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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

AULA 01 – SEGURIDADE SOCIAL


AULA 02 – PREVIDENCIA SOCIAL / SEGURADOS RGPS
PRINCIPIOS E DIRETRIZES DA PREVIDENCIA SOCIAL
1- Universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição;

2- Valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou de


rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário-mínimo;

*SE O BENEFICIO SUBSTITUI A REMUNERAÇÃO/RENDIMENTO DO SEGURADO NÃO PODE SER


INFERIOR AO SALÁRIO MINIMO.
* OUTROS BENEFÍCIOS NÃO SUBSTITUEM OS SALÁRIOS/RENDIMENTOS, SÃO OS CASOS DO
SALÁRIO-FAMÍLIA, E AUXÍLIO-ACIDENTE. A RENDA MENSAL DOS REFERIDOS BENEFÍCIOS, PODE
SER INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO.

3- Cálculo dos benefícios, considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos


monetariamente.
EXEMPLO: SEGURADO EM JANEIRO/22 REQUERE A APOSENTADORIA CALCULO PARA SUA
RENDA É BASEADO NA MÉDIA DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO DESDE JULHO/94
- 07/94: R$ 1.000,00 *CORRIGIDO PARA NÃO FICAR DEFASADO

4- Previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.

5- Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviço às populações urbanas e rurais

6- Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

7- Irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

8- Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,


com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e dos Governos nos
órgãos colegiados.
REGIME DE PREVIDÊNCIA:
Considera-se regime de previdência social aquele que ofereça aos segurados, no mínimo, os
benefícios de aposentadoria e pensão por morte.
A Previdência Social compreende: o Regime Geral de Previdência Social-RGPS- e os Regimes
Próprios dos Servidores Públicos e dos Militares.
Os regimes de previdência social podem ser financiados de duas formas: repartição simples ou
capitalização.
No regime de repartição simples, as contribuições são depositadas em um fundo único,
utilizados para o pagamento dos benefícios. No Brasil, os regimes previdenciários públicos, são
organizados com base na repartição simples.
O regime de capitalização é aquele em que as contribuições são investidas pelos
administradores, sendo os rendimentos utilizados para concessão de benefícios futuros.
UTILIZADO NA PREVIDENCIA COMPLEMENTAR.

REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS


RGPS é regime de previdência social de organização estatal, contributivo e compulsório,
administrado pelo INSS, sendo as contribuições para ele arrecadadas, fiscalizadas e
normatizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil-SRFB.
O RGPS serve aos trabalhadores do setor privado, a maioria dos servidores públicos municipais
e servidores das estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista).
As prestações do RGPS são divididas em Benefício e Serviços.

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL- RPPS


São os mantidos pela União, pelos Estados e por alguns Municípios, em favor de seus servidores
públicos e militares. Nesses entes públicos, os servidores ocupantes de cargos públicos efetivos
não são vinculados ao RGPS, mas sim a regimes próprios de previdência, desde que existentes.

REGIMES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR


Tem caráter facultativo, ou seja, a pessoa tem a possibilidade de ingressar no sistema, de nele
permanecer e dele retirar-se dependendo de sua vontade.
Pode ser privada ou pública.
Pode ser dividido em duas categorias: Previdência Complementar Fechada e Previdência
Complementar Aberta.
Os planos de previdência fechada são aplicáveis a grupos fechados que contribuam para obter
os respectivos benefícios. Exemplos: :PREVI (dos empregados do Banco do Brasil e a FUNCEF
(dos empregados da Caixa Econômica Federal).
Os planos de previdência complementar aberta são os organizados por instituições financeiras
e disponibilizados para quem deles tiver interesse em participar, por exemplo, BRASILPREV,
Bradesco Previdência.
FILIAÇÃO A DOIS REGIMES DE PREVIDÊNCIA
Um servidor vinculado a Regime Próprio que exerça também atividade na iniciativa privada será
segurado obrigatório dos dois regimes (RGPS e RPPS), tendo direito a usufruir de todos os
benefícios provenientes de ambas as filiações. Isso demonstra ser possível o segurado receber
mais de uma aposentadoria.
O art. 37, inciso XVI, da CF/88 veda a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto se
houver compatibilidade de horários, nos seguintes casos:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.
Sendo assim, é possível a acumulação de três aposentadorias de regimes públicos, duas no
regime próprio e uma no RGPS

BENEFICIÁRIOS DO RGPS: SEGURADOS . – Art. 12 da lei 8213/91.


