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Risco e Retorno QUESTÕES PARA


DISCUSSÃO INICIAL DO
CAPÍTULO

2.1 - Considerações iniciais Há investimento livre de


Risco e retorno são variáveis básicas da tomada de decisão risco?
de investimentos. Genericamente, o risco é uma medida de
volatilidade ou incerteza dos retornos,e retorno é a expectativa de
O que é o risco?
receitas de qualquer investimento.

Para GITMAN p.202), risco é a possibilidade de prejuízo


Há relação entre risco e
financeiro. Já para GROPPELLI p. 67, o risco é uma medida da retorno?
volatilidade ou incerteza dos retornos.
O que é o Risco Brasil?
Retorno, de acordo com LEMES JR. p. 135), é o total de
ganhos ou de perdas de um proprietário ou aplicador sobre
investimentos anteriormente realizados. Já para GITMAN p.203), o
retorno é medido como o total de ganhos ou prejuízos dos
proprietários decorrentes de um investimento durante um
determinado período de tempo.

CONCEITOS A SEREM
DEFINIDOS NESSE
2.2 - Relação Risco x Retorno CAPÍTULO

Gráfico 1 - Relação Risco x Retorno Risco

Retorno

Retorno Esperado

Risco Brasil

Em suma, pode-se definir Risco como o grau de incerteza


associado a um investimento. Quanto maior a volatilidade dos
retornos de um investimento, maior será o seu risco. Quando dois

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projetos têm os mesmos retornos esperados, escolhe-se o de menor risco.

2.3 - Retorno Esperado ou Taxa de Retorno Esperada

Retorno esperado ou Taxa de Retorno Esperada é, de acordo com (GROPPELLI, et al., 1999), a
remuneração que os investidores solicitam para manter suas aplicações no ativo considerado. Vale
ressaltar que o retorno esperado difere-se do retorno efetivo apenas por se tratar ex-ante, enquanto
que o retorno efetivo já foi efetivamente conhecido.

A probabilidade será usada como forma de quantificar o nível de possibilidade de um projeto


ter os seus valores projetados correspondidos efetivamente, levando sempre em consideração os
cenários projetados para cada um deles.

Exemplo:

Probabilidade Investimento A Investimento B

Cenário 01: Expansão Econômica 0,3 100% 20%

Cenário 02: Estabilidade - Normal 0,4 15% 15%

Cenário 03: Recessão Econômica 0,3 - 70% 10%

Total 1,0

Se multiplicarmos a probabilidade pela taxa de retorno projetada e daí somarmos esses produtos,
teremos então a taxa de retorno esperada ou retorno esperado.

Por exemplo:

Você está prestes a investir ou em uma franquia de sorvetes do Mc Donalds ou em um parque de


diversões. Ambos os eventos estão sujeitos ao sucesso em relação às condições climáticas do lugar em
que serão instalados.

Probabilidade Investimento A Taxa de retorno Investimento B Taxa de retorno


esperada esperada

Cenário 01 0,25 13% 3,25% 7% 1,75%

Cenário 02 0,50 15% 7,50% 15% 7,50%

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Cenário 03 0,25 17% 4,25% 23% 5,75%

Total 1,0 15% 15%

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2.4 - Medidas de Risco PORQUÊ CURVA NORMAL?

A curva normal, também conhecida como a


curva em forma de sino, tem uma história bastante longa
Definido o retorno esperado de um projeto ou e está ligada à história da descoberta das probabilidades
investimento, o que resta agora é conhecer o grau de em matemática, no século XVII, que surgiram para resolver

risco envolvido. No exemplo anterior, percebe-se que a inicialmente questões de apostas de jogos de azar.

taxa de retorno esperada para o Investimento A e para O responsável mais direto da curva normal foi
o Investimento B é a mesma. Assim, torna-se necessário Abraham de Moivre, matemático francês exilado na
saber quais dos dois projetos apresentam o menor risco. Inglaterra, que a definiu em 1730, dando seqüência aos
trabalhos de Jacob Bernoulli (teorema ou lei dos grandes

