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Regime previdenciário do

Servidor Público
•HISTÓRICO PREVIDENCIÁRIO
•1793 – Plano de proteção dos oficiais da Marinha – pensão às viúvas e
dependentes
•1888 - Regulado o direito à aposentadoria dos empregados dos correios.
Estabelecia como requisitos para a aposentadoria: 30 anos de efetivo
exercício e idade mínima de 60 anos.
•1919 - Tornou compulsório o seguro contra acidentes de trabalho para
certas atividades.
•1923 - “Lei Elói Chaves” - determinou a criação da caixa de
aposentadorias e pensões para os empregados das
empresas ferroviárias.
•1931 - A Lei Elói Chaves foi estendida aos demais empregados
do serviço público e explorados pelo serviço público.
•1943 - Aprovada a CLT elaborada pelo Ministério do Trabalho.
•1945 - Criado o Instituto de serviços Sociais no Brasil.
•1960 - Criada a LOPS, que unificou as legislações referentes
aos
institutos de aposentadorias e pensões.
•1963 - Criado o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural
(FUNRUAL).
LEGISLAÇÃO APLICADA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 201 – regime geral.


Art. 202 – previdência complementar
Art. 40 – previdência do servidor público – RPPS
– marco legal EC 20/98
Art. 42 e Art. 142 - militares
LEGISLAÇÃO
APLICADA

Emendas Constitucionais: 18/98, 19/98, 20/98, 41/03, 47/05, 70/12, 88/15,

Medida Provisória 167/04

LEIS 9717/98, 9796/99, 101/00, 10887/04, 12618/12 (previdência complementar


do servidor público)

Leis Complementares: 101/00, 152/15

Decretos: 3788/01 e 3112/99

Portarias: 6209/99, 154/08, 204/08, 402/08, 403/08, 410/09, 519/11, 746/11,


400/13, 509/13, 530/14, 185/15, MF 01/17 e MF 333/17

Resolução CMN: 3922/10

Instruções Normativas: SPPS MF nº 01/16, SPPS nº 02/14 e SPS nº 01/10

Orientação Normativa 02/2009, 01/12


Servidores
Públicos

Funcionário Público Empregado Público

 

Regidos estatuto próprio, Os empregados públicos tem sua


por quando exercício de suas vida funcional regida pela
funções,
no ocupam um cargo: que é
Consolidação das Leis do
o menor centro hierarquizado de Trabalho - C.L.T. (Decreto-Lei nº
competências da administração 5.452, de 1º de maio de 1.943) e
direta, autárquica ou fundacional ocupam um emprego público,
pública, criado por lei , com criado por lei e com salário pago
denominação própria, número pelos cofres públicos.
certo e vencimento pago pelos
cofres públicos.
REGIME DE TRABALHO
X
REGIME PREVIDENCIÁRIO

ESTATUTÁRIO
RPPS

CLT

CC
RGPS

CONTRATO
TEMPORÁRIO
SEGURADOS DOS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS

São segurados obrigatórios do RPPS:

 Servidor público titular de cargo efetivo e os aposentados;


Servidor titular de cargo efetivo em “dobra” de padrão ou cargo
acumulável;
 Segurado exercente de mandato de vereador afastado do cargo
efetivo.

São segurados obrigatórios do RGPS:

Servidor ocupante exclusivamente de cargo em Comissão,


declarado
em lei de livre nomeação e exoneração;
 Servidor ocupante de outro cargo temporário ou emprego
público;
 Segurado exercente de mandato de vereador que ocupe o cargo
efetivo e exerça concomitantemente o mandato eletivo;
 O aposentado por qualquer regime que venha a ocupar cargo
em
comissão, cargo temporário, emprego público ou mandato
eletivo.
DEFINIÇÕES
Art. 2º da Orientação Normativa N° 02/2009

Cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e


responsabilidades específicas definidas em estatutos dos entes
federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de
concurso público de provas ou de provas e títulos.

Carreira: a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e


graus segundo sua natureza, complexidade e o grau de
responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de cada
ente federativo.

Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de


exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que
descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou
fundacional de qualquer dos entes federativos.

Remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos


vencimentos e pelas vantagens pecuniárias permanentes do
respectivo cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos
adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais
permanentes.
• O RPPS abrange, exclusivamente, o servidor público titular de
cargo efetivo, o servidor inativo e seus dependentes.

• Até 15 de dezembro de 1998, data anterior à da publicação da EC
nº 20/98, o servidor público ocupante, exclusivamente, de cargo
em comissão, de cargo temporário, de emprego público ou
mandato eletivo poderia estar vinculado a RPPS que
assegurasse, no mínimo, aposentadoria e pensão por morte, nos
termos definidos em lei do ente federativo.

• O servidor estável abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias e o admitido até 05 de outubro de
1988, que não tenha cumprido, naquela data, o tempo previsto
para aquisição da estabilidade no serviço público, são filiados
ao RPPS, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos
servidores do ente federativo.

• O aposentado por qualquer regime de previdência que exerça ou
venha a exercer cargo em comissão, cargo temporário, emprego
público ou mandato eletivo vincula-se, obrigatoriamente, ao
RGPS.
O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, filiado a RPPS, permanecerá
vinculado ao regime previdenciário de origem nas seguintes
situações:

a) quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da


administração direta ou indireta de outro ente federativo;

b) quando licenciado, desde que o tempo de licenciamento seja considerado


como de efetivo exercício no cargo;

c) quando licenciado por interesse particular;

d) durante o afastamento do cargo efetivo para o exercício de mandato eletivo; e

e) durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento com remuneração.

f) O segurado, exercente de mandato de Vereador, que ocupe, concomitantemente,


o cargo efetivo e o mandato filia-se ao RPPS, pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo
mandato eletivo.

g) O segurado professor ou médico será vinculado ao regime próprio nos


limites de tempo previsto em lei e ou no edital. Se houver prorrogação de
horário ou turno, sem previsão no edital, o servidor será vinculado ao RGPS
pelo novo turno.
 Na cessão de servidores para outro ente federativo, sem ônus para o
cessionário, continuará sob a responsabilidade do cedente, o desconto
e o repasse das contribuições à unidade gestora do RPPS.

 Nas hipóteses de cessão, licenciamento ou afastamento de servidor, o


cálculo da contribuição será feito de acordo com a remuneração do
cargo efetivo de que o servidor é titular.

 O servidor afastado ou licenciado temporariamente do exercício do


cargo efetivo sem recebimento de remuneração do ente federativo,
somente contará o respectivo tempo de afastamento ou licenciamento
para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento mensal das
contribuições, conforme lei do respectivo ente.

 A contribuição efetuada durante o afastamento do servidor não será


computada para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira,
tempo de efetivo exercício no serviço público e tempo no cargo efetivo
na concessão de aposentadoria.

 Na omissão da lei quanto ao ônus pela contribuição do ente federativo, o


repasse à unidade gestora do RPPS do valor correspondente continuará
sob a responsabilidade do ente.
SALÁRIO
MATERNIDA
DE
APOSENTADORIAS: SALÁRIO FAMÍLIA
Voluntária
Compulsória
Invalidez
Especial
BENEFÍCIOS

AUXÍLIO- RECLUSÃO
PENSÕES

AUXÍLIO-DOENÇA
Auxílio-doença: Será devido ao segurado que ficar incapacitado
para o exercício do seu cargo por mais de (XX) dias consecutivos.

Salário-família: devido mensalmente aos segurados que tenham


remuneração, subsídio ou provento inferior ou igual a R$ 1292,43 na
proporção do respectivo número de filhos ou equiparados,
menores de 14 anos ou inválidos corresponde a R$ 31,07.

Salário-maternidade: devido á segurada durante 120 ou 180 dias em


decorrência no nascimento de filho.
Obs.: deverá ser concedido à mãe adotante ou com guarda para fins
de adoção.

Auxílio-reclusão: devido aos dependentes do segurado recolhido à


prisão, com remuneração inferior a R$ R$ 1.292,43.
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
Art. 40 § 1º, inciso II da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS
EC nº 88 de 07/05/15
Lei Complementar nº 157 de 03/12/15

QUANDO
Idade: 75 anos

QUANTO
Forma de cálculo: proventos calculados com a aplicação
da média aritmética simples das maiores contribuições
efetuadas a partir de julho/1994.

Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo


efetivo.

Reajuste do benefício: na mesma data em que


ocorrer o
reajuste do RGPS para manutenção do valor real
(INPC)
Média dos salários de contribuição:
Lei nº 10.887/04

A Média ('M') é obtida através do cálculo da média


aritmética simples incidente sobre80% dos maiores salários de
contribuição (devidamente atualizados), ocorridos
desde julho de 1994 até o mês anterior ao da aposentadoria,
descartando-se, portanto, os menores salários de contribuição.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Será devida ao segurado, estando ou não em gozo de


benefício de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade no
órgão ou entidade a que se vincula, ensejando pagamento
de proventos a esse título.
APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ
Art. 40 § 1º, inciso I da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS
Observar EC nº 70/12
QUANDO
Quando a invalidez for atestada por junta médica oficial, o que quer
dizer que o servidor está incapacitado para qualquer tipo de trabalho,
de forma definitiva.
FORMAS:
INTEGRAL: quando decorrente de moléstia profissional, acidente em
serviço, doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.
PROPORCIONAL: nos demais casos.
QUANTO:
Forma de cálculo (Regra Geral): proventos calculados com a aplicação da
média aritmética simples das maiores contribuições efetuadas a partir de
julho/1994.
Forma de cálculo (EC nº 70/12): proventos calculados com base na
remuneração do cargo efetivo para admitidos até a data da publicação desta
Emenda.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o reajuste do RGPS
para manutenção do valor real (INPC)
Acidente em serviços: é aquele ocorrido no exercício do cargo,
que se relacione direta ou indiretamente, com as atribuições deste,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho.
Doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa,
hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave;
osteíte deformante
(Doença de Paget); síndrome da deficiência imunológica
adquirida- AIDS; contaminação por radiação e hepatopatia grave.
A aposentadoria por invalidez deverá ser considerada a partir da
data do laudo médico-pericial inicial.
EMENDA CONSTITUCIONAL 20/98
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE
Art. 40 § 1º, inciso III , “b” da CF
PROVENTOS
PROPORCIONAIS

QUANDO
Tempo no serviço público: 10 anos de efetivo exercício
Tempo de efetivo exercício no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 65
M: 60

QUANTO
Forma de cálculo: Proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, considerando a última remuneração do servidor
no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia
EMENDA CONSTITUCIONAL N° 20/98
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 40, §
inciso III , “a” da CF
PROVENTOS INTEGRAIS
QUANDO
Tempo no serviço público: 10 anos de efetivo
exercício
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Tempo de contribuição: H: 35 anos
M: 30 anos
Idade mínima: H: 60 anos
M
: 55 anos
QUANTO
Forma de cálculo: Proventos
integrais correspondentes a última remuneração do
servidor
Reajuste do benefício: Paridade e
isonomia
EMENDA CONSTITUCIONAL nº 20/98
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO
Art. 8º, § 1º
PROVENTOS INTEGRAIS

QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos
(12775)
M: 30 anos
(10950)
Tempo no serviço público:
10 anos Idade mínima: H: 53
M: 48
Pedágio: Acréscimo de 20% do tempo que
faltava, em 16/12/98, para atingir o tempo total de
contribuição.

QUANTO
Proventos integrais equivalentes a última
remuneração do servidor no cargo efetivo
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia
HOMEM

Aposentadoria integral
Aos 53 anos de idade e 35 anos de tempo de contribuição, mais
20% do tempo que faltava, em 15.12.98, para alcançar os 35 anos de
serviço, com proventos integrais.

Exemplo:
Tempo de serviço até 15.12.98 : 14 anos
Tempo necessário em 15.12.98: 21 anos
Cálculo do pedágio (21 x 20%) = 4anos e 2 meses
Tempo necessário em 15.12.98 = 25 anos e 2 meses
MULHER
Aposentadoria integral
Aos 48 anos de idade e 30 anos de tempo de contribuição, mais 20%
do tempo que faltava, em 15.12.98, para alcançar os 30 anos de
serviço, com proventos integrais.

