O capítulo discute a determinação da taxa mínima de atratividade (TMA) pelo custo médio ponderado de capital (WACC) e o modelo de avaliação de ativos financeiros (CAPM). Apresenta a classificação do risco em sistemático e não sistemático e explica como a diversificação, conforme a teoria de Markowitz, pode reduzir o risco não sistemático de um portfólio de investimentos. Por fim, explica a fronteira eficiente e a linha do mercado de capitais (CML), que representam os portfó
O capítulo discute a determinação da taxa mínima de atratividade (TMA) pelo custo médio ponderado de capital (WACC) e o modelo de avaliação de ativos financeiros (CAPM). Apresenta a classificação do risco em sistemático e não sistemático e explica como a diversificação, conforme a teoria de Markowitz, pode reduzir o risco não sistemático de um portfólio de investimentos. Por fim, explica a fronteira eficiente e a linha do mercado de capitais (CML), que representam os portfó
O capítulo discute a determinação da taxa mínima de atratividade (TMA) pelo custo médio ponderado de capital (WACC) e o modelo de avaliação de ativos financeiros (CAPM). Apresenta a classificação do risco em sistemático e não sistemático e explica como a diversificação, conforme a teoria de Markowitz, pode reduzir o risco não sistemático de um portfólio de investimentos. Por fim, explica a fronteira eficiente e a linha do mercado de capitais (CML), que representam os portfó
1. INTRODUO O estudo do risco em anlise de aes ser til para um entendimento mais aprofundado da taxa de descontos a ser utilizada nas avaliaes de investimento 2. CLASSIFICAO FUNDAMENTAL DO RISCO O risco total de um investimento, medido pela disperso dos retornos previstos, pode ser desdobrado em dois componentes distintos: 2.1 RISCO SISTEMTICO Tem origem nas flutuaes a que est sujeito o sistema econmico como um todo. No mercado de aes, portanto, o risco sistemtico afeta todas as aes. Mudanas no ambiente econmico, poltico e social so fontes de risco sistemtico. Essencialmente, o risco sistemtico relacionado taxa de juros, ao poder de compra e ao mercado.
2.2 RISCO NO SISTEMTICO a parcela do risco total que caracterstica de um empreendimento ou de um setor de atividade. Este tipo de risco est associado s particularidades de uma empresa ou a um grupo de empresas similares, como, por exemplo, aceitao de seus produtos pelo mercado, greves, invenes e obsoletismo. Uma importante funo desempenhada pela administrao neste tipo de risco, pois, em grande parte, as perdas provocadas podem ser atribudas a erros de previso dos executivos responsveis pela conduo do empreendimento. As principais fontes de risco no sistemtico so o risco financeiro, o risco de administrao e os riscos do setor. Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 2
O risco sistemtico tambm chamado de risco no diversificvel, enquanto que o risco no sistemtico o risco diversificvel. O desmembramento do risco total entre risco sistemtico e no sistemtico ser de grande interesse prtico.
3. DIVERSIFICAO DO RISCO - TEORIA DE MARKOWITZ Pode-se afirmar que a diversificao do risco a estratgia fundamental para a proteo contra a incerteza. A anlise terica do risco foi impulsionada pelo clssico artigo de Harry Markowitz - Portfolio Selection, escrito para The Journal of Finance, volume VII, n. 1, em maro de 1952, onde o autor prope estratgias de diversificao que podem ser consideradas como um marco histrico na evoluo da teoria financeira. Esta teoria pode ser estendida para anlise de qualquer tipo de ativos, e no s para ativos financeiros (ttulos e aes).