Neste caso, as unidades de risco adotadas serão números) e de seu sobrinho Nicolaus Bernoulli,
matemáticos suíços.
as medidas de dispersão tradicionalmente trabalhadas
pela Estatística: variância, desvio-padrão e coeficiente Moivre publicou seus trabalhos em 1733 na
de variação. obra The doctrine of the chances. O sucesso da descoberta
foi rápido e grandes nomes passaram a trabalhar sobre a
curva normal, tais como Laplace, que em 1783 a utilizou
para descrever a distribuição dos erros, e Gauss, que em
1809 a empregou para analisar dados astronômicos. A
2.5 - Análise de Sensibilidade ou
curva normal é chamada de distribuição de Gauss.
Volatilidade
Hoje em dia, a curva normal é um ganho
fundamental em ciência, porque a normalidade ocorre
naturalmente em muitas, senão todas as medidas de
É a abordagem comportamental que utiliza
situações físicas, biológicas e sociais, e é fundamental para
inúmeros valores possíveis para uma determinada a inferência estatística.
variável, a fim de avaliar o seu impacto no retorno da
Segundo a lei dos grandes números de
empresa. Na verdade, preocupa-se em avaliar a
Bernoulli, em uma situação de eventos casuais, em que as
discrepância entre os valores mínimos e máximos dos chances de ocorrência são independentes, obter coroa em
VPL's para os cenários projetados em questão. lances de uma moeda de cara e coroa, tem a probabilidade
matemática exata de 50% (porque são somente dois
eventos possíveis: cara ou coroa), mas na prática esta
probabilidade de 50% é aproximada.

2.6 - Definição de Cenários


Quanto maior o número de tentativas, mais
exata será a aproximação desse valor. Isso quer dizer que
os erros (desvios) serão menores na medida em que
Comumente, para fins de análise de risco, é aumenta o número de lances.
costume traçar cenários através da ponderação das
Desvios grandes são raros e desvios pequenos
probabilidades dos mesmos ocorrerem. Por exemplo, freqüentes. Portanto, aumentando as tentativas, aumenta
pode-se definir que a probabilidade de crescimento o número de desvios pequenos, prevalecendo cada vez
econômico do país acima de 5% ao ano, para o próximo mais sobre os desvios grandes, de tal forma que, no limite,
haverá quase somente desvios pequenos, sendo o desvio
ano seja de 40%, e assim por diante.
0 (zero) o menor deles e, por conseqüência, o mais
freqüente.

Dessa forma, os erros se distribuem


2.7 - Curva Normal ou Distribuição de simetricamente em torno da média, formando uma curva

Gauss simétrica com o pico na média e caindo suavemente à


esquerda (erros que subestimam a média) e à direita (erros
que superestimam a média).

Além disso, essa curva simétrica permitiu a


Moivre calcular uma medida de dispersão das
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observações em torno da média, medida esta
chamada posteriormente como desvio-padrão.
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A distribuição de probabilidades trabalhada na análise de risco e volatilidade é a normal (Curva


Normal ou Distribuição de Gauss).

O nome curva normal, atribuído por Moivre, existe porque a média representa a norma, isto é,
todo valor diferente da média é considerado desvio, sendo que todos os valores deveriam ser iguais à
média.

Em dois casos, deve ser utilizada a distribuição normal:

 Quando a distribuição da própria população de eventos é normal, ou

 Quando a distribuição da população não for normal, mas o número de casos for grande
(Teorema de Bernoulli ou o Teorema do limite central).

Assim, qualquer que seja a distribuição dos seus dados, se houver um número grande de
observações, pode-se utilizar a curva normal como uma aproximação adequada para a análise dos
dados.

2.8 - Variância e Desvio-Padrão

Variância é o quadrado dos desvios dos eventos encontrados em relação à média. Utiliza-se a
função exponencial (²) para eliminar os efeitos dos sinais negativos (-) e positivos (+) da amostra. Já o
Desvio-Padrão é a raiz quadrada da Variância.

O roteiro básico para cálculo da variância e desvio padrão é:

1) Calcule a taxa de retorno esperada;

2) Subtraia a taxa de cada evento da taxa de retorno esperada para calcular os desvios;

3) Eleve cada desvio ao quadrado;

4) Multiplique o resultado pela probabilidade;

5) Somando os produtos, temos a Variância (quadrado do desvio-padrão);

6) Tire a raiz da Variância para encontrar o Desvio-Padrão;

Isso significa, por exemplo que, se a distribuição de probabilidades é normal, o retorno realizado
estará dentro de +/- 1 desvio padrão do retorno esperado em 68,26% das vezes.

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Figura 1 - Curva Normal

2.9 - Coeficiente de Variação

Como resolver para decidir entre dois projetos em que um apresente um retorno esperado mais
alto e ao mesmo tempo apresenta um risco maior (desvio-padrão maior)? Para resolver isso, utiliza-se
um número que represente o risco por unidade de retorno. É o coeficiente de variação:

C.V. = π/Retorno esperado

Exemplo:

O projeto X tem uma taxa de retorno esperada de 60% e um desvio padrão de 15%, enquanto
que o projeto Y tem uma taxa de retorno de 8% e um desvio-padrão de apenas 3%.

CVx= 15/60 = 0,25 CVy = 3/8 = 0,375

Ainda sim o projeto Y é mais arriscado, uma vez que o risco por unidade de retorno ainda é
maior.

2.10 Exercício Exemplo

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Determinada empresa estava em dúvida se investia em 03 de seus projetos de expansão.


