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➔ Sistema previdenciário brasileiro

Como já foi visto inúmeras vezes, o sistema previdenciário brasileiro é um dos três pilares do sistema
nacional de seguridade social (SNSS). Dessa forma, podemos destrinchar o sistema previdenciário da
seguinte maneira:

Temos que os objetos de estudo são as divisões de Previdência Complementar e o RPPS. Dessa maneira
temos que os seus órgãos reguladores são:

Onde a Secretaria da Previdência Social é vinculada ao


ministério da previdência social; a PREVIC é vinculada ao
ministério da previdência social, mais especificamente ao
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC); e
a SUSEP é vinculada ao ministério da economia.

Via de regra, O regime próprio (RPPS) é destinado aos servidores públicos titulares de cargo efetivo e
militares; o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) é destinado às pessoas físicas maiores de 16 anos e
que não estão enquadradas no regime próprio; O Regime Complementar Fechado (EFPC) é destinado a
qualquer funcionário de uma empresa específica que possui previdência complementar para seus
empregados. E o Regime Complementar Aberto (EAPC) é destinado a qualquer pessoa física disposta a
contribuir voluntariamente.

➔ Regime Geral da Previdência Social


O RGPS é responsável pela cobertura previdenciária dos trabalhadores do setor privado, ou seja,
aqueles que não são servidores públicos ou trabalhadores rurais. Em regra, de filiação obrigatória àqueles
que exercem algum tipo de atividade remunerada. Essas contribuições são descontadas diretamente de seus
salários e repassadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A administração dos benefícios
previdenciários (ex.: aposentadoria) é feita pelo INSS e toda a parte de custeio (ex.: arrecadação,
fiscalização, cobrança) é realizada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Vale ressaltar que o RGPS é
um sistema contributivo, ou seja, os benefícios previdenciários são proporcionais às contribuições, até um
certo teto, feitas pelos trabalhadores ao longo do tempo.
Em suma, o RGPS é o sistema previdenciário do Brasil que garante a proteção social aos
trabalhadores do setor privado. Ele funciona mediante as contribuições mensais dos trabalhadores, que são
utilizadas para pagar os benefícios previdenciários. O acesso aos benefícios está condicionado ao
cumprimento de requisitos e às regras de cálculo estabelecidas pela legislação previdenciária.
➔ Regime Próprio da Previdência Social
O RPPS é responsável por garantir aos servidores públicos os benefícios previdenciários, como
aposentadoria e pensão, durante e após o exercício de suas atividades. Além das contribuições, o RPPS
também pode receber recursos provenientes de outras fontes, como rendimentos de aplicações financeiras
realizadas com o patrimônio do fundo previdenciário. Esses recursos ajudam a manter o equilíbrio financeiro e
atuarial do sistema, garantindo o pagamento dos benefícios aos servidores públicos. Os regimes próprios
abrangem os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios. Entretanto, atualmente, nem todos os municípios possuem regime próprio.
É importante lembrar que: ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o
Regime Geral de Previdência Social. Isso porque somente serão filiados os servidores públicos de cargo
efetivo e militares.
É o regime de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, a
todos os servidores titulares de cargo efetivo pelo menos os benefícios de aposentadoria e pensão por morte
previstos no art. 40 da Constituição Federal. O art. 40 da Constituição Federal diz: o regime próprio de
previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Os regimes próprios de Previdência Social não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no
Regime Geral de Previdência Social, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.

Principal diferença entre RGPS e RPPS: além do óbvio, isto é, o público atendido pelos dois sistemas de
previdência social, uma das principais diferenças entre o RGPS e o RPPS está relacionada à contribuição
previdenciária após a aposentadoria. No RPGS, quando os trabalhadores se aposentam, eles deixam de
contribuir para a previdência. Em outras palavras, os aposentados não são obrigados a continuar pagando
contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após se aposentarem. Por isso, eles são "imunes
a este tributo". Entretanto, no RPPS, os servidores públicos aposentados continuam contribuindo para o
RPPS mesmo após a aposentadoria. Essa contribuição pode ser uma alíquota incidente sobre os proventos
da aposentadoria ou sobre valores que ultrapassem o teto do regime geral. Portanto, no RPPS, a contribuição
previdenciária não é encerrada após a aposentadoria, e os aposentados e pensionistas seguem pagando a
sua parte para o sistema.

➔ Previdência Complementar (ou previdência privada)


O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em
relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que
garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. É um sistema que permite aos indivíduos,
especialmente aqueles vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou ao Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), complementarem seus benefícios previdenciários públicos através de
contribuições realizadas em entidades de previdência privada. O objetivo é proporcionar uma renda adicional
na aposentadoria e garantir uma maior segurança financeira no futuro. Pode-se dividir a previdência
complementar em:
➢ EFPC - Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão):
São organizações de direito privado, sem fins lucrativos e que mantêm planos coletivos de previdência. São
acessíveis somente por grupos de trabalhadores de empresas específicas ou órgãos de classe (de
profissionais ou setoriais) que estabelecem contrato com os fundos de pensão para operação de seus planos
de benefícios, ou constituem as suas próprias entidades. No caso das entidades fechadas, os planos de
previdência complementar podem ter diferentes características, como benefício definido, contribuição definida
ou plano de contribuição variável.
➢ EAPC - Entidades Abertas de Previdência Complementar:
São instituições financeiras, como seguradoras e bancos, que oferecem planos de previdência complementar
abertos a qualquer pessoa interessada, seja ela vinculada ao setor público ou privado. Esses planos são
conhecidos como PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A
principal diferença entre eles está na forma de tributação.
A previdência privada é de caráter complementar; é autônomo em relação ao Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), ou seja, é distinto e independente do RGPS. O fato de se contribuir para a
previdência privada não exclui a contribuição para o RGPS, no caso de contribuinte obrigatório. O regime de
previdência privada é facultativo, dessa forma, o contribuinte obrigatório deverá contribuir para o RGPS (ou
para seu regime próprio previdenciário (RPPS), se for o caso) e pode, se quiser, contribuir para a previdência
privada. Por funcionar como uma aplicação financeira, é dada a faculdade de qualquer pessoa participar do
regime complementar, tanto os filiados ao RGPS como os filiados ao RPPS, e, também, pessoas que não
exerçam nenhuma atividade que as incluam como contribuintes previdenciários obrigatórios.
O regime de previdência privada é baseado na constituição de reservas que garantam o benefício
contratado. Para que isso ocorra, o estado irá determinar padrões mínimos de segurança
econômico-financeira e atuarial, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos
planos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade de previdência complementar, no conjunto de suas
atividades.

➔ Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)


