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1 - Estabelece o Regime Jurídico dos Servidores públicos Civis devendo ser observada por
servidores estatutários da União, em sua adminsitração direta, se aplicando a indireta
quando for entidade de direito público – Autarquias e Fundações Públicas. Não se aplica aos
empregados públicas – da sociedade de economia mista e das empresas públicas e os
militares. Atenção: Os que ocupam cargos em comissão – chefia, direção e acessoramento
também são regidos por esta lei. Lembrando que o serviço público deverá sempre ser
remunerado. A lei veda serviços gratuitos.
2- Empregados públicos são regidos pela CLT, são normalmente os que compõem as empresas
públicas e sociedade de economia mista.
3 – Os Estados , Muncicípios e Distrito Federal possuem suas próprias leis sobre o tema, com
suas peculiaridades, observando sua autonomia administrativa.
4 – Os cargos públicos vagos são preenchidos na Administração Pública Federal por meio de
ato denominado de provimento. O provimento pode ser originário – nomeação – ou derivado
– promoção , readaptação, reintegração, recondução, aproveitamento. A nomeação –
provimento originário – pode ser tanto para cargos que precisam de concurso público como
para os cargos em comissão.
A 1-promoção tem haver com a carreira,2 - readapção com limitação probatória fisica ou
mental, 3 -reversão com um aposentado que quer retornar, 4 -aproveitamento com a volta do
servidor em disponibilidade, 5 - reintegração com o servidor que foi demitido ilegalmente e
retorna,caso demonstrado em sede processo adminsitrativo o judicial a nulidade do processo
de demissão, e a 6 - recondução é com o servidor reprovado em estágio comprobatorio , que
quanto estável dtem o direito de ser reconduzido ao cargo anterior. A recondução poderá ser
feita também no caso de um servidor demitido consegui ganhar na justiça o direito de voltar e
ser reintegrado, ele terá preferência, se estável aquele ocupante em direito a ser reconduzido.
Aplicado apenas a servidores estáveis. Observe que um policial que achar um cargo de técnico
chato pode pedir a recondução desistindo no estágio probatório.
Cargos de Comissão
A nomeação – provimento originario – nos cargos de comissão nunca se aplica para suprir
carências ou lacunas, só para direção, chefia e assessoramento, são de livre nomeação e
exoneração; pode ser punido com exoneração, mas isto não é necessariamente uma punição.
Por não ser concursado a sanção é chamada de destituição do cargo em comissão , esta
retirada tem o caratér punitivo, pois ela cometeu uma conduta que resultaria em suspensão
ou demissão se fosse funcionário concursado. Não se fala aqui em demissão. A pura e simples
exoneração não precisa de processo adminsitrativo, não precisa se quer ser motivada. Agora a
destituição precisa de processo administração disciplinar.
Aplicação de penalidades
A aplicação da penalidade deve ter relação não apenas a natureza a gravitade da infração
cometida, mas também os danos que ela causar ao serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Deve o ato de imposição de
penalidade sempre mencionar o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.
A lei diz ser discricionário a suspensão, podendo ser convertida em multa ou podendo
perserverá em até 90 dias, a lei coloca alguns balizadores para que a adminsitração faça esse
juízo de valores. Não poderá deixar de ser punido, o dever de punir é vinculado diante da
prática de infração disciplinar.
A demissão pode ser aplicada se aquela prática for punida com demissão, algumas condutas
são puniveis com suspensão e outras com demissão – mesmo não sendo reincidente e não
precisando que a conduta seja crime para ensejar a demissão. ( Pesquisar as condutas.) A
conversão em multa só vale para a suspensão , sendo multa de até 50% da remuneração.
A autoridade pode por até 60 dias, sem prejuizo a remuneração, determinar o afastamento
prevendivo diante da instauração de processo disciplinar , do servidor público, como forma de
medida cautelar para possibilitar o bom andamento da marcha processual. Quando terminam
estes 60 dias o afastamento poderá ser prorrogado apenas por mais 60 dias, afastado os 120
dias se encerra o afastamento ainda se não tiver concluido o PAD. ( Art. 147 da Lei ).
