Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.netofeitosa.com.br – contato@netofeitosa.com.br
2 Objetivos Iniciais
Média
Medidas
de Moda
Posição
Mediana
Tabela 5.8
Retornos
previstos,
valores
esperados e
desvios
padrão dos
ativos X, Y e Z
e das carteiras
XY e XZ
41
...
x, y = - 1 x, =y 0
...
x
x
45
Coeficiente de Determinação (R2)
• É o quadrado da correlação;
• Sempre positivo, variando de 0 até 1;
• Demonstra quão forte é a relação entre duas
variáveis indicando quanto (em %) da variação de
uma das variáveis pode ser explicada pela outra;
• Muito utilizada em operações de hedging para
determinar o grau de proteção de que se necessita
ao assumir uma posição.
46
Figura 5.7 Correlações possíveis
47
Figura 5.8 Redução do risco
48 Risco de uma carteira:
inclusão de ativos em
uma carteira
Risco da
carteira
(SD) Risco não sistemático
(diversificável)
σM
Valor Final
Rentabilid ade 1
Valor Inicial
69
Rentabilidade
Risco de Mercado
Risco de Crédito
Riscos
Risco de Liquidez
Risco Operacional
Títulos Especulativos BB e B Ba e B
Prazo e nível de
Nível de Risco que o
Retorno Esperado liquidez de acordo
investidor aceita.
com objetivos.
• Ações
• Renda Fixa
• Swap
Tributação
77
Ações - Conceito
Ações Preferenciais
Ações Preferenciais
a. Vantagens:
Exemplo:
Valor de resgate
Pré-Fixados conhecido no início da
operação.
Títulos de
Renda Fixa
Indexador e juros
Pós-Fixados conhecidos no início da
operação.
88
Fluxo de Pagamentos
Valor Presente, Valor Futuro e Taxa de Desconto
• Valor Presente de um fluxo de caixa é o valor monetário,
referente à soma de todos os seus Valores Futuros
descontados à uma determinada taxa de juros, aqui
chamada de Taxa de Desconto.
VF1 VF 2 VFn
VP 1
2
....... n
1 i 1 i 1 i
VP = Valor Presente;
VF = Valor Futuro;
i = Taxa de Desconto;
1 a n = Prazo da Parcela
89
Fluxo de Caixa: Cupom e Amortizações
• Cupom de Juros periódico e Principal no final
5 105
5 5 5 5 5
100
100
• Zero Cupom 110
80
90
Prazo Médio e Maturity
• Considerando que cada fluxo anterior seja equivalente
a um título, os três tem fluxos de caixa diferentes,
inclusive com vencimento e maturidade (maturity)
diferentes;
• Quando se faz Gestão de Carteiras, o prazo médio
ditará o fluxo de caixa da carteira, enquanto o prazo
final trará a visão analítica de quando estes fluxos
ocorrerão.
91
Taxa Interna de Retorno
• É a taxa de desconto que iguala os fluxos de caixa de
um título ou investimento a ZERO.
Custo de Oportunidade
• Representa o sacrifício em termos de remuneração por
se ter aplicados recursos em uma alternativa em
detrimento de outra.
Taxa Livre de Risco
• É a taxa que se consegue ao investir em um ativo que
não tem variabilidade nos seus retornos esperados,
que possuem grande liquidez de mercado e que seu
emissor não represente risco de crédito.
92
Debêntures
Amortização:
• Anual, semestral, trimestral, mensal, no vencimento ou
esporádica.
93
Remuneração das Debêntures
1. Pré-fixada
2. CDI
3. Índice de preços (IGPM)
4. TR e TJLP
5. Variação cambial
6. Prêmio: remuneração adicional, podendo ser baseada na variação
da receita ou do lucro da empresa emissora, mas não podendo ter
como referencial índices de preços, taxas de juros ou variação
cambial.
94
Remuneração das Debêntures
Emissor AGE
Banco
Mandatário
Coordenador Custodiante
Agente
Fiduciário
Agências de
Prospecto CVM
Rating
Distribuição
95
Tipos de Debêntures
1. Conversíveis em ações:
2. Não conversíveis:
1. Risco de mercado:
Valor de face
Valor de face
atualizado pela • Valor de face pós-
taxa Selic fixado: R$ 1.000
Prazo corrigido pela Selic.
Título Tipo
Preço Unitário
PU NTN-B IPCA
Valor de face R$ 1.000
NTN-C IGPM
corrigido pelo indexador.
NTN-D Dólar PTAX
NTN-F Pré-Fixada
103
Títulos Públicos Federais
Liquidez Venda de
Inflação
Demanda Papéis
Excesso de
Aumento
recursos na Consumo Aumento
dos preços
economia dos juros
Aperto
Compra de
Monetário Recessão Deflação
Papéis
Falta de Baixo nível Redução
Redução
recursos na de consumo dos preços
dos juros
economia
104
Títulos Públicos – Tipos de Risco
1. Risco de Mercado:
• LTN e NTN – F correm o risco da subida das taxas de juros.