A ANS é a sigla para Agência Nacional de Saúde Suplementar, um órgão regulador vinculado ao
Ministério da Saúde no Brasil. A agência foi criada pela Lei nº 9.961, em janeiro de 2000, com o objetivo de
regular o setor de planos de saúde privados no país. Está subordinada às normas e à fiscalização da
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que
apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e
odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira.
Art. 1º da Lei nº 9.961: “Fica criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, autarquia sob
regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito Federal, prazo de duração
indeterminado e jurisdição em todo o território nacional, como órgão de regulação, normatização, controle e
fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde, exceto a de natureza
exclusivamente odontológica, cabendo-lhe promover a defesa do interesse público na assistência
suplementar à saúde". Em resumo, o Art. 1º da Lei nº 9.961 estabelece que a ANS é uma autarquia de regime
especial, vinculada ao Ministério da Saúde, e tem como objetivo regular, normatizar, controlar e fiscalizar as
atividades relacionadas à assistência suplementar à saúde em todo o território nacional. Sua criação teve o
intuito de promover a defesa do interesse público nesse setor, exceto no que se refere à assistência
odontológica, que é regulada por outros órgãos competentes.
Art. 3º da Lei nº 9.961: estabelece a missão da ANS como órgão regulador, fiscalizador e defensor dos
interesses dos beneficiários de planos de saúde, buscando promover a assistência suplementar à saúde de
forma adequada e contribuindo para o desenvolvimento geral das ações de saúde no Brasil. Nesse artigo,
podemos identificar os seguintes pontos: 1º Finalidade institucional, a ANS tem uma finalidade bem
definida, que é a promoção da defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde. Isso significa
que a agência tem como objetivo principal proteger os interesses dos beneficiários de planos de saúde e
garantir que as operadoras atuem em conformidade com as normas e regulamentos estabelecidos; 2º
Regulação das operadoras setoriais, a ANS é responsável por regular o setor de planos de saúde privados,
estabelecendo normas, critérios e padrões para o funcionamento das operadoras. Essa regulação abrange
também as relações entre as operadoras, os prestadores de serviços de saúde (como hospitais e médicos) e
os consumidores dos planos; 3º Contribuição para o desenvolvimento das ações de saúde, A agência
não atua apenas no âmbito dos planos de saúde, mas também busca contribuir para o desenvolvimento das
ações de saúde em todo o país. Isso significa que a ANS desempenha um papel relevante na busca por uma
saúde suplementar mais eficiente e alinhada aos objetivos maiores do sistema de saúde como um todo.
Art. 4º da Lei nº 9.961: competente à ANS, I - propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional
de Saúde Suplementar - Consu para a regulação do setor de saúde suplementar; II - estabelecer as
características gerais dos instrumentos contratuais utilizados na atividade das operadoras; III - elaborar o rol
de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência básica para os fins do disposto na Lei no
9.656, de 3 de junho de 1998, e suas excepcionalidades; IV - fixar critérios para os procedimentos de
credenciamento e descredenciamento de prestadores de serviço às operadoras; V - estabelecer parâmetros e
indicadores de qualidade e de cobertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros
oferecidos pelas operadoras; VI - estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS;
VII - estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos de assistência à saúde,
de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde; VIII - deliberar sobre a criação de câmaras
técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar suas decisões; IX - normatizar os conceitos de doença e
lesão preexistentes.
Art. da Lei nº 9.961: é de competência da ANS: I - propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho
Nacional de Saúde Suplementar - Consu para a regulação do setor de saúde suplementar; II - estabelecer as
características gerais dos instrumentos contratuais utilizados na atividade das operadoras; III - elaborar o rol
de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência básica para os fins do disposto na Lei no
9.656, de 3 de junho de 1998, e suas excepcionalidades; IV - fixar critérios para os procedimentos de
credenciamento e descredenciamento de prestadores de serviço às operadoras; V - estabelecer parâmetros e
indicadores de qualidade e de cobertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros
oferecidos pelas operadoras; VI - estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS;
VII - estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos de assistência à saúde,
de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde; VIII - deliberar sobre a criação de câmaras
técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar suas decisões; IX - normatizar os conceitos de doença e
lesão preexistentes;
Fica criado o Conselho de Saúde Suplementar - CONSU, órgão colegiado integrante da estrutura
regimental do Ministério da Saúde, com competência para:
I - estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes gerais do setor de saúde suplementar;
II - aprovar o contrato de gestão da ANS;
III - supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS;
IV - fixar diretrizes gerais para implementação no setor de saúde suplementar sobre:
a) aspectos econômico-financeiros; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)
b) normas de contabilidade, atuariais e estatísticas;
c) parâmetros quanto ao capital e ao patrimônio líquido mínimos, bem assim quanto às formas de sua
subscrição e realização quando se tratar de sociedade anônima;
d) critérios de constituição de garantias de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro,
consistentes em bens, móveis ou imóveis, ou fundos especiais ou seguros garantidores;
e) criação de fundo, contratação de seguro garantidor ou outros instrumentos que julgar adequados,
com o objetivo de proteger o consumidor de planos privados de assistência à saúde em caso de
insolvência de empresas operadoras;
V - deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar suas decisões.
Parágrafo único. A ANS fixará as normas sobre as matérias previstas no inciso IV deste artigo,
devendo adequá-las, se necessário, quando houver diretrizes gerais estabelecidas pelo CONSU.

➔ Regulação
A regulamentação da ANS abrange diversos aspectos relacionados aos planos de saúde, como
coberturas obrigatórias, carências, reajustes de mensalidades, portabilidade de carências, entre outros. Além
disso, a agência também atua na fiscalização das operadoras e na mediação de conflitos entre as empresas e
os beneficiários. Isto é, um conjunto de medidas e ações do governo que envolvem a criação de normas, o
controle e a fiscalização de segmentos de mercado explorados por empresas para assegurar o interesse
público.

➔ Missão\Visão
De modo simples, a ANS tem como missão regular o mercado de planos de saúde no Brasil, visando
garantir o acesso à assistência suplementar à saúde de qualidade, com equidade, promovendo a defesa do
interesse público. Em outras palavras, tem como objetivo principal assegurar que os planos de saúde
oferecidos pelas operadoras atendam a determinados padrões de qualidade e cumpram as normas
estabelecidas pela agência. Isto é, promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à
saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores -
e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.
Da mesma maneira, possui uma visão de ser reconhecida como indutora de eficiência e qualidade na
produção de saúde.
➔ Ações da ANS
O rol de procedimentos e eventos em saúde é a listagem mínima obrigatória de exames, consultas,
cirurgias e demais procedimentos que os planos de saúde devem oferecer aos consumidores. O rol é
destinado aos beneficiários de planos novos (contratados a partir de janeiro de 1999) ou adaptados à lei.
Deve-se observar também a segmentação contratada pelo consumidor (ambulatorial, hospitalar com e sem
obstetrícia, odontológico e plano referência).

➔ Cobertura assistencial
É o conjunto de atendimentos a que você tem direito, previsto na legislação de saúde suplementar e
no contrato que você assinou na compra do plano de saúde. Ao contratar o plano de saúde, você deve
observar a segmentação (ambulatorial, hospitalar com e sem obstetrícia, odontológico e plano referência), o
tipo de acomodação (apartamento ou enfermaria) e área geográfica e cobertura de seu contrato (municipal,
grupo de municípios, estadual, grupo de estados ou nacional).

➔ Tipos de planos
Planos novos: se o “novo”, ou seja, contratado a partir de 01/01/1999, a cobertura mínima será a estabelecida
pela ANS na lista de cobertura mínima obrigatória pelos planos de saúde, chamado de Rol de Procedimentos
e eventos em saúde, além do que o plano oferecer a mais em seu contrato.
Planos adaptados: se o seu plano for “adaptado”, ou seja, anterior a essa data e adaptado à lei, você terá a
mesma cobertura dos planos “novos”.
Planos antigos: se no seu caso o plano tiver sido contratado antes de 01/01/1999 e não tiver sido adaptado à
lei, a cobertura será a que estiver determinada em seu contrato. A qualquer momento, porém, você pode
adaptar ou migrar seu plano e passar a ter a cobertura dos planos “novos”.

➔ Cobertura de internação
Se o plano só cobrir acomodação em enfermaria e não houver leito disponível nela no momento da
internação, você não precisará pagar se a internação for em quarto particular. Nesse caso, o acesso será
garantido em uma acomodação de nível superior, sem custo adicional. Esta regra se aplica aos
estabelecimentos próprios ou credenciados pelo plano. Não há limites para cobertura para consultas médicas
e fisioterápicas, exames e número de dias em internações, mesmo em leitos de alta tecnologia (UTI/CTI).
Também não podem ser limitadas às quantidades de dias para internações hospitalares e em UTI, já que a lei
nº 9.656/98 garante aos beneficiários de planos de saúde a internação sem limite de prazo. Cabe ao seu
médico determinar o tempo necessário de internação.
Se ficar internado, você terá direito à cobertura de despesas de diária de um acompanhante no local
da internação se for menor 18 anos ou com idade igual ou superior a 60 anos. Portadores de necessidades
especiais também têm esse direito, se o médico assistente recomendar. São exceções os casos de CTI -
nesse ambiente. Nos demais casos, verifique atentamente o que está no contrato.

