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1-Carateristicas do contrato de seguros: sinalagmático – o contrato de seguro é de carácter sinalagmático, porque

há uma obrigação recíproca entre as partes, ou seja, o tomador de seguro tem a obrigação de pagar o premio e o
segurador tem a obrigação de cobrir o risco correspondente ao premio pago, ou seja, indemnizar em função do
sinistro… Aleatório – porque o tomador de seguro contrata ao segurador a cobertura de um risco que poderá ou
não acontecer. Se não surgir o acontecimento que foi previsto na contratação do seguro, este não tem quaisquer
efeito contra a seguradora, ou seja, o sinistro pode ou não acontecer e se acontecer devera ser indemnizado de
forma total ou parcial. No momento da subscrição não tem a certeza de que o acidente vai acontecer, em que
situação ira acontecer e quando ira acontecer………… Oneroso – porque o segurado terá que dispor de um valor
monetário para obter a cobertura desejada, onerando-o… Adesão do tomador – porque as condições do contrato
são preparadas previamente pela seguradora. Ou seja, o segurado vai se limitar apenas em aderir ou não o seguro…
Consensual – porque não há obrigatoriedade da parte da seguradora para com o segurado…De boa fé – porque
existe um ambiente colaborativo entre a seguradora e o segurado, isto é, o segurado contribui de boa vontade
declarando com honestidade não ocultando nenhuma informação sobre o risco que será coberto pela seguradora, e
a seguradora cumpri com os seus deveres que é fazer a cobertura do risco… Bilateral – porque estabelece direitos e
obrigações aos contratantes, não podendo ser rescindido nem cancelado por nenhuma das partes sem prévio aviso,
salvo nos casos expressos em Lei (cancelamento por falta de pagamento do premio)… De execução continuada –
enquanto o contrato se encontrar em vigência, este é de execução permanente.

2-Seguros ligado a nupcialidade / natalidade – é um seguro que tem como objectivo indemnizar o beneficiário caso
aconteça um casamento ou nascimento de um filho. Ex: casamento, nascimento de uma criança. Etc

3-Pode se beneficiar de um contrato de seguro – a pessoa singular ou colectiva que beneficia efectivamente dos
benefícios advindos da seguradora, e podem ser: o segurado, o tomador de seguro ou ainda o próprio beneficiário.

4-Seguro de vida é um contrato que a pessoa faz com uma seguradora, para garantir protecção financeira para seus
familiares ou pessoas que dependem dele, no caso de sua falta. Ex: no caso de invalidez ou de uma doença grave.

5-É importante fazer um seguro de vida – porque existem riscos que tem consequências graves e de grande
impacto económico na vida dos cidadãos.,uma morte prematura pode afectar seriamente os recursos familiares,
levando a redução dos rendimentos. Por outro lado, uma longevidade pode acarretar custos acrescidos para o idoso
e sua família. Estes são riscos que podem ser partilhados ou transferidos para uma seguradora através de um
seguro de vida. Assim o seguro de vida surge como forma de prevenir a nível económico, as consequências da
morte ou da sobrevivência numa determinada idade. A prevenção é a base e a razão de ser do seguro.

6-O tomador de seguro é ao mesmo tempo o segurado e o beneficiário – em situações em a pessoa que celebra o
contrato de seguro junto a seguradora, que é responsável pelo pagamento do prémio, é ao mesmo tempo o objecto
ou pessoa segura, pessoa no interesse da qual o contrato é celebrado, e é a pessoa a favor de quem reverte a
prestação de empresa de seguro decorrente do contrato de seguro. Ex: quando um cidadão contrata um seguro
para acidentes pessoais.

7-Explique de forma sucinta, em caso de sinistro até que ponto a seguradora cobre os danos causados ao
terceiro- quando: valor em risco < valor do seguro – a seguradora paga o valor do dano., valor em risco = valor do
seguro – a seguradora paga o valor do dano., valor em risco > valor do seguro – a seguradora paga um valor
proporcional a percentagem da cobertura.

8-O resseguro pode ser obrigatório e facultativo, sendo que o obrigatório onera menos quando comparado com o
facultativo Comente! R: o resseguro não é obrigatório por regra, sendo por isso uma opção da seguradora. O
resseguro diz-se nestas condições facultativo. Cada situação é analisada especificamente pela resseguradora e por
consequência, os encargos para a seguradora são mais elevados…,

Toda via, há situações em que por acordo entre a seguradora e a resseguradora, todos os contratos de uma certa
natureza são obrigatoriamente objecto de resseguro. Nestas condições, o resseguro diz-se obrigatório. Nestas
circunstancias é normal que os encargos sejam menores para a seguradora…,Há ainda um terceiro tipo de relação
ente a seguradora e a resseguradora, em que a primeira tem a opção de remeter para a resseguradora as apólices
mas, caso isso aconteça, esta é obrigada a sua aceitação. Naturalmente esta modalidade denomina-se facultativa-
obrigatoria.

9-Com o objectivo de que as contas das empresas de seguros apresentam uma imagem verdadeira e apropriada
do património, da situação financeira e dos resultados, deverão ser seguidos os princípios da especialização e
continuidade.

Debruce-se sobre os princípios da especialização e continuidade. R: P. continuidade - presume-se que a empresa


de seguros operam continuando tendo a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou de reduzir
significativamente sua actividade…P. Especialização – os proveitos e os custos são reconhecidos no momento em
que ocorrem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, devendo incorporar as DFs dos períodos a
que respeitam.

10-Uma empresa seguradora aceita riscos transferidos por seus clientes, pois o valor cobrado nos prémios deve
permitir fazer face a eventuais indemnizações que ela tenha que assumir. Existem, no entanto, muitas situações nas
quais isto é difícil de ser garantido… a) identifique as acções realizadas pelas seguradoras para mitigar tais factores
e poder garantir os compromissos assumidos. R: Lei da selecção e a conveniente avaliação dos riscos., Lei da
divisão dos riscos (protecção contra os riscos – via co-seguro ou resseguro).

11-Classifique os contratos resseguros. R: o resseguro pode ser: facultativo ou obrigatório, ou ainda uma mistura
dos 2…. os contratos resseguros podem ser divididos em proporcionais e não proporcionais., Os contratos
de resseguro proporcionais podem ser: 1- Resseguro quotq-parte, no resseguro quota-parte ( quota share) ou
resseguro por quotas, a resseguradora assume uma percentagem fixa (quota) de todas as apólices de seguro
subscritas pelo segurado directo no âmbito dos ramos estipulados no contrato., 2- Contratos de
excedentes de capitais ou plenos- a seguradora retém todo risco até um determinado valor – pleno de conservação
e em que acima deste a responsabilidade é transferida para o ressegurador de acordo com uma determinada
percentagem.,

Os contratos de resseguro não proporcionais podem ser: 1- De excedente de sinistro – a seguradora cedente
estabelece o montante até ao qual está disponível a assumir a responsabilidade. A partir deste montante, designado
por FRANQUIA , a seguradora assume a indemnização.,2-De excedente de sinistralidade – neste tipo de contrato a
seguradora cedente, estabelece uma FASQUIA de sinistralidade como referencia que assume num determinado
ramo. Estabelece também a percentagem de exposição, acima dessa fasquia, que irá assumir, transferindo o risco
restante para a resseguradora.

