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Como já foi visto inúmeras vezes, o sistema previdenciário brasileiro é um dos três pilares do sistema
nacional de seguridade social (SNSS). Dessa forma, podemos destrinchar o sistema previdenciário da
seguinte maneira:
Temos que os objetos de estudo são as divisões de Previdência Complementar e o RPPS. Dessa maneira
temos que os seus órgãos reguladores são:
Via de regra, O regime próprio (RPPS) é destinado aos servidores públicos titulares de cargo efetivo e
militares; o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) é destinado às pessoas físicas maiores de 16 anos e
que não estão enquadradas no regime próprio; O Regime Complementar Fechado (EFPC) é destinado a
qualquer funcionário de uma empresa específica que possui previdência complementar para seus
empregados. E o Regime Complementar Aberto (EAPC) é destinado a qualquer pessoa física disposta a
contribuir voluntariamente.
Principal diferença entre RGPS e RPPS: além do óbvio, isto é, o público atendido pelos dois sistemas de
previdência social, uma das principais diferenças entre o RGPS e o RPPS está relacionada à contribuição
previdenciária após a aposentadoria. No RPGS, quando os trabalhadores se aposentam, eles deixam de
contribuir para a previdência. Em outras palavras, os aposentados não são obrigados a continuar pagando
contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após se aposentarem. Por isso, eles são "imunes
a este tributo". Entretanto, no RPPS, os servidores públicos aposentados continuam contribuindo para o
RPPS mesmo após a aposentadoria. Essa contribuição pode ser uma alíquota incidente sobre os proventos
da aposentadoria ou sobre valores que ultrapassem o teto do regime geral. Portanto, no RPPS, a contribuição
previdenciária não é encerrada após a aposentadoria, e os aposentados e pensionistas seguem pagando a
sua parte para o sistema.
➔ Regulação
A regulamentação da ANS abrange diversos aspectos relacionados aos planos de saúde, como
coberturas obrigatórias, carências, reajustes de mensalidades, portabilidade de carências, entre outros. Além
disso, a agência também atua na fiscalização das operadoras e na mediação de conflitos entre as empresas e
os beneficiários. Isto é, um conjunto de medidas e ações do governo que envolvem a criação de normas, o
controle e a fiscalização de segmentos de mercado explorados por empresas para assegurar o interesse
público.
➔ Missão\Visão
De modo simples, a ANS tem como missão regular o mercado de planos de saúde no Brasil, visando
garantir o acesso à assistência suplementar à saúde de qualidade, com equidade, promovendo a defesa do
interesse público. Em outras palavras, tem como objetivo principal assegurar que os planos de saúde
oferecidos pelas operadoras atendam a determinados padrões de qualidade e cumpram as normas
estabelecidas pela agência. Isto é, promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à
saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores -
e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.
Da mesma maneira, possui uma visão de ser reconhecida como indutora de eficiência e qualidade na
produção de saúde.
➔ Ações da ANS
O rol de procedimentos e eventos em saúde é a listagem mínima obrigatória de exames, consultas,
cirurgias e demais procedimentos que os planos de saúde devem oferecer aos consumidores. O rol é
destinado aos beneficiários de planos novos (contratados a partir de janeiro de 1999) ou adaptados à lei.
Deve-se observar também a segmentação contratada pelo consumidor (ambulatorial, hospitalar com e sem
obstetrícia, odontológico e plano referência).
➔ Cobertura assistencial
É o conjunto de atendimentos a que você tem direito, previsto na legislação de saúde suplementar e
no contrato que você assinou na compra do plano de saúde. Ao contratar o plano de saúde, você deve
observar a segmentação (ambulatorial, hospitalar com e sem obstetrícia, odontológico e plano referência), o
tipo de acomodação (apartamento ou enfermaria) e área geográfica e cobertura de seu contrato (municipal,
grupo de municípios, estadual, grupo de estados ou nacional).
➔ Tipos de planos
Planos novos: se o “novo”, ou seja, contratado a partir de 01/01/1999, a cobertura mínima será a estabelecida
pela ANS na lista de cobertura mínima obrigatória pelos planos de saúde, chamado de Rol de Procedimentos
e eventos em saúde, além do que o plano oferecer a mais em seu contrato.
Planos adaptados: se o seu plano for “adaptado”, ou seja, anterior a essa data e adaptado à lei, você terá a
mesma cobertura dos planos “novos”.
