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Para que o seguro seja possível é necessário que o risco seja possível, futuro,
incerto, acidental, mensurável e causador de prejuízos. Necessita ser possível,
pois durante a análise da seguradora irá avaliar suas os atributos do risco afim
de gerencia-lo, se ele não for possível não existe motivo para existir o seguro;
precisa ser futuro, porque existem outras formas de lidar com problemas
presentes, o seguro não foi feito para lidar com problemas que já aconteceram
e sim os que podem acontecer; o risco precisa ser incerto, como dito
anteriormente, seguros tratam de sinistros que tem a probabilidade de acontecer,
não a certeza, também valendo ressaltar que, seguradoras podem recusar
clientes se constatarem que o risco é muito alto; o risco necessita ser
mensurável, a partir deste princípio, não é possível mensurar valor a coisas
inestimáveis, como obras de arte milenares; e por fim, o risco pode levar a
prejuízos materiais ou financeiros ao segurado.
De acordo com Arruda (2017), para efeito das operações de seguros, os riscos
podem ser classificados de diferentes formas, sendo que uma parcela deles não
é segurável. Eles são classificados em:
Portanto, o risco não é algo material nem depende da interpretação das pessoas.
Ele é algo abstrato criado pelo homem para ajudar na compreensão e manejo
dos perigos e incertezas. Esta percepção de risco é baseada na maneira na qual
cada um processa o risco. Alguns de maneira mais tranquila e outros de modo
mais temário, logo, o seguro serve como ferramenta de equilíbrio e segurança.
CONTRATOS DE SEGURO
O artigo 757 do Código Civil, define o contrato de seguro como um acordo formal
em que o segurador é obrigado, mediante pagamento de prêmio, a garantir os
interesses do seguro, relativo à pessoa ou ao bem segurado, contra riscos
predeterminados em contrato. Este que se baseia nas condições gerais,
condições especiais e condições particulares estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Seguro Privados (CNSP) e a Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP). Arruda (2016) define as condições contratuais em:
Sendo assim, cada tipo de risco tem um contrato diferentes, com cláusulas
gerais, especiais e particulares, de acordo com a necessidade da modalidade. A
partir disto, cada segmento trata de uma observância especifica prescrita em
contrato, em especial as condições especiais, que norteiam e especificam a
maior parte dos contratos de seguros, pois mesmo dentro de uma mesma
modalidade, diferentes produtos apresentam suas peculiaridades e riscos
diferentes. Exemplo: seguros patrimoniais em geral se dividem em residenciais
e empresariais, ambos apresentam diferentes cláusulas sobre sinistros de baixa
frequência, cobertura da apólice em decorrência de determinados sinistros ou
percentual de perdas. Portanto, cada produto tem a finalidade de atender da
melhor maneira as necessidades do segurado com a transferência do risco.
Se entende que, o contrato de seguro não é aleatório, visto que as partes têm
conhecimento com antecedência noção sobre quem irá pagar ou receber em
caso de sinistro, este que é previsto no contrato. Não existe contrato sem um a
concordância de ambas as partes.
Regulamentação do Setor