➔ Carência
Para saber a partir de quando você poderá utilizar seu plano após a contratação, é importante verificar
os prazos de carência. Isto é, o tempo que você terá que esperar para ser atendido pelo plano de saúde em
um determinado procedimento. Essa informação deve estar claramente disposta no seu contrato. A empresa
que vende o plano de saúde pode exigir:

Situação Carência

Casos de urgência (acidentes pessoais ou complicações no 24 horas


processo gestacional) e emergência (risco imediato à vida ou lesões)

Partos a termo, excluídos os partos prematuros e decorrentes de 300 dias


complicações no processo gestacional

Demais situações 180 dias


➔ Reajuste de mensalidade
Reajuste é a atualização da mensalidade baseada na variação dos custos dos procedimentos
médico-hospitalares com o objetivo de manter a prestação do serviço contratado. A ANS é a entidade
responsável pela regulação dos reajustes aplicados pelas operadoras de planos de saúde. Atualmente,
existem dois tipos possíveis de aumentos: reajuste anual por variação de custos e reajuste por variação de
faixa etária do beneficiário. As regras para aplicação do reajuste por variação de custos diferem de acordo
com os seguintes fatores:
1. Data de contratação do plano: antes ou depois da vigência da lei que regulamenta o setor;
2. Tipo de cobertura: médico-hospitalar ou exclusivamente odontológica;
3. Tipo de contratação: planos individuais/familiares ou coletivos (empresariais ou por adesão);
4. Tamanho da carteira: planos coletivos com menos de 30 beneficiários ou planos coletivos com 30 ou
mais beneficiários.
Em dezembro de 2018, a ANS publicou a Resolução Normativa nº 441, estabelecendo uma nova metodologia
para o reajuste de planos individuais/familiares, contratados após 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº
9.656/98. Essa metodologia é resultado de estudos e pesquisas realizados ao longo de vários anos e de
amplo debate com o setor e a sociedade e é baseada na variação das despesas médicas apuradas nas
demonstrações contábeis das operadoras e em um índice de inflação, trazendo mais transparência e
previsibilidade ao índice de reajuste. O cálculo combina o Índice de Valor das Despesas Assistenciais (IVDA)
com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), retirando-se deste último o subitem Plano de Saúde. O
IVDA reflete a variação das despesas com atendimento aos beneficiários de planos de saúde, enquanto o
IPCA incide sobre custos de outra natureza, como despesas administrativas.Na fórmula, o IVDA tem peso de
80% e o IPCA de 20%. O IVDA tem três componentes: a Variação das Despesas Assistenciais (VDA), o Fator
de Ganhos de Eficiência (FGE) e a Variação da Receita por Faixa Etária (VFE). O FGE é um índice de
eficiência apurado a partir da variação das despesas assistenciais e o VFE deduz a parcela da variação das
despesas que já é recomposta pelos reajustes por mudança de faixa etária.

➔ Normas Gerais
As operadoras classificadas como autogestão, empresas ou organizações que oferecem planos de
saúde aos seus próprios funcionários ou membros, em vez de comercializar esses planos para o público em
geral, que operem planos de saúde por intermédio de seu Departamento de Recursos Humanos ou órgão
assemelhado estão dispensadas da exigência de escrituração contábil prevista nesta norma contábil, mas
devem, naquilo que couber, observar as demais normas emanadas pela ANS. Eventuais consultas quanto à
interpretação das normas e procedimentos previstos neste plano, bem como, a adequação a situações
específicas, devem ser dirigidas à ANS/Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE.
A existência de eventuais consultas sobre a interpretação de normas regulamentares vigentes, ou até
mesmo sugestões para o reexame de determinado assunto, não exime a instituição interessada do seu
cumprimento. Ou seja, independentemente de haver consultas ou sugestões de reexame, a instituição ainda
é responsável por cumprir as normas regulamentares vigentes. Em outras palavras, o fato de haver
questionamentos ou solicitações de esclarecimento não dá à instituição uma desculpa para não seguir as
regras estabelecidas.
Para fins do Plano de Contas Padrão, rede hospitalar e rede odontológica própria é definida como todo
e qualquer recurso hospitalar ou odontológico de propriedade da operadora, ou sob controle comum, ou
ainda, com participação relevante da operadora ou do grupo do qual ela está inserida, compreendendo todos
os profissionais médicos ou odontólogos, assalariados ou cooperados da operadora. Rede Assistencial não
Hospitalar e não Odontológica são as Clínicas, Laboratórios, Serviços de Diagnóstico e outras prestadoras de
serviços de saúde.
Mercado regulado para a segregação no subgrupo Investimentos do grupo de Ativo Não Circulante
são as entidades que operam no mercado regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar,
Superintendência de Seguros Privados(SUSEP), Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC) e Banco Central do Brasil (BC). Isto significa que os investimentos pertencentes ao grupo de Ativo
Não Circulante estão sujeitos a regulamentações e fiscalizações realizadas pelas entidades mencionadas.
Essas regulamentações têm o objetivo de proteger os interesses dos investidores e garantir o bom
funcionamento do mercado financeiro e de seguros no Brasil.
Eventos são todas as despesas incorridas com o beneficiário do plano comercializado ou
disponibilizado pela operadora, correspondentes a cobertura de riscos relativos a custos médicos,
hospitalares e odontológicos, bem como todas as despesas incorridas com beneficiários de outras operadoras
suportadas diretamente pela operadora em função de operações de corresponsabilidade pela gestão dos
riscos decorrentes do atendimento dos beneficiários.

Plano de contas: é o principal instrumento de controle econômico-financeiro e patrimonial das empresas. Ele
facilita o fornecimento de informações gerenciais, permite a uniformização das demonstrações contábeis,
propicia informações para acompanhamento e análise do desempenho da empresa, além de fazer o
comparativo entre sociedades congêneres. O plano geral de codificação prevê o emprego de 3 (três) códigos
distintos totalizando 13 dígitos:

| 1º código | 2º código | 3º código |

|Conta/subconta | Desdobramento | Desdobramento |

1º código, constituído dos 5 (cinco) primeiros dígitos, indica, da esquerda para a direita:
1º dígito – a classe 1. - Ativo;
2º dígito – o grupo 1.2. – Ativo circulante.;
3º dígito – o subgrupo 1.2.1. – Bancos conta movimento;
4º dígito – a conta 1.2.1.3. – Banco conta movimento;
5º dígito – a subconta 1.2.1.3.1. – Banco Conta movimento;

O 5º dígito é utilizado para contas específicas com o objetivo de segregar as operações relacionadas ao
produto: algarismo 1 (um) – indica que as contas são referentes a Assistência Médico-Hospitalar; algarismo 2
(dois) – indica que as contas são referentes a Assistência Odontológica. Excluindo as contas de produto que
deverão seguir a orientação acima, a codificação a ser adotada é a expressa neste plano.

2º código:
O 6º dígito é utilizado para contas específicas com o objetivo de segregar as operações relacionadas a
modalidade de pagamento dos contratos:
Algarismo 1 – utilizado para identificar a modalidade de pagamento em função do período de
cobertura da assistência, a “preço pré-estabelecido”.
Ex: 1.2.3.4.1.1.0.2.1. – Cosseguros aceitos - Prêmio;

Algarismo 2 – utilizado para identificar a operação, indicando a modalidade de pagamento em função


do período de cobertura da assistência, a “preço pós-estabelecido”.
Ex: 1.2.3.1.1.2.0.1.1 - Contraprestação Pecuniária/prêmio a Receber;

Algarismo 9 – utilizar para identificar a operação de contas de “não produtos”.