12-De forma sucinta fale da essência do seguro. R: toda a actividade humana envolve riscos que nos ameaçam,
quer enquanto indivíduos quer colectivamente. Em boa verdade poderíamos afirmar que o risco existe desde que
há vida no planeta e até os animais selvagens têm de conviver com o risco dos predadores. Nesta ordem de ideias
maneira mais completa de minorar os efeitos práticos dos riscos a que as pessoas e as empresas se encontram
expostas é precisamente aquilo que se chama SEGURO.

13-Fale dos factores de ordem económica e social que influenciam adesão ou resultados das seguradoras. R:
existem factores de ordem económica e social que são determinantes dos resultados que o sector segurador,
podem apresentar. São eles: a) as modificações dos índices de preços, com maior implicações ao nível dos contratos
de seguros de longo prazo e com cariz fundamentalmente financeiro, o que acontece com os dos ramos vida.,b) as
desvalorizações monetárias, que implica, não só a perda de valor dos capitais seguros, como também desvirtuam o
valor económico subjacente aos prémios de seguro.,c) as alterações do poder de compra, que, se reduzirem,
naturalmente irão gerar menor actividade comercial, menor produção e, por essa via, menor procura por contratos
de seguro.,d) as transformações demográficas, levando a necessidade de serem promovidas alterações na oferta de
produtos de seguros, bem como a criação de novos.,e) o aumento da densidade das zonas urbanas, contribuindo
para a geração de situações propicias á manifestação de riscos, levando á ocorrência de sinistros.,f) as politicas
governamentais, cujas consequências poderão gerar factores de expansão ou retracção da actividade seguradora,
designadamente no que diz respeito a medidas de carácter fiscal.,g) a dinâmica e os resultados do sector financeiro,
através da implicação que poderão ter ao nível da rentabilidade que as companhias de seguros poderão retirar da
gestão dos seus activos.,h) participação de sinistros fraudulentos e o exagero das reclamações,que, quando não
detectadas pelas seguradoras, poderão afectar o equilíbrio técnico de exploração.

15-TEXTO: A Fortaleza seguro contratou um seguro de acidentes de trabalho com a empresa XPTO, lda de
construção civil executado no balcão do banco millennium atlântico, cuja coberta é para riscos associados a
deslocação para o local de trabalho, acidentes ligados a execução das obras e outros.

a) Fale da classificação dos seguros. R: os seguros classificam-se em; 1º quanto a nomeclatura: a) seguros
concernentes a pessoas.,b) seguros de bens e património que se subdividem em: Iº seguros de coisas e bens,
determinados em função da qualidade do objecto ou em função do tipo de risco…IIº seguros de perdas
pecuniárias.,c) seguros de responsabilidade civil: Iº responsabilidade civil geral.,IIº responsabilidade civil especifica.,
2º quanto o ramo; Iº vida., IIº não vida.,3º quanto a exigibilidade; Iº obrigatório :a) regime jurídico dos acidentes de
trabalho e doenças profissionai.,b) seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel.,c) seguro obrigatório de
responsabilidade civil de aviação, transportes aéreos, infra-estruturas aeronáuticas e serviços auxiliares…b)
facultativo.

b) Faça um enquadramento do texto de acordo a classificação dos seguros. R: com base ao texto, o seguro de
acidentes de trabalho, é classificado quanto a nomenclatura como seguro concernente a pessoas (contra danos
corporais) de responsabilidade especifica, quanto ao ramo é um seguro não vida e quanto a exigibilidade é
obrigatório (regime jurídico dos acidentes de trabalho e doenças profissionais: Decreto nº 53/05, de 15 de agosto
DR Nº97/05, 1ª Serie).

c) Como podemos enquadrar o colaborador o colaborador do banco em termos de mediação? Porque? R:


agente de seguros. É o mediador, pessoa singular ou colectiva que faz prospecção do mercado, presta assistência ao
segurado na matéria que se refere ao contrato celebrado e poderá efectuar a cobrança de prémios.

16- Debruce-se sobre as funções do resseguro “consecução de uma ampla distribuição do risco e protecção contra
a acumulação de riscos” R: o resseguro permite uma alocação eficiente do risco, uma vez que, o mesmo é
transferido para a resseguradora, evitando possível acumulação de riscos que podem surgir num único sinistro,
situação que aumentaria de forma significativa a probabilidade de ruína da empresa de seguros…

17- O que são condições particulares num contrato de seguros? R: são as condições que vigoram naquele contrato
e não vigoram em outros contratos. Ex: o seguro vida se o assegurado morre, tem de haver uma cláusula de quem
será o beneficiário ou filho ou cônjuge.

19- Como se distingue o angariador e o agente de seguro? R: O angariador – é o mediador de seguros, pessoa
singular, trabalhador de uma seguradora, o qual exerce as mesmas acções que o agente de seguros. O angariador
de seguros apenas pode exercer a sua actividade junto da seguradora onde exerce a sua profissão de trabalho de
seguros, salvo em relação aos ramos que aquela seguradora não explore., Agente de seguros – é o
mediador, pessoa singular ou colectiva que faz prospecção do mercado, presta assistência ao segurado na matéria
que se refere ao contrato celebrado e poderá efectuar a cobrança de prémios. E pode mediar para várias agências
de seguro.

20- Se o prémio bruto for igual ao premio comercial significa que não há; fraccionamento, custo da apólice, actas
adicionais, certificado… Mas se for diferente não se sabe se é um contrato novo ou antigo que foi alterado… Se for
diferente significa que há custos… Se for igual significa que não há custo.

21- Um seguro de automóvel pode cobrir dois tipos de responsabilidade: R. civil e R. por danos próprios.

22- Quando a responsabilidade tem uma franquia é R. por danos próprios, porque a responsabilidade civil não
pode ser franquiada.

23-Apoloce de seguro – documento que titula o contrato celebrado entre o tomador do seguro e a empresa de
seguros, de onde constam as respectivas condições gerais, especificas, se as houver e particulares acordadas.
24- Autorização- acto emanado das autoridades competentes e que confere a uma empresa de seguros o direito de
exercer a sua actividade.

25- Beneficiario do contrato- pessoa singular ou colectiva, definida nas condições particulares, a favor de quem
reverte a prestação da empresa de seguros ou da mutua ou da cooperativa de seguros, decorrente de um contrato
de seguro.

26- Caucionamento das provisões técnicas- todo o ónus a fazer recair sobre os actos moveis e imóveis
representativos das provisões técnicas, a favor de uma entidade competente e designada para o efeito para o
governo.

26- Co-seguro – operação pela qual algumas empresas de seguros garantem o mesmo risco, cada uma delas
tomando uma fracção desse risco ao seu cargo.

27- Resseguro - operação pela qual uma empresa de seguros faz, por sua vez, segurar parte dos riscos que assume.
As empresas de seguros fazem operações de resseguros, por razões técnico-economicas, sem que sejam
consideradas resseguradoras., Pode ser também, a transferência do risco de seguro de uma seguradora para outra
por meio de um contrato no qual uma das seguradoras (a resseguradora ou cessionária) concorda, em troca de um
premio de resseguro, em indemnizar a outra seguradora (seguradora primaria ou cedente) de algumas ou todas as
consequências financeiras resultantes de certas exposições a prejuízos cobertos por apólices desta seguradora.

