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1.

Seguros
O decreto n° 4.270, de 10/12/1901 e seu regulamento, conhecido como "regulamento murtinho",
regulamentaram o funcionamento das companhias de seguros de vida, marítimos e terrestres, nacionais e
estrangeiras, já existentes ou que viessem a se organizar no território.
A Autarquia, Superintendência Geral de Seguro, foi criada pelo decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro
de 1966, que também instituiu o sistema nacional de seguros privados, do qual fazem parte o conselho
nacional de seguros privados (CNSP); o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re; as sociedades
autorizadas a operar em seguros privados e capitalização; as entidades de previdência privada aberta e os
corretores de seguros habilitados.
Baseando-se na operação do Fenaseg, seguros são uma operação que toma forma jurídica de um
contrato, em que uma das partes(segurador) se obriga para com a outra (segurado ou beneficiário), mediante
o recebimento de uma importância estipulada (prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuÍzo
(sinistro), resultante de um evento futuro, possÍvel e incerto (risco), indicado no contrato. Podemos distinguir
alguns conceitos relacionados a seguros:

Mutualismo ➨ é a forma de estabelecer responsabilidade consequente a partição de cada um na da


realização do acontecimento previsto que atinge um elemento do grupo.
Rico: Representa a possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando prejuízo, necessidade econômica
ou danos materiais e pessoais. Esse evento incerto, de data incerta, independe da vontade do segurado ou
do segurador.
Segurador ➨ é a entidade jurídica legalmente constituída para assumir e gerir os riscos especificados no
contrato de seguro. É ele quem emite a apólice e, no caso da ocorrência do sinistro e de posse do pagamento
do prêmio, será responsável por indenizar o segurado ou seus beneficiários de acordo com as coberturas
contidas na apólice. A finalidade é restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
Segurado ➨ é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro. Ele transfere para a
seguradora, mediante pagamento do prêmio, o risco de um evento aleatório atingir o bem de seu interesse. A
pessoa física ou jurídica que contrata o seguro com a seguradora representando um grupo de segurados é
também conhecida como estipulante.
Beneficiário ➨ corresponde à quem se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa que o segurado
reconhece o direito de receber a indenização, ou parte dela, prevista na apólice de seguro.
Indenização ➨ a indenização corresponde ao que a seguradora paga ao segurado pelo prejuízo decorrentes
de um sinistro. A indenização nunca é superior à importância segurada. Exemplo: Tabela FIPE para veículos.
Sinistro ➨ é a realização do risco previsto no contrato de seguro resultando em perdas para o segurado ou
seus beneficiários. Ele é total – quando causa a destruição ou o desaparecimento por completo do objeto
segurado. Parcial – quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
Prêmio ➨ é o preço pago pelo segurado.

1.1 Contrato de seguro


Mútuo consenso de duas ou mais pessoas sobre o mesmo objeto. Para sua validade, o contrato exige:
I – agente capaz; II. – Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III. – forma prescrita ou não defesa
em lei. Sobre o ramo do seguro, podemos ter dois pontos, ou seja, os seguros do ramo social – São os que
têm por finalidade prioritária proteger as classes economicamente mais fracas. Ex: são obrigatórios e
geralmente operados pelo Estado; e os seguros do ramo privado – São todos aqueles seguros operados por
empresas privadas de seguro.

1.2 Cosseguro
É uma das técnicas usadas para pulverizar as responsabilidades. O prefixo “co”, presente em
cosseguro, tem o significado de participação conjunta. Sendo uma modalidade de seguro na qual existe mais
de uma seguradora envolvida no contrato. Em alguns casos, são utilizadas várias apólices, sendo que cada
uma é assumida por uma Seguradora diferente. Em outros casos, uma delas se responsabiliza pela
administração do contrato e uma única apólice, mas as obrigações individuais continuam em caso de
necessidade de indenização.

1.3 Resseguro
É a técnica de pulverização das responsabilidades, na qual o segurador transfere a outrem
parcialmente o risco assumido. Nessa operação, o segurador transfere ao ressegurador, sem conhecimento
ou qualquer interferência do segurado, o excesso de responsabilidade que ultrapasse o seu limite de
capacidade econômica de indenizar.
1.4 Retrocessão
É a operação na qual o ressegurador repassa ao mercado Segurador nacional os excessos de
responsabilidade que ultrapassem os limites e sua capacidade de indenizar.
1.5 Ciclos operacionais

➔ Ciclo de comercialização:

➔ Ciclo de sinistro:

➔ Ciclo de investimento:
a. Aplicação dos recursos próprios (livres) b. Aplicação dos recursos dos segurados
➨ renda fixa; (vinculados à cobertura das provisões técnicas)
➨ renda variável; ➨ renda fixa;
➨ imóveis; e ➨ renda variável; e
➨ participações em outras empresas. ➨ imóveis.