Ex: 1.2.1.3.1.9.0.1.1. – Banco conta movimento;

O 7º dígito deve ser utilizado da seguinte forma:


Algarismo 0 – operadoras/seguradoras em geral.
Ex: 1.2.1.3.1.9.0.1.1.– Banco conta movimento;
Algarismo 1 – atos cooperativos principais;
Algarismo 2 – atos cooperativos auxiliares ;
Algarismo 7 – atos não cooperativos;
As cooperativas farão a segregação dos atos cooperativos previsto no artigo 529 do Regulamento do Imposto
de Renda – RIR e seguinte e no Parecer CST 73/75 da RFB, que regulamenta as Sociedades Cooperativas:
8º dígito: codificação já prevista pela ANS; 9º dígito: codificação já prevista pela ANS. Na hierarquia o 7º e 8º
são apresentados em conjunto, respeitando os níveis e as regras definidas anteriormente.
3º código:
Abertura de Subcontas. A abertura de subcontas poderá ser feita a critério da operadora, obedecendo-se às
orientações deste item para estruturar a codificação. É obrigatória a adoção da codificação e da nomenclatura
definida para todos os níveis deste Plano de Contas, desde “Classes” até “Subcontas” e desdobramentos
previstos, sendo as contas específicas de seguradora especializada em saúde somente por estas utilizáveis.
É facultado às operadoras a criação de desdobramentos, adicionalmente às subcontas previstas no Plano,
em função de suas necessidades de informações, podendo, se for o caso, acrescentar dígitos a partir do 10º
dígito. As subcontas poderão ser criadas a partir do 10º dígito para as contas de ativo e passivo, de acordo
com a conveniência de cada operadora.

O Plano de Contas classifica, em relação ao 1º código, as contas em 6 classes:


1 - Contas de Ativo;
2 - Contas de Passivo;
3 - Contas de resultado - Receita;
4 - Contas de resultado - Despesa;
6 - Impostos e Participações Sobre o Lucro;
7 - Contas Transitórias – Apuração de Custos

As “classes” compreendem vários “grupos”, os quais se desdobram em “subgrupos”; estes em “contas” e


estas em “subcontas”.
➔ Função e funcionamento das contas
As contas são organizadas por ordem de liquidez, isto é, do maior grau de liquidez para o menor.
O ativo: é uma das categorias principais do balanço patrimonial. Retratando a situação financeira da
entidade em uma data específica. O ativo é um recurso econômico atual (situação atual, isto é, o que tem
disponível),controlado pela entidade, sendo resultado de eventos passados. Por sua vez, o recurso
econômico é um direito que tem potencial de produzir benefícios econômicos, sendo esse o principal objetivo
da firma, produzir benefícios econômicos (Receitas de vendas, juros, dividendos e etc). O principal enfoque
do conceito de ativo está na capacidade desses recursos em gerar fluxos de benefícios econômicos futuros
para a entidade, seja através da sua utilização nas operações do negócio ou por meio de sua venda ou
conversão em dinheiro. Esse foco é importante para que os usuários das informações contábeis possam
avaliar a capacidade da entidade em gerar receitas, lucros e retornos sobre o investimento.
O passivo, por sua vez, é uma obrigação presente da entidade de transferir recursos econômicos
como resultado de eventos passados. O passivo representa as obrigações presentes ou futuras da entidade
para com terceiros, resultantes de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte em uma saída de
recursos econômicos. O foco principal está em identificar e registrar as obrigações financeiras da entidade,
que podem surgir de várias fontes.
As Receitas, representam os aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a
forma da entrada de recursos ou do aumento de ativo ou diminuição de passivo (pagamento de contas a
prazo com desconto), que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com
a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais (investimento dos sócios).
As Despesas, representam os decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob
a forma da redução nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no PL (aumento no
passivo, Ex: compra a prazo), exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o
patrimônio (dividendos).

➔ Principais contas do ativo circulante


⇒ Bancos - conta depósitos: registrar a existência e movimentação de numerários, em contas bancárias da
Operadora. A função primordial da conta é registrar os saldos disponíveis em uma determinada conta
bancária que pertence à empresa. Isto é, registrar a existência e movimentação de numerários, em contas
bancárias da Operadora.
⇒ Aplicações vinculadas a provisões técnicas: refere-se a um registro específico para investimentos
realizados pela operadora com o objetivo de garantir o cumprimento de suas obrigações financeiras com os
beneficiários dos planos de saúde. Ou seja, registrar os recursos aplicados em títulos e valores mobiliários
privados, classificados como de renda fixa, vinculados à garantia de cobertura de reservas e provisões
técnicas.
⇒ Aplicações não vinculadas: se refere a investimentos financeiros realizados pela empresa que não estão
diretamente relacionados às suas atividades operacionais ou à sua atividade principal de fornecer planos de
saúde. Essa conta representa os recursos financeiros que a operadora de planos de saúde investe em ativos
financeiros, como ações, títulos, fundos de investimento, certificados de depósito bancário (CDBs), entre
outros. De modo a registrar os recursos aplicados em títulos e valores mobiliários privados, classificados
como de renda fixa, NÃO vinculados à garantia de cobertura de reservas e provisões técnicas.
⇒ Títulos de renda fixa - públicos: registrar os recursos aplicados em títulos públicos.
⇒Créditos de operações com plano de assistência à saúde
→ Contraprestação pecuniária / prêmio a receber: registrar os recursos financeiros a ingressar pela
contraprestação/prêmio de serviços de assistência médico-hospitalar com planos de assistência à
saúde da operadora, inclusive a decorrente de operações com Administradora de Benefícios, a preço
preestabelecido.
→ Crédito de operações de administração de benefícios: registrar o valor das taxas e o valor das
contraprestações/prêmios a receber, em função dos serviços de administração de benefícios
realizados pela Administradora na condição de estipulante de planos coletivos de assistência
médico-hospitalar, bem como de administração de planos na condição de não estipulante, conforme a
legislação vigente.
→ Participação dos beneficiários em eventos/sinistros indenizados: registrar os valores devidos
correspondentes à participação dos beneficiários em eventos/sinistros indenizados, de assistência
médico-hospitalar, cobertura assistencial com preço preestabelecido ou pós-estabelecido.
→ Operadoras de planos de assistência à saúde: registrar as transações operacionais de
assistência médico-hospitalar, com preço preestabelecido, realizadas entre as operadoras de planos
de assistência à saúde.
⇒ Créditos operacionais de prestação de serviços de assistência à saúde: registrar os créditos
operacionais decorrentes da prestação de serviços de assistência à saúde, odontológicos, não relacionados
ao plano de saúde da operadora.
⇒ Comissões diferidas com operações de assistência à saúde: registrar os gastos com comissões,
agenciamentos e outras despesas pagas ou creditadas antecipadamente nas operações de assistência
médico-hospitalar, diferidas para amortização proporcional ao reconhecimento da receita da
contraprestação/prêmio ganho.
⇒ Títulos e créditos a receber: registrar os créditos tributários e previdenciários gerados com a retenção na
fonte, direito à restituição dos tributos recolhidos a maior, antecipação de tributos devidos no curso do ano
base.
⇒ Estoque: registrar o valor dos bens adquiridos para utilização da Empresa em sua atividade fim, cuja
realização deva ocorrer até o término dos doze meses subsequentes àquele da referida operação, ajustado a
valor presente conforme legislação em vigor.
⇒ Bens à venda: registrar os bens da empresa com previsão de venda dentro do prazo de 12 meses.
⇒ Valores e bens: registrar as relações de caráter financeiro, realizadas entre as diversas.
⇒ Almoxarifado: registrar os gastos com aquisição, para estoque, de materiais de expediente e outros,
indispensáveis ao funcionamento da operadora.
⇒ Despesas administrativas: registrar os gastos administrativos pagos ou creditados antecipadamente, cuja
realização deva ocorrer até o término dos doze meses subsequentes àquele da referida operação.
⇒ Despesas antecipadas: registrar os gastos patrimoniais pagos antecipadamente, cuja realização deva
ocorrer até o término dos doze meses subsequentes àquele da referida operação.
⇒ Créditos a receber de cooperadores: registrar as operações ativas com quadro social das cooperativas.