Planos antigos: se no seu caso o plano tiver sido contratado antes de 01/01/1999 e não tiver sido adaptado à
lei, a cobertura será a que estiver determinada em seu contrato. A qualquer momento, porém, você pode
adaptar ou migrar seu plano e passar a ter a cobertura dos planos “novos”.
➔ Cobertura de internação
Se o plano só cobrir acomodação em enfermaria e não houver leito disponível nela no momento da
internação, você não precisará pagar se a internação for em quarto particular. Nesse caso, o acesso será
garantido em uma acomodação de nível superior, sem custo adicional. Esta regra se aplica aos
estabelecimentos próprios ou credenciados pelo plano. Não há limites para cobertura para consultas médicas
e fisioterápicas, exames e número de dias em internações, mesmo em leitos de alta tecnologia (UTI/CTI).
Também não podem ser limitadas às quantidades de dias para internações hospitalares e em UTI, já que a lei
nº 9.656/98 garante aos beneficiários de planos de saúde a internação sem limite de prazo. Cabe ao seu
médico determinar o tempo necessário de internação.
Se ficar internado, você terá direito à cobertura de despesas de diária de um acompanhante no local
da internação se for menor 18 anos ou com idade igual ou superior a 60 anos. Portadores de necessidades
especiais também têm esse direito, se o médico assistente recomendar. São exceções os casos de CTI -
nesse ambiente. Nos demais casos, verifique atentamente o que está no contrato.
➔ Carência
Para saber a partir de quando você poderá utilizar seu plano após a contratação, é importante verificar
os prazos de carência. Isto é, o tempo que você terá que esperar para ser atendido pelo plano de saúde em
um determinado procedimento. Essa informação deve estar claramente disposta no seu contrato. A empresa
que vende o plano de saúde pode exigir:
Situação Carência
➔ Normas Gerais
As operadoras classificadas como autogestão, empresas ou organizações que oferecem planos de
saúde aos seus próprios funcionários ou membros, em vez de comercializar esses planos para o público em
geral, que operem planos de saúde por intermédio de seu Departamento de Recursos Humanos ou órgão
assemelhado estão dispensadas da exigência de escrituração contábil prevista nesta norma contábil, mas
devem, naquilo que couber, observar as demais normas emanadas pela ANS. Eventuais consultas quanto à
interpretação das normas e procedimentos previstos neste plano, bem como, a adequação a situações
específicas, devem ser dirigidas à ANS/Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE.
A existência de eventuais consultas sobre a interpretação de normas regulamentares vigentes, ou até
mesmo sugestões para o reexame de determinado assunto, não exime a instituição interessada do seu
cumprimento. Ou seja, independentemente de haver consultas ou sugestões de reexame, a instituição ainda
é responsável por cumprir as normas regulamentares vigentes. Em outras palavras, o fato de haver
questionamentos ou solicitações de esclarecimento não dá à instituição uma desculpa para não seguir as
regras estabelecidas.
Para fins do Plano de Contas Padrão, rede hospitalar e rede odontológica própria é definida como todo
e qualquer recurso hospitalar ou odontológico de propriedade da operadora, ou sob controle comum, ou
ainda, com participação relevante da operadora ou do grupo do qual ela está inserida, compreendendo todos
os profissionais médicos ou odontólogos, assalariados ou cooperados da operadora. Rede Assistencial não
Hospitalar e não Odontológica são as Clínicas, Laboratórios, Serviços de Diagnóstico e outras prestadoras de
serviços de saúde.
Mercado regulado para a segregação no subgrupo Investimentos do grupo de Ativo Não Circulante
são as entidades que operam no mercado regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar,
Superintendência de Seguros Privados(SUSEP), Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC) e Banco Central do Brasil (BC). Isto significa que os investimentos pertencentes ao grupo de Ativo
Não Circulante estão sujeitos a regulamentações e fiscalizações realizadas pelas entidades mencionadas.
Essas regulamentações têm o objetivo de proteger os interesses dos investidores e garantir o bom
funcionamento do mercado financeiro e de seguros no Brasil.
Eventos são todas as despesas incorridas com o beneficiário do plano comercializado ou
disponibilizado pela operadora, correspondentes a cobertura de riscos relativos a custos médicos,
hospitalares e odontológicos, bem como todas as despesas incorridas com beneficiários de outras operadoras
suportadas diretamente pela operadora em função de operações de corresponsabilidade pela gestão dos
riscos decorrentes do atendimento dos beneficiários.