28- Ressegurador – empresa especializada em resseguro que cobre parte dos riscos de uma empresa de seguros
através de contratos ou tratados de resseguro.

29- Tomador de seguro – pessoa singular ou colectiva que, por sua conta ou por conta de uma ou varias pessoas,
celebra o contrato de seguro com a empresa de seguros, sendo responsável pelo pagamento do premio.

30- Premio de seguro – valor previamente pago pelo tomador de seguro mediante o qual uma parte, a empresa de
seguros, se compromete na eventualidade de ocorrer um evento aleatório, a fornecer a outra parte, contratante,
uma prestação em dinheiro ou serviço.

31- Representação das provisões técnicas acto de registo contabilístico que vinculamos valores das provisões
técnicas aos respectivos activos moveis e imóveis onde aplicados e afectos em concreto.

32- Empresa de seguros (seguradora)- entidade legalmente autorizada a exercer a actividade seguradora que
subscreve, com o tomador de seguro, o contrato de seguro. O mesmo conteúdo, para sociedades de seguros.

33- Investidora institucional as empresas de seguros são consideradas investidoras institucionais na medida em
que, concentrando volumosos fundos e meios financeiros captados da poupança dos indivíduos, famílias e pessoas
colectivas, realizam avultadas aplicações financeiras de forma sistemática, obedecendo por razões técnicas, a
politicas previamente definidas e determinadas por legislação especifica de execução obrigatória contribuindo,
assim, decisivamente para o desenvolvimento económico-social do Pais em geral e do mercado de capitais em
particular.

34- Mediação de seguro – actividade intermediária remunerada tendente a realização, a assistência ou a realização
e assistência de contratos de seguro, através da apreciação dos riscos em causa, entre pessoas singulares ou
colectivas e as empresas de seguros.
35- Provisões técnicas – são aquelas que se destinam a garantir o cumprimento por parte das seguradoras das
responsabilidades assumidas perante os tomadores de seguro, segurados ou beneficiários… são representadas
ou caucionadas por activos equivalentes (moveis ou imóveis) e activos congruentes.

Constitui uma das rubricas mais importantes do passivo do balanço das seguradoras. Em paralelo, a seguradora
deve afectar as provisões técnicas um conjunto de activos suficientes para permitir cumprir os compromissos
decorrentes dos contratos de seguros.

Os activos não podem ser; penhorados ou arrestados, salvo para pagamento dessas mesmos créditos.,
oferecidos a terceiros para garantias.

36-O que vende efectivamente a actividade seguradora? Vende segurança.

37- A recepção antecipada de fundos poderia levar a tentação para a realização de investimentos que ponham
em causa a capacidade da seguradora cumprir com as suas responsabilidades. Para evitar tal situação impõe-
se as seguintes práticas garantisticas:

Tipos de garantias financeiras: provisões técnicas, margem solvência, fundo de garantia.

39- provisões técnicas /Riscos em curso- esta provisão destina-se a garantir, relativamente a cada um dos
contratos de seguro em vigor, com excepção dos referentes aos ramos «vida» e «acidentes de trabalho», a
cobertura aos riscos assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final
do exercício e a data do respectivo vencimento. Podem ser calculadas contrato a contrato, pró rata temporis (na
data em que ocorrem, principio da especialização) a partir dos prémios processados, líquidos de estornos e
anulação.

As seguradoras podem, mediante autorização prévia do órgão de controlo de seguros, efectuar o cálculo da
provisão de uma maneira global, aplicando as seguintes percentagens sobre os prémios processados durante o
ano e líquidos de estornos e anulações: 33,33%, nos ramos em que a maioria dos contratos tenha a duração de
um ano., 10%, nos ramos em que a maioria dos contratos tenha a duração inferior a um ano.

Obs: regra geral: o método pró rata temporis, só é aplicável quando a sinistralidade é constante ao longo do
contrato.

 Comente a seguinte afirmação: os activos representativos das provisões técnicas não podem ser
penhorados nem arrestados! R: os activos representativos das provisões técnicas não podem ser
penhorados nem arrestados, pois estes são destinados exclusivamente para fazer face as responsabilidades
assumidas pela seguradora perante os tomadores de seguro, no entanto, não podem ser mobilizadas para
outros fins.

40- provisões técnicas/ provisões matemáticas- são utilizadas quer nos seguros do ramo viada, quer nos seguros
relativos a acidentes de trabalho. São calculadas a partir dos valores actualizados estimados dos compromissos
assumidos pela seguradora.

No caso dos seguros do ramo vida – devem ser descontados dos valores actualizados dos compromissos
assumidos pelas pessoas (tomadores do seguro, nomeadamente os prémios).

No caso do seguros relativos a acidentes de trabalho – o valor a actualizar é o relatório as pensões, as já


homologadas, as ainda não homologadas mas que já foram objecto de conciliação, as definidas pela seguradora
relativas a processos encerrados e não incluídas nos grupos anteriores, e as pensões presumíveis decorrentes de
processos em curso.

41- Provisões técnicas/ provisões para acidentes de trabalho e sinistros – provisões para incapacidades
temporárias de «acidentes de trabalho» serve para fazer face as responsabilidades referentes aos sinistros com
processos clínicos em curso, no que respeita aos pagamentos de salários e de despesas com tratamentos até a
data da alta clínica. Esta provisão corresponde a 25% dos prémios do ramo «acidente de trabalho» líquidos de
estornos e anulações, processados durante o exercício.

