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1.Introdução...............................................................................................................1
2.Objectivos...............................................................................................................1
2.1.Objectivos gerais..................................................................................................1
2.2.Objectivos específicos..........................................................................................1
3.Actuário...................................................................................................................2
3.1.Risco.....................................................................................................................3
3.3. A incerteza..........................................................................................................5
3.4.Reservas...............................................................................................................6
3.5.Mensuração do Risco...........................................................................................6
3.6.Mensuração da incerteza......................................................................................7
4.Conclusão..............................................................................................................10
5.Bibliografia...........................................................................................................11
1.Introdução
O presente trabalho visa essencialmente a elucidação do tema relativo Campo de
actuação do Actuário. O ser humano convive diariamente com o risco, reservas,
matemática tabuada de mortalidade, nota técnica actuaria e com a incerteza, seja este
quando a pessoa executa tarefas quotidianas ou quando ela realiza actividades que
possam trazer algum perigo. Um exemplo de situação do quotidiano onde existe um
risco envolvido é uma simples caminhada na praça perto da sua residência. Existe um
risco inerente em qualquer actividade, da mais simples à mais complexa.
2.Objectivos
2.1.Objectivos gerais
Os trabalhos que agora apresentamos têm como principal objectivo:
2.2.Objectivos específicos
Os objectivos que se enraízam do objectivo geral supracitado são:
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Analisar os cuidados ao mensurar o risco e a incerteza.
3.Actuário
Segundo SOUSA, (2007:114), advoga que, actuário é o profissional que calcula o
impacto financeiro do risco e da incerteza. Ele pesquisa e analisa dados para estimar a
probabilidade e o custo provável da ocorrência de eventos como morte, doença,
ferimento, invalidez ou perda de propriedade.
De posse desses dados, o actuário cumpre sua função clássica, que é a de calcular os
prémios e as reservas para seguros que cobrem vários riscos.
Um bom actuário precisa estar familiarizado com ampla gama de assuntos. Desde
logo precisa ter profundo conhecimento do cálculo de probabilidades e de matemática
financeira, mas também de economia, finanças e dos negócios próprios do mercado de
seguros.
Outros sectores também necessitam de seus serviços, como por exemplo, as agências
governamentais que administram os sistemas estatais de previdência e assistência social.
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3.1.Risco
Segundo SOUSA, (2007:122), advoga que, o risco é um conceito que muita das
vezes é difícil de definir, pois vários autores atribuem significados diferentes para essa
palavra, principalmente quando se verifica qual a origem do termo em outras línguas.
Na língua inglesa, o risco é desassociado de casualidade e nas línguas eslavas, o risco é
algo associado ao perigo.
A palavra “risco” surgiu do termo em italiano riscar, este que nasceu do vocábulo em
latim riscu (ou risicu) que significa ousar. Neste caso, o risco é uma escolha, e não um
destino (COSTA, 2005). O risco trata das acções pelas quais optamos por ousar, ou seja,
um ato que escolhemos arriscar.
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A estimação do risco não está presente apenas no mercado financeiro, como o risco
se trata de cálculos actuarias e estatísticos laboriosos, ele está absolutamente vinculado
às Ciências Actuarias.
3.3. A incerteza
Para KNIGHT e KEYNES, a incerteza está relacionada aos eventos que o indivíduo
não tem conhecimento e que não existem técnicas possíveis para se calcular as suas
probabilidades de ocorrência. De tal forma, para eles a incerteza não pode ser
mensurada e então precipitada.
A incerteza pode ser observada com base em estimativas, mas não em inferências,
pois a mesma pode ser considerada um julgamento (ou intuição) ao invés de uma razão.
Por essas razões, existe grande dificuldade em sequer estimar a incerteza. Existem
alguns estudos que se propuseram a tentar discorrer sobre uma forma de medir a
incerteza. Em um deles, Lawrence e Lorsch (1969) propuseram que a incerteza deveria
ser tratada como uma variável ambiental (variável externa).