3.1 O PRINCPIO DA DOMINNCIA Admite-se que, por mais informais que sejam os mtodos de seleo de investimentos, eles esto sujeitos ao Princpio da Dominncia. As hipteses fundamentais deste princpio so: ? Os investidores procuraro minimizar o nvel de risco, dentro de certa classe de retorno esperado. ? Eles procuraro maximizar o nvel de retorno esperado, dentro de determinada classe de riscos Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 3
3.2 A DIVERSIFICAO SIMPLES (NAIVE) Antes de discorrermos sobre a diversificao de Markowitz, vejamos o tipo de diversificao que pode ser designada por simples. A diversificao simples a tentativa de colocar em prtica a recomendao implcita no ditado no ponha todos os ovos numa s cesta. Pode-se inferir que, quanto maior o nmero de cestas, menor ser a chance de quebrar todos os ovos. Assim, aqueles que buscam uma diversificao simples esperam reduzir o nvel de risco do portflio, repartindo ao mximo a sua aplicao entre as alternativas de investimentos oferecidas. Com efeito, a diversificao simples consegue a reduo do risco no sistemtico, e at sua anulao. Entretanto, estudos empricos demonstram que portflios construdos apenas com 10 a 15 aes so suficientes para reduzir a variabilidade total ao nvel de variabilidade mdia atribuvel ao risco sistemtico. Portanto, a busca diversificao mxima pode levar diversificao suprflua, que poder reduzir o retorno da carteira de investimentos.
Fig. 1 - Relao entre a varincia do retorno de uma carteira e o nmero de ttulos contidos na carteira
3.3 RETORNO E RISCO DE UMA AO O retorno esperado dado pela seguinte frmula: Varincia do Retorno da Carteira Risco no Sistemtico Risco Sistemtico Nmero de Aes Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 4
E(r) = P x r j j=1 n j ?
Como pode-se observar E(r) a mdia ponderada dos retornos r j , tais retornos podem ser meras opinies (probabilidades subjetivas) ou, ento, retornos de uma srie histrica suficientemente grande (probabilidades objetivas). O risco avaliado pela variabilidade dos retornos em torno de E(r):
? 2 1 ? ? ? P [r - E(r)] j j 2 j n e ? ? ? 2
Exemplo 1 (Ross, 2002): Suponha que os analistas financeiros achem que h quatro situaes futuras possveis e equiprovveis para a economia do pas: depresso, recesso, normalidade e expanso. Os retornos da Supertech Company devem acompanhar de perto o comportamento da economia, mas o mesmo no acontecer com os da Slowpoke Company. As predies de retorno so fornecidas a seguir. Retornos da Supertech Retornos da Slowpoke Depresso -20% 5% Recesso 10 20 Normalidade 30 -12 Expanso 50 9
O retorno esperado da Supertech de 17,5% enquanto que o da Slowpoke de 5,5%. O desvio Padro da Supertech de 25,86% e da Slowpoke de 11,50%. O retorno esperado e o desvio padro de uma ao tambm pode ser calculado atravs de uma srie histrica.
Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 5
Exemplo 2: Suponha duas aes, A e B, que tenham tido o seguinte comportamento nos ltimos 5 anos: A B Ano -5 15% -18 Ano -4 -15 10 Ano -3 17 50 Ano -2 5 45 ltimo ano 30 65
O retorno esperado da ao A, baseado na mdia aritmtica dos anos anteriores, de 10% e, da ao B, de 30%. O desvio padro da ao A de 15% e da ao B de 30%.
Aplicao Calcular o Valor esperado dos retornos, o desvio padro e correlao das aes da Ambev e da Cemig considerando a srie histrica dos ltimos 24 meses (usar planilha eletrnica)
3.4 O MODELO DE DIVERSIFICAO DE MARKOWITZ O retorno esperado, para o caso de um portflio formado por dois ativos (A e B), :
E(r p ) = w A x E(r A ) + w B x E(r B ) Onde: w a participao de um ativo no portflio
O risco de um portflio avaliado da seguinte maneira: Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 6
? ? p = w 2 A x ? ? ? ?? w 2 B x ? ? ? ?????x w A x w B x r A,,B x ? ? ?x?? ? ? ? Onde: r A,B o coeficiente de correlao entre A e B, e pode ser calculado da seguinte forma:
r P x [r - E(r x [r - E(r x A,B t A,t A B, t B t = 1 n A B ? ? )] )] ? ?
Em que: P t a probabilidade de ocorrncia do evento t. r A,t o retorno para o ativo A na hiptese t.
Exemplo 3: Suponha duas aes com as seguintes caractersticas: Aes E(r) ? A 10% 15% B 30% 30%
Calcule o valor esperado do retorno do portflio para vrias combinaes dos ativos A e B, e o desvio padro para as hipteses de correlao igual a (-1), (0) e (1). Faa um grfico do valor esperado em funo do risco para os trs coeficientes de correlao.