As seguradoras devem obedecer a alguns requisitos para atuar no mercado brasileiro como capital mínimo e
margem de solvência. Margem de solvência - relação entre os seguros vendidos e a capacidade de pagar as
apólices.
2. Normas relacionadas às seguradoras
O modelo institucional adotado no mercado supervisionado pela susep advém do decreto-lei nº 73/66,
que possui força de lei complementar, assim como da lei complementar nº 109/2001. A resolução nº 432/21,
seguindo suas antecessoras, delega à superintendência de seguros privados (susep) no art. 96, que as
supervisionadas da autarquia deverão observar as normas contábeis, segundo regulamentação específica
editada pela superintendência. Estas normas são aplicáveis ao mercado de seguros, previdência
complementar aberta, capitalização e resseguro no Brasil.
A susep é a responsável pelo enforcement (recepção) dos pronunciamentos, interpretações e revisões
emitidos pelo comitê de pronunciamentos contábeis (CPC), o que igualmente é realizado por meio da circular
susep nº 648/21, arts. 136 a 145. a constituição das supervisionadas na forma de sociedades por ações,
estão sujeitas aos ditames da lei nº 6.404/76 de forma subsidiária, a qual possui regras contábeis diversas,
entre elas, elaboração e publicação de demonstrações contábeis, avaliação de ativos, passivos, constituição
e reversão de contas do patrimônio líquido.
2.1 Circular nº648, de 12 de novembro de 2021
Art. 96, as supervisionadas deverão observar as normas contábeis estabelecidas neste capítulo e nos
manuais específicos divulgados no sítio eletrônico da susep.
Art. 97, as diretrizes e normas estabelecidas neste capítulo e nos manuais específicos divulgados no
sítio eletrônico da Susep não pressupõem permissão para a prática de operações ou serviços vedados por lei,
regulamento ou ato administrativo, ou que dependam de prévia autorização da Susep.
Art. 98, as normas e procedimentos, bem como as demonstrações financeiras padronizadas, são de
uso obrigatório para: I - sociedades seguradoras; II - EAPCs; III - sociedades de capitalização; e IV -
resseguradores locais.
Art. 99, as normas básicas, o elenco de contas, modelo de publicação e as normas recepcionadas
estão hierarquizados pela ordem de apresentação
➥ Em caso de dúvidas de interpretação entre as normas básicas e o elenco de contas, prevalecem as
NORMAS BÁSICAS.
➥ Em caso de dúvidas de interpretação entre o elenco de contas e o modelo de publicação, prevalece o
ELENCO DE CONTAS.
➥ Em caso de dúvidas de interpretação entre o Modelo de Publicação e as Normas Recepcionadas,
prevalece o MODELO DE PUBLICAÇÃO.
As dúvidas de interpretação serão esclarecidas pela Susep por meio de orientações ao mercado. O elenco de
contas e o modelo de publicação constarão de manual específico divulgado no sítio eletrônico da Susep.
Art. 100, a escrituração das operações deve obedecer às normas estabelecidas pelo comitê de
pronunciamentos contábeis (CPC), no que não contrariem as disposições contidas neste capítulo e nos
manuais específicos divulgados no sítio eletrônico da SUSEP.
Art. 101, registram-se as receitas e despesas no período em que elas ocorrem, observado o regime
de competência. Para os produtos de risco, o fato gerador da receita é a emissão do prêmio/contribuição ou
a vigência do risco, o que ocorrer primeiro. Para os produtos de acumulação financeira, o fato gerador da
receita é o recebimento das contribuições. A contabilização das receitas das operações de capitalização, cujo
correspondente título seja contratado por meio de pagamento único, será efetuada na forma do inciso I ou II,
devendo o critério adotado estar justificado em notas explicativas às demonstrações financeiras:
I - diferida no período compreendido entre o mês da sua emissão e o de término de vigência; ou
II - integral no mês de sua emissão, quando a sociedade de capitalização apresentar estudo técnico
comprovando a não relevância das despesas residuais relacionadas aos títulos, devendo este estudo:
a) ser disponibilizado ao auditor independente, quando da análise das demonstrações
financeiras; e
b) ser mantido atualizado e à disposição da Susep.
O fato gerador para a contabilização das receitas referentes aos títulos de capitalização contratados por meio
de pagamentos mensais ou periódicos será: I - a emissão do título, para a primeira parcela; e II - a informação
quanto ao pagamento por parte do subscritor, para as demais parcelas. A contabilização pela vigência do
risco prevista no §1º deverá obedecer ao período definido para cada cobertura fornecida.