• NTN-B e NTN-C correm o risco do cupom de juros subir.
• NTN-D corre o risco do cupom cambial subir e risco do Real se
valorizar.
Pós-fixado
TR 1 mês
IGPM 1 ano
1. Risco de mercado:
• CDBs pré-fixados correm risco da subida da taxa de juros.
• CDBs pós-fixados correm o risco da subida do cupom de juros
praticados no mercado
125
Valor de Mercado 126
111,80
(1,25) 252
Se a taxa subir para 30% Se a taxa cair para 20%
125 125
Valor de Mercado 126
109,63 Valor de Mercado 126
114,11
(1,30) 252 (1,20) 252
108
Derivativos
• Segmentos de derivativos:
• Mercado a Termo: define o preço para liquidação numa data
futura.
• Mercado de Futuros: define um preço para uma data no futuro e
possui ajustes diários.
• Mercado de Opções:
Dá ao seu titular o direito de comprar ou vender um ativo, numa data
futura, em troca do pagamento de um prêmio hoje.
• Swaps
109
Mercado a Termo X Mercado Futuro
Termo Futuro
Características:
VC + 4%
Ativo Passivo
Contraparte 1 Contraparte 2
100% CDI
Passivo Ativo
Expectativa: TC ↑ Expectativa: TC ↓
Contrato de Swap
Contraparte 1
Ativo: Variação Cambial + 4% aa
Passivo: 100% do CDI
Valor de referência: R$ 100.000
Prazo: 1 ano
Contraparte 1
Ativo: Variação Cambial + 4% aa
Passivo: 100% do CDI
Valor de referência: R$ 100.000
Prazo: 1 ano
O que aconteceria no vencimento se a variação cambial fosse 20% e o
CDI acumulado fosse 19,5% no período?
Fluxo de Caixa em D+0 Fluxo de caixa em D+1 ano Comentários
SWAP - 5.300
20 4
100.000 1 1 124.800
100 100
116
SWAP - Exemplo
VC + 4% 100% CDI
117
Letra Hipotecária + SWAP
LH SWAP LH + SWAP
1. Risco de Mercado:
2. Risco de Crédito:
3. Risco de liquidez:
Opções Ações
Pré X CDI
Swap Dólar X CDI IBOVESPA X CDI
IGPM X CDI
120
Impostos e Contribuições sobre os Investimentos
Imposto de IOF
Renda
Imposto sobre
Imposto sobre os operações de
rendimentos e Crédito, Câmbio e
ganhos auferidos Seguro, ou
nos investimentos. relativas a Títulos
ou Valores
Mobiliários.
121
Impostos
8 73% 18 40% 28 6%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0%
124
IR em Aplicações em Renda Fixa
IR pago na fonte.
Fator gerador:
Fator Gerador Ganho de capital das operações realizadas por pessoa física ou jurídica.
Ganhos auferidos por pessoas físicas que venderam no mercado à vista ações até o
Isenção
valor de R$ 20.000,00 no mês.
128
IOF sobre Aplicações em Renda Variável
• Fato gerador:
• Liquidação financeira.
• Base de Cálculo
• Ganho auferido.
• Observações:
• Na pessoa jurídica, as perdas em operações de swap podem ser
deduzidas quando do cálculo do IR anual.
• Na pessoa física, as perdas incorridas não são recuperadas.
132
Alíquota do Imposto de Renda sobre Swap
Principais Instituições
135
Banco Coordenador ou Líder (underwriter)
• Avalia a viabilidade da oferta e as condições de sua
colocação no mercado;
• Elabora o projeto com as informações da emissão;
• Elabora toda a documentação exigida pela CVM;
• Assessora a empresa em todas as etapas da distribuição;
• Organiza o pool das instituições que participarão da
distribuição;
• Tem, por obrigação, de agir com Due Dilligence (garantia
de veracidade e de suficiência de informações aos
investidores);
• Promove o road show;
• Fixa, durante o book building, uma faixa de flutuação do
preço na coleta de intenções.
136
Tipos de colocação ou oferta
• Oferta firme: compromisso assumido pelo banco
coordenador de adquirir os títulos não colocados
no mercado;
RATING:
• Deve constar da emissão e ter ampla divulgação;
• Sua atualização deve ser anual ou imediatamente
caso ocorra fato relevante;
• Um relatório de avaliação deve ser elaborado.
139
Agente Fiduciário (IN 28/CVM)
• Nomeados quando da emissão pública de debêntures,
com o objetivo de representar os credores;
• Pessoas naturais (pré-requisitos) ou instituições
financeiras com autorização prévia do BACEN;
• Deveres: zelar pelos interesses dos debenturistas,
assegurando o cumprimento das cláusulas que foram
escrituradas; relatar os fatos relevantes ocorridos e
tomar providências, quando for o caso.
• Incompatibilidade: exercício da função de agente
fiduciário em outra emissão ou conflito de interesses
de qualquer ordem.
• Responsabilidade: responde pelos prejuízos causados
por culpa ou dolo aos debenturistas.
