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TEORIA GERAL DO SEGURO

1. Há diversas definições sobre seguro. As principais são de HOUAISS e HERMARD


Descreva cada uma delas e identifique as suas diferenças.
HOUAISS: Contrato em virtude do qual um dos contratantes ( SEGURADOR), assume a
obrigação de pagar ao outro (SEGURADO), ou que este designar, uma indenização, um
capital ou uma renda, no caso em que advenha o risco indicado e temido, obrigando-
se o asegurado, por sua vez, a lhe o prêmio que se tinha estabelecido.

HERMARD: operaçâo pelo qual, mediante o pagamento de uma pequena


remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou otrem, no caso da efetivação de
um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um
conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo co as leis da estatística e
o princípio do mutualismo

2. Qual é a finalidade específica do seguro?


A finalidade específica do seguro é restabelecer o equilíbrio econômico perturbado,
sendo vedada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto de jogo ou de dar lucro
ao segurado. O seguro foi criado em função da necessidade de proteção contra o
perigo, da incerteza do futuro e da imprevisibilidade dos acontecimentos.
Progressivamente, foi aperfeiçoado, constituindo-se, atualmente, em um
mecanismo de atuação também no campo macroeconômico, uma vez que promove a
acumulação de recursos por meio da formação das reservas inerentes à atividade,
além de contribuir para formar poupança interna e para gerar investimentos no país. A
finalidade do seguro está, portanto, vinculada à proteção dos indivíduos, da família
e da própria sociedade, podendo, assim, ser dita de natureza particular, mas que
atinge, consequentemente, objetivo de ordem social ao preservar condições de
sustento individual ou familiar.

3. O que é proibido no seguro?


Isto é básico O seguro não pode ser um jogo e nem dar lucro ao segurado.

4. Quais são as características básicas do seguro? E quais são as suas definições?


As características básicas do seguro são: Previdência, Incerteza e Mutualismo.

- Previdência: O seguro oferece proteção às pessoas com relação a perdas e danos que
venham a sofrer no futuro, atingindo a elas próprias ou às suas propriedades ou bens.
Assim, verificamos que uma pessoa que se preocupa em resguardar a si ou aos seus
bens contra os prováveis riscos a que estão expostos em seu dia a dia, adotando
medidas de prevenção e/ou contratando seguro, está sendo previdente.

- Incerteza: Na contratação do seguro, sempre há o elemento de incerteza: seja


quanto à ocorrência (se vai acontecer) ou quanto à época (quando vai
acontecer). Nos Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente à época.

- Mutualismo: Na atividade de seguros, entende-se por Mutualismo a reunião de um


grupo de pessoas com interesses seguráveis comuns, que concorrem para a formação
de uma massa econômica, com a finalidade de suprir, em determinado momento,
necessidades eventuais de algumas daquelas pessoas do grupo ou de parte do grupo.
Assim, o impacto financeiro de um evento, que poderia ser fatal ou catastrófico para
um indivíduo ou empresa, é distribuído entre os integrantes de um grupo maior por
custo relativamente baixo.
Exemplos se apresentam de diversas formas em nosso cotidiano, como quando um
grupo de estudantes se cotiza para realizar uma festa de formatura ao término de seu
curso ou quando os condôminos incluem em suas cotas condominiais mensais um
valor destinado à formação de um fundo de reserva para fazer face às despesas
eventuais não orçadas de seu condomínio. No caso de Mutualismo, as seguradoras
reúnem todos os prêmios que recebem em um fundo que é usado para pagar as
perdas que ocorrem com frequência.

5. QUAIS SÂO OS ELEMENTOS BÁSICOS E ESSENCIAIS DO SEGURO?


São cinco os elementos essenciais para que exista um seguro:
- Risco
- Segurado
- Seguradora
- Prêmio
- Indenização.