Art. 102, a escrituração deve ser completa, mantendo-se em registros permanentes todos os atos e
fatos administrativos que modifiquem ou venham a modificar, imediatamente ou não, sua composição
patrimonial.
Art. 103, o simples registro contábil não constitui elemento suficientemente comprobatório, devendo a
escrituração ser fundamentada em documentos hábeis para a perfeita validade dos atos e fatos
administrativos.
Art. 104, a contabilização será centralizada na sede da supervisionada, utilizando-se registros
auxiliares de contabilidade, com observância das disposições previstas na legislação e regulamentação em
vigor.
Art. 105, a escrituração inadequada da contabilidade ou de seus respectivos registros auxiliares, o
fornecimento de informações inexatas, a falta ou atraso de conciliações contábeis e a escrituração mantida
em atraso por período superior a 20 (vinte) dias subsequentes ao encerramento de cada mês, sujeitam a
supervisionada, seus administradores, gerentes, membros do Conselho de Administração e assemelhados,
às penalidades previstas em regulamentação específica.
➥ Para os resseguradores locais, o prazo de que trata o caput será o dia 20 (vinte) do segundo mês
imediatamente subsequente ao mês de referência.
➥ Para as supervisionadas que operem em ramos em que o risco é assumido através da figura do
representante de seguros, a emissão do prêmio será considerada no momento em que o registro do
prêmio for efetivado na supervisionada.
O lapso temporal entre a data de assunção do risco por meio do representante de seguros e a data de
registro do prêmio pela supervisionada não poderá ultrapassar o final do mês civil subsequente. Nos casos de
cosseguros aceitos, o prazo do § 3º também se aplica entre a data de emissão do prêmio na líder e a data de
registro do prêmio na cessionária.
Art. 106, as conciliações dos títulos contábeis com os respectivos controles analíticos deverão ser
efetuadas mensalmente e mantidas atualizadas, conforme determinado nas seções próprias deste capítulo.
Parágrafo único. A documentação comprobatória dos registros contábeis efetuados deverá ser arquivada por,
pelo menos, 5 (cinco) anos, nos termos da regulamentação específica.
Art. 107, o exercício social coincidirá com o ano civil e a data de seu encerramento, 31 de dezembro,
será fixada no estatuto da supervisionada.
2.1 Da contabilização dos planos de seguro
Art. 114, a contabilização das coberturas comercializadas nos planos de seguro deverá ser efetuada
nos respectivos ramos, conforme codificação apresentada em regulamentação específica.
Art. 115, as supervisionadas que, por motivos operacionais, somente tenham conhecimento do risco
coberto após o decurso do período de cobertura deverão registrar, ainda que por estimativa, no próprio mês
de competência, as respectivas receitas de prêmios e demais registros decorrentes. Parágrafo único. Deverão
ser utilizadas, para fins de atendimento ao disposto no caput, subcontas específicas existentes na Norma
Contábil, para as quais os valores lançados possam ser estornados, quando do registro contábil dos valores
efetivamente devidos.
Art. 138, na aplicação do CPC 01 (R1) - redução ao valor recuperável de ativos , a supervisionada
deverá observar que a redução ao valor recuperável deve ser, preferencialmente, constituída com base em
estudo técnico que leve em consideração o histórico de perdas e os riscos de inadimplência, dentre outros
fatores, em relação aos ativos de qualquer natureza e origem. As supervisionadas devem atualizar os estudos
sobre a redução ao valor recuperável, no mínimo, a cada data de reporte das demonstrações financeiras, e a
Susep poderá solicitá-los a qualquer tempo.
Na elaboração dos estudos técnicos de redução ao valor recuperável, os seguintes procedimentos
mínimos adicionais devem ser adotados e documentados:
a) revisão da metodologia no mínimo a cada período de reporte ou quando houver indicação de alteração nas
características do negócio ou dos recebimentos;
b) utilização de base de dados histórica que permita a verificação do histórico de perdas e dos riscos de
inadimplência;
c) acompanhamento dos valores a receber por período suficiente para que haja estabilidade nos
recebimentos;
d) criação de grupamentos de análise que melhor reflitam a característica de negócios da supervisionada;
e) tratamento adotado para as parcelas vincendas de um devedor em atraso; e
f) tratamento adotado para os créditos de prêmios a receber vencidos relativos a riscos decorridos.

CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos


Estabelece os procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados
contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente
por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil EXCEDER o montante a ser
recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao
reconhecimento de perdas, e essa norma contábil requer que a entidade reconheça um ajuste para perda por
desvalorização na DRE. Essa norma outrossim especifica as circunstâncias quando a entidade deve reverter
uma provisão para perdas por desvalorização e estabelece as divulgações requeridas.
Exemplo: o ativo imobilizado da Entidade está registrado na escrituração mercantil pelo valor contábil de
R$51.000. O seu valor recuperável, de acordo com as normas contábeis previstas no CPC 01, é de apenas
R$41.000. Registro contábil do reconhecimento da perda:

CONTAS DÉBITO CRÉDITO

Perdas do valor recuperável de ativos - Resultado 10.000

Provisão para perda - Redutora do ativo imobilizado 10.000

A Entidade deve reconhecer uma perda por desvalorização quando o montante pelo qual o valor
contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa (UGC) excede seu valor recuperável. Valor contábil é o
montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço patrimonial, ou no razão geral da escrituração
mercantil, depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e da
provisão para perda por desvalorização. Unidade geradora de caixa (UGC) é o menor grupo identificável de
ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de
caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos. Conceitos Valor recuperável de um ativo ou de uma UGC é
o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Valor justo líquido
de despesa de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em
transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas
de venda. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir do uso de
um ativo ou de uma UGC. Exemplo de situação de avaliação da necessidade de constituir provisão para
perda:

Valor contábil do ativo ou da UGC 100 100 100 100

Valor justo líquido de despesa de venda 120 120 97 97

Valor em uso 130 90 101 99

a) a) a) b)

a) O valor recuperável é o maior entre valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso. Nessas
três situações o valor recuperável é maior do que o valor contábil. POrtanto, não é necessário
constituir provisão para perda
b) O valor recuperável é R$99 (maior valor). Logo, é necessário constituir uma provisão para perda de
R$1.

3. Plano de contas
A contabilidade utiliza-se de contas para controlar as operações de uma empresa. Nas contas, a
contabilidade registra todas as transações realizadas no dia a dia da empresa, as quais podem aumentar ou
diminuir os saldos de várias contas, alterando a estrutura patrimonial da empresa. Uma conta pode ser
entendida como uma unidade de registro e acumulação dos valores referentes aos fatos que a afetam.
Dependendo do grau de detalhamento desejado pela empresa, uma conta pode acumular valores de fatos
específicos ou de fatos semelhantes que possam ser agrupados.
O elenco de contas é composto por um conjunto de rubricas que receberão os registros dos fatos
administrativos, tendo como função principal servir de suporte para a construção das principais
demonstrações contábeis elaboradas pelas companhias. As empresas seguradoras dispõem de um plano
padronizado definido pela superintendência de seguros privados (Susep) e seguido por todas as empresas
seguradoras. A estruturação e padronização do plano de contas fazem que todas as seguradoras registrem
nas mesmas contas as mesmas transações.
O manual de práticas e procedimentos contábeis do mercado segurador estabelece um elenco de
contas específico para o registro das operações das supervisionadas. Como forma de padronização, a
codificação específica para as rubricas estabelecidas deve atender aos seguintes requisitos: somente a
Susep poderá criar codificação contábil até o décimo algarismo do primeiro código, sendo permitido que as
supervisionadas, quando considerarem necessário, criem rubricas a partir do segundo código, ou seja, do
décimo primeiro algarismo.
I - o primeiro código, constituído de número de 10 (dez) algarismos, indica, da esquerda para a direita:
a) o primeiro algarismo, a classe;
b) o segundo algarismo, o grupo;
c) o terceiro algarismo, o subgrupo;
d) o quarto algarismo, a conta;
e) o quinto algarismo, a subconta;
f) o sexto algarismo, o desdobramento da subconta, quando necessário;
g) o sétimo algarismo, o segundo desdobramento da subconta, quando necessário;
h) o oitavo algarismo, o terceiro desdobramento da subconta, quando necessário;
i) o nono algarismo, o quarto desdobramento da subconta, quando necessário; e
j) o décimo algarismo, o quinto desdobramento da subconta, quando necessário.
II - O segundo código, de uso facultativo, poderá ser utilizado para as indicações julgadas necessárias às
operações e aos relatórios contábeis, estatísticos ou de outra natureza
As normas consubstanciadas neste plano contábil estabelecem critérios e procedimentos que visam
possibilitar a manutenção de padrões uniformes para o registro das operações e para a elaboração e
apresentação das demonstrações financeiras. Fica instituída a comissão contábil da Susep - CCS que
auxiliará o aprimoramento do plano contábil das sociedades e entidades supervisionadas, bem como proporá
alterações, interpretações ou orientações que venham a ser consideradas necessárias.
As normas e procedimentos, bem como as demonstrações financeiras padronizadas previstas neste
Plano Contábil, são de uso obrigatório para: I - entidades abertas de previdência complementar; II -
sociedades de capitalização; III - sociedades seguradoras; e IV - resseguradores locais.
A Norma Contábil classifica as contas contábeis em: contas do Ativo, iniciadas pelo número 1 (um);
contas do Passivo, iniciadas pelo número 2 (dois); e contas de Resultado, iniciadas pelo número 3 (três).
3.1 Definição do ativo segundo CPC
O comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) apresenta, no pronunciamento conceitual básico 00
(R2), a seguinte definição de ativo (item 4.3):
➦ 4.3 Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos
passados.
➦ 4.4 Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios
➦ econômicos.
➦ 4.5 Esta seção discute três aspectos dessas definições: (a) direito; (b) potencial de produzir benefícios
econômicos; e c) controle.
O Ativo registra as disponibilidades imediatas assim como os direitos de curto e longo prazo e os bens
permanentes da entidade, assim como os valores a receber compensatórios, oriundos de contribuições
previdenciárias consignatárias, prêmio de faturas emitidas antecipadamente, entre outras.
3.2 Definição do passivo segundo CPC
O Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado
de eventos passados. Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:
(a) a entidade tem uma obrigação;
(b) a obrigação é de transferir um recurso econômico;
(c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados.
O passivo registra as obrigações de curto e longo prazo, bem como o capital social e as reservas,
além do passivo de compensação.
3.3 Segregação em circulante e não circulante
Os ativos e passivos devem ser segregados em circulante e não circulantes com base em revisões
mensais no caso de ativos e passivos com vencimento. No caso de ativos para negociação, deverão ser
considerados no ativo circulante independentemente do seu vencimento.A classificação de ativos e passivos
sem vencimento deve se basear em estudo da sociedade supervisionada que deve levar em consideração o
histórico de realização desses ativos e passivos. A segregação entre circulante e não circulante deve ser
realizada mensalmente nos balancetes das supervisionadas e não apenas para fins de apresentação das
demonstrações contábeis de junho e dezembro.
3.4 Definição do patrimônio líquido segundo CPC
Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos. Pode-se dizer que o patrimônio líquido representa os valores que estariam disponíveis para os
acionistas ou proprietários na data do balanço, em função da atividade desempenhada pela empresa até
aquele momento. Representa a riqueza residual que pertence aos proprietários da empresa.