Exemplo:
Tempo de serviço até 15.12.98 :14 anos
Tempo necessário em 15.12.98: 16 anos
Cálculo do pedágio (16 x 20%) = 3 anos e 2 meses
Tempo necessário em 15.12.98 = 19 anos e 2 meses
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
DIREITO ADQUIRIDO
Art. 3º da EC nº 41/03

Regras aplicáveis ao servidor titular de cargo efetivo que


preencheu todas as condições de elegibilidade
estabelecidas até 31/12/2003, mantidos os direitos à última
remuneração até 19/02/04 (MP n° 167/04)

QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775 dias)
M: 30 anos (10950 dias)
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
QUANTO
Forma de cálculo: Proventos integrais (última remuneração do
cargo efetivo).
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade com o RGPS
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA PERMANENTE
Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas “a” da CF
Ingresso a partir de 31/12/2003 ou àquele que não optou
pelas regras dos art. 2º e 6º da EC 41/03.

QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775 dias)
M: 30 anos (10950 dias)
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
QUANTO
Forma de cálculo: proventos
calculados com a aplicação da média aritmética simples das
maiores contribuições efetuadas a partir de julho/1994.
Teto do benefício: remuneração do
servidor no cargo efetivo. Reajuste do benefício: na mesma
data em que ocorrer o reajuste do RGPS para manutenção
do valor real (INPC)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA PERMANENTE
Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas “b” da CF
PROVENTOS PROPORCIONAIS

QUANDO
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 65
M: 60
QUANTO
Forma de cálculo: proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, calculados com a aplicação da média
aritmética simples das maiores contribuições efetuadas a
partir de julho/1994.

Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.


Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o
reajuste do RGPS para manutenção do valor real (INPC)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 2º da EC nº 41/03)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 16/12/1998
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775)
M: 30 anos (10950)
Tempo de serviço público: 10 anos ( 3650 dias)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 53
M: 48
Pedágio: Acréscimo de 20% do tempo que faltava, em 16/12/98,
para atingir o tempo total de contribuição.
QUANTO
Forma de cálculo:
a)proventos calculados com a aplicação da média aritmética
simples das maiores contribuições efetuadas a partir de
julho/1994.
b)Aplicação de redução de 3,5% (até 31/12/05) ou 5,0% (a partir de
1/01/06.
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: na mesma data em que ocorrer o reajuste
do RGPS para manutenção do valor real (INPC)
MULHER
Aposentadoria integral – provento proporcional
Em 2017, aos 48 anos de idade e 30 anos de tempo de contribuição, mais
20% do tempo que faltava, em 15.12.98, para alcançar os 30 anos de serviço,
com proventos calculados pela média e proporcionalizados em relação à
idade.

Exemplo:
Tempo de serviço até 15.12.98 : 14 anos
Tempo necessário em 15.12.98: 16 anos
Cálculo do pedágio (16 x 20%) = 3 anos e 2 meses
Tempo necessário em 15.12.98 = 19 anos e 2 meses
Média: R$ 1000,00
Redutor: 7anos x 5% = 35%
Provento: R$ 650,00
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 6º da EC nº 41/03)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 31/12/2003

QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775)
M: 30 anos (10950)
Tempo de serviço público: 20 anos ( 7300 dias)
Tempo na carreira: 10 anos (3650)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
QUANTO
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última remuneração
do cargo efetivo)
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia (EC 47/05)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 6º da EC nº 41/03)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 31/12/2003
MAGISTÉRIO

