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CURSO DE CONTABILIDADE
ISABEL GASPAR
MARCIA VIAGEIRO
MATEUS MACHAVA
NELITA CAMPIRA
SHELCIA LISSENGA
Beira
2023
ISABEL GASPAR
MARCIA VIAGEIRO
MATEUS MACHAVA
NELITA CAMPIRA
SHELCIA LISSENGA
Beira
2023
Sumário Pág
1. Introdução..................................................................................................................1
2. Objectivos..................................................................................................................2
2.1. Geral:..................................................................................................................2
2.2. Específicos:.........................................................................................................2
3. Desenvolvimento........................................................................................................3
3.1. Referencial Teórico................................................................................................3
3.2. Conceito de Risco e de Incerteza............................................................................3
3.3. Análise de risco......................................................................................................4
3.4. Análise de incerteza................................................................................................5
3.5. Análise de Risco e Incerteza no Processo Decisório..............................................5
3.5.2. Decisões com Risco............................................................................................6
3.6. Relação entre Risco e Incerteza em Gestão............................................................7
3.7. Métodos de Analise de Risco e Incerteza...............................................................8
3.7.1. Análise sob condições de incerteza.................................................................9
3.7.1.1. Análise de sensibilidade..............................................................................9
3.7.1.2. Taxa de desconto ajustadas ao risco............................................................9
3.7.1.3. Matrizes de decisão.....................................................................................9
3.7.2. Análise sob condição de risco.......................................................................10
3.7.2.1. A análise de risco através da distribuição..................................................10
3.7.2.2. Árvores de decisão....................................................................................11
3.7.3. Importância da Analise de Risco e Incerteza....................................................12
6. Conclusão.................................................................................................................14
Referencias Bibliográficas...............................................................................................15
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem como objectivo geral analisar o risco e a incerteza,
voltada a área de gestão, fazendo menção a suas relações com os aspectos suporte
organizacional e também como ferramentas que auxiliam na tomada de decisão.
Portanto o objectivo traçado passa por busca pela compreensão, através de estudos
feitos anteriormente sobre esta temática, com vista a aferir o impacto dessas duas
componentes para o bom direccionamento e poder decisória numa organização.
Segundo Freitas (2003, p. 3), um dos factores que podem complicar uma tomada de
decisão racional é a incerteza, a maior parte das decisões, sobretudo as mais
importantes, é tomada com base em algum tipo de previsão, o que, por si só, já coloca o
factor incerteza no processo de decisão, dessa forma, torna-se importante fazer uma
avaliação do grau de incerteza existente no processo de decisão, ou seja, procurar uma
estimativa do risco envolvido.
Para Donário e Santos (2016, p. 13) as decisões dos indivíduos podem ocorrer numa das
seguintes três situações: certeza (raramente), risco ou incerteza. A distinção entre estas
situações consubstancia-se no nível de conhecimento acerca do resultado de uma
particular decisão.
O presente portfolio em termos estruturais e constituído por cinco (5) partes, a destacar
a introdução, objectivos do estudo, desenvolvimento, onde perfila o referencial teórico
da pesquisa, a conclusão e por ultimo apresentam-se as referências bibliográficas, todas
essas constituintes, voltadas para justificação da pertinência e necessidade de estudo da
temática aqui estudada.
1
2. Objectivos
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
2
3. Desenvolvimento
Esta secção tem por objectivo reunir subsídios para entendimento do tema proposto
na pesquisa, são aqui apresentados os conceitos de risco e incerteza e a relação para
com o processo decisório no que concerne a gestão empresarial.
Não obstante ao acima descrito, para Modarres (2006, citado por Donário, 2003, p. 15)
associou o termo risco à ocorrência de um evento indesejável, mas também à
probabilidade dele ocorrer e às consequências caso venha ocorrer.
Risco: [Do baixo latim risiku, riscu, este provavelmente do latim resecare,
“cortar”; ou do esp. Risco, “penhasco alto e escarpado”]. S.m. 1. Perigo ou
possibilidade de perigo. S.m. 2. Jur. Possibilidade de perda ou de
responsabilidade pelo dano.