Ambos eram mutuamente excludentes. A tabela seguir mostra o desempenho de cada projeto frente
aos cenários econômicos traçados para o próximo ano:

VPL's

p(n) Proj A Proj B Proj C

Cenário 01 (Pessimista): Recessão Econômica 0,4 150.000 140.000 180.000

Cenário 02 (Realista): Estagnação Econômica 0,4 250.000 280.000 250.000

Cenário 03 (Otimista): Crescimento Econômico 0,2 500.000 380.000 350.000

Determine:

a) O Retorno Esperado de cada projeto;

b) O desvio-padrão de cada um;

c) a Variância de cada um;

d) Indique qual projeto deve ser escolhido.

Exercício sobre Análise de Cenários e Sensibilidade

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O QUE É O RISCO BRASIL?


2.11 Risco de Carteira
De acordo com (DOMINIC, 2005), o
Risco Brasil é o risco financeiro de todos os
países de economia aberta é medido por
várias instituições internacionais, levando RISCOS DE CARTEIRA: No risco de carteira, o que
em conta indicadores como o tamanho da importa não é o risco inerente à cada ação ou investimento, mas
dívida pública (externa e interna), a sua sim o risco relativo à carteira de ações, ativos ou investimentos.
capacidade de pagamento, o tamanho do
déficit público, a magnitude das taxas de
juros e da taxa de câmbio (valor do dólar) e
outros indicadores.
RETORNOS DE CARTEIRA: O retorno esperado de uma
O “Risco Brasil”, sendo uma medida carteira é simplesmente a média ponderada dos retornos
hipotética ou não, muitas vezes é utilizada esperados dos ativos individuais da carteira, sendo que os pesos
como parâmetro pelos investidores
são a fração do total investido em cada ativo.
externos, que buscam, acima de tudo, a
segurança na aplicação de seus recursos.
Ao lado da rentabilidade (lucro da aplicação)
e da liquidez (rapidez no resgate em moeda
corrente e, claro, garantia de troca pela Exemplo:
moeda de origem da aplicação), a
segurança é um fator essencial do Investimento A - 14%;
investimento.
Investimento B - 13%;
Há muitas agências e instituições
financeiras que analisam os aspectos Investimento C - 20% e;
econômicos e políticos de um país para
classificar o seu risco. A agência Fitch Investimento D - 18%.
Ratings, por exemplo, classifica em níveis
de “B+”, “B”, “A-“, etc. Já o banco J.P. Se se formasse uma carteira de R$ 100.000, com 25% investido
Morgan realiza uma classificação diária em
em cada investimentos, teríamos :
pontos, em que cada 100 unidades
equivalem a uma sobretaxa de 1% em
Ret. Esp. = 0,25x(14%)+0,25x(13%)+0,25x(20%)+0,25x(18%) =
relação aos títulos públicos americanos.
16,25%
Segundo matéria no sítio
www.portalbrasil.net/economia_riscopais.ht
m, “Tecnicamente falando, o risco país é a
sobretaxa de se paga em relação à
rentabilidade garantida pelos bônus do
Tesouro dos Estados Unidos, país
considerado o mais solvente do mundo,
ou seja, o de menor risco para um
aplicador não receber o dinheiro investido
acrescido dos juros prometidos”.

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EXEMPLO:

Invest. A Invest. B Carteira (a,b)


1991 40% -10% 15%
1992 -10% 40% 15%
1993 35% -5% 15%
1994 -5% 35% 15%
1995 15% 15% 15%
Retorno médio 15% 15% 15%
Desvio-Padrão 22,6% 22,6% -

Obs.: Caso os retornos projetados fossem iguais, as ações ou investimentos seriam perfeitamente
correlacionados positivamente (r = +1,0); Logo a diversificação não oferece nenhum benefício de
redução de risco, uma vez que o risco da carteira equivale ao risco das ações individualmente.

O exemplo acima citado da inexistência do risco não é encontrado de fato na vida real. Não é
possível formar carteiras de ações totalmente sem risco. A diversificação pode reduzir o risco mas não
eliminá-lo.

2.12 Risco Diversificável e Risco de Mercado

Risco diversificável: é ocasionado por eventos aleatórios, como processos judiciais, greves,
programas de marketing mal sucedidos, ganho ou perda de grandes contratos e outros eventos
específicos a uma empresa. Como os eventos são aleatórios, alguns eventos ruins de umas empresas
serão compensados por eventos positivos de outras empresas.

Risco de Mercado: Parcela do risco que não pode ser eliminada pela diversificação. O risco de
mercado tem origens em fatores que afetam sistematicamente a maioria das empresas: guerra, inflação,
recessões, taxas de juros altas entre outros.

Importante destacar sobre o papel fundamental que o risco de uma ação pode contribuir para
a redução do risco da carteira, ainda que o seu risco isolado seja maior. (BRIGHAM, et al., 2002).