QUANDO
Tempo de contribuição: H: 30 anos (10950)
M: 25 anos (9125)
Tempo de serviço público: 20 anos ( 7300 dias)
Tempo na carreira: 10 anos (3650)
Tempo no cargo: 5 anos (1825 dias)
Idade mínima: H: 55
M: 50
QUANTO
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última remuneração
do cargo efetivo)
Teto do benefício: remuneração do servidor no cargo efetivo.
Reajuste do benefício: Paridade e isonomia (EC 47/05)
FUNÇÕES DE MAGISTÉRIO
A Lei n 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases, em seu artigo 67, reza
que:
“Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos
profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
................
§ 1o A experiência docente é pré-requisito para o exercício
profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das
normas de cada sistema de ensino.(Renumerado pela Lei nº 11.301, de
2006)
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art. 40 e no § 8o do
art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério
as exercidas por professores e especialistas em educação no
desempenho de atividades educativas, quando exercidas em
estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e
modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de
unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.
(Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)” (grifos nossos)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA REGRA DE
TRANSIÇÃO (Art. 3º da EC nº 47/05)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 16/12/1998
QUANDO
Tempo de contribuição: H: 35 anos (12775 dias)
M: 30 anos (10950 dias)
Tempo de serviço público: 25 anos ( 9125 dias)
Tempo na carreira: 15 anos (5475 dias)
Tempo no cargo: 5 anos
(1825 dias)
Idade mínima: H: 60
M: 55
Redução de um ano de
idade para cada ano que exceder o tempo
mínimo necessário de
contribuição.
QUANTO
Forma de cálculo: Aposentadoria integral (última
remuneração do cargo efetivo)
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA REGRA DE TRANSIÇÃO (Art. 3º da
EC nº 47/05)
Aplicável aos servidores titulares de cargo efetivo que tenham
ingressado no serviço público até 16/12/1998

HOMENS (soma= MULHERES (soma=85)


95)
Contribuição - Idade
Contribuição - Idade
35 60 30 55
36 59 31 54
37 58 32 53
38 57 33 52
39 56 34 51
40 55 35 50
41 54 36 49
42 53 37 48
Macete:

H: 95 - ( idade + Tempo de Contribuição) = ?

M: 85 - ( idade + Tempo de Contribuição) = ?


APOSENTADORIA ESPECIAL (Súmula Vinculante 33/14-STF)
Instrução Normativa nº 01 de 22/07/2010

Quando conceder:
Será devida, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme dispuser a lei, àqueles
amparados por Mandado de Injunção.

Condições para a concessão:


A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo
segurado, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente,
em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante
o período mínimo fixado.

O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes


nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do
benefício
Note-se que o dispositivo supracitado não é auto aplicável, necessitando de
regulamentação para alcançar efetividade, sendo que a regulamentação em
questão foi instituída pelos Decretos nº 53.831/1964, nº 83.080/1979, que já se
encontram revogados, e pelo Decreto nº 3.048/1999, que aprova o Regulamento
da Previdência Social.
Ainda que revogados, os Decretos nº 53.831/1964 e nº 83.080/1979, ainda
possuem aplicabilidade, na medida em que o segurado tem direito ao cômputo do
tempo de serviço especial nos moldes da legislação da época da prestação do
serviço (RESP 425660/SC de Relatoria do Ministro Felix Fischer, publicado no DJ em
28.04.1995).
Nesse contexto, até o advento da Lei nº. 9.032/95 admitia-se duas formas de se
considerar o tempo de serviço como especial: a) enquadramento por categoria
profissional: conforme a atividade desempenhada pelo segurado prevista em
regulamento; b) enquadramento por agente nocivo: independentemente da
atividade ou profissão exercida, o caráter especial do trabalho decorria da
exposição ininterrupta e permanente a agentes insalubres arrolados na legislação
de regência.
APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Lei Complementar nº 142/13 e IN nº 02/14

Quando conceder:
Trata-se de benefício aprovado pela Lei Complementar nº 142, de 8 de
maio de 2013, que incluiu novas regras em relação à redução da idade para a
concessão de Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência.
Considera-se pessoa com deficiência, nos termos da referida Lei
Complementar, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
impossibilitem que a pessoa participe de forma plena e efetiva na sociedade, em
igualdade de condições com as demais pessoas que não possuem tal impedimento.

Tem direito à aposentadoria por idade o trabalhador urbano e rural que cumprir os
seguintes requisitos:
I- idade de 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres;
III.15 anos de tempo de contribuição ( urbano ou rural) na condição de pessoa com
deficiência; e
IV.comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do
requerimento ou da implementação dos requisitos para o benefício.
Condições para que a pessoa com deficiência possa se aposentar no RGPS (art. 3º da LC 142/2013
Grau de
deficiência Condições Renda mensal

Homem = 25 anos de tempo de contribuição.