Segurados em dois grupos: Segurados e Facultativo.
É segurado facultativo, o maior de dezesseis anos que, por ato de vontade, filiar-se ao RGPS,
mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre
como segurado obrigatório de qualquer regime de Previdência.
São considerados segurados obrigatórios, àqueles que exercem qualquer tipo de atividade
remunerada, de natureza urbana ou rural, abrangidas pelo RGPS, de forma efetiva ou eventual,
com ou sem vínculo empregatício, bem como, aqueles que trabalham na atividade rural
individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio eventual de terceiros.
OS SEGURADOS OBRIGATÓRIOS CLASSIFICAM-SE EM:
1)COMO EMPREGADO: art., 12, I, Lei 8.212/91; Art. 9 º, I, Decreto 3.048/99.
A) Aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual,
sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a 180
dias, consecutivos ou não, prorrogável por mais 90 dias, presta serviço para atender à
necessidade temporária de substituição de pessoal permanente ou à demanda complementar
de serviços;
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como
empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e
que tenha sede e administração no País;
d) o contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e funcionando no
território nacional, segundo as leis brasileiras, ainda que com salário estipulado em moeda
estrangeira, salvo se amparado pela Previdência Social do país de origem, observado o disposto
nos acordos internacionais porventura existentes;
e) o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais internacionais
dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se
amparado por regime próprio de previdência social;
f) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de
carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e
repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro
amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição
consular;
g) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais
brasileiras, lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local, este desde que, em razão de
proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local.
h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei nº
11.788/2008;
i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e
fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;
j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas autarquias e
fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por
regime próprio de previdência social;
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas
respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da CF/88;
m) O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
RPPS, na forma estabelecida pela Lei nº 10.887/2004;
n) o aprendiz, maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos, ressalvado o portador de
deficiência, ao qual não se aplica o limite máximo de idade, sujeito à formação técnica-
profissional metódica, sob a orientação de entidade qualificada;
o) aquele contratado como trabalhador intermitente para a prestação e serviços, com
subordinação, de forma não contínua, com alternância de períodos de prestação de serviço e
de inatividade, em conformidade com o disposto no artigo 443 da Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT.
2) EMPREGADO DOMÉSTICO:
É aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade
não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por
semana; É considerado empregado doméstico: o motorista particular, a enfermeira particular, o
caseiro, inclusive o que trabalha em área rural, o piloto ou comandante de aeronave particular,
o vigia particular, o jardineiro, a governanta, o mordomo, etc.

3) TRABALHADOR AVULSO:
Aquele que, sindicalizado ou não, contratado, presta serviço de natureza urbana ou rural, sem
vínculo empregatício, à diversas empresas com a intermediação obrigatória do sindicato da
categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do Órgão Gestor de Mão de Obra-OGMO.
AULA 03
4) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL:
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -,
em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou
sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
b) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de
congregação ou de ordem religiosa;
c) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o
Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por
regime próprio de previdência social;
d) desde que receba remuneração decorrente de trabalho( pro labore) na empresa: o titular
de firma individual urbana ou rural; todos os sócios nas sociedades em nome coletivo, de
capital e indústria; o sócio administrador, o sócio cotista e o administrador não empregado na
sociedade limitada, urbana ou rural, conforme definido na Lei nº 10.406/02 (Código Civil); o
membro de conselho de administração na sociedade anônima ou o diretor não empregado; e o
membro de conselho fiscal de sociedade por ações;
e) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais
empresas, sem relação de emprego;
f) o Micro Empreendedor Individual – MEI, de que trata a Lei Complementar nº 123/ 2006, que
opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em
valores fixos mensais, observado: que é considerado MEI o empresário individual que tenha
auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00(oitenta e um mil reais),
optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática de
recolhimento previsto pelo SIMPLES.
g) o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que exerce atividade
profissional sem vínculo empregatício,
h) aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce pequena atividade
comercial em via pública ou de porta em porta, como comerciante ambulante;
i) o cooperado de cooperativa de produção ou de trabalho que, nesta condição presta serviço à
sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
j) o diarista, assim entendido a pessoa física que, por conta própria, presta serviços de natureza
não contínua à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, em atividade sem fins
lucrativos;
l) a pessoa física que edifica obra de construção civil;
m) o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981;
n) o síndico ou o administrador eleito, com percepção de remuneração ou que esteja isento
da taxa de condomínio;
o) o médico participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil, , exceto na hipótese de
cobertura securitária específica estabelecida por organismo internacional ou filiação a regime
de seguridade social em seu país de origem, com o qual a República Federativa do Brasil
mantenha acordo de seguridade social;
p) o médico em curso de formação no âmbito do Programa Médicos pelo Brasil;
q) o árbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade;
r) o membro de conselho tutelar, quando remunerado
s) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título,
em caráter permanente ou temporário, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos
fiscais ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados
ou prepostos;
5) SEGURADO ESPECIAL:
Considera-se segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado
urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, na
condição de:
a) produtor, seja proprietário, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou
arrendatário rurais, que explore atividade:
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que faça dessas atividades o principal meio de vida;
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal
meio de vida; e
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado,
do segurado, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.

* FACULTATIVO
Ingressa no serviço social a partir dos 16 anos, é o segurado que não exerce atividade
renumerada.
Ex: dona ou dono de casa, estudante

AULA 04 - BENEFICIÁRIO DO RGPS (DEPENDENTES, FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO)

CONCEITO: São as pessoas que dependem economicamente do segurado, de forma total ou


parcial.