2.13 Correlação

Para (BRIGHAM, et al., 2002), a correlação é a tendência de duas variáveis a se moverem juntas.
O coeficiente de correlação pode variar de -1,0 a +1,0, indicando que as duas variáveis se movimentam
para cima e para baixo em perfeita sincronia.

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No Microsoft Excel®, a função CORREL determina o grau de correlação existente entre duas
variáveis.

2.14 Diversificação

De acordo com (ROSS, et al., 2000) a diversificação é a distribuição de um investimento em


vários ativos para eliminar parte, mas não a totalidade do risco. Portanto, uma carteira com ativos
correlacionados negativamente apresenta, de uma forma geral, menor risco diversificável. À medida
que se aumenta o número de ativos na carteira, o desvio-padrão médio da carteira diminui.

2.15 Modelo CAPM – Modelo de Precificação de Ativos Financeiros

Quanto maior o risco de um investimento, maior será o seu retorno. No entanto, se os


investidores estiverem preocupados principalmente com o risco de carteira ou diversificável, ao invés
do risco individual ou de mercado, como será que o grau de risco de uma ação individual deve ser
medido?

Portanto, o grau de risco relevante de uma ação individual é a sua contribuição ao grau de risco
de uma carteira bem diversificada. (BRIGHAM, et al., 2002)

Gráfico 2- Risco Diversificável e Risco de Mercado

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Fonte: Adaptado de (BRIGHAM, et al., 2002)

2.16 Coeficiente Beta

O coeficiente beta é a medida do grau em que os retornos sobre uma dada ação variam com o
mercado de ações. Ou seja, o beta visa estudar o comportamento de determinado título em relação ao
mercado, definindo assim o índice de risco não-diversificável do investimento. O coeficiente beta é a
medida de volatilidade dos retornos de um título com relação aos retornos do mercado como um todo.
Este coeficiente indica a contribuição que o título traz à carteira de mercado, em termos de risco.

Se o coeficiente beta for lastreado pelo IBOVESPA, seu número será de 1,00 acompanhando
sistematicamente as variações do IBOVESPA. Sendo assim, o beta mede a volatilidade de uma ação
em relação à de uma ação média, que, por definição, tem o beta=1,0. Portanto, o beta se baseia em
dados passados, tendo em vista a utilização de dados anteriores para cálculo do índice.

O beta de uma carteira será a média ponderada dos betas das ações individuais das carteiras
(multiplicado pela proporção de ação na carteira).

Obs.: O beta é calculado mediante regressão linear de séries históricas dos dois ativos ou
investimentos separados.

2.17 Modelo SML – Linha de Mercado de Títulos

Portanto, o risco diversificável pode ser eliminado pela diversificação e o risco sistemático tem
seu comportamento comparado com o mercado através do índice beta. Assim, como definir qual o
retorno esperado de uma ação ou título? Alguns conceitos antes são necessários para responder essa
questão.

Taxa de retorno do ativo livre do risco

A Taxa de retorno livre do risco é aquela cujo retorno esperado seria igual ao retorno efetivo,
ou seja, aquela em que não há variância no retorno. Embora teoricamente não seja mais correto afirmar,
é como se fosse a taxa mínima de retorno para um ativo sem risco. Poupança e CDI são exemplos
clássicos de taxa de retorno livre do risco no Brasil. Nos EUA, é o título do tesouro o parâmetro utilizado.

Taxa de retorno do mercado

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É a taxa de retorno auferida, na média, pelo mercado. No Brasil, pode-se considerar o


IBOVESPA ou IBX como parâmetros. Assim, para a definição de qual o retorno esperado em um
investimento, utiliza-se a seguinte fórmula (GITMAN, 2002):

Resp = Rlivre + (β x (Rmerc - Rlivre))

Em que:

Resp = Retorno esperado do título ou ação

Rlivre = Retorno livre do risco

β = Índice beta do título ou ação

Rmerc = Retorno de mercado

Concluindo: Qual o real objetivo da Linha de Mercado dos Títulos na administração financeira?

Gráfico 3 - Gráfico da Linha do Mercado de Títulos

RETORNO
EXIGIDO

LMT

15,0

12,0

9,0

6,0

0 0,5 1,0 a = 1,5 Risco não


1,5 diversificável, beta

Fonte: Adaptado de (GITMAN, 2002)

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Lista de Exercícios I

01 – A Swift Manufacturing pode escolher entre a compra de dois ativos. A taxa de retorno anual e as
probabilidades relacionadas, dadas na tabela a seguir, resumem a análise desse ponto, feita pela
empresa

Projeto 257 Projeto 423


Taxa de retorno Probabilidade Taxa de retorno Probabilidade
-10% 0,01 10% 0,05
10 0,04 15 0,10
20 0,05 20 0,10
30 0,10 25 0,15
40 0,15 30 0,20
45 0,30 35 0,15
50 0,15 40 0,10
60 0,10 45 0,10
70 0,05 50 0,05
80 0,04
100 0,01

a) Calcule para cada projeto:


i. A faixa de possíveis taxas de retorno;
ii. O valor do retorno esperado;
iii. O desvio-padrão dos retornos;
iv. O coeficiente de variação;
b) Construa um gráfico de barras de cada distribuição de taxas de retorno.
c) Qual projeto você consideraria menos arriscado? Por quê?