GRAVE
Mulher = 20 anos de tempo de contribuição.
Homem = 29 anos de tempo de contribuição. 100% do salário
MODERADA de benefício
Mulher = 24 anos de tempo de contribuição.
Homem = 33 anos de tempo de contribuição.
LEVE
Mulher = 28 anos de tempo de contribuição.
Homem = 60 anos de idade + 15 anos 70% do
de contribuição salário de
+ 15 anos de deficiência benefício
QUALQUER GRAU mais 1% por
Mulher = 55 anos de idade + 15 anos grupo de 12
de contribuição contribuições
+ 15 anos de deficiência mensais até o
máximo de
30%.
FATOR PREVIDENCIÁRIO -
RGPS
É aplicado para cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por
idade, sendo opcional no segundo caso. Criado com o objetivo de equiparar a
contribuição do segurado ao valor do benefício, baseia-se em quatro elementos:
alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à
Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado (conforme tabela do
IBGE).

A fórmula do fator previdenciário é:


f = fator previdenciário

Tc = tempo de contribuição do trabalhador

a = alíquota de contribuição (0,31)

Es = expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposentadoria

Id = idade do trabalhador na data da aposentadoria

O valor do Salário de Benefício é obtido mediante a multiplicação


do coeficiente do Fator Previdenciário (ponto de intersecção da idade com o
tempo de contribuição) pela 'Média' dos salários de contribuição.
Exemplo 1:
Um trabalhador que começou a trabalhar aos
20 anos de idade, nunca deixou de contribuir para a
Previdência Social, e pretende se aposentar aos 60 anos,
terá 40 anos de contribuição.

A tabela de benefícios proporcionará o fator previdenciário


a ser adotado, sendo a localização do ponto de encontro da
Idade e tempo de contribuição, no caso 0,967.
De poder do fator, basta subtrair 1 do fator e multiplicar o
Resultado por 100. Exemplo: (0,967 – 1) x 100 = - 3,3%
PENSÃO POR
MORTE
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº20/98

“Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por


morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido
ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em
atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no §
3º” (Art. 40, § 7º, de acordo com a Emenda Constitucional nº
20/98)
Forma de cálculo: valor do provento com base na última
remuneração do cargo efetivo.
Reajuste: Com isonomia e paridade
PENSÃO POR MORTE
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº41/03
“Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte,
que será igual a:
I- ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 (R$ 5.531,31),
acrescentado de setenta por cento da parcela excedente a este
limite, caso aposentado à data do óbito; ou
II – ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, acrescentado de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do
óbito.” (Art. 40, § 7º, de acordo com a Emenda Constitucional nº
41/03
PENSÃO POR MORTE
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº41/03

QUANDO: A contar da data do óbito

QUANTO
Forma de cálculo: nos termos do
art. 2 da Lei n 10.887/2004
aplica-se a média aritmética simples das maiores contribuições
efetuadas a partir de julho/1994 para os benefícios decorrentes
de óbitos ocorridos a partir da publicação da Lei 10.887/2004, ou
seja, 21 de junho de 2004.
Teto do benefício: a última remuneração do cargo efetivo. E,
considerando o limite máximo estabelecido para os benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o art. 201 (R$
5531,31), acrescido de setenta por cento da parcela excedente a
este limite, caso em atividade na data do óbito ou decorrente de
provento de aposentadoria;
Reajuste: na mesma data em que ocorrer o reajuste do RGPS para
manutenção do valor real (INPC)
Exemplo:

Provento de R$ 10.000,00

Cálculo da Pensão:
R$ 10.000,00 - 5.531,31 = 4.468,69
4.468,69 x 70% = 3128,08

Valor final: 5.531,31 + 3.128,08 =


8.659,39
ABONO DE PERMANÊNCIA

Para fazer jus a concessão do abono de permanência o


servidor deverá:
I.- Ter completado, nos termos do art. 3o da Emenda
Constitucional no. 41, os requisitos para obtenção da
Aposentadoria Voluntária constantes na legislação vigente
até 31 de dezembro de 2003;
II.- Completar, nos termos do art. 2o da Emenda
Constitucional no. 41, os requisitos para obtenção da
Aposentadoria Voluntária;
III.- Completar, nos termos do art. 40 da Constituição Federal,
os requisitos para obtenção da Aposentadoria Voluntária;
IV.- Completar, nos termos do art. 6o da Emenda
Constitucional no. 41, combinado com o § 19 do art. 40 da
Constituição Federal, os requisitos para obtenção da
Aposentadoria Voluntária.
O pagamento do Abono de Permanência subsistirá até que:

I – Haja formalização de pedido de Aposentadoria Voluntária;

II - Haja a concessão de Aposentadoria por Invalidez;

III – Ocorra o adimplemento da idade limite para a concessão


da Aposentadoria Compulsória.
DESAPOSENTAÇÃO

O que é desaposentadoria?
É a possibilidade de o segurado que segue trabalhando ou retorna ao mercado
após se aposentar requerer novo cálculo para aumentar o benefício. O novo
valor se dá pela incorporação no cálculo do período trabalhado após a
aposentadoria. Hoje, a pessoa segue contribuindo com o INSS, mas não
recebe o valor equivalente.

Como é requerida?
A desaposentadoria não está prevista em lei. A troca do benefício antigo por
um novo só pode ser buscada judicialmente.
Quem pede?
GESTÃO DO RPPS
• A formalização do Processo
• Encaminhamento do processo ao
TCE
• Compensação Previdenciária
• Gestão da Taxa de Administração
• Constituição dos Conselhos
• Funcionamento dos Comitês
• Limites Legais de Investimentos
• Instrução Normativa nº 03/2014 –
MPS
• Súmula Vinculante nº 33/2014-
STF
• Outras novidades
APOSENTADORIA ESPECIAL (Súmula Vinculante 33/14-STF)
Instrução Normativa nº 01 de 22/07/2010

Quando conceder:
Será devida, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme dispuser a lei, àqueles
amparados por Mandado de Injunção.

Condições para a concessão:


A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, do
tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo
fixado.
• O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou
à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício

• A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais


obedecerão ao disposto na legislação em vigor na época do exercício das atribuições do
servidor público.

• O reconhecimento de tempo de serviço público exercido sob condições especiais
prejudiciais à saúde ou à integridade física pelos regimes próprios dependerá de
comprovação do exercício de atribuições do cargo público de modo permanente, não
ocasional nem intermitente, nessas condições.

• Não será admitida a comprovação de tempo de serviço público sob condições
especiais por meio de prova exclusivamente testemunhal ou com base no mero
recebimento de adicional de insalubridade ou equivalente.
• Até 28 de abril de 1995, data anterior à vigência da Lei nº 9.032, o
enquadramento de atividade especial admitirá os seguintes critérios:

I.- por cargo público cujas atribuições sejam análogas às atividades profissionais
das categorias presumidamente sujeitas a condições especiais, consoante as
ocupações/grupos profissionais agrupados sob o código 2.0.0 do Quadro anexo
ao Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código 2.0.0 do Anexo II
do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº
83.080, de 24 de janeiro de 1979; ou

II.- por exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo público,


em condições análogas às que permitem enquadrar as atividades profissionais
como perigosas, insalubres ou penosas, conforme a classificação em função da
exposição aos referidos agentes, agrupados sob o código 1.0.0 do Quadro anexo
ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do Anexo I do Regulamento
dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.
• De 29 de abril de 1995 até 5 de março de 1997, o
enquadramento de atividade especial somente admitirá o
critério inscrito no inciso II do art. 3º da IN nº 01/10

• De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o


enquadramento de atividade especial observará a relação dos
agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que
consta do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 5 de
março de 1997.

• A partir de 7 de maio de 1999, o enquadramento de


atividade especial observará a relação dos agentes nocivos
prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta do
Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
O procedimento de reconhecimento de tempo de atividade especial
pelo órgão competente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas as suas autarquias e fundações, deverá ser
instruído com os seguintes documentos:

I.- formulário de informações sobre atividades exercidas em


condições especiais;

II.- Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho -


LTCAT

III.- parecer da perícia médica, em relação ao enquadramento por


exposição a agentes nocivos;
• O formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais é o
modelo de documento instituído para o regime geral de previdência social, segundo
seu período de vigência.

• O formulário será emitido pelo órgão ou entidade responsável pelos
assentamentos funcionais do servidor público no correspondente período de exercício
das atribuições do cargo.

• O LTCAT será expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho que integre, de preferência, o quadro funcional da Administração Pública
responsável pelo levantamento ambiental, podendo esse encargo ser atribuído a
terceiro que comprove o mesmo requisito de habilitação técnica.