Principais contas do ativo não-circulante


⇒ Investimentos:
→ Participações societárias - rede hospitalar própria: registrar os investimentos nas empresas
hospitalares (rede hospitalar própria), operador de planos de assistência à saúde, sediada no país,
consideradas como inversões de caráter permanente, classificando-os como subsidiárias integrais,
controladas ou coligadas.
→ Incentivos fiscais: registrar os valores correspondentes aos depósitos, às aplicações em ações e
quota de fundos derivados de incentivos fiscais.
→ Imóveis destinados à renda: registrar os valores dos imóveis de propriedade da organização não
destinados ao uso próprio.
Outros investimentos: registrar o valor dos títulos patrimoniais e outros investimentos de caráter
permanente.
⇒ Imobilizado:
→ Imóveis: registrar os valores dos imóveis de propriedade da organização, hospitalares e/ou
odontológicos, nos quais estejam instalados hospitais ou clínicas odontológicas.
→ Instalações: Registrar os valores correspondentes ao custo de aquisição de instalações
hospitalares e/ou odontológicas de propriedade da Empresa, destinados a uso próprio.
→ Máquinas e equipamentos: registrar os valores correspondentes ao custo de aquisição de
máquinas e equipamentos hospitalares e/ou odontológicos de propriedade da Empresa, destinados a
uso próprio.
→ Informática - Hospitalar/Odontológica: registrar os valores correspondentes ao custo de
aquisição de Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados – Hardware, hospitalares e/ou
odontológicos, de propriedade da Empresa, destinados a uso próprio.

→ Móveis e utensílios - Não hospitalares / não odontológicos: registrar os valores


correspondentes ao custo de aquisição de móveis e utensílios não hospitalares e/ou não
odontológicos de propriedade da Empresa, destinados a uso próprio.
→ Veículo - Hospitalares / Odontológicos: registrar os valores correspondentes ao custo de
aquisição de Veículos hospitalares e/ou odontológicos de propriedade da Empresa, destinados a uso
próprio.
→ Veículo - Não hospitalares / Não odontológicos: registrar os valores correspondentes ao custo
de aquisição de Veículos não hospitalares e/ou não odontológicos de propriedade da Empresa,
destinados a uso próprio.
→ Imobilizações em curso - Hospitalares / Odontológicos: registrar os valores pagos ou devidos,
correspondente aos gastos com imóveis em construção, pagamentos efetuados para aquisição de
bens para uso na fase de implantação, instalação, encomenda ou importação e outras imobilizações
em curso, hospitalar e/ou odontológica.
→ Outras imobilizações - Hospitalares / Odontológicas: registrar os valores correspondentes às
obras de arte, benfeitorias em imóveis de terceiros e outras imobilizações hospitalares e/ou
odontológicas que não se enquadrem nas contas do imobilizado citadas anteriormente neste grupo.
→ Outras imobilizações - Não hospitalares / Não odontológicas: registrar os valores
correspondentes às obras de arte, benfeitorias em imóveis de terceiros e outras imobilizações não
hospitalares e/ou não odontológicas que não se enquadrem nas contas do imobilizado citadas
anteriormente neste grupo.
⇒ Ativo intangível - Hospitalar / Odontológico: registrar os valores dos direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da Operadora ou exercidos com essa finalidade; dos valores dos
gastos com aquisição de carteira de planos, bem como do gasto com a marca comercial adquirida,
hospitalares e/ou odontológicos.
⇒ Compensação - Ativa: registrar valores em contas de compensação conforme necessidades de cada
operadora, inclusive para controle dos ativos oferecidos pelo mantenedor em garantia das provisões técnicas
da operadora.

➔ Principais contas do passivo


⇒ Provisões técnicas de operações de assistência médico-hospitalar: registrar, a provisão de
insuficiência de contraprestações/prêmios, de acordo com a legislação vigente. Esta conta tem o objetivo de
documentar e provisionar fundos para lidar com possíveis desequilíbrios financeiros, onde as
contraprestações pagas pelos membros podem não ser suficientes para cobrir os custos associados à
prestação de serviços de saúde.
⇒ Provisões técnicas de operações de assistência odontológica: registrar a provisão de insuficiência de
contraprestações/prêmios, de acordo com a legislação vigente. O mesmo objetivo da conta anterior, só que
para assistência odontológica.
⇒ Provisões de benefícios a conceder: registrar os valores acumulados destinados ao custeio dos
próximos doze meses de benefícios de garantia de assistência à saúde (despesas médicas, consultas,
tratamentos e outros serviços relacionados à saúde), cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, constituídos
conforme legislação pertinente.
⇒ Provisão para remissão: registrar os valores destinados ao custeio dos próximos doze meses de
benefícios concedidos de garantia de assistência à saúde, constituídos conforme legislação pertinente.
⇒ Provisão de eventos/sinistros a liquidar: registrar a Provisão de Eventos/Sinistros a Liquidar, constituída
de acordo com a legislação vigente. Isto é, o valor que deve ser reservado para cobrir os custos de eventos
ou sinistros relacionados à assistência à saúde que foram realizados, mas ainda não foram completamente
processados ou pagos.
⇒ Provisão técnica de operações de assistência de odontológica:
→ Provisão para eventos / sinistros ocorridos e não avisados: registrar a Provisão de Eventos /
Sinistros Ocorridos e Não Avisados (indica que esses são eventos que aconteceram, mas que ainda
não foram comunicados à cooperativa no momento da criação da provisão) de assistência à saúde,
constituída de acordo com a legislação pertinente.
→ Outras provisões: registrar outras provisões técnicas constituídas com base em Nota Técnica
Atuarial aprovada pela ANS, que visem a garantia de assistência à saúde dos próximos doze meses e
que não tenham sido previstas nas contas específicas.
⇒ Débitos de operações de assistência à saúde:
→ Contraprestações / Prêmios a restituir: registrar os valores a restituir de planos de assistência à
saúde aos beneficiários, referentes às alterações ou cancelamentos dos contratos, bem como
repassar à outra Operadora por recebimentos de contraprestações efetuados a sua ordem e, quando
necessário, o ajuste a valor presente de acordo com a legislação em vigor.
→ Contraprestações / Prêmios faturados antecipadamente: registrar os valores de
contraprestações/prêmios faturados antecipadamente, de assistência médico hospitalar, recebidos
pela operadora antes de iniciado o período de cobertura do risco assistencial e, quando necessário,
registrar o ajuste a valor presente de acordo com a legislação em vigor.
⇒ Débitos de operações de administração de benefícios: registrar o valor das contraprestações / prêmios
de assistência médico-hospitalar a repassar para as Operadoras de planos que mantém relação com a
Administradora de Benefícios.
⇒ Outros débitos de operações com planos de assistência à saúde: registrar outros débitos operacionais
de assistência à saúde não reportados nas contas específicas.
⇒ Débitos a prestadores de serviços de assistência à saúde - Contas a pagar a prestadores de serviço
de assistência à saúde: registrar os débitos operacionais de assistência à saúde NÃO (não estão
associados aos planos de saúde específicos oferecidos pela cooperadora) relacionados com planos de saúde
da operadora, com base em documentos comprobatórios e controles gerenciais auxiliares, que permitam, de
forma analítica, validar os lançamentos efetuados e, quando necessário, o ajuste a valor presente de acordo
com a legislação em vigor.
⇒ Provisões: registrar as provisões constituídas para pagamento de imposto de renda pessoa jurídica e
contribuição social sobre o lucro líquido, de acordo com a legislação vigente.
⇒ Provisões para contingências: registrar as provisões constituídas, por competência, para fazer face às
possíveis contingências, de acordo com a legislação vigente.
⇒ Provisões diversas: registrar outras provisões constituídas, por competência, não previstas em conta
específica.
⇒ Tributos e encargos sociais a recolher: registrar o valor dos impostos e contribuições a recolher,
apuradas de acordo com a legislação vigente, relativos ao período ou exercício cujos recolhimentos ainda não
tenham sido efetuados.
⇒ Empréstimos e financiamentos a pagar: registrar os compromissos assumidos pela operadora,
decorrentes da contratação de empréstimo obtidos junto a instituições financeiras, cujos pagamentos serão
efetuados até o término do 12º mês subsequente.
⇒ Obrigação a pagar: registrar as obrigações a pagar, com pessoal, de curto prazo, conforme descrição dos
títulos das subcontas.
⇒ Débitos diversos: registrar as obrigações contraídas com fornecedores de bens ou serviços não
assistenciais, cujos pagamentos serão efetuados até o término do 12º mês subsequente.
⇒ Outros débitos diversos: registrar as obrigações a pagar decorrentes da aquisição de carteira de
beneficiários de planos de saúde, consoante normas em vigor, dos aluguéis e outros débitos a pagar, não
compreendidos em contas específicas, cujos pagamentos serão efetuados até o término do 12º mês
subsequente.