O resultado das operações de seguros corresponde às receitas e despesas das operações relativas à
atividade de seguros, a exemplo dos prêmios ganhos, sinistros retidos, despesas de comercialização, etc.
O resultado das operações de resseguros corresponde às receitas e despesas oriundas das atividades de
resseguro, tais como: prêmios ganhos, sinistros retidos, despesas de comercialização, entre outras.
O resultado das operações de previdência complementar aberta registra as operações relacionadas à renda
de contribuições retidas, as variações das provisões técnicas, despesa com pagamentos de benefícios e
resgates, dentre outras.
O resultado das operações de capitalização corresponde ao registro das receitas com títulos de capitalização,
as variações das provisões técnicas, despesas com sorteios e resgates, despesas administrativas.
O resultado das despesas administrativas registra as despesas com manutenção administrativa da entidade
como um todo.
O resultado financeiro corresponde ao registro das receitas e despesas financeiras da entidade.
O resultado patrimonial corresponde ao registro das receitas e despesas de eventuais operações com o
patrimônio da entidade, por exemplo: receita com imóveis para renda.
O resultado não operacional registra atos e fatos não relacionados às atividades-fim da entidade, por
exemplo: alienação de bens do ativo permanente.

Impostos e participações sobre o resultado são registrados os tributos incidentes sobre o lucro
apurado, bem como as participações sobre o lucro da entidade. O valor justo, é o valor pelo qual um ativo
pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do assunto e
independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória.
A seguradora deve avaliar, a cada data de balanço, se seu passivo por contrato de seguro está
adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro; se essa
avaliação mostrar que o valor do passivo por contrato de seguro está inadequado à luz dos fluxos de caixa
futuros estimados, toda a deficiência deve ser reconhecida no resultado.

4. Principais contas de uma seguradora


Assim como nas demais estruturas contábeis, as contas de passivo (capital de terceiros) e contas do
patrimônio líquido (capital próprio) são consideradas como contas fonte de recursos. Por sua vez, as contas
do ativo (bens e direitos) são consideradas como aplicações desses recursos obtidos, tanto por terceiros
como recursos próprios dos acionistas. Quando falamos da organização da estrutura do balanço patrimonial,
as contas de ativo são organizadas por grau de liquidez, ou seja, do maior grau de liquidez para o menor. Já
as contas de passivo e patrimônio líquido, são organizadas por grau de exigibilidade.