02 – Três ativos – F,G e H – estão sendo considerados pela Perth Industries. A seguinte distribuição de
probabilidades de retornos esperados para esses ativos foi desenvolvida:

ATIVO F ATIVO G ATIVO H

Ano Probab. Retorno Probab. Retorno Probab. Retorno


1 0,10 40% 0,40 35% 0,10 40%
2 0,20 10 0,30 10 0,20 20
3 0,40 0 0,30 -20 0,40 10
4 0,20 -5 0,20 0
5 0,10 -10 0,10 -20

a) Calcule o valor do retorno esperado para cada um dos três ativos. Qual deles fornece o maior
retorno esperado?

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b) Calcule o desvio-padrão para os retornos dos três ativos. Qual parece ter o maior risco?
c) Calcule o coeficiente de variação para cada um e aponte qual o ativo apresenta maior risco
relativo.

03 – Jamie Wong está considerando estruturar uma carteira contendo dois ativos, L e M. O ativo L
representará 40% do valor em unidades monetárias da carteira e o ativo M corresponderá aos outros
60%. Com base na tabela abaixo, responda:

Ano Retorno Esp. Ativo L Retorno Esp. Ativo M


1995 14 20
1996 14 18
1997 16 16
1998 17 14
1999 17 12
2000 19 10

a) Calcule o retorno esperado da carteira para cada um dos seis anos;


b) Calcule o valor dos retornos esperados para cada um dos seis anos;
c) Calcule o desvio-padrão para cada um dos seis anos;
d) A correlação, à primeira vista, parece apresentar-se de que forma?
e) Qual o benefício principal da diversificação de ativos?

04 – Uma empresa deseja avaliar o impacto das mudanças no retorno de mercado sobre o ativo que
tem um beta de 1,20.

a) Se o retorno de mercado aumentou em 15%, qual impacto poderia ser esperado que essa
mudança tenha sobre o retorno do ativo?
b) Se o retorno de mercado diminuiu em 8%, qual impacto poderia ser esperado que essa
mudança tenha sobre o retorno do ativo?
c) Se o retorno de mercado não mudou, qual impacto poderia ser esperado que essa mudança
tenha sobre o retorno do ativo?
d) Esse ativo pode ser considerado mais ou menos arriscado que o mercado? Explique.

05 – Utilizando os dados abaixo, responda:

Ativo Beta

A 0,50

B 1,60

C -0,20

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D 0,90

a) Que impacto poderia se esperar que um aumento de 10% no retorno de mercado tenha sobre
cada retorno do ativo?
b) Que impacto poderia se esperar que uma redução de 10% no retorno de mercado tenha sobre
cada retorno do ativo?
c) Se você tivesse certeza de que o retorno de mercado poderia diminuir num futuro próximo, qual
ativo você preferiria? Por quê?

06 – Suponha que a taxa livre de risco atualmente está em 9% e que o retorno de mercado em 13%.
Pede-se:

a) O gráfico da linha do mercado de títulos;


b) O prêmio pelo risco de mercado;
c) Sabendo que um ativo A tem um beta de 0,80 e um ativo B tem um beta de 1,30, calcule o
retorno exigido para cada ativo;

Desenhe os betas de A e B no gráfico e discuta o prêmio pelo risco associado a cada um dos ativos.

07 Douglas Keel, um analista financeiro, deseja estimar a taxa de retorno para dois investimentos de
risco similares - X e Y. A pesquisa de Keel indica que os retornos imediatamente anteriores atuarão
como estimativa razoável dos retornos futuros. No ano anterior, o investimento X teve um valor d
mercado de R$ 20.000 e o investimento Y, de R$ 55.000. Durante o ano, o investimento X gerou
um fluxo de caixa de R$ 1.500 e o investimento Y gerou um fluxo de caixa de R$ 6.800. Os valores
atuais de mercado dos investimentos X e Y são de R$ 21.000 e R$ 55.000, respectivamente.

a) Calcule a taxa de retorno esperada para os investimentos X e Y.


b) Supondo que os dois investimentos sejam igualmente arriscados, qual deles Keel deveria
recomendar? Por que?