E(r p ) 20% 30% 10% 16,7% r A,B = -1 r A,B = 0 r A,B = 1 Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 8
O grfico representa o modelo de Markowitz, e auxilia a visualizar a principal concluso deste modelo:
possvel anular o nvel de risco atravs da formao de carteiras diversificadas de aes, uma vez que, se duas aes tiverem correlao perfeitamente negativa (r = - 1), haver determinada combinao de ambas em que o risco nulo.
possvel, portanto, reduzir o risco abaixo do nvel sistemtico, desde que o analista possa localizar investimentos cujas taxas de retorno tenham correlao suficientemente baixas. A conseqncia prtica da teoria de Markowitz a determinao do efeito da correlao entre as variabilidades de retorno dos ativos sobre a variabilidade do portflio. A diversificao no deve ser feita aleatoriamente (naive diversification). No se trata apenas de pr os ovos no maior nmero de cestas que seja possvel. Trata-se de considerar o grau de correlao entre as variabilidades dos ativos ao compor o portflio. Pode-se concluir tambm que os portflios dominam os ativos individuais, pois a diversificao implica na reduo de riscos e otimizao dos retornos.
Exemplo 4: Se o coeficiente de correlao entre as aes A e B do exemplo anterior de 0,453, qual o retorno e risco de um portflio formado por 60% de A e 40% de B ? Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 9
Aplicao Qual o retorno e o risco de uma carteira formada por 70% de aes da Ambev e 30% de aes da Cemig (usar planilha eletrnica) 3.5 A FRONTEIRA EFICIENTE E A CML (CAPITAL MARKET LINE) No grfico a seguir os pontos representam ativos individuais ou portflios ineficientes, e a linha curva - a Fronteira Eficiente - representa os portflios diversificados. Pela teoria de Markowitz, os portflios diversificados dominaro os portflios construdos atravs da diversificao randmica. Se aplicarmos a diversificao de Markowitz a todos os ativos do mercado, todos os portflios possveis estariam representados sobre a fronteira eficiente.
E(r) R ? M CML Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 10
Em 1963, William Sharpe estendeu a teoria de Markowitz para uma conceituao mais ampla: a incluso de ativos livres de risco em portflios diversificados. Suponhamos um ativo livre de risco, como ttulos do governo federal (?), cuja taxa de retorno seja R. O portflio formado por este ativo e um outro j (sujeito a risco) tem os seguintes parmetros:
E(r p ) = w R x R + w j x E(r j )
? p = w j x ? j
Pois o ativo livre de risco tem variabilidade nula e, portanto, r i,R = 0. Ambas as equaes so lineares, resultando na representao linear dos portflios, que so possveis de ser montados, variando-se w R e w j . Supondo, ainda, que seja possvel tomar emprestado taxa R, pode-se estender as retas para alm dos pontos marcados que representam ativos arriscados. Ao adotarmos esta hiptese, estamos admitindo que w R < 0 . Observa-se ainda que os portflios que esto representados pela linha RM so mais eficientes do que todas as demais alternativas, uma vez que esta linha tangencia a fronteira eficiente no ponto M. Esta linha denominada de CML (Capital Market Line). A CML antes do ponto M representa portflios formados com ativos livres de risco e o portflio M diversificado. O segmento direita de M indica o portflio alavancado (leveraged portfolios), onde w R < 0 . A reta CML passa a ser a verdadeira fronteira eficiente do mercado. Sua forma linear indica que os portflios por ela representados esto positiva e perfeitamente correlacionados. O portflio M representa o portflio do mercado. Portanto a sua taxa de retorno pode ser avaliada atravs da anlise das mdias do mercado.
Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 11
Exemplo 5: Qual o retorno e o risco de um portflio formado pela composio do exemplo 4 com um ativo livre de risco (R) com retorno igual a 6%: a) se R 30% do total b) se utiliza-se a taxa de R para financiar 40% dos fundos iniciais para aplicao no portflio que combina A e B. 3.6 A TOMADA DE DECISO O comportamento de averso ao risco deve caracterizar a deciso de um investidor racional. Isto nos leva s curvas de indiferena. As curvas U 1 , U 2 e U 3 , no grfico a seguir, representam, cada uma, combinaes possveis de risco e retorno que proporcionariam o mesmo nvel de utilidade total ao investidor. U 3
apresenta as combinaes que proporcionam utilidade maior que U 2 e U 1 .