6. O risco para ser segurável deve atender a condições indispensáveis. Quais são
elas?
Nas operações de seguro, as condições indispensáveis que definem o risco como
segurável são:
- Ser possível
- Ser futuro
- Ser incerto
- Independer da vontade das partes contratantes
- Resultar de sua ocorrência um prejuízo
- Ser mensurável

7. Como se dividem e classificam os risco?


QUANTO À NATUREZA
- Risco puro: Risco generalizado, que afeta a sociedade como um todo,
para o qual só existem duas possibilidades: perder ou não perder. Esse tipo de
risco é objeto de análise, feita por técnicos de seguro, ou seja, é segurável.

Exemplo: A possibilidade de morte dos indivíduos é um risco puro. Se ocorrer


a morte de alguém, há perda e, se não ocorrer, não há perda.

- Risco especulativo: Risco que envolve três possibilidades: perder, não perder
ou ganhar. Esse tipo de risco não é segurável no mercado de seguros, uma vez
que envolve a possibilidade de ganho, vedado por lei nas operações dessa
natureza. Deve ser tratado com técnicas comerciais.

Exemplo: Uma sapataria adquire determinada quantidade de sapatos com


a intenção de vendê-los por preço maior. Caso isso aconteça, há ganho. Se a
mercadoria for vendida pelo mesmo preço, não há perda nem ganho.
Entretanto, se o preço de venda for inferior ao da compra, há perda.
QUANTO À ORIGEM
- Riscos fundamentais: Riscos impessoais que resultam de mutações sociais e
econômicas, afetando a coletividade. O tratamento desses riscos compete ao
Estado.
Exemplo: perdas decorrentes de guerra ou inflação.
- Riscos particulares: Aqueles que afetam somente os indivíduos ou empresas
em particular, e não a sociedade, e para os quais também só existem duas
possibilidades: perder ou não perder. Esses são riscos seguráveis, a serem
tratados por seguradores particulares. Exemplo: morte ou invalidez de um
cidadão.

8. Nessa divisão (questão 7), quais são transferíveis para o seguro?


Riscos Puros e Riscos Particulares.

9. Qual o conceito de Segurado?


É a pessoa física ou jurídica em nome da qual o seguro é contratado. É quem tem
interesse economicamente no bem exposto ao risco e que transfere para a
seguradora, mediante o pagamento de certa quantia (prêmio), o risco de um
determinado evento atingir o bem de seu interesse ou gerar uma responsabilidade.
Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem existir
adicionalmente as figuras do estipulante e do beneficiário

10. Qual o conceito de Seguradora?


É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados e responde
junto ao segurado pelas obrigações assumidas. É responsável por emitir a apólice —
em caso de ocorrência de sinistro — e pagar indenização ao segurado ou ao(s) seu(s)
beneficiário(s).
As principais obrigações da seguradora são: gerenciar corretamente os riscos que lhe
são confiados e pagar o prejuízo resultante de risco coberto assumido na ocorrência
de sinistro, ou seja, indenizar o beneficiário de acordo com as condições estabelecidas
no contrato. Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem
existir adicionalmente as figuras do estipulante, do beneficiário e do tomador.

11. Qual é a função do corretor de seguros segundo o Decreto Lei 73?


É o intermediário, pessoa física ou jurídica, legalmente autorizado a anga-riar e
promover contratos de seguros entre seguradoras e segurados.

12. Quais são as condições que caracterizam o Estipulante?


Estipulante – é a pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice coletiva de
seguros, ficando investida dos poderes de representação dos segurados perante a
sociedade seguradora nos termos da regulamentação em vigor – art. 801 do Código
Civil Brasileiro;

13. Qual o conceito de beneficiário?


Beneficiário – é a pessoa física (natural) ou jurídica designada pelo segurado para
receber as indenizações devidas pelo segurador ou, ainda, as pessoas legalmente
reconhecidas como habilitadas para este fim. Na maioria dos ramos de seguro, o
segurado é o próprio estipulante e beneficiário do seguro

14. O que se define como prêmio?


É a prestação paga pelo segurado para a contratação do seguro, efetivada com a
emissão da apólice por parte da empresa seguradora. É o mesmo que custo ou preço
do seguro.O prêmio deve ser especificado no contrato de seguro, de forma a garan-tir
que o segurador assuma a responsabilidade de um determinado risco. Com o
pagamento do prêmio, o segurado adquire o direito à indenização previamente
combinada, e devidamente estabelecida, desde que o sinis-tro corresponda ao risco
coberto pelo contrato de seguro.