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3.4.Reservas
As reservas ou provisões são valores matematicamente calculados pelas seguradoras,
com base nos prémios recebidos dos segurados, para garantia de indemnizações de
riscos assumidos.
Elas indicam o montante de recursos que a empresa deve guardar no presente para
cumprir com suas obrigações no futuro.
Por exemplo, em apólices que cobrem riscos de baixa frequência e alta gravidade,
pode ser necessário constituir reservas contra catástrofes, lembrando que as reservas da
seguradora se referem às responsabilidades por ela assumidas excluídas as
responsabilidades resseguradas ou cosseguradas.
Uma outra reserva muito frequente é a de sinistros ocorridos porém não avisados à
seguradora (IBNR - Incurred But Not Reported). Geralmente refere-se a sinistros
avisados à seguradora não pelo segurado, mas pelo (s) beneficiário (s) ou por terceiros,
quando se tratar de seguros de responsabilidade civil.
3.5.Mensuração do Risco
A discussão sobre risco e incerteza abrange a seara Secretária, seja na legislação que
normaliza as seguradoras, quanto na subscrição do risco, em outras palavras, aceitação
ou recusa do risco pelo segurador.
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A mensuração do risco, segundo DAVID HERTZ (1979), é a medida de dispersão de
previsão. Hertz sugere o desvio padrão como medida desta dispersão. O desvio padrão é
feito de acordo com as observações efectivas e é analisado em relação à média, expresso
na mesma dimensão da previsão observada. Utilizam o y (gama) como medida de risco,
sendo esta medida obtida de maneira empírica e tendo a mesma um cunho particular e
específico de cada agente decisor. O y é obtido consultando o decisor acerca da
aceitação ou recusa de várias loteias. A partir do y obtemos as curvas de utilidade
exponencial.
Por isso, deve ser feita análise do risco e da incerteza sob o ponto de vista da
seguradora para auxiliar o entendimento dos gerentes acerca da natureza do
relacionamento entre os factores de incerteza nos problemas de decisão.
3.6.Mensuração da incerteza
Para LAWRENCE E LORSCH (1967), a mensuração da incerteza depende de três
factores: clareza das informações, contabilidade e intervalo do retorno definitivo com
relação aos resultados. LOMBARDI e BRITO (2010) propuseram que para mensurar a
incerteza, o gestor de risco deve levar em conta a incerteza de estado, a incerteza de
efeito e a incerteza de resposta.
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Toda via, é muito difícil separar a incerteza do risco, pois o risco e a incerteza não
são duas operações mentais diferentes e irredutíveis uma à outra. O risco e a incerteza
não são mutuamente exclusivos, eles são complementares.
O trecho acima reforça a importância de uma boa estimação do passivo para que o
equilíbrio actuaria e financeiro seja mantido. Para uma seguradora, um cálculo errado
das probabilidades envolvendo riscos e incertezas pode gerar uma quantidade de capital
maior que a necessária para o equilíbrio ou uma quantidade menor, e em ambos os
casos, pode acarretar em prejuízo para a mesma.
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O autor ainda diz que o seguro de uma incerteza pode ser capaz de criar um contrato
onde uma das partes é nitidamente favorecida, neste caso, a seguradora. Este tipo de
negócio é chamado de contrato leonino (que é ilegal na legislação brasileira). A
manutenção do favorecimento ilegal poderia caracterizar um enriquecimento sem causa
pela seguradora.
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4.Conclusão
Nesta página apresentamos as considerações finais deste trabalho de carácter
investigaria, que alicerçou-se na abordagem de conteúdos relacionado campo de
actuação do actuário. Em relação ao conceito de risco, reservas, matemática tabuada de
mortalidade, nota técnica actuaria e incerteza, verificou-se que não há muitas
divergências entre os autores que procuram diferenciá-los, por isso, nota-se que a base
conceitual está pautada nos mesmos elementos.
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5.Bibliografia
SOUSA, Silney, (2007:114), introdução princípios conceitos de Riscos, Reservas, 2ª
Edição, plural Editares Moçambique
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