➔ Principais contas do patrimônio líquido


⇒ Capital: registrar o valor correspondente ao capital social aprovado, independentemente de sua realização,
bem como registrar os valores destinados à formação do fundo de constituição das Entidades Filantrópicas e
Entidades Civis sem Fins Lucrativos.
⇒ Adiantamento para futuro aumento de capital: registrar os adiantamentos efetuados pelos
acionistas/cotistas destinados e vinculados a futuro aumento de capital, que demonstrem clara intenção de
capitalização por meio de instrumentos formais irrevogáveis dos acionistas / cotistas e órgãos diretivos da
empresa.

⇒ Reservas de lucros / sobras / retenção de superávits: registrar os valores correspondentes a reservas


de lucros/sobras/superávits do exercício, de acordo com a legislação vigente, bem como registrar os valores
destinados à constituição de reservas adicionais, conforme estabelecido pelos Cotistas ou em Assembleias
Gerais.
⇒ Ajuste de avaliação patrimonial: registrar os valores já pertencentes ao patrimônio líquido / patrimônio
social que futuramente transitarão pela conta de resultado do exercício, como no caso dos ganhos e perdas
não realizadas com títulos e valores mobiliários, além de outros ajustes patrimoniais determinados pela
legislação vigente.
⇒ Ações em tesouraria: registrar o valor das ações de emissão da empresa e de sua propriedade.
⇒ Compensação: registrar valores em contas de compensação conforme necessidades de cada operadora,
inclusive para controle dos ativos oferecidos pelo mantenedor em garantia das provisões técnicas da
operadora.

➔ Principais contas da receita


⇒ Contraprestações emitidas / prêmio emitidos de assistência (Médico-Hospitalar): registrar, por
período de implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e segmentação assistencial oferecida,
utilizando o 3º código, a receita das contraprestações emitidas de planos de assistência médico-hospitalar
com cobertura a preço preestabelecido e pós-estabelecido, com base em registros auxiliares, pelo seu valor
em moeda corrente da data de início de vigência do risco.
⇒ Contraprestações emitidas / prêmio emitidos de assistência (Odontológica): Registrar, por período de
implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e segmentação assistencial oferecida, utilizando o
3º código, a receita das contraprestações emitidas de planos de assistência odontológica com cobertura a
preço Preestabelecido e pós-estabelecido, com base em registros auxiliares, pelo seu valor em moeda
corrente da data de início de vigência do risco.
⇒ Contraprestações de corresponsabilização assumida - cosseguro aceitos de assistência
médico-hospitalar: registrar, por período de implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e
segmentação assistencial oferecida, utilizando o 3º código, a receita das contraprestações de planos de
assistência médico-hospitalar com cobertura a preço preestabelecido e pós-estabelecido, com base em
registros auxiliares, correspondente à assunção de risco compartilhado com outra Operadora de Planos de
Assistência à Saúde.
⇒ Contraprestações de corresponsabilização assumida - cosseguro aceitos de assistência
Odontológica: registrar, por período de implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e
segmentação assistencial oferecida, utilizando o 3º código, a receita das contraprestações de
Corresponsabilidade assumida de planos de assistência odontológica com cobertura a preços
Preestabelecido e pós-estabelecido, com base em registros auxiliares, correspondente à assunção de risco
compartilhado com outra Operadora de Planos de Assistência à Saúde.
⇒ Contraprestações / Prêmios cancelados e restituídos de assistência médica-hospitalar: registrar, por
período de implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e segmentação assistencial oferecida,
utilizando o 3º código, os cancelamentos de contraprestações de planos de assistência médico-hospitalar
com cobertura a preço Preestabelecido e pós-estabelecido, com base em registros auxiliares.
⇒ Contraprestações / Prêmios cancelados e restituídos de assistência Odontológica: registrar, por
período de implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e segmentação assistencial oferecida,
utilizando o 3º código, os cancelamentos de contraprestações de planos de assistência odontológica com
cobertura a preços Preestabelecido e pós-estabelecido, com base em registros auxiliares.
⇒ Contraprestações de corresponsabilidade transferida / Prêmios de cosseguro cedido de assistência
médica-hospitalar: registra o valor das contraprestações de planos de assistência médico-hospitalar com
cobertura a preços Preestabelecido e pós-estabelecido, transferido a outra Operadora de Planos de
Assistência à Saúde em função da cessão de risco compartilhado e restituições, com base em registros
auxiliares.
⇒ Outras deduções das contraprestações / prêmios: registra a transferência de contraprestação a título
de prêmios pagos referentes às operações de seguro da carteira de beneficiários junto a uma seguradora
(seguro stop loss), de assistência médico-hospitalar a preço Preestabelecido e pós-estabelecido.
⇒ Variação das provisões técnicas de assistência médico-hospitalar: registrar as provisões técnicas de
planos de assistência médico-hospitalar, segundo critérios definidos pela legislação vigente.
⇒ Receitas com administração de benefícios - Planos de assistência médico-hospitalar: registra os
valores das receitas correspondentes à taxa de administração de benefícios de planos privados de
assistência médico-hospitalar de terceiros.
⇒ (-) Tributos diretos de outras atividades de assistência médico hospitalar: registrar os tributos
incidentes sobre o faturamento com outras atividades de assistência médico-hospitalar não vinculadas aos
planos de saúde da operadora.
⇒ Receitas com outras operações de planos de assistência médico hospitalar: registrar outras receitas
provenientes de operações de assistência à saúde.
⇒ Outras receitas operacionais - Receita com o SUS - receitas com operações de assistência
médico-hospitalar: registrar outras receitas provenientes de operações de assistência à saúde por serviços
prestados ao SUS.
⇒ Outras receitas operacionais - Receitas operacionais - Outras: registrar outras receitas operacionais
não incluídas em contas específicas.
⇒ Receitas financeiras: registrar as receitas de aplicações em cotas de fundos de investimento.
⇒ Receitas patrimoniais - Receitas com imóveis de renda: registrar as receitas provenientes da locação
de imóveis de propriedade da operadora.
⇒ Receitas patrimoniais - Ajuste positivo de investimentos em controladas e coligadas: registrar a
variação positiva do valor de investimentos em sociedades controladas e coligadas avaliados pelo método de
equivalência patrimonial e os ganhos de capital decorrentes do aumento da participação societária.
Receitas patrimoniais:
→ Lucro na alienação de bens do ativo não circulante: registrar os lucros decorrentes de alienação
de bens registrados no ativo circulante.
→ Outros investimentos: registrar os rendimentos obtidos com outros investimentos avaliados pelo
método de custo.