Explique de forma sucinta, em caso de sinistro até que ponto a seguradora cobre com os danos causados ao
terceiro?
 Valor em risco < valor seguro= a seguradora paga o valor do dano.
 Valor em risco = valor seguro= a seguradora paga o valor do dano.
 Valor em risco > valor seguro= a seguradora paga um valor proporcional á perccentagem de
cobertura.
Fale da importancia dos salvados no ambito da actividade seguradora.
R: Salvados são bens ou objectos seguros que sofrem um sinistro e por via disso, o custo da sua reparaçãçao é
superior ao seu valor a data da reparação, ou seja, são bens salvos de um determinado sinistro. Nesta
conformidade os salvados cobrem parte dos custos que as seguradoras tém em função da observancia de um
sinistro. Em termos de resultados fazem parte dos resultados extraordinarios.
O segurado é o titular do risco transferido à seguradora; “é a pessoa física ou jurídica que, tendo interesse
segurável, contrata o seguro em seu benefício pessoal ou de terceiros”.14 Amílcar Santos preferiu defini-lo como
“a pessoa em relação a qual o segurador assume a responsabilidade de determinados riscos”.
O segurado é a pessoa exposta, cujos bens estejam expostos a determinado risco. “É a parte no contrato de
seguro, pessoa natural ou jurídica, que tem o interesse segurado garantido contra riscos predeterminados,
mediante o pagamento de um prêmio (preço do seguro)”.
O risco é o evento futuro e incerto, previsto na apólice que, quando efetivado, faz surgir a obrigação de
indenizar. O risco efetivado é chamado de sinistro. Deve-se atentar, contudo, que para ser segurável o risco deve
ser possível, futuro, incerto, concreto, lícito, fortuito e mensurável economicamente.
Fale do caracter furtuito e da futuridade do seguro
A fortuidade e a futuridade são também características do risco segurável, uma vez que seu acontecimento não
pode depender da vontade humana. Bem como afigura-se impossível a contratação de seguro para riscos já
passados.
o prêmio é “a remuneração que o segurado deve pagar ao segurador, pela garantia que lhe dá pela cobertura de
certo risco. É a compensação pela assunção do risco (...)
É bilateral ou sinalagmático, porque depende da manifestação de vontade de ambos os contratantes, que se
obrigam reciprocamente. O segurado assume a obrigação de pagar o prêmio e não agravar os riscos, entre
outras; o segurador obriga-se a pagar o valor contratado em caso de sinistro.
Resolução: é o mecanismo jurídico que permite pôr termo ao contrato do seguro, na sequência da verificação
de um motivo que a lei ou o contrato reconheçam como justificativo para o término do contrato.
Estorno: é a devolução ao tomador do seguro de parte do prémio anteriormente pago.
Consensual: Diz-se ser o contrato de seguro consensual porque depende do consenso ou concordância das
partes contratantes;
Aleatório: Destaca-se o carácter aleatório do contrato de seguro pelo fato da ocorrência do evento ou risco
previsto no contrato não depender da vontade dos contratantes, bem como, não tendo data fixada;
Oneroso: É oneroso porque o segurado terá que dispor de um valor monetário para obter a cobertura desejada,
onerando-o.
Duas leis fundamentais regem a actividade das empresas seguradoras
Lei da selecção e a conveniente avaliação dos riscos
Lei da divisão dos riscos (PROTECÇÃO CONTRA OS RISCOS)
A divisão dos riscos pode ser realizada de duas formas diferentes:
Partilha dos riscos – CO-SEGURO;
Transferência dos riscos – RESSEGURO.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE O CO-SEGURO E RESSEGURO EM ANGOLA: Decreto n.º 6/01, de 2 de Março
42- Provisões para sinistros pendentes – correspondem ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não
regularizados, ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. A provisão para sinistros
pendentes deve conformar-se as seguintes regras: # relativamente ao seguro directo a provisão deve ser
calculada, sinistro a sinistro, com base no valor previsível do respectivo custo total, deduzido dos pagamentos já
efectuados., # A provisão em relação aos sinistros já regularizados mas ainda não liquidados deve corresponder
ao valor das indemnizações totais fixadas, deduzidos eventuais pagamentos já realizados., # As seguradoras
podem, em relação aos sinistros ainda não regularizados e relativamente aos ramos em que tal se torne
tecnicamente aconselhável, calcular a provisão a partir do custo médio de sinistros.

43- Provisão para desvios de sinistralidade – destina-se a fazer face a sinistralidade excepcionalmente elevada
nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações. Tais como: #
seguro de credito., seguro de caução,. Seguro de colheitas., risco de fenómenos sísmicos. « em anos
desfavoráveis a seguradora podia não ser capaz de cumprir os seus compromissos».

Representação e caucionamento das provisões técnicas

44- As provisões técnicas descritas – devem ser representadas e caucionadas na sua totalidade por activos,
equivalentes, móveis ou imóveis, obrigatoriamente localizados no território angolano, sem prejuízo da legislação
aplicável sobre as aplicações financeiras das seguradoras.

Os activos representativos das provisões técnicas constituem um património que garante as responsabilidades e
os créditos emergentes dos contratos de seguro não podendo ser penhorados, arrestados, salvo para resolução
dessas responsabilidades e créditos.

Estes activos não podem em caso algum ser oferecidos a terceiros para garantia, qualquer que seja a forma
jurídica a assumir por essa garantia.

Em caso de liquidação da seguradora, os créditos garantidos por estas provisões gozam de um privilegio
mobiliário especial sobre os bens moveis ou imóveis que representam as provisões técnicas, sendo graduados
em primeiro lugar.

Os activos serão avaliados líquidos das dívidas contraídas para sua aquisição sem prejuízo de outras disposições
legais emitidas.

As empresas de seguros devem efectuar o inventário permanente dos activos representativos das provisões
técnicas.

As seguradoras deverão caucionar a ordem do «fundo de actualização e regularização dos seguros», os valores
representativos das provisões técnicas.

Caucionamento – é todo ónus a fazer recair sobre os activos móveis e imóveis representativos das provisões
técnicas das seguradoras, a favor do «fundo de actualização e regularização dos seguros». A seguradora fica
assim limitada na possibilidade de dispor destes activos.

Activos que podem representar as provisões técnicas. Os activos que se encontram a representar e a caucionar
as provisões técnicas devem ter a seguinte natureza: a) títulos do estado.,b) obrigações, títulos de participação
ou outros títulos negociáveis da divida, incluindo as obrigações de caixa., c) acções de sociedades anónimas., d)
aplicações em fundos de capital de risco., e) unidades de participação em fundos de investimento.,f)
empréstimos hipotecários e imóveis não industriais., g) numerário, depósitos em instituições de credito e
aplicações no mercado monetário interbancário.

A representação e caucionamento dos activos a levar a efeito por todas as seguradoras, devem ser realizados de
forma separada, consoante as responsabilidades que digam respeito: ao ramo vida e aos ramos não vida.
Quando o órgão do instituto de seguros verifique que as provisões técnicas são insuficientes ou se encontram
incorrectamente constituídas, representadas e caucionadas, nomeadamente no que diz respeito a provisão
para sinistros, a seguradora deve proceder imediatamente a sua rectificação, de acordo com as instruções que
lhe foram dadas por este órgão.

O instituto de supervisão de seguros definirá, caso a caso, as condições específicas a que deve obedecer o plano
de financiamento, bem como acompanhará o seu desenvolvimento.

Fundo de actualização e regularização de seguros ( FUNSEG) – foi constituído entre outros com o
objectivo de caucionar as provisões técnicas das sociedades seguradoras. O caucionamento é o ónus a fazer
recair sobre os activos móveis e imóveis, representativos das provisões das seguradoras, a favor de uma
entidade competente e legalmente instituída para o efeito sendo, no presente caso, o FUNSEG.

Constituem, entre outras atribuições do FUNSEG: a) manter sob sua custodia o ónus real dos conjuntos
específicos de bens e valores caucionados pelas seguradoras que constituem activos afectos as provisões
técnicas., b) zelar para que o ónus real de afectação corresponda ou não seja inferior ao conjunto das provisões
técnicas constituídas e caucionadas., c) autorizar ou não, a desafectação do ónus real de qualquer activo
legalmente definido, de acordo com a legislação em vigor e sob supervisão do instituto de supervisão de seguros,
apesar da seguradora conservar a titularidade da propriedade.

Margem de solvência

As seguradoras devem dispor de uma margem de solvência suficiente para garantir as responsabilidades
decorrentes do exercício da sua actividade. A margem de solvência de uma seguradora corresponde ao seu
património, livre de toda e qualquer obrigação previsível e deduzida dos elementos incorpóreos. Os activos
representativos da margem de solvência têm de estar localizados em Angola.