Onde houver tangncia entre a curva de indiferena de maior ndice e a CML, teremos a combinao ideal de risco e retorno. ? E(r) U 3
U 2
U 1
M R CML Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 12
Neste ponto, o portflio escolhido apresentar apenas risco sistemtico, pois se trata de portflio diversificado combinado com o ativo livre de risco. Trata-se de um portflio eficiente. Tambm neste ponto, o investidor encontra o mais alto grau de satisfao possvel.
4. MODELO DE PRECIFICAO DE ATIVOS (CAPM) O risco sistemtico est associado incerteza que envolve o mercado como um todo, assim ele pode ser avaliado pela correlao que existe entre o risco de determinado ativo e o risco do portflio do mercado. Atravs de uma regresso entre os retornos de um ativo e dos retornos do mercado, encontraramos a seguinte equao:
r i,t = ? i + ? i x r m,t + e t
Onde: r i,t : retorno do ativo i no perodo t ? i : parmetro linear da regresso ? i : parmetro angular da regresso e t : erro r m,t : retorno do portflio do mercado no perodo t (taxa de variao de uma mdia do mercado)
Esta reta chamada de linha caracterstica do ativo i .
A varincia dos retornos dada pela equao:
Var (r i ) = Var(? i ) + Var(? i x r M ) + Var(e) ou: Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 13
Var (r i ) = Var(? i x r M ) + Var(e)
em que o primeiro termo representa o risco sistemtico e o segundo termo o risco no sistemtico. Se considerarmos ? o indicador do risco sistemtico, pode-se traar a SML (Security Market Line) como apresentada no grfico a seguir:
A equao da SML, denominada CAPM (Capital Asset Pricing Model), pode ser escrita da seguinte forma:
E (r i ) = R + ? [ E (r M ) - R ] (CAPM)
Assim:
? pode ser calculado por: ? = Cov( r i , r M ) / (? ? ? ?
Os ativos com ? menor que a unidade so considerados ativos defensivos, pois a variao em seu retorno menor que a variao do mercado como um todo, enquanto que os ativos com ? maior que a unidade so os agressivos. E(r) E(r M ) R A B SML 1,0 ? Retorno esperado de um ttulo Retorno do ativo sem risco Diferena entre o retorno da carteira de mercado e a taxa livre de risco Beta do ttulo = + x Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 14
Se: Valor terico do ativo = (rendimento no final de um perodo + variao no preo)/ TIR
A deciso de comprar seria tomada quando o mercado subavaliasse esse ativo. No grfico, A (com ? menor que a unidade) se encontra subavaliado. A mdio prazo o mercado reconhecer esta incoerncia, e a demanda por este ativo aumentar sensivelmente, fazendo o seu preo aumentar e, com isso, reduzindo o retorno esperado at a SML. Pode-se analisar B por analogia.
Aplicao Calcular o Beta das aes da Ambev e Cemig em relao ao Ibovespa, utilizando a frmula de beta e utilizando a inclinao da linha caracterstica. Calcular o valor esperado do retorno das aes da Ambev e da Cemig, considerando que o investimento livre de risco no Brasil de 8% ao ano e o prmio pelo risco de mercado de 5%.
5. A TAXA DE DESCONTOS PARA AVALIAES ECONMICAS (WACC) Um dos modelos mais utilizados para determinao da taxa de desconto o WACC (Weighted Average Cost of Capital) ou Custo Mdio Ponderado de Capital. O WACC mensurado atravs de uma ponderao entre custo de capital prprio e custo das dvidas em funo do nvel de endividamento da empresa, como na equao abaixo.
Onde: E: Valor do capital prprio; D: Valor da Dvida; R E : Custo de Capital Prprio; ) 1 ( * * ? ? ? ? ? ? D E R D E D R D E E WACC Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 15
R D : Custo das Dvidas (taxa de juros antes do imposto de renda) ? : alquota do IRPJ / CSL
Atualmente, um dos modelos mais utilizados para clculo do custo de capital prprio o CAPM, j apresentado nesse trabalho. A equao do CAPM apresentada anteriormente apresenta o clculo da taxa de retorno exigida de um ativo qualquer (R i ) em funo de trs variveis, o ndice beta () a taxa de retorno do ativo livre de risco (R f ) e o prmio por risco de mercado (R m R f ). Pode-se dizer que o custo de capital prprio de uma empresa deve refletir a taxa de retorno exigida para esse investimento, dessa forma pode-se elaborar a equao a seguir que substitui o custo de capital prprio (R E ) pela equao do modelo CAPM.