Ainda acerca da demissão, penalidade máxima, se o servidor for demitido e este ato for
considerado ilegal pelo Poder Judiciário, o servidor deverá passar por um provimento
derivado, procedimento chamado de reintegração devendo retornar ao cargo anteriormente
ocupado, se o cargo não existir mais ,volta para aquele correspondente, se extinto fica em
disponibilidade pois ele é estável, tendo o direito de receber todas as vantagens que deixou de
perceber quanto esteve fora pleiteando seu direito. A reintegração é um direito apenas do
servidor estável.
As diárias são pagas antecipadamente. Concebida por dia de deslocamento. Quando não
pernoitar a diária é pela metade. Se a União fornecer alojamento a diária também será devida
pela metade. O servidor quando viaja recebe parcelas indenizatórias na forma de diárias
quando em missão pelo tribunal, sobre as diárias se tem várias regras, caso retorne a sede em
prazo menor do que o previsto a diária sempre será proporcional a quantidade de dias em
viajem, se ele fica 10 dias, são dez diárias, se ele recebe por 10 dias e fica apenas cinco deverá
devolver o excesso , ou seja, o valor referente aos cinco dias excedentes. A diária é apenas
quando essas viajens não são permanentes. Se o servidor receber e não se afastar da sede
também deverá devolver em um prazo de 5 ( cinco ) dias. O afastamento poderá ser dentro ou
fora do espaço nacional.
Licença-maternidade
A licença maternidade será concedida por 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.
Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
A licença tem início no primeiro dia do nono mês, salvo antecipação por prescrição
médica (art. 207, § 1°, da lei 8112).
Aquele que adota ou obtém guarda judicial também tem direito a licença-
maternidade, nos seguintes termos:
Em caso de aborto, a servidora terá 30 dias de licença (art. 207, § 3°, da lei 8112).
Licença-paternidade
Segundo o art. 208 da lei 8112, “pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá
direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos“.
Licença para atividade política
Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que
mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e
a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ 1° O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções
e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização,
dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante
a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.
§ 6° Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no
período previsto, aplica-se o disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese
comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo do
órgão ou entidade.
Observe que o afastamento ocorre desde que a participação nesses programas NÃO
possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo (ou mediante compensação
de horário).
É o caso, por exemplo, do servidor público que opta por realizar doutorado fora do
país.
Nesses casos, o servidor público NÃO pode, nos dois anos anteriores contados da
solicitação, ter se afastado por:
2. Licença capacitação
I – para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;
II – para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4
(quatro) servidores;
III – para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores.
§ 1° Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou
de representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão
competente.
O art. 85 da lei 8112 esclarece que “ao servidor convocado para o serviço militar será
concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica“.
Concluído o serviço militar, tem o servidor o prazo de 30 dias, sem remuneração, para
retornar ao cargo.
Família, aqui, será cônjuge (ou companheiro), pais, filhos, enteados, padrasto,
madrasta, qualquer dependente.
Por fim, vale dizer que não será concedida nova licença por doença de pessoa da
família dentro do período de 12 meses.
Responsabilidade do servidor público
Uma única conduta praticada por um servidor público poderá configurar infração
administrativa, implicar dano à Administração e ser tipificada como crime, ensejando,
nessa hipótese, responsabilidades nas esferas administrativa, civil e criminal, pois as
três têm fundamentos e naturezas diversas.
De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “quando o funcionário for condenado na
esfera criminal, o juízo cível e a autoridade administrativa não podem decidir de forma
contrária, uma vez que, nessa hipótese, houve decisão definitiva quanto ao fato e à
autoria, aplicando-se o artigo 935 do Código Civil de 2002” [10].
