Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
18/09/2023
Rodrigo Siviéri
rodrigosivieri
rodrigo_sivieri
CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA:
Desvio-padrão
Correlação
Variância
Covariância
A variância, por outro lado, é definida como sendo o quadrado do desvio padrão. É
indentificada por σ² e S², respectivamente variância de população e variância de amostra.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Em termos gráficos, a distribuição normal é simétrica e tem aproximadamente o formato de
um sino. De acordo com a sua formulação, o centro da distribuição é a média, e à esquerda
e à direita da média estão os valores possíveis da variável aleatória que estamos
considerando. Como nem todos esses valores ocorrem com a mesma probabilidade, o
formato da distribuição (ou seja, a curva do sino) é o que nos indica o maior ou menor grau
de probabilidade de que um determinado valor (ou intervalo de valores, mais precisamente)
ocorra
HISTOGRAMA
Considere o gráfico da figura ao lado, mostra a
distribuição dos retornos diários do índice S&P 500 de
2011 à 2021. Observe como o histograma tem um pico
mais próximo de zero do que a distribuição normal. Os
retornos diários tendem a ter mais “pequenos retornos
positivos” e menos “pequenos retornos negativos” do que
a distribuição normal.
A dificuldade da covariância está no fato de trabalhar com unidades quadráticas, uma vez que
apresenta o produto de duas variáveis no seu cálculo, conforme demonstrado anteriormente. Além
da questão de se estar trabalhando com unidades quadráticas, o campo de variação da COVAR é
extremamente amplo, ou seja, de menos infinito a mais infinito, que, embora possa facilitar alguns
cálculos, pode trazer dificuldades de interpretação em outros casos, por exemplo, ao analisar a
COVAR entre dois ativos, nos encontraríamos em analisar uma medida em R$. Nesse sentido, a
correlação resolverá este problema.
CORRELAÇÃO
O coeficiente de correlação é uma forma de medir o risco de dois ativos de forma
padronizada. O coeficiente de correlação vai de -1 até +1, possuindo as seguintes
interpretações:
Uma das formas mais comuns de calcular a correlação é pelo coeficiente de correlação
de pearson:
A primeira medida importante para o estudo do risco a ser mensurada é o valor esperado
de cada distribuição de probabilidades considerada. Essa medida representa uma média
dos vários resultados esperados ponderada pela probabilidade atribuída a cada um desses
valores, sendo seu cálculo processado por meio da multiplicação das diversas estimativas
pelas respectivas porcentagens (probabilidades de ocorrência), conforme demonstrado a
seguir:
Probabilidade
Aplicação
Aplicando-se essas identidades para a mensuração do risco das alternativas de
investimento consideradas no exemplo ilustrativo, tem-se:
σ = desvio-padrão;
VAR = variância.
PK = prob. atribuída a cada
resultado;
RK = retorno do ativo K;
R = E(RK) = retorno
esperado do ativo K.
Distribuição normal
Uma distribuição bastante adotada nos modelos financeiros para descrever o
comportamento dos valores é a distribuição normal. Essa distribuição assume a forma de
um sino (curva simétrica), concentrando a maior parte dos valores em torno da média. Ao
se afastar do valor médio da distribuição, considerando qualquer um dos lados, o risco se
eleva de maneira simétrica.