➔ Principais contas da Despesas


⇒ Eventos/sinistros conhecidos ou avisados de assistência médico-hospitalar: registra o valor dos
eventos conhecidos/indenizações avisadas de consultas de assistência médico-hospitalar com base em
registros auxiliares.
⇒ Eventos em corresponsabilidade assumida de assistência médico-hospitalar: registra o valor dos
eventos conhecidos/indenizações avisadas de consultas em Corresponsabilidade assumida de assistência
médico-hospitalar com base em registros auxiliares.
⇒ (-) Recuperação / ressarcimentos por glosa de eventos / sinistros de assistência médico-hospitalar:
registra o valor dos eventos/sinistros recuperados/ressarcidos por glosas de assistência médico-hospitalar em
consultas, com base em registros auxiliares.
⇒ (-) Recuperação / ressarcimento por glosa de eventos / sinistros em corresponsabilidade de
assistência médico-hospitalar: registra o valor das recuperações de eventos/sinistros por glosas de
assistência médico-hospitalar com consultas, em decorrência de compartilhamento de risco, com base em
registros auxiliares.
⇒ Recuperação / ressarcimento por coparticipação em eventos / sinistros de assistência
médico-hospitalar: registra o valor dos eventos/sinistros recuperados/ressarcidos por coparticipação do
beneficiário na assistência médico-hospitalar em consultas, com base em registros auxiliares.
⇒ (-) Outras recuperações / ressarcimento / deduções de eventos / sinistros de assistência
médico-hospitalar: registra o valor de outras recuperações, ressarcimentos e deduções de eventos/sinistros
de assistência médico-hospitalar, não classificadas nas contas anteriores de glosas ou de coparticipação, em
decorrência de reembolso de custo, descontos ou abatimentos obtidos por ocasião do pagamento dos
eventos/sinistros, ou de outras, com base em registros auxiliares.
⇒ Variação da provisão de eventos / sinistros ocorridos e não avisados de assistência
médico-hospitalar: registrar os valores de variação da provisão dos Eventos Ocorridos e não Avisados de
assistência médico-hospitalar, calculados de acordo com a legislação vigente.
⇒ Comercialização sobre contraprestações / prêmios de assistência médico-hospitalar: registrar as
despesas de comercialização incidentes sobre contraprestações emitidas de operações de assistência
médico-hospitalar.
⇒ Recuperação de despesas de comercialização sobre contraprestações / prêmios cancelados /
restituídas de assistência médico-hospitalar: registrar a recuperação das despesas de comercialização de
contraprestações canceladas/restituídas de operações de assistência médico-hospitalar.
⇒ Variação de comissões / agenciamentos diferidos - assistência médico-hospitalar: registrar as
variações das despesas de comissões diferidas de operações de assistência médico-hospitalar, de acordo
com a legislação pertinente com base em registros auxiliares.
⇒ Outras despesas de operações de plano de assistência médico-hospitalar: registrar os gastos com a
confecção de documentos e outros gastos necessários à operacionalização dos planos de assistência
médico-hospitalar, inclusive com despesas acessórias à aquisição de carteiras de outras operadoras e
despesas com serviços prestados por terceiros.
⇒ Provisões para contingências - Operacional: registrar as Provisões para Contingências originadas das
atividades de operações de planos e de outras operações assistenciais.
⇒ Despesas com aplicações financeiras: registrar as despesas decorrentes de aplicações em Títulos de
Renda Fixa Privados.
⇒ Despesas administrativas - Despesas com pessoal próprio:
→ Despesas com administração: registrar as despesas com os administradores e membros dos
conselhos de administração, consultivo e fiscal, que não ligadas diretamente ao ato de promoção da
saúde, prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente.
→ Despesas com empregados: registrar todas as despesas de pessoal com vínculo empregatício,
que não ligadas diretamente ao ato de promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico,
tratamento e reabilitação do paciente.
→ Despesas com indenizações: registrar as despesas com indenizações de pessoal com vínculo
empregatício e as devidas recuperações, que não ligadas diretamente ao ato de promoção da saúde,
prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente.
→ Despesas com encargos sociais: registrar as despesas de encargos sociais com pessoal próprio,
e eventuais recuperações de FGTS (não optantes), que não ligadas diretamente ao ato de promoção
da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente.
→ Despesas com assistência social: registrar o valor das despesas com benefícios de assistência
médico-hospitalar, decorrente de planos de saúde da operadora, concedidos aos empregados e
demais colaboradores (pessoal próprio).
→ Despesas com formação profissional: registrar as despesas incentivadas com treinamento de
pessoal próprio e as devidas recuperações.
→ Despesas com programa de alimentação ao trabalho: registrar as despesas com programa de
alimentação ao trabalhador e as devidas recuperações.
→ Despesas com transporte de empregados: registrar as despesas com programa de vale
transporte e as devidas recuperações.
⇒ Despesas administrativas - Despesas com serviços de terceiros:
→ Remuneração por serviço de terceiros: registrar todas as despesas com remuneração de
serviços prestados por pessoas sem vínculo empregatício ou por empresas prestadoras de serviços,
que não ligadas diretamente ao ato de promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico,
tratamento e reabilitação do paciente.
→ Encargos sociais com serviços de terceiros: registrar as despesas com encargos sociais sobre
remuneração por serviços prestados por pessoas sem vínculo empregatício ou por empresas
prestadoras de serviços, que não ligadas diretamente ao ato de promoção da saúde, prevenção de
doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente.
⇒ Despesas administrativas - Despesas com localização e funcionamento:
→ Despesas com localização e manutenção: registrar as despesas com aluguéis, arrendamento
mercantil e outras inerentes aos imóveis ocupados.
→ Despesas com utilização de equipamento e veículo: registrar as despesas com aluguéis,
arrendamento mercantil e outras inerentes aos equipamentos e veículos de uso da operadora.
→ Despesas com comunicação: registrar as despesas com comunicação e outras.
→ Despesas com locomoção: registrar as despesas com locomoção e outras.
→ Despesas com seguro: registrar as despesas incorridas com prêmios de seguro de bens próprios.
⇒ Depreciação de bens de uso próprio: registrar os encargos decorrentes de depreciação de bens, de
acordo com a legislação em vigor.
⇒ Amortizações: registrar os encargos decorrentes de amortizações do Ativo Imobilizado e Ativo Diferido, de
acordo com a legislação vigente.
⇒ Despesas administrativas - Despesas com tributos: registrar os valores de impostos federais, estaduais
e municipais.
⇒ Despesas administrativas - Despesas com tributos - contribuições: registar os valores das
contribuições devidas.
⇒ Despesas administrativas diversas - Despesas com publicações: registrar as despesas com
publicações legais, anúncios diversos e outras despesas.
⇒ Despesas com contribuições e donativos: registrar as despesas com donativos, contribuições e
assistência filantrópica.
⇒ Outras despesas: registrar as despesas com jornais e revistas, multas e acréscimos moratórios e outras
despesas não classificadas nas demais contas.
⇒ Despesas patrimoniais:
→ Despesas com imóveis destinados à venda ou renda: registrar as despesas com imóveis
próprios, que se destinem a locação ou venda.
→ Ajustes negativos de investimentos em controladas e coligadas: registrar a variação negativa
do valor de investimentos em sociedades controladas e coligadas avaliados pelo método de
equivalência patrimonial e as perdas de capital decorrentes da variação na participação societária.
→ Prejuízo na alienação ou baixa de bens do ativo não circulante: registrar os prejuízos
decorrentes da alienação de bens registrados no Ativo Não Circulante.

➔ Principais contas de destinação / apuração do resultado


⇒ Impostos diferidos: registrar impostos e contribuições incidentes sobre o lucro.
⇒ Despesas com participação nos lucros e resultado: registrar as despesas com participação nos lucros
e resultados devidos a Administradores, Empregados, Fundo de Assistência e Previdência e Outros.
⇒ Apuração do resultado de período: apurar o resultado do período mediante confrontação das contas de
receitas e despesas, inclusive impostos/contribuições e participações sobre o lucro, bem como eventuais
destinações para constituição de reservas de lucros ou evidenciação de resultados acumulados. O saldo final
apurado ao final do exercício social, credor ou devedor, é sempre zerado em contrapartida ao débito/crédito
às contas do Patrimônio Líquido ou Patrimônio Social.