Conceito de margem de solvência – solvência disponível consiste no património da seguradora livre de toda e
qualquer obrigação previsível e deduzido dos elementos incorpóreos ou intangíveis. E´ o requisito mínimo de
fundos próprios que se destina a fazer face as aleatoriedades do negocio segurador, dependendo o seu
montante do volume de negócios de cada empresa, bem como da rendibilidade global que a empresa consiga
extrair do seu negocio.

Elementos constitutivos da margem de solvência:

1) Capital social realizado + prémios de emissão + reservas de reavaliação + outras reservas + saldo de ganhos e
perdas deduzidas de eventuais dividendos.
2) Outros elementos: acções preferenciais, etc.

 Que diferença existe entre a margem de solvência e a margem de solvência disponível, e quais são os
elementos que a constituem? R: não existe diferença entre a margem de solvência e a margem de solvência
disponível, pois ambas têm o mesmo conceito; margem de solvência e margem de solvência disponível de
uma seguradora corresponde ao seu património, livre de toda e qualquer obrigação previsível e deduzida
dos elementos incorpóreos intangíveis. Os elementos que a constituem são: 1º capital social realizado +
prémios de emissão + reservas de reavaliação + outras reservas + saldos de ganho e perdas deduzidas de
eventuais dividendos… 2º outros elementos; acções preferenciais, etc.
 Fale da importância do salvado no âmbito da actividade seguradora? R: salvados são bens ou objectos
seguros que sofrem um sinistro e por via disso, o custo da sua reparação é superior ao seu valor, a data de
reparação ou seja, são bens salvos de um determinado sinistro. Nesta conformidade os salvados cobrem
parte dos custos que as seguradoras têm em função da observância de um sinistro. Em termos de resultados
fazem parte dos resultados extraordinários.
 Na actividade seguradora que significado abrange fundamentalmente o termo garantias financeiras? R: na
actividade seguradora o termo garantias financeiras abrange fundamentalmente as provisões técnicas, a
margem de solvência e o fundo de garantias.
 No seu entender em que principio assenta o conceito de garantias financeiras? R: assenta no princípio de
que as empresas de seguros devem dispor de valores suficientes para assegurar integralmente os seus
compromissos face a terceiros (nomeadamente segurados e beneficiários de contratos) ou seja, devem ser
solventes.
 A solvência de uma seguradora reveste-se de duas formas. Quais são? R: uma delas representadas pelas
provisões técnicas, está associada as responsabilidades em cada momento conhecidas ou possíveis de
prever. A outra é representada pela margem de solvência, que inclui um fundo de garantias, e basicamente
visa fazer face á eventual ocorrência futura de uma sinistralidade superior a correspondente esperança
matemática, considerada na determinação dos prémios. No essencial as responsabilidades (provisões
técnicas) do segurador decorrem, quer de sinistros ainda não regularizados (mesmo se posteriormente
conhecidos), incluindo pensões ou rendas vincadas, quer do prévio recebimento de prémios relativos a riscos
ainda não decorridos, cuja esperança matemática pode variar significativamente no tempo.
 A recepção antecipada de fundos poderia levar a tentação para a realização de investimentos que ponham
em causa a capacidade da seguradora cumprir com as suas responsabilidades. Para evitar tal situação
impõe – se as seguradoras praticas garantisticas. Provisões técnicas é a alocação de verbas especificamente
para a garantia de eventuais perdas, elas podem ser: riscos em curso., matemáticas para o ramo vida.,
matemáticas para acidentes de trabalho., incapacidades temporárias de acidentes de trabalho., sinistros
pendentes., desvios de sinistralidade.

 A ENSA seguros, contratualizou com as AAA of sobre um resseguro de excedente de capital ou pleno. A
capacidade automática de subscrição é de 100 mil USD americano. Qual é o pleno de retenção?
a) A importância segurada é menor que a capacidade automática de subscrição 80 mil USD.
b) A importância segurada é maior que a capacidade automática de subscrição 150 mil USD.
Obs: o sinistro é de 10 mil USD e são 9 plenos.
a)R: Retenção = 10.000/80.000×100 = 12,5%
Cessão = 87,5% obs: 10.000×9 plenos =
90.000
Retenção – 80.000 × 12,5% = 10.000
Cessão - 80.000 × 87,5% = 70.000
Distribuição do sinistro: Retenção – 10.000 × 0,125 = 1.250
Cessão - 10.000 × 0,875 = 8.750
b)R: 150.000 – 100.000 = 50.000 50.000/150.000 ×100= 33% - parte fora do contrato.
Retenção = 10.000/150.000 = 6,7% 150.000×0.067 = 10.000
Cessão = 90.000/150.000 = 60% 150.000×0,6 = 90.000
Resto 33% 150.000×0,33= 50.000
Distribuição do sinistro: Retenção – 10.000×0,067=670
Cessão – 10.000×0,6=6.000
Fora do contrato – 10.000×0,33=3.300

Obs: carácter fortuito e futuristico – não se asseguram riscos do passado. Para isso devem se fazer garantias
financeiras por meio das provisões técnicas.
EXERCICIOS

1º Vamos supor que a ENSA seguros tenha celebrado um contrato de resseguro de quota-parte com a Munch Re,
com uma capacidade de 100.000USD. cuja distribuição é de 40% de retenção própria do segurador e de 60% de
cessão ao resseguro.

a) Supúnhamos que a importância seja de 175.000.USD.


Trata-se de um acordo quota-parte, com uma capacidade de 100.000USD cuja 40% de retenção própria do
segurador e 60% de cessão ao resseguro. Neste caso a importância segurada é maior do que a capacidade do
quota-parte.
Primeiro, deve-se obter a diferença entre a importância segurada risco e a capacidade do quota-parte.
175.000USD-100.000USD=75.000USD
Em termos percentuais seria: (75.000/175.000)×100=42,86%
O restante deve ser distribuído de acordo com a relação especificada no contrato (40/60%)
O restante é 57,14%, portanto, a divisão ficaria assim:
Parte retida: 40% de 57,14% = 22,86%
Parte cedida: 60% de 57,14% = 34,28%
Parte fora do contrato---------= 42,86%
Total----------= 100%
Com relação á distribuição de capitais; parte retida: 40% de 100.000 = 40.000
Parte cedida: 60% de 100.000 = 60.000
Parte fora do contrato--------- = 75.000
Importancia segurada----------= 175.000
b) Vamos supor que o caso anterior ocorra um sinistro de 10.000USD. A importância segurada é maior do que a
capacidade do quota. Ocorrência de um sinistro, cujas perdas potenciais é de 10.000USD.
Retenção seria de 22,86% de 10.000 = 2.286%., Cessão ao quota-parte seria de 34,28% = 3.428., a Cessão ao
resseguro facultativo seria de 42,86% = 4.286