Ainda segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ”quando a sentença for pela absolvição,
há que se distinguir os seus vários fundamentos, indicados no artigo 386 do Código de
Processo Penal (com a redação alterada pela Lei nº 11.690/08) (...)” [11].
“Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que
reconheça:
VI - existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20,
21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada
dúvida sobre sua existência;
Por sua vez, no caso do inciso VI do artigo 386 do Código de Processo Penal, o reflexo
nas esferas civil e administrativa se dá com fundamento no artigo 65 do Código de
Processo Penal, que dispõe:
“Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhece ter sido o ato
praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de
dever legal ou no exercício regular de direito”.
Igualmente, nas hipóteses dos incisos II, V e VII, em que absolvição se dá por falta de
provas, não haverá repercussão nas outras esferas de responsabilidade, uma vez que
as provas que não são suficientes para demonstrar a prática de um crime podem ser
suficientes para comprovar ilícitos civis ou administrativos.
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou
entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos
Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; (Redação dada pela Lei nº
8.270, de 17.12.91) Apenas para direção, chefia ou acessoramento e não para outras
atividades operacionais.
§ 1o Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária,
mantido o ônus para o cedente nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de
17.12.91
§ 3o A cessão far-se-á mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União. (Redação dada
pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)
Extinção de Cargos
Carreira
Certas atividades podem se tornar desnecessárias à Administração, com cargos extintos. Saiba
as consequências para o servidor nestes casos.
A extinção de cargos no serviço público ocorre quando estes se tornam desnecessários à
Administração Pública ou quando órgãos e entidades deixam de existir.
Nos últimos anos, isso se tornou ainda mais comum. Em dezembro de 2019, por exemplo, um
decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) extinguiu mais de 27,5 mil postos de
trabalho. Mas o que acontece com os servidores que ocupavam esses cargos?
Basicamente, esses servidores públicos podem ser aproveitados ou exonerados. Quer saber
mais? Então, continue a leitura para entender cada uma das situações e suas implicações.
Nome
Destaca-se que, neste contexto, entidades são pessoas jurídicas públicas ou privadas dotadas
de personalidade jurídica. Podem ser divididas em entidades administrativas e entidades
políticas, que são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Já os órgãos são compartimentos internos, ou seja, as unidades integrantes das entidades. São
exemplos:
a Presidência da República;
o Senado Federal;
os Ministérios;
as Secretarias e Departamentos;
Seu convênio:
Em quantas parcelas?
12 24 36 48 60 72 84
Empréstimo de até
R$
Conforme a norma atual, a extinção de cargos apenas pode ser aplicada por meio da
aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional. Logo, o presidente da República não
tem poderes para extinguir cargos do serviço público através de decretos presidenciais, por
exemplo.
Os servidores estáveis com cargos extintos são imediatamente postos em disponibilidade. Essa
proteção do vínculo empregatício garante que continuem recebendo uma remuneração
proporcional ao tempo de serviço até que sejam reaproveitados em outra função.
Vale lembrar ainda que o ato de colocar em disponibilidade servidores que se encontram
regularmente licenciados ou afastados somente produzirá efeitos após o término da licença ou
do afastamento.
Ademais, os integrantes estáveis dos cargos extintos estão assegurados pelo Estatuto dos
Servidores Públicos Civis da União.
Aos servidores em estágio probatório, período no qual os concursados estão sob avaliação, a
situação pode ser um pouco diferente e é avaliada caso a caso.
Dessa forma, os servidores teriam chance de conquistar a estabilidade e a situação poderia ser
regularizada. Outra opção seria cedê-los a entes federativos ou demais entidades, bastando
que não exista um empecilho legal.
O STF (Supremo Tribunal Federal) já consolidou entendimento a ser aplicado segundo o qual
“funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou
sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade”.
Estes princípios garantem que ninguém pode sofrer os efeitos de uma sentença sem o direito
de defesa.
Além disso, se houver desvio de finalidade, motivado por interesses pessoais e/ou políticos do
gestor público, os servidores poderão questionar a exoneração.