➔ Principais contas transitória:


⇒ Apuração de custos com eventos por meio próprio: apurar o valor da assistência à saúde aos
beneficiários de planos da operadora, prestada por meio da sua rede própria.
⇒ Apuração de custos com prestação de serviços: apurar os custos com a prestação de serviços
assistenciais gerados por meio próprio, decorrente das operações não relacionadas ao plano de assistência à
saúde da operadora.
Debitadas: pelos valores dos gatos feriados pelo diversos centros de custos da operadora.
Creditadas: pela apropriação das respectivas contas de “eventos” com rede própria ou pessoal próprio.

OBS:
1) Para efeito deste plano de contas, custos com eventos por meio próprio são aqueles oriundos da estrutura
operacional própria, como o hospital ou a clínica utilizados para a consecução do objeto social da operadora,
tratada como rede própria;
2) Os gastos serão apropriados através de rateio, mediante a utilização de critério coerente, consistente e
uniforme ao longo do tempo;
3) Não deverá permanecer saldo nessa conta ao final de cada período de apuração.
➔ CPC 26
O objetivo deste pronunciamento técnico é definir a base para a apresentação das demonstrações
contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores
da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. O CPC 26 fornece
orientações sobre como as informações financeiras devem ser apresentadas nas demonstrações contábeis,
garantindo a transparência e a compreensão das informações pelos usuários das demonstrações contábeis.
A comparabilidade das demonstrações contábeis podem ser feitas de duas formas: 1º entre diferentes
empresas; e 2º na mesma empresa ao longo do tempo. As demonstrações contábeis tem por finalidade
serem uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira do desempenho da entidade. O
objetivo das demonstrações contábeis é o de fornecer informação acerca da posição patrimonial e financeira,
do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas
avaliações e tomada de decisões econômicas. Evidencia-se assim, que sua finalidade é de fornecer
informações para os usuários a fim de embasar a tomada de decisão.
As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração
na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram
confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade
acerca do seguinte:
→ ativos;
→ passivos;
→ patrimônio líquido;
→ receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
→ alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles;
→ fluxos de caixa;
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
1. balanço patrimonial ao final do período;
2. demonstração do resultado do período
3. demonstração do resultado abrangente do período
4. demonstração das mutações do patrimônio líquido
5. demonstração dos fluxos de caixa do período (das operações, dos financiamentos e dos
investimentos);
6. notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas;
7. demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou por um órgão regulador ou
mesmo se apresentado voluntariamente.
➔ Demonstrativos
Pode-se apresentar o balanço patrimonial de duas formas, são elas: informações baseadas no ciclo
operacional da entidade (circulante e não circulante); informações baseadas no ciclo financeiro da entidade
(disposição baseada em ordem de liquidez).
➔ Demonstração do resultado (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que apresenta o desempenho
financeiro de uma empresa durante um período específico, geralmente um ano fiscal. Ela resume as receitas,
os custos, as despesas e os lucros ou prejuízos líquidos gerados pelas atividades operacionais e não
operacionais da empresa. O objetivo dessa demonstração é fornecer o resultado líquido do exercício,
decompondo-o entre seus elementos constitutivos, ou seja, as receitas menos as despesas do exercício.

➔ Demonstração do resultado abrangente


O objetivo dessa demonstração é fornecer uma evidenciação das variações no ativo e passivo da entidade
que não provocam impacto no resultado do exercício. A demonstração do resultado abrangente pode ser
apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. Exemplo:
ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A do
Pronunciamento Técnico CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados.

➔ Demonstrações das mutações do patrimônio líquido


Esta demonstração tem por finalidade apresentar todas as movimentações ocorridas dentro do patrimônio
líquido dos períodos que estão sendo apresentados. Isto é, nas contas de capital social; reserva legal; reserva
estatutária; •lucros líquidos do exercício; reserva de lucros.

➔ Demonstrações dos fluxos de caixa


A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para
avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para
utilizar esses fluxos de caixa. Classificação das atividades na DFC:
⇒ Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade;
⇒ Atividades de investimento: refere-se ao uso de dinheiro feito pela companhia na aquisição de ativos que
podem gerar frutos no futuro. Um exemplo disso é a compra de bens considerados para o ativo imobilizado,
como uma máquina;
⇒ Atividades de financiamento: são contas que estão ligadas à captação de recursos, sejam eles oriundos de
sócios ou de terceiros, isso por causa da escassez de dinheiro no caixa da companhia.

➔ Demonstração do valor adicionado


A Demonstração do Valor Adicionado tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua
distribuição, durante determinado período. O Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor
Adicionado define os requisitos para esta apresentação.
Geração de riqueza Distribuição de riqueza

Receita de venda Pessoal


(-) custos
Imposto, taxas e contribuições

Valor adicionado recebido em transferência Remuneração de capitais de terceiros


Resultado de equivalência patrimonial Juros, aluguéis e outras
Receita financeira
Aluguéis Remuneração de capitais próprios
JSCP
Dividendos
Lucros retidos
➔ Notas explicativas
As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados
nessas demonstrações e informações acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento
nas demonstrações contábeis. As Notas Explicativas têm por finalidade apresentar informações sobre os
fundamentos da preparação das DF e políticas contábeis específicas. As notas divulgam informações que não
constam no corpo das DF. Fornecem informações adicionais que não constem em qualquer outra peça das
DF mas que sejam relevantes à compreensão das mesmas.
A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem:
- Declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com este
Pronunciamento;
- Resumo das principais práticas contábeis utilizadas:
- Base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis;
- As outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis;
- Informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada
demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração;
- Quaisquer outras divulgações.

➔ Complementação às demonstrações contábeis:


→ Relatório da diretoria (ou da administração): evidenciam informações, normalmente, de caráter não
financeiro. As principais informações são: dados estatísticos, indicadores de produtividade, desenvolvimento
tecnológico, projetos de expansão, etc.
→ Relatório dos auditores: Companhias abertas, empresas de grande porte e instituições financeiras estão
obrigadas a publicar as Demonstrações com o relatório de uma Auditoria Externa. O auditor emite sua opinião
informando se as Demonstrações Financeiras representam adequadamente a situação patrimonial e a
posição financeira na data do exame.
→ Conselho fiscal: Artigo 56 da Lei Nº 5.764 de 16/12/1971 - Conselho fiscal é um colegiado formado pelos
associados, sócios, ou de forma geral os participantes de uma associação ou sociedade empresária. O órgão
deve se ater à fiscalização dos atos dos administradores, com a verificação do cumprimento dos seus
deveres legais e estatutários. O conselho também pode opinar sobre o relatório anual da administração e
sobre as propostas dos órgãos da administração a serem submetidas à assembleia geral. Tais propostas são
relativas: Modificação do capital social; • Alterações em planos de investimento ou orçamentos de capital;
Distribuição de dividendos e processos societários de transformação, incorporação, fusão ou cisão.
→ Termo de responsabilidade atuarial: O Termo de Responsabilidade Atuarial deverá conter a assinatura do
atuário, se responsabilizando pelo cálculo da provisão, informando os valores apurados, bem como
detalhando, sempre que necessário, quaisquer observações que se façam necessárias. O Termo de
Responsabilidade Atuarial também deverá conter a assinatura do representante legal da operadora, se
comprometendo pela fidedignidade das informações fornecidas para cálculo das provisões, declarando
ciência dos valores das Provisões Técnicas calculadas pelo atuário, bem como responsabilizar-se pelo
correto registro contábil das mesmas e o informado no DIOPS-XML. (Documento de Informações Periódicas –
DIOPS)

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