2º A ENSA seguro, contratualizou um resseguro com a AAA seguros off shon, com uma capacidade de
100.000USD, cuja distribuição é de 40% de retenção e 60% de cessão.
a) A importância segurada é menor que a capacidade do contrato (supondo 80.000)., calcula a distribuição do
capital, sabendo que o mesmo é de 10.000
b) Importância segurada maior que a capacidade de contrato ( supondo 150.000)
SOLUÇÃO
a) Distribuição do valor seguro: 80.000 : Retenção 40%: 80.000 × 0.4 = 32.000.,Cessão 60%: 80.000×0.6 =
48.000… Distribuição do premio e sinistro: 10.000: Retenção: 40%: 10.000×0.4=4.000., Cessão 60%:
10.000×0.6= 6.000
b) 1º passo: 150.000-100.000=50.000- resto ou parte facultativa.
2º passo: distribuição percentual (50.000/150.000)×100= 33%
Retenção: 40% de 67% = 26,8%., Cessão: 60% de 67% = 40,2%., Resto = 33%., Total=100%
3º passo: distribuição do valor unitário: Retenção 40% de 100.000=40.000., Cessão 60% de
100.000=60.000 (parte obrigatória).,Resto 33% de 150.000= 50.000 (facultativa)
Distribuição do premio : Retenção 40%= 10.000×26,8%=2.680.,Cessão 60%= 10.000×40,2%., Resto 33%,
10.000×33%=3.300

Obs: se a resseguradora aceitar a parte facultativa, então estaremos no contrato misto, quanto a
exibilidade.
35- Provisões técnicas – são aquelas que se destinam a garantir o cumprimento por parte das seguradoras das
responsabilidades assumidas perante os tomadores de seguro, segurados ou beneficiários… são representadas
ou caucionadas por activos equivalentes (moveis ou imóveis) e activos congruentes.

Constitui uma das rubricas mais importantes do passivo do balanço das seguradoras. Em paralelo, a seguradora
deve afectar as provisões técnicas um conjunto de activos suficientes para permitir cumprir os compromissos
decorrentes dos contratos de seguros.

Os activos não podem ser; penhorados ou arrestados, salvo para pagamento dessas mesmos créditos.,
oferecidos a terceiros para garantias.

36-O que vende efectivamente a actividade seguradora? Vende segurança.

37- A recepção antecipada de fundos poderia levar a tentação para a realização de investimentos que ponham
em causa a capacidade da seguradora cumprir com as suas responsabilidades. Para evitar tal situação impõe-
se as seguintes práticas garantisticas:

Tipos de garantias financeiras: provisões técnicas, margem solvência, fundo de garantia.

39- provisões técnicas /Riscos em curso- esta provisão destina-se a garantir, relativamente a cada um dos
contratos de seguro em vigor, com excepção dos referentes aos ramos «vida» e «acidentes de trabalho», a
cobertura aos riscos assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final
do exercício e a data do respectivo vencimento. Podem ser calculadas contrato a contrato, pró rata temporis (na
data em que ocorrem, principio da especialização) a partir dos prémios processados, líquidos de estornos e
anulação.

As seguradoras podem, mediante autorização prévia do órgão de controlo de seguros, efectuar o cálculo da
provisão de uma maneira global, aplicando as seguintes percentagens sobre os prémios processados durante o
ano e líquidos de estornos e anulações: 33,33%, nos ramos em que a maioria dos contratos tenha a duração de
um ano., 10%, nos ramos em que a maioria dos contratos tenha a duração inferior a um ano.

Obs: regra geral: o método pró rata temporis, só é aplicável quando a sinistralidade é constante ao longo do
contrato.

 Comente a seguinte afirmação: os activos representativos das provisões técnicas não podem ser
penhorados nem arrestados! R: os activos representativos das provisões técnicas não podem ser
penhorados nem arrestados, pois estes são destinados exclusivamente para fazer face as responsabilidades
assumidas pela seguradora perante os tomadores de seguro, no entanto, não podem ser mobilizadas para
outros fins.

40- provisões técnicas/ provisões matemáticas- são utilizadas quer nos seguros do ramo viada, quer nos seguros
relativos a acidentes de trabalho. São calculadas a partir dos valores actualizados estimados dos compromissos
assumidos pela seguradora.

No caso dos seguros do ramo vida – devem ser descontados dos valores actualizados dos compromissos
assumidos pelas pessoas (tomadores do seguro, nomeadamente os prémios).

No caso do seguros relativos a acidentes de trabalho – o valor a actualizar é o relatório as pensões, as já


homologadas, as ainda não homologadas mas que já foram objecto de conciliação, as definidas pela seguradora
relativas a processos encerrados e não incluídas nos grupos anteriores, e as pensões presumíveis decorrentes de
processos em curso.

41- Provisões técnicas/ provisões para acidentes de trabalho e sinistros – provisões para incapacidades
temporárias de «acidentes de trabalho» serve para fazer face as responsabilidades referentes aos sinistros com
processos clínicos em curso, no que respeita aos pagamentos de salários e de despesas com tratamentos até a
data da alta clínica. Esta provisão corresponde a 25% dos prémios do ramo «acidente de trabalho» líquidos de
estornos e anulações, processados durante o exercício.

42- Provisões para sinistros pendentes – correspondem ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não
regularizados, ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. A provisão para sinistros
pendentes deve conformar-se as seguintes regras: # relativamente ao seguro directo a provisão deve ser
calculada, sinistro a sinistro, com base no valor previsível do respectivo custo total, deduzido dos pagamentos já
efectuados., # A provisão em relação aos sinistros já regularizados mas ainda não liquidados deve corresponder
ao valor das indemnizações totais fixadas, deduzidos eventuais pagamentos já realizados., # As seguradoras
podem, em relação aos sinistros ainda não regularizados e relativamente aos ramos em que tal se torne
tecnicamente aconselhável, calcular a provisão a partir do custo médio de sinistros.

43- Provisão para desvios de sinistralidade – destina-se a fazer face a sinistralidade excepcionalmente elevada
nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações. Tais como: #
seguro de credito., seguro de caução,. Seguro de colheitas., risco de fenómenos sísmicos. « em anos
desfavoráveis a seguradora podia não ser capaz de cumprir os seus compromissos».

Representação e caucionamento das provisões técnicas

44- As provisões técnicas descritas – devem ser representadas e caucionadas na sua totalidade por activos,
equivalentes, móveis ou imóveis, obrigatoriamente localizados no território angolano, sem prejuízo da legislação
aplicável sobre as aplicações financeiras das seguradoras.

Os activos representativos das provisões técnicas constituem um património que garante as responsabilidades e
os créditos emergentes dos contratos de seguro não podendo ser penhorados, arrestados, salvo para resolução
dessas responsabilidades e créditos.

Estes activos não podem em caso algum ser oferecidos a terceiros para garantia, qualquer que seja a forma
jurídica a assumir por essa garantia.

Em caso de liquidação da seguradora, os créditos garantidos por estas provisões gozam de um privilegio
mobiliário especial sobre os bens moveis ou imóveis que representam as provisões técnicas, sendo graduados
em primeiro lugar.

Os activos serão avaliados líquidos das dívidas contraídas para sua aquisição sem prejuízo de outras disposições
legais emitidas.

As empresas de seguros devem efectuar o inventário permanente dos activos representativos das provisões
técnicas.

