vai encontrar dentre as 5 alternativas 4 proibições extraídas do texto do Art. 117 mas
a alternativa que é falsa, ou seja que não é uma proibição é a negativa de um dever, então quando você lê a
questão de prova todas as opções apresentam comportamentos vedados aos agentes públicos, quatro que as
proibições e um que é o descumprimento do dever então há uma diferença entre praticar uma proibição e
descumprir um dever funcional. Quando o servidor pratica uma proibição ele geralmente é punido, ou seja ele
vai ter punido com as penalidades que a lei já indicar, e quando ocorre um descumprimento do dever funcional
é a administração publica que conforme a gradação, conforme a gravidade da infração cometida que vai
escolher a penalidade cabível.

Art. 117 – Proibições


As proibições do incino 1 ao 8 e a proibição do inciso 19 implicam na aplicação de advertência ao
servidor publico. Conforme a lei 8.112 advertência ao servidor não é somente chamar a sua atenção e sim a
abertura de um processo administrativo, disciplinar, nomeado uma comissão para fazer a apuração dos fatos
com um prazo para a defesa do servidor publico com um relatório final que aponte as irregularidades praticadas
e ao final o julgamento por autoridade competente até que nós tenhamos então a aplicação da penalidade
escrita de advertência.

As proibições 17 e 18 e ainda a reincidência das punidas com advertência a aplicação da penalidade


cabível é a suspensão.
As proibições da 9 a 16 a aplicação de penalidade demissão.

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