4.1 Contas do ativo


BANCOS CONTA DEPÓSITOS: registrar a existência de numerários, de propriedade da empresa/entidade,
em poder da rede bancária.
APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO: registrar os valores aplicados em títulos do mercado aberto, de
liquidez imediata.
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL: registrar os recursos aplicados em títulos e valores mobiliários, inclusive
instrumentos financeiros derivativos, vinculados à garantia de cobertura de provisões técnicas e, quando for o
caso, os rendimentos e atualizações monetárias.
OUTRAS APLICAÇÕES: registrar as aplicações com Resseguradores no exterior, não vinculadas a cobertura
de provisões técnicas conforme os critérios descritos nas observações.
PRÊMIOS A RECEBER: registrar, por ramo, pelo início da vigência do risco, os recursos financeiros a
ingressar com o recebimento dos prêmios relativos aos seguros.
SEGURADORAS – PAÍS: registrar, por congênere(mesmo tipo), operações entre empresas/entidades
sediadas no País.
SEGURADORAS – EXTERIOR: registrar as operações com congêneres sediadas no exterior.
RESSEGURADORAS: registrar as operações entre a empresa/entidade e o ressegurador.
VALORES A RECEBER – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: registrar os valores a receber de órgãos
consignatários oriundos de contribuições de previdência de participantes, somente quando já for devido o
benefício pela entidade.
OPERAÇÕES DE RESSEGUROS E REPASSES - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: registrar os valores a
receber de entidades de previdência complementar, seguradoras e outras instituições referente a aceitação
do risco, benefício e comissões de planos previdenciários ressegurados ou repassados.
VALORES A RECEBER – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: registrar os valores a receber de órgãos
consignatários oriundos de contribuições de previdência de participantes, somente quando já for devido o
benefício pela entidade.
OPERAÇÕES DE RESSEGUROS E REPASSES - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: registrar os valores a
receber de entidades de previdência complementar, seguradoras e outras instituições referente a aceitação
do risco, benefício e comissões de planos previdenciários ressegurados ou repassados.
OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS: registrar os créditos da empresa/entidade junto a terceiros, não
compreendidos em contas específicas.
EMPRÉSTIMOS: registrar os créditos com empréstimos da empresa/entidade. Deverá ser constituída a
provisão para cobrir eventuais perdas na cobrança dos empréstimos.
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOS: registrar os valores dos créditos tributários e
previdenciários gerados com a retenção na fonte, direito à restituição dos tributos recolhidos a maior e
antecipação de tributos devidos no curso do ano-base
ADIANTAMENTOS A FUNCIONÁRIOS: registrar os adiantamentos concedidos a funcionários, para posterior
acerto de contas.
ADIANTAMENTOS ADMINISTRATIVOS: registrar os adiantamentos concedidos para viagens, a
fornecedores e outros, para posterior acerto de contas.
DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS: registrar os depósitos efetuados pela empresa/entidade,em garantia de
pendências judiciais e fiscais.
COMISSÕES DIFERIDAS – SEGUROS: registrar, por ramo ou grupo de ramo, os valores das comissões, do
agenciamento e outras, diferidas para o reconhecimento proporcional ao reconhecimento da receita de prêmio
ganho, ou seja, em função do decurso da vigência do risco, conforme normas de cálculo vigentes para a
PPNG; ou de acordo com as condições contratadas com o estipulante(segurado), pelo prazo necessário de
amortização.
DESPESAS DE RESSEGUROS E RETROCESSÕES DIFERIDAS: registrar os prêmios de resseguros e
retrocessões contratados pelas seguradoras e resseguradoras e a provisão para perdas sobre esses prêmios
quando devida.
INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS NO EXTERIOR/NO PAÍS: registrar as ações/quotas
adquiridas por sociedades sediadas no exterior consideradas investimentos de caráter permanente,
independentemente de sua classificação como subsidiárias, controladas ou coligadas.
IMÓVEIS URBANOS DESTINADOS A RENDA: registra os valores dos imóveis de propriedade da
sociedade/entidade, não destinados a uso próprio.
IMOBILIZADO: registrar os valores dos imóveis de propriedade da sociedade/entidade, destinados a uso
próprio.

4.2 Contas do passivo


OBRIGAÇÕES A PAGAR: registrar as obrigações a pagar da empresa/entidade, conforme descrição dos
títulos das subcontas, obrigações relacionadas a operações realizadas.
ENCARGOS TRABALHISTAS: registrar as obrigações a pagar da empresa/entidade, conforme descrição
dos títulos das subcontas, obrigações relacionadas a operações realizadas.
EMPRÉSTIMOS: registrar os compromissos assumidos pela sociedade/entidade, decorrentes de
financiamentos emitidos com finalidades específicas, cujos pagamentos serão efetuados.
FINANCIAMENTO: registrar os compromissos assumidos pela sociedade/entidade, decorrentes de
empréstimos, cujos pagamentos serão efetuados.
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES: registrar as obrigações constituídas para pagamento de impostos e
contribuições, de acordo com a legislação vigente.
PRÊMIOS A RESTITUIR: registrar, por ramo, os prêmios emitidos a restituir aos segurados e congêneres,
referentes às alterações ou cancelamentos dos contratos.
SEGURADORAS: registrar, por ramo e congêneres, as operações entre empresas sediadas no país.
RESSEGURADORAS: registrar, por ramo, os prêmios de resseguros cedidos e respectivas comissões, os
sinistros; saldos das contas correntes mensais e outros débitos e adiantamentos de sinistros recebidos, por
conta de resseguros cedidos.
COMISSÕES E JUROS SOBRE PRÊMIOS EMITIDOS: registrar, por ramo, as comissões e os juros a pagar
por ocasião da emissão dos títulos, líquidas das participações cedidas às congêneres e aos resseguradores.
CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROS: registrar as comissões a pagar aos corretores por ocasião
da cobrança dos títulos e as recuperações relativas aos prêmios restituídos.
RECEITAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS: registrar os valores referentes às recuperações de
comissões de resseguros e retrocessões cedidas.
OUTROS DÉBITOS OPERACIONAIS: registrar os débitos com agentes, correspondentes, fundos,
convênios, estipulantes de seguros e outros.
DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA: registrar as contribuições a restituir, decorrentes de
recebimentos ou descontos indevidos.
OPERAÇÕES DE RESSEGUROS E REPASSES – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: registrar, por
instituição, as operações de resseguros e repasses de operações de previdência complementar realizadas
entre instituições de previdência complementar, seguradoras e outras.