Incerteza: [De in-+certeza]. S.f. Falta de certeza; hesitação; indecisão,
perplexidade, dúvida
Para Vieira (1979, como citado em Freitas, 2003, p. 5) entende-se por risco a
“probabilidade de excedência ou não excedência da distribuição de
probabilidade de variáveis aleatórias quando relacionadas a sistemas de recursos
hídricos na natureza, tanto naturais quanto artificiais ou uma combinação de ambos.
Não obstante ao descrito atrás, conceitua o mesmo autor a Incerteza, como sendo “todo
tipo de erros envolvido na relação do homem com a natureza, notadamente na
determinação de informação em variáveis randômicas, no uso de métodos de resolução
de problemas e na tomada de decisão (p. 5).
3
De um modo geral, segundo Berté; Rocha Jr. (1993, como citado em Marques, 2013, p.
14), ao risco refere-se a uma situação na qual os possíveis resultados da decisão não são
únicos, isto é, não existe um único conjunto de resultados, mas diversos conjuntos dos
mesmos, porém, as dimensões e as probabilidades desses conjuntos são conhecidos
antecipadamente.
Por sua vez, a incerteza refere-se a situação em que os possíveis resultados futuros
também não são únicos, porém suas dimensões e/ou probabilidades não podem ser
especificados objectivamente por antecipação. O termo probabilidade neste contexto
significa a possibilidade de que um particular resultado aconteça. (Berté; Rocha Jr.
1993, como citado em Marques, 2013).
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3.4. Análise de incerteza
Uma dos maiores desafios dos processos decisórios é a análise das alternativas e de suas
consequências para as empresas. Realiza-se essa análise sob diversas condições,
considerando-se as incertezas dos resultados e o risco que a empresa corre se não acertar
a escolha (Brito, 2004).
Primeiro Passo:
Segundo Passo:
Decisões;
Acontecimentos incertos.
Terceiro Passo:
5
3.5.1. Decisões com Incerteza
1. Valor esperado;
Decisões que se repetem;
Decisões únicas, mas que representam uma pequena parte do todo
Neutro em relação ao risco.
2. Utilidade Esperada:
Utiliza valores adimensionais;
Permite considerar diversos factores;
Permite incorporar a atitude em relação ao risco
1. Perguntar directamente;
2. Confrontar o agente de decisão com apostas até encontra uma que envolve
montantes (a ganhar ou\ perder) que o torne indiferente ao resultado da aposta.;
Arranjar uma aposta onde um dos lados é nitidamente favorecido;
Arranjar uma outra onde o outro lado é favorável;
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Repetir este processo até os valores convergirem.
De acordo com Marques (2013, p. 13), para superar esse desafio de alcançar resultados
melhores tem se tornado cada vez mais premente a adopção e formalização, por parte
das empresas, de um esforço contínuo de identificação de riscos e incertezas.
E no que toca a componente do riso, para o mesmo autor, as decisões são tomadas em
um contexto de incerteza relativa. De tal forma que não há certeza absoluta de que o
cenário projectado inicialmente irá se concretizar. Além disso, as decisões dependem de
sensações subjectivas não deixadas de fora da análise (p.14).
Em mesmo passo, Donário e Santos (2016, p. 3), afirmam que existe risco quando se
podem associar probabilidades aos resultados de qualquer evento. Nestes casos, de
risco, o decisor conhece a distribuição das probabilidades em relação às situações são
produzidas. Existe incerteza quando essa associação não pode ser realizada
caracterizando situações em que existe um conjunto de possíveis resultados
desconhecidos.
De acordo com Sanvicente (1977, como citado em Brito, 2004, p. 11), a incerteza e o
risco decorrem, em grande parte, da impossibilidade de prever o futuro com absoluta
segurança.
7
Discorra ainda o autor que, existirá risco ou incerteza em situações relacionadas ao
futuro. A diferença básica entre uma situação de incerteza e de risco está no fato de que,
no risco é possível se estimar a probabilidade de ocorrência, enquanto na incerteza não.
Apenas não se tem certeza dos resultados futuros, devido a vários factores externos à
empresa.