Aplicao Qual o Custo Mdio Ponderado de Capital da Ambev e da Cemig se as estruturas de capital das duas empresas so: Ambev: 50% de endividamento Cemig: 40% de endividamento O custo de capital de terceiros de 14% ao ano e a alquota de imposto de renda de 34%
5.1 EXEMPLO 1 : So apresentadas a seguir as taxas de retorno da ao A e do ndice de mercado nos anos de 1 a 12: Anos ndice Bovespa (x) Ao A (y) 1 5,0% 7,0% 2 2,5 3,75 3 1,0 1,8 ? ? ? ? ) 1 ( * * * * ? ? ? ? ? ? ? ? ? D f m f R D E D R R R D E E WACC Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 16
Calcular ? , ? e r da ao e analisar os resultados. Calcular o retorno esperado da ao A se o Rf 7% e (Rm Rf) 6%.
5.2 EXEMPLO 3: Veja alguns exemplos retirados do anurio do Bovespa: Aes ? ? r Villares 1,08 0,94 0,57 Brahma 0,98 0,95 0,67 BB 0,59 1,07 0,67 Petrobrs -1,94 1,19 0,85 Souza Cruz 1,82 0,72 0,68
5.3 APLICAES: 1. Calcule os coeficientes de correlao dos retornos das trs aes no perodo considerado: Ano Ao A Ao B Ao C 1 10% 6% -5% Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 17
2. Calcule os desvios - padro das aes, considerando o perodo de amostra. 3. Qual o retorno esperado de um portflio feito com 20% de A, 40% de B e 40% de C. Considere os retornos anuais dos sete anos. 4. Determine o desvio - padro de um portflio feito de 20% do ativo A, 40% do B e 40% do C. 5. Qual o retorno esperado para um portflio que tem 50% investido em A e 50% em B ? Use todos os sete anos dos dados histricos. 6. Determine o desvio - padro do portflio igualmente ponderado de dois ativos sugerido no problema 5. 7. Determine a covarincia dos retornos das aes A e B na amostra de 7 anos. (As informaes dos problemas 1 e 2 podem ser teis) 8. Se a correlao entre D e G 0,1, determine o desvio padro mnimo para o portflio formado por D e G. Qual o retorno esperado deste portflio ? Dica: A seguinte frmula determina a proporo de D para o desvio padro mnimo de um portflio:
w = - r + - 2r D G 2 D,G D G D,G D ? ? ? ? ? ? ? G D G 2 2
Ao E(r) Desv. Padro D 10% 15% G 18% 30% Captulo 9 - Risco em Anlise de Aes 9. 18
9. Usando as informaes do problema 8, qual o retorno e o risco do investidor se ele (a) investir apenas em um ativo livre de risco com R = 8%, (b) investir metade dos fundos no ativo livre de risco e a outra metade no portflio de mercado m, e (c) emprestar 50% de seus fundos iniciais para uma inverso adicional e investir todos os fundos no portflio de mercado. 10. Qual a alocao tima de ativos entre aes ordinrias, ttulos de longo prazo do tesouro e obrigaes do tesouro nacional ? use as estatsticas abaixo: A. Valor esperado do retorno: Aes ordinrias: 12% Ttulos do tesouro: 4,6% Obrigaes do tesouro : 3,5%
12. Calcule a varincia dos retornos da IBM, os componentes de risco sistemtico e no sistemtico, o coeficiente de determinao da IBM com o S & P 500. Qual a relao entre o risco sistemtico da IBM e seu coeficiente de determinao ? mostre a relao matematicamente. Dica: particione a varincia. 13. Uma ao tem beta igual a 0,9. Um analista especializado nesta ao espera que seu retorno seja de 13%. Suponha que a taxa livre de risco seja igual a 8% e que o prmio de mercado por unidade de risco seja de 6%. Qual sua opinio: o analista otimista ou pessimista em relao a esta ao, comparativamente s expectativas do resto do mercado?