8. A Micro Polo está considerando a compra de uma de duas câmaras de microfilme - R ou S. Ambas
fornecem benefícios durante um período de dez anos e cada uma requer um investimento inicial de
R$ 4.000. A administração construiu a seguinte tabela de estimativa de probabilidades e taxas de
retornos para resultados pessimistas, mais prováveis e otimistas:

Câmara R Câmara S

Montante Probabilid Montante Probabilid

Investimento Inicial 4.000 1,0 4.000 1,0

Taxa de retorno anual

Pessimista 20% 0,25 15% 0,20

Mais provável 25% 0,50 25% 0,55

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Otimista 30% 0,25 35% 0,25

a) Determine a faixa para a taxa de retorno de cada uma das duas câmaras.
b) Determine a taxa de retorno esperada para cada câmara.
c) Qual câmara é mais arriscada? Por que?

9. Rosa Dantas está tentando avaliar duas possíveis carteiras - ambas compostas dos mesmos cinco
ativos, mas mantidos em diferentes proporções. Ela está particularmente interessada em usar o
beta para comparar o risco das carteiras e nisso considerar os seguintes dados coletados:

Ativo Beta do Peso da Carteira - %

Ativo Carteira A Carteira B

1 1,30 10 30

2 0,70 30 10

3 1,25 10 20

4 1,10 10 20

5 0,90 40 20

Total 100 100

a) Calcule o beta para as carteira A e B.


b) Compare o risco de cada carteira com relação ao mercado bem como com relação a outra
carteira. Qual carteira é mais arriscada?

10. Use a equação básica para o modelo de formação de preço de ativo de capital (CAPM) para elaborar
cada um dos seguintes:

a) encontre o retorno exigido para um ativo com um beta de 0,90 quando a taxa livre de risco
e o retorno do mercado são 8% e 12%, respectivamente;
b) encontre a taxa livre de risco para uma empresa com um retorno exigido de 15% e um
beta de 1,25 quando o retorno de mercado é de 14%;
c) encontre o retorno de mercado para um ativo com retorno exigido de 16% e um beta de
1,10, quando a taxa livre de risco é de 9%;
d) encontre o beta para um ativo com um retorno exigido de 15% quando a taxa livre de risco
e o retorno de mercado são 10% e 12,5%, respectivamente.

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11. A Salinas Potiguar Ltda. Deseja avaliar o risco, pela medida estatística da amplitude, de cada um
dos cinco projetos que está analisando. Os administradores da empresa fizeram estimativas
pessimistas, mais prováveis e otimistas dos retornos anuais, como apresentado a seguir.

ESTIMATIVAS TAXAS ANUAIS DE RETORNO (%)

Projeto A Projeto B Projeto C Projeto D Projeto E

Pessimista 14 6 10 11 12

Mais Provável 16 16 16 16 16

Otimista 18 22 25 19 22

Amplitude

Retorno Esperado

Risco

a) Com base nas informações anteriores, o projeto de maior risco é o:


b) Supondo que as probabilidades de ocorrência dos cenários pessimista, mais provável e otimista
são iguais, calcule o retorno esperado e o risco de cada um dos projetos.
c) Qual seria a sua decisão de investimento, considerando a relação Risco x Retorno? Explique.

12. As decisões financeiras devem ser tomadas em função dos retornos e dos riscos esperados, e do
respectivo impacto dos mesmos sobre o preço do ativo avaliado. O risco de uma ativo individual,
uma ação, por exemplo, pode ser devidamente avaliado através da variabilidade de seus retornos
esperados. Portanto, a comparação das distribuições probabilísticas dos retornos, relativas a cada
ativo individual, possibilita a quem toma decisões perceber os diferentes graus de risco. Analise,
abaixo, os dados estatísticos relativos aos retornos de 5 ativos.

Dados estatísticos referentes aos retornos Ativo A Ativo Ativo C Ativo D Ativo E
B
Valor esperado 15,0% 12,0% 5,0% 10,0% 4,0%
Desvio-padrão 6,0% 6,6% 2,5% 3,0% 2,6%
Coeficiente de variação 0,40 0,55 0,50 0,30 0,65

a) O ativo MENOS arriscado é o:


b) Qual seria a sua decisão de investimento, considerando a relação Risco x Retorno? Explique.
c) Calcule o risco dessa carteira.

Apostila de AFO I - UFRRJ Página 17


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13. Para tomar uma decisão os dirigentes da Construtura Naval da Guanabara fizeram uma avaliação
das alternativas X e Y, a qual indicou que as probabilidades de ocorrência de resultados pessimistas,
mais prováveis e otimistas são, respectivamente, de 20%, 50% e 30%, conforme apresentado no
quadro abaixo.