• O enquadramento de atividade especial por exposição ao agente físico ruído,


em qualquer época da prestação do labor, exige laudo técnico pericial.

• Em relação aos demais agentes nocivos, o laudo técnico pericial será obrigatório para
os períodos laborados a partir de 14 de outubro de 1996, data de publicação da
Medida Provisória nº 1.523.

• É admitido o laudo técnico emitido em data anterior ou posterior ao exercício


da atividade do servidor, se não houve alteração no ambiente de trabalho ou em
sua organização, desde que haja ratificação pelo responsável técnico.
NÃO
SERÃO
ACEITOS:I.- laudo relativo a atividade diversa, salvo quando efetuada
no mesmo órgão público;

II.- laudo relativo a órgão público ou equipamento diversos,


ainda que as funções sejam similares;

III.- laudo realizado em localidade diversa daquela em que


houve o exercício da atividade;
APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
Lei Complementar nº 142/13 e IN nº 02/14
Quando conceder:
Trata-se de benefício aprovado pela Lei Complementar nº 142, de 8 de
maio de 2013, que incluiu novas regras em relação à redução da idade para a
concessão de Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência.
Considera-se pessoa com deficiência, nos termos da referida Lei
Complementar, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barrreiras,
impossibilitem que a pessoa participe de forma plena e efetiva na sociedade, em
igualdade de condições com as demais pessoas que não possuem tal impedimento.

Tem direito à aposentadoria por idade o trabalhador urbano e rural que cumprir os
seguintes requisitos:
I- idade de 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres;
III.15 anos de tempo de contribuição ( urbano ou rural) na condição de pessoa com
deficiência; e
IV.comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do
requerimento ou da implementação dos requisitos para o benefício.
Será garantido à pessoa com deficiência, conforme definido na
Lei Complementar n° 142/13:

 a não aplicação do fator previdenciário, salvo se dele resultar renda


mais elevada;

 a contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de


segurado com deficiência relativo à filiação ao Regime Geral da
Previdência Social, ao Regime Próprio de Previdência do Servidor
Público ou a Regime de Previdência Militar, devendo os regimes
compensar-se financeiramente;

 as mesmas regras de pagamento e de recolhimento das


demais
contribuições previdenciárias;

 a percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria


previdenciária que lhe seja mais vantajosa.
ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO
Lei nº 10.887/04

A alíquota de contribuição dos segurados em


atividade para o custeio do RPPS corresponderá a,
pelo menos 11%, incidente sobre a remuneração
definida pelo Regime, a ser descontada e recolhida
pelo órgão ou entidade a que se vincule o
servidor, inclusive em caso de cessão, hipótese
em que o respectivo termo deverá estabelecer o
regime de transferência dos valores de
responsabilidade do servidor e do órgão ou
entidade cessionária.
CARACTERÍSTICA DOS
RPPS
• Fiscalização pelo MPS, TCU e TCE’s

• CRP – certificado de regularidade previdenciária

• Aplicação dos recursos no mercado financeiro


segundo normas do BACEN

• Vedação na concessão de benefícios distintos


do
RGPS (art. 40, §12 CF)
Nos processos de atos de inativação, pensões e suas revisões,
consideram-se:

I.– entidade: nome da pessoa jurídica estadual ou municipal


responsável pelo pagamento do benefício previdenciário;

II.– gestor do ato: o(s) nome(s) do(s) representante(s),


responsável(is) pela concessão do benefício previdenciário;

III.– gestor atual: o nome do atual representante legal da entidade


previdenciária.

• A autuação eletrônica dos processos de aposentadorias, pensões,


reservas, reformas e revisões estará condicionada à identificação
dos responsáveis pelos atos.

• Deverão estar previamente cadastrados no Sistema de Cadastro


do Tribunal de Contas todos os gestores que respondem pela
entidade.
PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DE ATOS

O encaminhamento ao Tribunal dos atos de


concessão listados no art. 2º deverá ser
efetuado no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias, a contar da data da publicação do
respectivo ato.

FORMA DE ENVIO: Sistema Integrado de


Atos
de Pessoal - SIAP

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