15. O que estabelece o Artigo 763 do Código Civil?


O prêmio é um dos elementos essenciais do contrato de seguro. A falta de pagamento,
nas condições legais e contratualmente estabelecidas, implica a dispensa da obrigação
de indenizar por parte da seguradora, na forma do art. 763 do Código Civil.

16. Qual o impacto da falta de pagamento do prêmio ou parcelas?


A falta de pagamento do prêmio ou parcelas, nas condições estabelecidas, implica o
cancelamento automático do contrato, independentemente de qualquer interpelação
judicial ou extrajudicial.O prêmio pago se refere a todo o período de vigência do
seguro. Entretanto, as segura-doras denominam prêmio ganho à parcela de prêmio
relativa ao período de tempo do risco já passado.

17. O que significa prêmio ganho?


O prêmio pago se refere a todo o período de vigência do seguro. Entretanto, as
segura-doras denominam prêmio ganho à parcela de prêmio relativa ao período de
tempo do risco já passado.

18. Qual o conceito de indenização?


É a contraprestação do segurador ao segurado que, com a efetivação do risco
(ocorrência de evento previsto no contrato), venha a sofrer prejuízos de natureza
econômica, tendo direito à indenização acordada.

A indenização é considerada um dos elementos do seguro por ser a con-traprestação


da seguradora ao segurado, caso ocorra um sinistro coberto.Assim, se, por um lado, o
segurado tem por obrigação pagar um prêmio à seguradora quando contrata um
seguro, por outro, a seguradora tem por obrigação efetuar o pagamento de uma
indenização ao segurado quando ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro
(sinistro).

19. Essa indenização é limitada? Caso afirmativo, como se denomina esses limite e
qual o seu conceito?
A seguradora vai indenizará até o limite máximo segurado.

20. Como se divide e se classifica o seguro?


Os seguros são classificados de acordo com vários pontos:
- Quanto à Responsabilidade pela sua Operação
. Seguros Sociais
. Seguros Privados

- Quanto à Natureza
. Seguros de Danos
. Seguros de Pessoas

- Quanto à Classificação dos Seguros Privados


. Ramos Elementaes
. Pessoas (Vida)

- Ramos Elementares e Suas Características


. Ramo de seguro
. Plano de seguro:
. Plano de seguro Simples
. Plano de seguro Composto
. Cobertura Agregada
. Plano de Seguro Principal
. Plano de Seguro Secundário

21. Existe algum seguro com características sociais operado pela iniciativa privada,
qual?
Sim, Seguro Privados
São os operados por empresas privadas de seguro. Podem ou não ser obrigatórios e
podem apresentar, ainda, características sociais.

22. Os seguros privados são sempre obrigatórios?


Podem ou não ser obrigatórios, como é o caso do Seguro Obrigatório de Danos
Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

23. Qual a diferença de classificação dos seguros entre o Código Civil e a legislação
atual?
Os seguros de danos para a legislação atual é classificado como ramos elementares.
Os seguros de pessoas a classificação e pessoas (vida)
Ramos Elementares.
O Código Civil Brasileiro instituiu uma nova divisão dos seguros em Seguros de Danos e
Seguros de Pessoas. A legislação atual classifica os seguros da seguinte forma:
Os que visam garantir perdas e danos ou responsabilidades provenientes
de riscos de fogo, transporte, acidentes pessoais e outros
eventos que possam ocorrer e afetar pessoas, coisas e bens, responsabilidades,
obrigacoes, garantias e direitos.
Pessoas (Vida)
Os que, com base na duracao da vida humana, visam garantir a
segurados ou a terceiros o pagamento, dentro de determinado
prazo e condicoes, de quantia certa, renda ou outro beneficio.
Como exemplos de Seguros de Pessoas, temos: Seguro de Vida,
Seguro Funeral, Seguro de Acidentes Pessoais, Segu-ro Educa
cional, Seguro Viagem, Seguro Prestamista, Seguro de Diaria
por Internacao Hospitalar, Seguro-Desemprego (perda de renda),
Seguro de Diaria de Incapacidade Temporaria, Seguro de Perda de
Certificado de Habilitacao de Voo.
As sociedades seguradoras autorizadas a operar Seguros de
Pessoas podem tambem operar Seguro de Acidentes Pessoais
e Seguro Habitacional, na forma regulamentada pelo Conselho
Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendencia de
Seguros Privados (SUSEP).