4.3 Contas do patrimônio líquido


CAPITAL: registrar o valor correspondente ao capital social aprovado, independentemente de sua realização.
AUMENTO/REDUÇÃO DE CAPITAL (EM APROVAÇÃO): registrar o valor correspondente ao aumento de
capital social, aprovado pela assembleia geral dos acionistas, permanecendo o valor nesta conta até a
publicação, no diário oficial da união, da portaria relativa à aprovação governamental do aumento do capital.
RESERVAS DE CAPITAL: registrar os valores correspondentes às reservas de capital.
RESERVAS DE LUCROS: registrar os valores correspondentes a reservas de lucros.
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS: registrar o lucro ou prejuízo do exercício e prejuízo de exercícios
anteriores.
AÇÕES EM TESOURARIA: registrar o valor de aquisição de ações de emissão da própria empresa.

5. Contas de resultado
5.1 Resultados das operações de SEGUROS (grupo 3.1)
Corresponde as receitas e despesas das operações relativas à atividade de seguros
➨ Subgrupo 3.1.1 – prêmios ganhos - Valor dos prêmios de seguros e co-seguros, relativo aos
prêmios emitidos (+/-) variação da provisão com prêmio não ganho. Exemplo: prêmios de seguros,
cosseguros aceitos de congêneres.
➨ Subgrupo 3.1.2 – rendas com taxa e emissão de apólices – Exemplo: receitas de tarifas.
➨ Subgrupo 3.1.3 – sinistros ocorridos – valor dos sinistros Exemplo: recuperados dos salvados
➨ Subgrupo 3.1.4 – custos de aquisição - são gastos ligados à celebração ou à renovação de
contratos de seguro. Exemplo: Comissões sobre prêmios emitidos.
➨ Subgrupo 3.1.5 - outras receitas e despesas operacionais - são outras receitas e despesas
necessárias para manter o negócio em funcionamento. Exemplo de receita: taxa de administração. Exemplo
de despesas: despesas com cobrança.
5.2 Resultado das operações resseguros (grupo 3.2)
➨ Subgrupo 3.2.1 – prêmios ganhos - valor dos prêmios de resseguros, relativo aos prêmios emitidos (+/-)
variação da provisão com prêmio não ganho. Exemplo: prêmios de resseguros
➨ Subgrupo 3.2.2 – sinistros ocorridos – registra as ações dos sinistros ocorridos nas operações de
resseguros.Exemplo: indenizações avisadas.
➨ Subgrupo 3.2.3 – Custos de Aquisição - São gastos ligados à celebração ou à renovação de contratos de
resseguro Exemplo: Corretagem
➨ Subgrupo 3.2.4 – outras receitas e despesas operacionais - são outras receitas e despesas necessárias
para manter o negócio em funcionamento. Exemplo de receitas: outras receitas com operações de resseguros
Exemplo de despesas: despesas com cobrança .
➨ Subgrupo 3.2.5 – resultado com operação de retrocessão – registra as operações de transferência de
riscos de resseguro de resseguradores, com vistas a sua própria proteção, para resseguradores ou para
sociedades seguradoras locais, através de contratos automáticos ou facultativos. Exemplo: Indenizações de
sinistros
➨ Subgrupo 3.2.5 – resultado com operação de retrocessão – registra as operações de transferência de
riscos de resseguro de resseguradores, com vistas a sua própria proteção, para resseguradores ou para
sociedades seguradoras locais, através de contratos automáticos ou facultativos. Exemplo: Indenizações e
sinistros.
5.3 Resultado das operações de PC aberta (grupo 3.3)
➨ Subgrupo 3.3.1 – rendas de contribuições retidas – registra as operações de comercialização de planos de
previdência. Exemplo: Planos de pecúlio - repartição simples.
➨ Subgrupo 3.3.2 – variações das provisões técnicas - contabiliza as variações das provisões constituídas
pelas empresas. Exemplo: Provisão matemática de benefícios a conceder.
➨ Subgrupo 3.3.3 - rendas com taxa de gestão e outras - taxa cobrada referente a remuneração dos serviços
prestados. Exemplo de taxa de gestão: rendas com taxa de gestão. Exemplo de outras: taxa de saída.