POSSÍVEIS ALTERNATIVAS DE RETORNO ESPERADO


RESULTADOS
X Y

Pessimista 6% 8%

Mais Provável 12% 12%

Otimista 14% 16%

a) A Empresa deseja comparar as alternativas somente na base de seus retornos esperados


(média ponderada dos retornos por suas probabilidades de ocorrência). Os retornos esperados
calculados são, respectivamente:
Retorno de X:

Retorno de Y:

b) Supondo que a empresa mude de estratégia de investimento, resolvendo diversificar sua


carteira destinando 60% dos recursos para a alternativa ‘Y’ e o restante para a alternativa ‘X’,
calcule o retorno dessa carteira e o seu risco.

14. A Santa Maria Material Esportivo Ltda. selecionou cinco projetos objetivando atender às suas
necessidades de aumento da capacidade de produção. Os dados resumidos, relativos a cada um
desses projetos, estão na seguinte tabela:

RETORNO ESPERADO DESVIO-PADRÃO DO


PROJETO
(%) RETORNO (%)

V 20,0 6,0

X 10,0 4,0

W 20,0 7,0

Y 16,0 5,0

Z 30,0 11,0

a) Considerando o risco relativo (Risco/Retorno Esperado), o projeto mais recomendável é o


projeto:
b) Escolha dois projetos para compor uma carteira.

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Escolha dois projetos para compor uma carteira. Explique sua escolha.

16 A Empresa Sistemas de Computação, fabricante de programas para computador, deseja


determinar o retorno exigido sobre um ativo – Ativo A - que tem um beta (índice de risco não
diversificado para o ativo) de 2,0. Os analistas da empresa determinaram que a taxa de retorno livre de
risco encontrada é de 8%, e o retorno sobre a carteira de ativos de mercado é 12%. Logo, o retorno
exigido pelo Ativo A é:

a) 2% b) 4% c) 8% d) 12% e) 16%

17 A Companhia B deseja determinar a taxa exigida de um ativo – ativo Z – cujo beta, bz é 1,5.
A taxa de retorno livre de risco é 7%, enquanto o retorno da carteira do mercado de títulos é 11%.
Calcule a taxa exigida de retorno pelo modelo de precificação de ativos (CAPM).

18 O administrador financeiro da Eletrônica Manaus S.A. está estudando a linha de mercado


de títulos da empresa, no gráfico abaixo. O beta da ação da empresa, βa, é, 1,5. A taxa de retorno livre
de risco é de 8% e o retorno sobre a carteira de ativos de mercado é de 11%.

O prêmio pelo risco da ação da empresa


LMT é:

a) 1,5%
Ka =
b) 3,0%
Kmr = 11
c) 4,5%
Kir = 8
d) 6,0%

e) 14,0%
0 m= 1,0 a= 1,5 Risco não
diversificável

19 A Companhia JB precisa analisar vários projetos de investimento de A a E, utilizando o


modelo de precificação de ativos (CAPM) e sua representação gráfica, a linha de mercado do título.
Usando a tabela abaixo,

Apostila de AFO I - UFRRJ Página 19


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TAXA DE VALOR
a) Calcule a taxa de retorno e prêmio pelo risco
DE BETA
RETORNO que cada projeto deve apresentar, dado o
(B)
seu nível de risco não-diversificável.
ITEM b) Trace a linha de mercado do título (taxa de
retorno relativa ao risco não-diversificável)
Ativo livre de risco 9% 0 para todos os projetos listados na tabela.
Carteira do mercado 14% 1,00
Projeto A 1,50
Projeto B 0,75
Projeto C 2,00
Projeto D 0
Projeto E - 0,5

20 A figura a seguir apresenta a Linha de Mercado de Títulos (LMT), que reflete, para cada nível
de risco não diversificável (beta), o retorno exigido no mercado.

RETORNO
EXIGIDO Considere que o prêmio pelo risco de
mercado é o dobro do prêmio pelo risco de
um ativo (x) e que o modelo de formação de
LMT preços de ativos de capital (CAPM) é dado
pela equação:
15,0
Kj = Rf + β (Km - Rf);
12,0

9,0 Logo o valor de beta (risco não


diversificável) é
6,0
a) 0,0 b) 0,5

0,5 1,0 1,5 c) 1,0 d) 1,5


0 a= 1,5 Risco não
diversificável, beta e) 2,0

21 – (ROSS, 2004 ) As empresas X e Y são idênticas com exceção de seus índices de


alavancagem e taxas de juros sobre a dívida. Cada uma tem R$ 20 milhões em ativos, tiveram um LAJIR
de R$ 4 milhões em 2006 e a alíquota de IR foi de 40% para ambas. A empresa X, entretanto, tem um
índice de alavancagem (Dívidas/Ativo Total) de 50% e paga 12% ao ano de juros sobre sua dívida,
enquanto que a empresa Y teve um índice de alavancagem de 30% e paga apenas 10% de juros sobre
a dívida.

a) Calcule a taxa de retorno sobre o patrimônio (lucro líquido / capital próprio) de cada empresa.
b) Observando que X tem um retorno sobre o patrimônio mais alto, o gerente financeiro da
empresa Y decide elevar o índice de alavancagem de 30% para 60%, o que aumentará a taxa
de juros de Y sobre toda a dívida para 15%. Calcule a nova taxa de retorno sobre o patrimônio
para a empresa Y.