No que se refere a classificacao dos Seguros Privados, esta foi


inicialmente determinada pelo Decreto n° 61.589/1967, que mais
recentemente foi modificado pela MP n° 2.177-44/2001-. Com a cria
cao da ANS pela Lei no 9.961, as atribuicoes que eram do CNSP
e da SUSEP passaram para o Conselho de Saude Suplementar
(CONSU) e para a Agencia Nacional de Saude Suplementar (ANS),
tendo como resultado dessa mudanca a retirada do ramo Saude
da regulamentacao da SUSEP.

24. O seguro saúde está inserido nesta classificação?


O seguro de saudade nao esta inserido

25. Dentre as características dos seguros de ramos elementares: a. O que é ramo? b.


O que é plano de seguro? c. Como se dividem os planos de seguro e qual a
definição de cada um? d. O que é cobertura agregada?
a) termo “ramo” engloba o conjunto de coberturas diretamente
relacionadas ao objeto ou objetivo do plano de seguro.

b) A nomenclatura plano de seguro é utilizada para definir cada


produto ou cada tipo de seguro que é ou vier a ser comercializado
pelo mercado segurador, podendo abranger um único ramo de
seguro ou vários.

c)
Plano de Seguro Simples:
É o plano de seguro que contempla exclusivamente coberturas de um único ramo.
Exemplo: Plano de Seguro de Riscos de Engenharia (ou simplesmente Seguro de Riscos de
Engenharia).

Plano de Seguro Composto:


É o plano de seguro que, além das coberturas do ramo principal, contém coberturas
agregadas (ou facultativas) submetidas em conjunto à SUSEP para aprovação (essas
coberturas podem ser pertencentes ou não ao mesmo grupo).
Exemplo: um Plano de Seguro de Vida com Acidentes Pessoais e Perda de Renda ou
Desemprego (nesse plano de seguro, estão incluídos três ramos de seguro do mesmo grupo —
Pessoas Coletivo —, conforme tabela do Anexo 2 deste material).
Cobertura Agregada:
É a cobertura de contratação facultativa em um plano de seguro composto, pertencente a
ramo de seguro distinto do ramo principal. Retomando o exemplo em que uma seguradora
decidiu comercializar um Plano de Seguro para Academias, citamos, como cobertura básica, os
riscos de incêndio, raio e explosão, e como coberturas agregadas ou facultativas, todas as
demais opções de cobertura: alagamento, desmoronamento, roubo, equipamentos
estacionários e responsabilidade civil pela guarda de veículos de terceiros.

Plano de Seguro Principal:


Notas Confira a nova codificação de Ramos de Seguro no Anexo 7. É o plano de seguro simples
ou composto, ao qual o plano secundário poderá estar vinculado. Ainda utilizando o exemplo
do Plano de Seguro para Academias, teremos como ramo de seguro principal o Seguro
Compreensivo Empresarial.

Plano de Seguro Secundário:


É o plano de seguro que apresenta coberturas típicas de um único ramo, que somente poderão
ser comercializadas em conjunto com um ou mais planos de seguro principal, e que possui
registro próprio na SUSEP.
Exemplo: uma seguradora poderá definir que somente contratará Seguro de Roubo como
plano de seguro secundário, em complemento aos seus planos de Seguros Compreensivos
Residenciais ou Condominiais, ou empresariais, os quais serão definidos como ramo principal.

