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Porém, deve-se ter claro que o risco, na verdade, faz parte da nossa vida,
já que constantemente estamos atuando com a incerteza. A incerteza,
para Woiler e Mathias (1996, p. 212), “é caracterizada pelo fato de que
não são conhecidos os estados futuros que possam ocorrer e/ou suas
probabilidades de ocorrência”. Esse ambiente incerto pode ser minimizado
a partir da coleta de informações que permitam traçar visão de futuro e
planejar mediante as possibilidades previstas, porém, é impossível eliminá-
lo.
• custos de produção;
• grau de eficiência administrativa;
• volume de investimentos.
A identificação de riscos relativos ao projeto deve ser feita por uma equipe
que busca informações em diversas fontes, além de estudos relativos a
projetos já executados tanto pela própria empresa quanto por outras. Uma
ferramenta bastante utilizada para a organização, análise e construção de
informações sobre os riscos do projeto é o diagrama da espinha de peixe,
ou como é conhecido, o diagrama de Ishikawa. Essa ferramenta busca
identificar os possíveis riscos que poderão acontecer ao longo de todo o
projeto e seu processo de execução. Veja na figura abaixo um exemplo
desse diagrama.
Fonte: http://commons.wikimedia.org/
A análise dos riscos deverá ser feita considerando cada um dos itens
identificados no diagrama. Essa análise poderá usar um critério de
classificação considerando os riscos como altos, baixos ou médios, sendo
necessário, então, estratégias para enfrentá-los. As probabilidades de riscos
podem ser expressas, segundo Maximiano (2010, p. 127), como “riscos
muito prováveis e de baixo impacto, riscos muito prováveis e de alto
impacto, riscos pouco prováveis e de baixo impacto, riscos pouco
prováveis e de alto impacto”.