➨ Subgrupo 3.3.4 - despesas com benefício e resgates - despesas relacionadas a concessão de benefícios e
resgates. Exemplo: despesas com benefício judiciais.
➨ Subgrupo 3.3.5 - custos de aquisição - são gastos ligados à celebração ou a remuneração de contratos de
previdência complementar. Exemplo: despesa de corretagem.
➨ Subgrupo 3.3.6 - outras receitas e despesas operacionais - são outras receitas e despesas necessárias
para manter o negócio em funcionamento. Exemplo: outras receitas operacionais; redução ao valor
recuperável para recebíveis.
➨ Subgrupo 3.3.7 - resultado com operações de resseguro - representa as operações de resseguros
realizadas pela entidade.
5.4 Resultado das operações de capitalização (grupo 3.4)
➨ Subgrupo 3.4.1 – receita líquida com títulos de capitalização – registra as operações com títulos de
capitalização. Exemplo: Títulos de capitalização emitidos e/ou recebidos.
➨ Subgrupo 3.4.2 – variação das provisões técnicas - contabiliza as variações das provisões constituídas
pelas empresas. Exemplo: Constituição de provisão para despesas administrativas .
➨ Subgrupo 3.4.3 – resultado com sorteios – contabilização as variações das provisões para sorteio e as
despesas com títulos sorteados. Exemplo: reversão da provisão para sorteios; despesas relacionadas aos
sorteios dos títulos de capitalização
➨ Subgrupo 3.4.4 – custo de aquisição - são gastos ligados à celebração ou à renovação de contratos de
capitalização. Exemplo: despesas de corretagem sobre vendas de títulos de capitalização.
➨ Subgrupo 3.4.5 – outras receitas e despesas operacionais – são outras receitas e despesas necessárias
para manter o negócio em funcionamento. Exemplo: receita com resgate de título.
5.5 Resultado das despesas administrativas (grupo 3.5)
Subgrupo 3.5.1 – despesas com pessoal; Exemplo: despesas com salário.
Subgrupo 3.5.2 – despesas com serviços de terceiros. Exemplo: prestação de serviços de manutenção
elétrica.
Subgrupo 3.5.3 – despesas com localização e funcionamento – Exemplo: CIM – cartão de inscrição municipal.
Subgrupo 3.5.4 – despesas com publicidade e propaganda. Exemplo: despesas com material de propaganda.
Subgrupo 3.5.5 – despesas com tributos. Exemplo: IPTU, PIS, COFINS.
Subgrupo 3.5.6 – despesas com publicações. Exemplo: Publicação no DOU.
Subgrupo 3.5.7 – donativos e contribuições – Exemplo: UNICEF, Projetos culturais e artísticos.
Subgrupo 3.5.8 – outras despesas administrativas – Exemplo: Despesas com Limpeza.
5.6 Resultado do financeiro (grupo 3.6)
Subgrupo 3.6.1 – receitas financeiras. Exemplo: juros; descontos; rendimentos de aplicações financeiras.
Subgrupo 3.6.2 – despesas financeiras. Exemplo: IOF, Juros de cheque especial.
5.7 Resultado patrimonial (grupo 3.7)
Subgrupo 3.7.1 – receitas patrimoniais - registra o valor total da arrecadação da receita patrimonial referente
ao resultado financeiro da utilização do patrimônio. Exemplo: receitas c/ imóveis de renda.
Subgrupo 3.7.2 – despesas patrimoniais - registra o valor total das despesas referente ao resultado financeiro
da utilização do patrimônio. Exemplo: conservação e reparos.
5.8 Ganhos e perdas com ativos não correntes (grupo 3.8)
Subgrupo 3.8.1 – resultado na alienação de bens do ativo permanente. Exemplo: receita de venda.
Subgrupo 3.8.2 – resultado de outras operações. Exemplo: outras receitas não correntes.
Subgrupo 3.8.3 – redução ao valor recuperável. Exemplo: redução ao valor recuperável.
5.9 Impostos e participações sobre o resultado
Subgrupo 3.9.1 – impostos e contribuições. Exemplo: imposto de renda, contribuição social sobre o lucro
líquido.
Subgrupo 3.9.2 – participações sobre o resultado. Exemplo: despesas com participação nos lucros e
resultados.

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