26. O mercado de seguros é regulado. Por quê?


O mercado de seguros é regulado em todo o processo produtivo do segu-ro. Desde a
criação de um produto (serviço), a aprovação do produto jun-to ao órgão regulador,
sua comercialização, o funcionamento de quem desenvolve o produto, a atuação de
quem comercializa o produto, o rela-cionamento com o cliente desde a compra até a
utilização dos serviços.O processo produtivo do seguro abrange clientes, seguradoras,
forne-cedores e parceiros de negócios (corretores de seguros).

Todos os elos dessa cadeia de suprimentos são regulados por órgãos estabelecidos
pelo Governo.

A regulação é fundamental para garantir o bom funcionamento do mercado em todos


os elos da cadeia. Resguarda o setor de seguros dos riscos sistêmicos, diminuindo a
probabilidade de falência (ou “quebra”) de empresas de seguros e resseguros.
Um dos objetivos é preservar a solvência das empresas, garantindo que elas cumpram
os compromissos f inanceiros assumidos. A regulação também protege os
consumidores, ao estabelecer padrões de coberturas, taxas e preços adequadas de
seguro, evita vendas de seguros desnecessários e apresentação enganosa de
coberturas impedindo fraudes e comportamentos antiéticos no mercado. Se um
processo é bem regulado, traz impactos positivos.

Da mesma forma, um mau regulamento também gera impactos negativos em toda a


cadeia. Vimos os benefícios que o seguro proporciona para a sociedade. Esses
benefícios somente são possíveis pela regulação eficaz do mercado.
27. Qual foi a lei que estabeleceu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP) e
como ele se divide?
O SNSP foi instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto-Lei n° 73/1966, art.
8°:Art. 8º Fica instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, regulado pelo
presente Decreto-lei e constituído:
a) do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP;
b) da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;
c) dos resseguradores (Redação dada pela Lei Complementar nº 126, de 2007);
d) das Sociedades autorizadas a operar em seguros privados;
e) dos corretores habilitados.

28. Quais são os papéis de cada órgão dentro do SNSP?.


CNSP: fixa as diretrizes e normas da política de Seguros Privados no Brasil.
SUSEP: regula, supervisiona, controla, fiscaliza e incentiva as atividades de seguro no
Brasil.

29. A área da Saúde Suplementar e Capitalização integram este sistema?.


Não integrem
O Sistema de Saúde Privada e Suplementar é da competência do Ministério da Saúde,
que atua por meio do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (CONSU) e da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O órgão que integra as empresas de
Capitalização é o Sistema Nacional de Capitalização (SNC).

30. Qual a composição do Conselho Nacional de Seguros Privados?


É o órgão governamental encarregado da fixação das diretrizes e normas da política de
Seguros Privados no Brasil, entre outras atribuições:
- Regular a constituição, a organização, o funcionamento e a fiscalização
dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das
penalidades previstas.
- Fixar as características gerais dos contratos de Seguro, Previdência Privada
Aberta, Capitalização e Resseguro.
- Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.
- Conhecer dos recursos de decisão da SUSEP e do IRB.
- Prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, de
Capitalização, entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com
fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações.
- Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. O CNSP é
composto dos seguintes membros:
- Ministro de Estado da Economia ou seu representante.
- Representante do Ministério da Justiça.

31. Qual é o papel do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros


Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização?
Aberta e de Capitalização (CRSNSP) como órgão colegiado, integrante da estrutura
básica do Ministério da Fazenda, que tem por finalidade o julgamento, em última
instância administrativa, dos recursos de decisões dos órgãos fiscalizados do SNSP.
32. Como é formado o Sistema Nacional de Saúde?
No Brasil, o Sistema Nacional de Saúde é formado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
e pelo Sistema da Saúde Suplementar. A estrutura da Saúde Suplementar é formada
por:
- Ministério da Saúde
- Conselho de Saúde UNIDADE 2 Suplementar (CONSU)
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
- Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS)
- Operadoras

33. E qual são os papéis de cada órgão?


Ministério da Saúde: Órgão de assessoramento da Presidência da República,
integrante do Poder Executivo. Tem ação direta sobre os componentes do Sistema
Nacional de Saúde (SUS e Saúde Suplementar).