Apostila de AFO I - UFRRJ Página 20


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22 – (ROSS, 2004) Determinada empresa chamada StarBucks não apresenta dívida financiada.
Já sua concorrente, a empresa Delphitelis apresentou dívida de R$ 10.000, financiada à taxa de 12%
ao ano. As duas empresas tem R$ 20.000 em ativos totais; a alíquota de IR é de 40% e enfrentam a
seguinte distribuição de probabilidade de LAJIR para o próximo ano:

Probabilidade LAJIR
0,25 R$ 2.000
0,50 R$ 3.000
0,25 R$ 4.000
a) Calcule a taxa de retorno esperado sobre o patrimônio;
b) O efeito da alavancagem favoreceu a Delphitelis em apurar melhores resultado que a de seu
concorrente? Explique.

23 – PROVÃO (2002) - Adaptado - A Salinas Potiguar Ltda. deseja avaliar o risco, pela medida
estatística do desvio-padrão, de cada um dos cinco projetos que está analisando. Os administradores
da empresa fizeram estimativas pessimistas, mais prováveis e otimistas dos retornos anuais, como
apresentado a seguir. Sabendo-se que as probabilidades do cenário provável é o dobro das demais, o
projeto de maior risco é o:

(A) A
(B) B
(C) C
(D) D
(E) E

24 - E se as probabilidades dos cenários fossem as mesmas? Alteraria a decisão?

25 - A Companhia Pereira LTDA deseja determinar a taxa exigida de um ativo – ativo Z – cujo
beta, bz é 1,8. A taxa de retorno livre de risco é 9%, enquanto o retorno da carteira do mercado de
títulos é 14%. Calcule a taxa exigida de retorno pelo modelo de precificação de ativos (CAPM).

Apostila de AFO I - UFRRJ Página 21


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Risco e Retorno
Exercícios de Múltipla Escolha
Teste On-line do Livro do Gitman

1 Qual das técnicas de avaliação de risco mede o ativo relativo ao risco da carteira de
. mercado?
O CAPM

A curva de retorno

A SML

A análise de sensibilidade

2 Um investidor que toma decisões com base no risco e retorno esperado medido pelo
. desvio-padrão dos resultados possíveis enfrenta as seguintes alternativas. O
investimento L tem um retorno esperado de 12% com um desvio-padrão de 18%. O
investimento H tem um retorno esperado de 8% com um desvio-padrão de 12%. Qual
é a melhor opção?
O investidor é indiferente porque L tem um retorno esperado menor enquanto H
tem um desvio-padrão mais alto.
Não há informações suficientes para responder a esta questão.

O investimento L.

O investimento H.

3 Dados os seguintes retornos esperados, qual é o desvio-padrão para a Benson


. Distributing Inc.? Economia em queda = 5%, mantém o status quo = 15%, economia
próspera = 25%. Cada resultado tem uma chance de 1/3 de ocorrer.
16,67%

13,72%

6,24%

8,16%

4. Se os dois ativos apresentam correlação positiva perfeita, então o coeficiente de


correlação tem um valor de ________.
1,0

-1,0

0,0

nenhuma das anteriores

Apostila de AFO I - UFRRJ Página 22


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5 Com o tempo, os retornos de carteiras puramente domésticas tendem a ser ________


. àquelas diversificadas internacionalmente devido à (ao) ________.
inferiores; diminuição da diversificação

inferiores; aumento da diversificação

superiores; aumento da diversificação

superiores; capacidade maior de escolha dos gerentes de carteira

6 Qual é a outra expressão para risco diversificável?


. Risco específico da empresa.

Risco sistemático.

Risco não sistemático.

Risco diversificável.

7 O desvio-padrão ________ é uma medida absoluta de risco enquanto beta é uma


. medida ________de risco.
absoluto; relativa

relativo; relativa

absoluto; absoluta

nenhuma das anteriores

8 O beta do ativo A é menor que o beta do ativo B. Isso indica que o risco para o ativo A
. é ________ o risco para o ativo B e o retorno esperado para o ativo A é ________ o
retorno esperado para o ativo B.
menor que; maior que

maior que; menor que

maior que; maior que

menor que; menor que

9 A carteira P consiste de 40% de cada um dos títulos A, B e 20% do título C. O título A


tem um beta de 1,0, o título B tem um beta de 2,0 e o título C tem um beta de 0,5. Qual
é o beta para a carteira P?
1,00

1,17

1,40

nenhuma das anteriores

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