As seguradoras deverão caucionar a ordem do «fundo de actualização e regularização dos seguros», os valores
representativos das provisões técnicas.

Caucionamento – é todo ónus a fazer recair sobre os activos móveis e imóveis representativos das provisões
técnicas das seguradoras, a favor do «fundo de actualização e regularização dos seguros». A seguradora fica
assim limitada na possibilidade de dispor destes activos.

Activos que podem representar as provisões técnicas. Os activos que se encontram a representar e a caucionar
as provisões técnicas devem ter a seguinte natureza: a) títulos do estado.,b) obrigações, títulos de participação
ou outros títulos negociáveis da divida, incluindo as obrigações de caixa., c) acções de sociedades anónimas., d)
aplicações em fundos de capital de risco., e) unidades de participação em fundos de investimento.,f)
empréstimos hipotecários e imóveis não industriais., g) numerário, depósitos em instituições de credito e
aplicações no mercado monetário interbancário.

A representação e caucionamento dos activos a levar a efeito por todas as seguradoras, devem ser realizados de
forma separada, consoante as responsabilidades que digam respeito: ao ramo vida e aos ramos não vida.
Quando o órgão do instituto de seguros verifique que as provisões técnicas são insuficientes ou se encontram
incorrectamente constituídas, representadas e caucionadas, nomeadamente no que diz respeito a provisão
para sinistros, a seguradora deve proceder imediatamente a sua rectificação, de acordo com as instruções que
lhe foram dadas por este órgão.

O instituto de supervisão de seguros definirá, caso a caso, as condições específicas a que deve obedecer o plano
de financiamento, bem como acompanhará o seu desenvolvimento.

Fundo de actualização e regularização de seguros ( FUNSEG) – foi constituído entre outros com o
objectivo de caucionar as provisões técnicas das sociedades seguradoras. O caucionamento é o ónus a fazer
recair sobre os activos móveis e imóveis, representativos das provisões das seguradoras, a favor de uma
entidade competente e legalmente instituída para o efeito sendo, no presente caso, o FUNSEG.

Constituem, entre outras atribuições do FUNSEG: a) manter sob sua custodia o ónus real dos conjuntos
específicos de bens e valores caucionados pelas seguradoras que constituem activos afectos as provisões
técnicas., b) zelar para que o ónus real de afectação corresponda ou não seja inferior ao conjunto das provisões
técnicas constituídas e caucionadas., c) autorizar ou não, a desafectação do ónus real de qualquer activo
legalmente definido, de acordo com a legislação em vigor e sob supervisão do instituto de supervisão de seguros,
apesar da seguradora conservar a titularidade da propriedade.

Margem de solvência

As seguradoras devem dispor de uma margem de solvência suficiente para garantir as responsabilidades
decorrentes do exercício da sua actividade. A margem de solvência de uma seguradora corresponde ao seu
património, livre de toda e qualquer obrigação previsível e deduzida dos elementos incorpóreos. Os activos
representativos da margem de solvência têm de estar localizados em Angola.

Conceito de margem de solvência – solvência disponível consiste no património da seguradora livre de toda e
qualquer obrigação previsível e deduzido dos elementos incorpóreos ou intangíveis. E´ o requisito mínimo de
fundos próprios que se destina a fazer face as aleatoriedades do negocio segurador, dependendo o seu
montante do volume de negócios de cada empresa, bem como da rendibilidade global que a empresa consiga
extrair do seu negocio.

Elementos constitutivos da margem de solvência:

3) Capital social realizado + prémios de emissão + reservas de reavaliação + outras reservas + saldo de ganhos e
perdas deduzidas de eventuais dividendos.
4) Outros elementos: acções preferenciais, etc.

 Que diferença existe entre a margem de solvência e a margem de solvência disponível, e quais são os
elementos que a constituem? R: não existe diferença entre a margem de solvência e a margem de solvência
disponível, pois ambas têm o mesmo conceito; margem de solvência e margem de solvência disponível de
uma seguradora corresponde ao seu património, livre de toda e qualquer obrigação previsível e deduzida
dos elementos incorpóreos intangíveis. Os elementos que a constituem são: 1º capital social realizado +
prémios de emissão + reservas de reavaliação + outras reservas + saldos de ganho e perdas deduzidas de
eventuais dividendos… 2º outros elementos; acções preferenciais, etc.
 Fale da importância do salvado no âmbito da actividade seguradora? R: salvados são bens ou objectos
seguros que sofrem um sinistro e por via disso, o custo da sua reparação é superior ao seu valor, a data de
reparação ou seja, são bens salvos de um determinado sinistro. Nesta conformidade os salvados cobrem
parte dos custos que as seguradoras têm em função da observância de um sinistro. Em termos de resultados
fazem parte dos resultados extraordinários.
 Na actividade seguradora que significado abrange fundamentalmente o termo garantias financeiras? R: na
actividade seguradora o termo garantias financeiras abrange fundamentalmente as provisões técnicas, a
margem de solvência e o fundo de garantias.
 No seu entender em que principio assenta o conceito de garantias financeiras? R: assenta no princípio de
que as empresas de seguros devem dispor de valores suficientes para assegurar integralmente os seus
compromissos face a terceiros (nomeadamente segurados e beneficiários de contratos) ou seja, devem ser
solventes.
 A solvência de uma seguradora reveste-se de duas formas. Quais são? R: uma delas representadas pelas
provisões técnicas, está associada as responsabilidades em cada momento conhecidas ou possíveis de
prever. A outra é representada pela margem de solvência, que inclui um fundo de garantias, e basicamente
visa fazer face á eventual ocorrência futura de uma sinistralidade superior a correspondente esperança
matemática, considerada na determinação dos prémios. No essencial as responsabilidades (provisões
técnicas) do segurador decorrem, quer de sinistros ainda não regularizados (mesmo se posteriormente
conhecidos), incluindo pensões ou rendas vincadas, quer do prévio recebimento de prémios relativos a riscos
ainda não decorridos, cuja esperança matemática pode variar significativamente no tempo.
 A recepção antecipada de fundos poderia levar a tentação para a realização de investimentos que ponham
em causa a capacidade da seguradora cumprir com as suas responsabilidades. Para evitar tal situação
impõe – se as seguradoras praticas garantisticas. Provisões técnicas é a alocação de verbas especificamente
para a garantia de eventuais perdas, elas podem ser: riscos em curso., matemáticas para o ramo vida.,
matemáticas para acidentes de trabalho., incapacidades temporárias de acidentes de trabalho., sinistros
pendentes., desvios de sinistralidade.
 Propostas de seguros – é um documento normalmente fornecido a seguradora para a contratação do seguro
que devera ser enviado a seguradora completamente preenchido e assinado pelo tomador de seguro.
 A tramitação – a concretização de seguro ocorre de uma forma faseada, envolvendo um conjunto de etapas:
1ª proposta de seguro., 2ª Conclusão do contrato., 3ª prazo e resolução do contrato.
 O mediador pode ter as seguintes características: 1ª Agente de seguros., 2ª Angariador., 3ª Corrector de
seguros – é o mediador, pessoa colectiva, que prepara a celebração dos contratos, presta assistência a esses
mesmos contratos e pode exercer funções de consultoria em matéria de seguros junto dos segurados, bem
como realizar estudos ou emitir pareceres.
 Sinistro – concretização do risco e que obriga a seguradora a reparar o dano... Tem um carácter fortuito,
súbito e imprevisto, fazer funcionar as garantias do contrato, prazo de participação – estabelecido na
apólice.
Valor seguro=1000 000, taxa de risco=0,4%, Encargos=20%, Custo da apólice=2USD, IVA=14%
- Premio simples=valor seguro X taxa de risco = 1000 000 X 0,004 = 4000
- Encargos de gestão = Premio simples X encargos = 4000 X 0,2 = 800
- Premio comercial = premio simples + encargos de gestão = 4000+800=4800
-Premio bruto = Premio comercial + custo da apólice (fracciomento, actas adicionais, certificados)
= 4800 + 2 = 4802
- IVA = 14% X 4802 = 672,28
- Premio total = P. bruto + encargos obrigatórios = 4802 + 672,28 = 5474,28
1º Emissão do recibo