Plano de contas: é o principal instrumento de controle econômico-financeiro e patrimonial das empresas. Ele
facilita o fornecimento de informações gerenciais, permite a uniformização das demonstrações contábeis,
propicia informações para acompanhamento e análise do desempenho da empresa, além de fazer o
comparativo entre sociedades congêneres. O plano geral de codificação prevê o emprego de 3 (três) códigos
distintos totalizando 13 dígitos:
1º código, constituído dos 5 (cinco) primeiros dígitos, indica, da esquerda para a direita:
1º dígito – a classe 1. - Ativo;
2º dígito – o grupo 1.2. – Ativo circulante.;
3º dígito – o subgrupo 1.2.1. – Bancos conta movimento;
4º dígito – a conta 1.2.1.3. – Banco conta movimento;
5º dígito – a subconta 1.2.1.3.1. – Banco Conta movimento;
O 5º dígito é utilizado para contas específicas com o objetivo de segregar as operações relacionadas ao
produto: algarismo 1 (um) – indica que as contas são referentes a Assistência Médico-Hospitalar; algarismo 2
(dois) – indica que as contas são referentes a Assistência Odontológica. Excluindo as contas de produto que
deverão seguir a orientação acima, a codificação a ser adotada é a expressa neste plano.
2º código:
O 6º dígito é utilizado para contas específicas com o objetivo de segregar as operações relacionadas a
modalidade de pagamento dos contratos:
Algarismo 1 – utilizado para identificar a modalidade de pagamento em função do período de
cobertura da assistência, a “preço pré-estabelecido”.
Ex: 1.2.3.4.1.1.0.2.1. – Cosseguros aceitos - Prêmio;
OBS:
1) Para efeito deste plano de contas, custos com eventos por meio próprio são aqueles oriundos da estrutura
operacional própria, como o hospital ou a clínica utilizados para a consecução do objeto social da operadora,
tratada como rede própria;
2) Os gastos serão apropriados através de rateio, mediante a utilização de critério coerente, consistente e
uniforme ao longo do tempo;
3) Não deverá permanecer saldo nessa conta ao final de cada período de apuração.
➔ CPC 26
O objetivo deste pronunciamento técnico é definir a base para a apresentação das demonstrações
contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores
da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. O CPC 26 fornece
orientações sobre como as informações financeiras devem ser apresentadas nas demonstrações contábeis,
garantindo a transparência e a compreensão das informações pelos usuários das demonstrações contábeis.
A comparabilidade das demonstrações contábeis podem ser feitas de duas formas: 1º entre diferentes
empresas; e 2º na mesma empresa ao longo do tempo. As demonstrações contábeis tem por finalidade
serem uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira do desempenho da entidade. O
objetivo das demonstrações contábeis é o de fornecer informação acerca da posição patrimonial e financeira,
do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas
avaliações e tomada de decisões econômicas. Evidencia-se assim, que sua finalidade é de fornecer
informações para os usuários a fim de embasar a tomada de decisão.
As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração
na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram
confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade
acerca do seguinte:
→ ativos;
→ passivos;
→ patrimônio líquido;
→ receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
→ alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles;
→ fluxos de caixa;
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
1. balanço patrimonial ao final do período;
2. demonstração do resultado do período
3. demonstração do resultado abrangente do período
4. demonstração das mutações do patrimônio líquido
5. demonstração dos fluxos de caixa do período (das operações, dos financiamentos e dos
investimentos);
6. notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas;
7. demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou por um órgão regulador ou
mesmo se apresentado voluntariamente.
➔ Demonstrativos
Pode-se apresentar o balanço patrimonial de duas formas, são elas: informações baseadas no ciclo
operacional da entidade (circulante e não circulante); informações baseadas no ciclo financeiro da entidade
(disposição baseada em ordem de liquidez).
➔ Demonstração do resultado (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que apresenta o desempenho
financeiro de uma empresa durante um período específico, geralmente um ano fiscal. Ela resume as receitas,
os custos, as despesas e os lucros ou prejuízos líquidos gerados pelas atividades operacionais e não
operacionais da empresa. O objetivo dessa demonstração é fornecer o resultado líquido do exercício,
decompondo-o entre seus elementos constitutivos, ou seja, as receitas menos as despesas do exercício.