Meyer, Loch e Pich (2002, como citado em Freitas, 2003, p. 20), ressalta que as
incertezas fazem parte da maioria dos projectos de diferentes áreas de actividades
socioprodutivas. Esses autores pesquisaram 16 projectos em diferentes sectores, tais
como tecnologia de informação, telecomunicações, produtos farmacêuticos,
processamento de minério de ferro, desenvolvimento aeronáutico e construção civil. Foi
possível identificar quatro tipos de incertezas:
De acordo com Casarotto Filho e Kopittke (1998, como citado em Brito, 2004, p. 19):
Quando se conhece a distribuição de probabilidade dos dados de entrada é possível uma
análise sob condição de risco, utilizando-se modelos probabilísticos.
Quando nada ou pouco se conhece sobre os dados de entrada, a análise acontece sob
condição de incerteza. Sendo assim, divide-se a análise em duas:
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3.7.1. Análise sob condições de incerteza
Segundo Brito (2004, p. 20), para auxiliar a tomada de decisão sob condições de
incerteza temos alguns métodos, que são de utilidade quando nada ou pouco se sabe
sobre a distribuição de probabilidade de ocorrência das variáveis de um determinado
investimento.
De acordo com brito (2004, p. 20), para a análise exige os seguintes passos:
De acordo com Brito (2004, p. 24), este método busca incluir A taxa de desconto do
VPL uma taxa de risco. Calcula-se assim o VPL com uma taxa "i + p".
9
3.7.1.3. Matrizes de decisão
Conforme Casarotto Filho e Kopittke (1998, como citado em Brito, 2004), as matrizes
de decisão são tabelas que relacionam os possíveis resultados (ou custos) com os
diferentes cenários. Estes podem ser expectativas de inflação, juros, condições
climáticas e outros.
Para auxiliar a tomada de decisão sob condições de risco temos alguns métodos, que são
de possível aplicação, quando se conhece a distribuição de probabilidade de ocorrência
das variáveis de um determinado investimento (Brito, 2004).
Conforme Casarotto Filho e Kopittke (1998, como citado em Brito, 2004), o método é
menos preciso, quanto ao mencionado anteriormente, porém torna-se mais fácil
identificar os dados, pois utiliza-se de apenas três estimativas: valores optimistas, mais
provável e valores pessimistas.
a+ 4 m+ b
μt =
6
a valor pessimista;
b = valor optimista;
10
( )
2
2 b−a
σt=
6
μt
VPL=∑ −F 0
( 1+i )n
2
σt
σ vpi=∑
2
2
( 1+i )n
σ vpi=√ σ vpi
2
Conforme Kassai et al (2000, como citado em Brito, 2004, p. 39), árvore de decisão: É
uma técnica utilizada para analisar o processo das decisões por meio de um diagrama,
onde podemos visualizar as consequências de decisões actuais e futuras, bem como os
eventos aleatórios relacionados e as respectivas probabilidades de ocorrência.
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Figura 1: Estrutura da árvore de decisão
Fonte: adaptado de Kassai et al, (2000, como citado em Brito, 2004), pelo método de
recorte
Não obstante ao descrito atrás, na óptica de Berté e Rocha Jr. (1993, como citado em,
Marques 2013) é necessário admitir que as decisões são tomadas num plano em que
existem incertezas, ou seja, não é possível esperar que as variáveis de cenário se
comportarão de forma idêntica ao que foi planejado, de tal modo que, nesse contexto
cada planejador tem preferências distintas em relação ao risco, bem como algumas
alternativas parecem ser mais atraentes por conta de parâmetros subjectivos (p. 18).
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De forma objectiva há necessidades de gestão de risco cujo atendimento depende do
fato de se dispor de determinada solução, como um método que indique o nível de
maturidade do projecto. Além disso, de modo subjectivo, o atendimento de necessidades
de gestão de risco concretas tem para as pessoas importância diferente em função de
suas prioridades, ou seja, uma alternativa de cenário é preferível à outra em função do
nível de satisfação que esta proporciona ao planejador.
No caso da análise de incerteza, de acordo com Brito (2004), ela firma-se importante
pois permite ao investidor:
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6. Conclusão
Foi possível, através da bibliografia consultada, apresentar alguns métodos para análise
de risco e incerteza, bem como identificar aqueles que são os benefícios dessas
componentes para as empresas.
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Referencias Bibliográficas
Referencias Bibliográficas
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