CLASSIFICAÇÃO DOS DEPENDENTES. são divididos nas seguintes classes:

I. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição,


menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou
grave
II - Os pais; ou
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave.

AULA 04 - BENEFICIÁRIO DO RGPS (DEPENDENTES, FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO)

1. CONCEITO: São as pessoas que dependem economicamente do segurado, de forma total ou


parcial.
2 CLASSIFICAÇÃO DOS DEPENDENTES. são divididos nas seguintes classes:
I. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição,
menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou
grave
II - Os pais; ou – comprovar dependência econômica
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave – comprovar dependência
econômica

Notas: O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que receba pensão de


alimentos (sendo qualquer ajuda financeira comprovada equiparada à pensão alimentícia),
concorre em igualdade de condições com os dependentes da classe I.
3. SITUAÇÃO DO FILHO/ENTEADO/TUTELADO.
Equiparam-se a filho, na condição de dependente, exclusivamente o enteado e o menor
tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.
Para caracterizar o vínculo deverá ser apresentada a certidão judicial de tutela do menor e, em
se tratando de enteado, a certidão de nascimento do dependente e a certidão de casamento
do segurado ou provas da união estável entre o(a) segurado(a) e o(a) genitor(a) do enteado.
COMPROVAÇÃO:
1- DEPENDENCIA ECONOMICA: PAIS, IRMÃOS
2- UNIÃO ESTAVEL: COMPANHEIRO(A)
4.1. COMPROVAÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL PARA COMPANHEIRO(A) E DA DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA PARA PAIS, IRMÃOS E EQUIPARADOS À FILHOS.
As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material
contemporânea dos fatos produzidos em período não superior a 24 meses anterior à data do
óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova testemunhal, exceto na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento
A comprovação da união estável e da dependência econômica deve ser efetuada com a
apresentação de no mínimo, 02(dois) documentos da lista que se segue:
a) Certidão de nascimento de filho havido em comum;
b) Certidão de casamento religioso;
c) Declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente
d) Disposições testamentárias;
e) Anotação constante na Carteira Profissional feita pelo órgão competente;
f) Declaração especial feita perante tabelião;
g) Prova de mesmo domicílio;
h) Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da
vida civil;
i) Procuração ou fiança reciprocamente outorgada
j) Conta bancária conjunta;
l) Registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente
do segurado
m) Anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
n) Apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa
interessada como sua beneficiária;
o) Ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como
responsável;
p) Escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente; ou
q) Quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.

5. CASOS DE EMANCIPAÇÃO

......

6. A PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DO SEGURADO OCORRE:

..........

AULA 04 – MODULO 05 - FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO


1. CONCEITO DE FILIAÇÃO: é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a
previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
Filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de segurado obrigatório
ou facultativo, mediante contribuição.
O segurado poderá solicitar, a qualquer tempo, a inclusão, a exclusão, a ratificação ou a
retificação de suas informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos
comprobatórios dos dados divergentes.
AULA 06 – CARÊNCIA

DAS DEFINIÇÕES: é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições


indispensáveis para que o segurado ou dependente faça jus ao benefício, consideradas as
competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao seu limite mínimo mensal.

PERÍODO DE CARÊNCIA É CONTADO:


I. Para os segurados empregados, inclusive os domésticos, e trabalhadores avulsos: a partir da data de filiação
ao (RGPS).

Notas: Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado
empregado, do trabalhador avulso.
No caso do empregado doméstico, considera-se presumido, o recolhimento das contribuições deles
descontadas pelo empregador doméstico, a partir da competência junho de 2015(Lei Complementar
150/2015).

I.I. Para o segurado contribuinte individual, o facultativo e o segurado especial que esteja contribuindo
facultativamente, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso.

III. Para o segurado especial. Considera-se período de carência o tempo mínimo de efetivo exercício de
atividade rural, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses necessário à concessão do
benefício requerido.

AULA 06 – QUALIDADE DE SEGURADO


1. INTRODUÇÃO.
Para fazer jus a qualquer benefício previdenciário no RGPS, é necessário, em regra, que o
requerente seja filiado ao sistema e, ao mesmo tempo, efetue as contribuições.O RGPS,
entretanto, permite que o segurado possa passar algum tempo sem efetuar os seus
recolhimentos, mantendo, mesmo assim, à condição de beneficiário do RGPS.O período em que
o segurado pode deixar de recolher contribuições, sem perder os seus direitos
é chamado “período de graça”.

AULA 07 – SALÁRIO DE BENEFÍCIO


DAS DEFINIÇÕES:: é o valor básico utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de
prestação continuada, inclusive aqueles regidos por normas especiais, exceto: o salário-família,
a pensão por morte, o salário-maternidade, o auxílio-reclusão e os demais benefícios previstos
em legislação especial.

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