Conselho de Saúde Suplementar (CONSU): Criado pela Lei n° 9.656/1998, e


posteriormente alterado pelo Decreto n° 4.044/2001, o CONSU é um órgão colegiado
integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, sendo composto pelo
Ministro da Justiça —que o preside —, pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro da
Fazenda e pelo Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, além do Presidente da
ANS, que atua como Secretário das reuniões. O CONSU tem competência para
desempenhar as seguintes atividades:
- Estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes gerais do setor de
Saúde Suplementar.
- Aprovar o contrato de gestão da ANS.
- Supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS.
- Fixar diretrizes gerais para a constituição, organização, funcionamento e
fiscalização das empresas operadoras de produtos de que trata a Lei n°
9.656/1998.
- Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de
forma a subsidiar as decisões.

34. Quando as seguradoras desenvolvem seus produtos elas podem enquadrá-los em


dois Planos. Quais são eles e quais são as suas diferenças?

35. A comercialização dos seguros pode ser realizada de quais formas?


Podem ser realizada de forma direta o pelos corredores de seguros

36. Quais são os instrumentos contratuais essenciais ao seguro?

37. 37. O que determina o Código Civil em seu artigo 759 sobre a proposta de
seguro?

38. 38. O que deve constar na proposta de seguro?

39. 39. É possível haver dispensa da proposta de seguro? Em quais casos?


40. 40. O que o corretor de seguros deve orientar e frisar para o proponente acerca
da proposta de seguro?

41. 41. Quais são as regras para aceitação da proposta e emissão da apólice?

42. 42. Quais são os prazos para aceitação ou recusa da proposta?

43. 43. Em casos de necessidade de colocação de resseguro facultativo há alguma


alteração sobre os prazos de aceitação?

44. 44. Pode ocorrer solicitação de documentação adicional por parte da Seguradora
ao Segurado? Por quê? O tratamento para pessoas físicas e jurídicas é o
mesmo?

45. 45. O que deve ser observado pela Seguradora na hipótese de recusa da
proposta de seguro?

46. 46. O que é subscrição dos riscos? E quais são as atividades desenvolvidas nesta
etapa?

47. 47. Como são calculados os produtos de seguros?

48. 48. O prêmio pode ser classificado como?

49. Quais os parâmetros gerais para se calcular o prêmio do seguro? 50.

50. O que é mensuração do risco e quais os elementos necessários desta etapa? 51.

51. Qual a composição dos prêmios de seguros? 52.

52. O que é carregamento de segurança?

53. 53. O que é carregamento de prêmio (comercial)?

54. 54. Qual a destinação data pelas seguradoras na arrecadação dos prêmios de
seguro?

55. 55. Quais são as características fundamentais do contrato de seguro?

56. 56. O que é apólice e quais são os tipos específicos existentes?

57. 57. As apólices são alteradas por meio de Endosso. Quais são os diferentes
tipos deste documento e suas funções?

58. 58. Há outros tipos de instrumentos contratuais no seguro?

59. 59. Quais são as principais regras para cobrança dos prêmios de seguros?
60. 60. Qual o conceito de prazo de vigência do seguro?

61. 61. A vigência tem início e término quando?

62. 62. É possível contratar seguros por período diferente de um ano? Como? 63.

63. Como é processada a restituição de prêmio ao segurado nos casos de


cancelamento por iniciativa dele e ou da seguradora? 64

64. . O que são Condições Gerais?

65. 65. O que são Condições Especiais?

66. 66. O que são Condições Particulares?

67. 67. O que são Garantias Contratuais? 68.

68. Como elas se classificam? E como são definidas? 69.

69. Como denomina o limite de valor contratado no caso da existência de várias


coberturas em uma mesma apólice?

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