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A estrutura analítica de projetos, conhecida pela sigla EAP, é uma ferramenta muito utilizada
para destacar todos os componentes e atividades que fazem parte do projeto e que permitem
a sua efetivação. O destaque de tais atividades e componentes é feito de forma gráfica. Dessa
forma, fica visível todo o detalhamento do projeto, inclusive a inter-relação e a hierarquização
entre todos os elementos, impedindo que esqueçamos atividades e componentes importantes
do projeto. Vamos ver um exemplo dessa representação gráfica de um projeto de um novo site:
Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/
Como vimos na figura acima, a EAP consiste em detalhar todo o projeto, como se fosse um
organograma. Veja que todas as etapas atendem a uma hierarquia de importância e dividem-se
em componentes principais, subcomponentes, que também são divididos por ordem até
chegarmos aos pacotes de serviços, a última fase de cada nível.
O número de níveis é variável, já que depende das especificidades e exigências de cada projeto.
Também o detalhamento de cada componente do gráfico fica a cargo de seus formuladores, já
que ele deve facilitar o gerenciamento. Muitas vezes é utilizada uma codificação para facilitar o
entendimento de determinados temas ou alocação de recursos em cada nível. O importante,
porém, é que ele deve ser inteligível para os envolvidos no projeto. Todos os elementos-chave
do projeto deverão receber uma cópia.
A EAP é também um instrumento de integração.
Segundo Menezes (2009), diversas vantagens estão ligadas à utilização da EAP. Vamos tratar de
algumas delas.
Como o gráfico apresenta uma imagem do projeto, a comunicação fica mais fácil. Logicamente
que o escopo do projeto é imprescindível. As descrições devem estar registradas. Mas o apelo
visual é sempre uma forma fácil e aceita de apresentar uma longa lista de atividades.
A EAP permite que todos tenham plena consciência do tempo estimado para cada atividade.
Algumas atividades são bastante conhecidas pelos envolvidos e eles conseguem estimar de
modo mais assertivo o tempo, outras apresentam um grau de dificuldade maior. Diante do
gráfico é possível ajustar essas estimativas. Também estarão claras as atribuições de tarefas,
assim como a identificação de riscos nos determinados níveis e os custos relativos a cada
detalhamento das atividades.
A EAP auxilia na identificação das diversas ligações entre os diversos componentes do projeto.
A isso chamamos de interfaces. Diante dessas interfaces é possível vincular prazos de execução
e entregas dos serviços e produtos. A montagem da rede de atividades fica facilitada com o uso
do gráfico, assim como a programação e o controle dos recursos necessários para cada fase. Não
se corre o risco de captar recursos antes do prazo necessário, assim como não faltam recursos
quando estiverem sendo requeridos.
Veja que são áreas que você deverá se aprofundar um pouco mais, já que apresentam algumas
necessidades e ferramentas que você precisa conhecer, mesmo que tenha algum especialista
com você. Como gerente de projetos você precisa conhecer a linguagem de cada área específica,
já que vai discutir o projeto com esses especialistas.
Para a criação da rede de atividades – além de todas as atividades estarem relacionadas na EAP,
elas devem estar interligadas, de forma que mostrem as suas interdependências – é necessário
que se utilize de formas representativas para o entendimento dessas ligações. Podem ser
utilizadas setas ou linhas de orientação, círculos, quadrados ou retângulos, cada qual
representando significados específicos no gráfico de representação.