Descrição Conta V/D V/C


Premio em cobrança directa 4000 5474,28
Prémios processados 7000 4800
Apolice e actas adicionais 7003 2
IVA 46412 672,28

2º Cobrança do recibo

Caixa 10 5474,28
Premio em cobrança directa 4000 5474,28
3º Pagamento do imposto

IVA 46412 672,28


Caixa 10 672,28

Mediação

- Comissão de mediação = 10%.,Comissão de cobrança = 4%., IVA = 14%

Comissão de mediação = 4000 X 0,1 = 400 (400+160=560)

Comissão de cobrança = 4000 X 0,04 = 160

IVA = 560 X 0,14 = 78,4

1º Emissão do recibo

Comissão de mediação 630 400


Comissão de cobrança 630 160
Remuneração do mediador 4110 560
2º Cobrança do recibo

Comissão a pagar 4110 560


Contas correntes 4112 560
3º Pagamento da comissão

Contas correntes 4112 560


Estado e outros entes public 46 78,4
Caixa 10 481,6
Contabilização de sinistros de seguros directos

Sinistro = 900 000.,

Pagamento = 920 000

1º Reconhecimento do sinistro

Descrição Conta V/D V/C


Variação da provisão para sinistros pendentes 60001 900 000
Provisão para risco em curso 302 900 000
2º Reajustamento da provisão

Variação da provisão para sinistros pendentes 60001 2000


Provisão para risco em curso 302 2000
3º Pagamento da indemnização

Provisão para risco em curso 302 920 000


Depósitos a ordem (sinistros pagos) 11 920 000
4º Regularização das provisões

Montantes pagos 60000 920 000


Variação da provisão para sinistros pendentes 60001 920 000

#) Considere uma seguradora com limite de retenção de 300 000, que realiza um contrato de resseguro de
excedente de responsabilidade com excedente de 9 plenos = 2700 000, e que cobra como premio de cada apólice,
1,5% da sua importância segurada.

a) Suponha que uma apolice com importância segurada de 130 000, reporta a seguradora primária uma
indemnização por valor USD 80.000
b) Considere agora uma apolice cuja importância segurada é de 3000.000 USD e que notifica um sinistro
que ocasiona uma perda por valor de 1,5 milhoes de dólares.
Solução

a)R: contrato de resseguro = 300.000., Total Seguradora Ressegurada


Import segurada 130.000 130.000=100% 0=0%
Excedente de sinistralidade = 9 plenos,
Premio 1950 1950=100% 0=0%
9x300.000 = 2700.000
Sinistro 80.000 80.000=100% 0=0%
Importância segurada = 130 000

Premio = 130 000x1,5% = 1950

Sinistro = 80.000

b)R: excedente de sinistralidade = 9 plenos x 300.000 = 2700.000

Importancia segurada = 3.000.000 Total R/seguradora Ex/resseguradora


Impor.S 3.000.000 300.000=10% 2700.000=90%
Premio = 3.000.000 x 1,5% = 45.000 Premio 45.000 4.500 = 10% 40.500 = 90%
Sinistro 1.500.000 150.000=10% 1.350.000=90%
Sinistro = 1.500.000

Retenção = limite de retenção/importâncias = 300.000/3.000.000 = 0,1 (10%)


Data da emissão Período do recibo Premio simples Valor seguro
Cont. fixo 10/06/2020 07/08/2020-06/08 23.408,A0A 13.400.000,00A0A
Encargos F.G automóvel Fraccionamento IVA Total do recibo
5852,00A0A 1.170,40 A0A 0,00 A0A 4.260,26 A0A 34.690,66 A0A
Data da divida de pagamento Data da anulação
06/09/2020 06/10/2020

a) Cálculo do valor total do recibo


b) Reconhecimento da emissão, cobrança e pagamentos.

a)R: Premio simples = premio simples/ valor seguro = 23.408/13.400.000 = 0,001746865671642 = 0,2%

-Premio comercial = P.simplis + encargos = 23.408+5.852 = 29.260

-Premio bruto = P. comercial + fraccionamento = 29.260 + 0,00 = 29.260

-Premio total = P. bruto + IVA + F.G automovel = 29.260 + 4.260,26 + 1.170,40 = 34.690,66

b)R: 1º Emissão do recibo

Descrição Conta V/Debito V/Credito


Premio em cobrança indirecta 4001 34.690,66
Premio 7000 29.260
FGA 6623 1.170,4
IVA 4645 4.260,26
2º Cobrança

Banco 11 34.690,66
Premio em cobrança 4000 34.690,66
3º Obrigação fiscal e parafiscal

IVA 4.645 4.260,26


FGA 4.623 1.170,4
Banco 11 5.430,66
#) Reconhecimento da emissão e cobrança do recibo, sabendo que a remuneração devida ao mediador é
de 15% e 4%, respectivamente e ainda da emissão do cheque nº 123456 sobre o banco BAI e 6,5%
retenção na fonte.

Mediação

_ Comissão de mediação de 15% sobre 23.408 = 3.511,20

- Comissão de cobrança 4% sobre 23.408 = 936,32 (3.511,20+936,32 = 4.447,52)

_ IRS = 6,5% x 4.447,52 = 289,09

1º Emissão do recibo 2º Cobrança do recibo

Descrição Cont V/D V/C


Comissão de mediação a 3.511,20 Descrição Cont V/D V/C
Comissão de cobrança 630 936,32 Cobrança a pagar a 4447,52
Remuneração do mediador 630 4.447,52 Contas correntes 4110 4447,52
4100 4112
3º Pagamento da Comissão 4º Obrigações fiscais

Contas correntes 4112 4447,52 Estado 46 289,09


Estado e outros entes Publ 46 289,09 Banco 11 289,09
Deposito a ordem 11 4.158,43

Sinistro

1º Reconhecimento do sinistro

Descrição Conta V/D V/C


Variação da provisão p. s. Pendentes 6000 80.000
Provisão para risco em curso 1 80.000
302
2º Cobrança do sinistro

V.Provisões para risco em curso 302 80.000


Banco 11 80.000

3º Sinistros pagos

Montantes pagos 60.000 80.000


Variação da provisão p. sinistro pen 60.001 80.000

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