140
Banco Escriturador
• Ligação com a emissora e com o administrador,
no caso de fundos fechados;
RESPONSABILIDADES:
• Manutenção do cadastro dos investidores;
• Escrituração da documentação legal;
• Transferência de titularidade (balcão);
• Conversão em ações, quando for o caso;
• Emissão de avisos, informes e extratos aos
investidores;
• Atendimento aos órgãos de regulação e bolsas.
141
Bancos Mandatário e Custodiante
BANCO MANDATÁRIO:
• Instituição financeira que efetiva as liquidações
financeiras entre a emissora e as clearing houses (CETIP e
CBLC) através da conta de reserva bancária no BACEN;
• As clearings são as responsáveis pela liquidação das
operações, sob a proteção dos mecanismos de garantias.
BANCO CUSTODIANTE:
• Executa a liquidação, o controle e a guarda dos ativos
junto aos depositários;
• Administra os direitos dos ativos (juros, dividendos, etc.)
• Envia informações aos reguladores.
142
EVENTUAIS
• Edital de convocação de AGE;
• Ata da assembléia e sumário das decisões;
• Comunicação sobre fato relevante;
• Acordo de acionistas;
• Informações sobre pedidos de concordata ou falência.
146
Debêntures Padronizadas
DEFINIÇÃO
• Adotam o padrão escritural de emissão da CVM;
• Negociadas em segmento especial de bolsa ou
mercado de balcão organizado;
• Nomeação de instituição financeira como agente
fiduciário;
• Objeto de incentivo a liquidez por parte dos
formadores de mercado.
NEGOCIAÇÃO
• Transparente e eficiente;
• Formação de preço com amplo acesso pelos
investidores;
• Integração às Câmaras de liquidação e custódia.
147
Ofertas Públicas e Primárias (IN 400/CVM)
• Atos de distribuição pública
• Efeitos de suspensão e cancelamento da oferta
• Conteúdo da oferta
• Lote suplementar (15%)
• Revogação e modificação da oferta
• Revogação da aceitação (aquisição)
• Distribuição parcial
148
Ofertas Públicas e Primárias (IN 400/CVM)
• Instituições intermediárias
• Obrigações do líder da distribuição
• Prospectos (preliminar e definitivo)
• Viabilidade da oferta
• Coleta de Intenções de investimento
• Recebimento de reservas
• Normas de conduta
• Veracidade das informações
149
Oferta Pública de Aquisição
• Para cancelamento de registro
• Por aumento de participação
• Por alienação do controle
• Voluntária
• Para aquisição do controle de companhia aberta
• Concorrente
150
Precificação para Venda
• Preço fixo
• Bookbuilding
• Leilão em Bolsa
151
Retorno esperado de um portfólio
E ( R p ) R p W R X 1 W RY
152
Exemplo
E(Rp)
40%
32%
28%
20% Composição
de Carteira
100% X 60% X 40% X 0% X
0% Y 40% Y 60% Y 100% Y
154
Risco na estrutura de uma carteira de ativos
Risco da Carteira
de Investimentos -
Risco
Diversificável
Risco Risco
Sistemático Total
Quantidade de Ativos
155
CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO NEGATIVA CORRELAÇÃO POSITIVA
-1 -0,5 0 +0,5 +1
2 VariânciaExplicada VE
R
VariânciaTotal VT
157
Risco de uma Carteira
• A seleção de carteiras procura identificar a melhor combinação
possível de ativos, obedecendo as preferências do investidor
com relação ao risco e ao retorno esperados. Trata-se de
selecionar aquela que maximiza o grau de satisfação do
investidor.
• O risco de uma carteira depende do risco de cada elemento, de
sua participação no investimento total (e da forma como os
componentes se relacionam entre si
• Baixa correlação = co-variância inversa.
158
CAPM e Beta
• CAPM: Capital Asset Pricing Model ou modelo de precificação de
ativos, procura uma resposta de como devem ser relacionados e
medidos os componentes de uma avaliação de ativos: risco e
retorno.
• Derivado da teoria do portfólio.
• O coeficiente beta indica o aumento do retorno necessário para
remunerar o risco sistemático.
• Hipóteses do modelo:
– Grande eficiência informativa, igual para todos
– Não há impostos, taxas ou outras restrições para investir
– Todos os investidores têm a mesma percepção sobre o desempenho dos
ativos
– Existe uma taxa de juros de mercado livre de risco
159
Coeficiente Beta: Risco Sistemático
n
COV R j , RM
P j W j
VAR RM j 1
Retorno
A C
2X
B D
X
Y 2Y Risco
164
Beta
Taxa de Juros
Vencimento
Contrato Futuro
Valor ($)
Preço Futuro
Preço a Vista
Tempo
174Os Preços no Mercado Futuro
Vencimento
Contrato Futuro
Valor ($)
FVt=preço no mercado
Preço Futuro futuro
PVt=preço a vista no
mercado futuro
K= taxa diária de juros
N= número dias até o
vencimento do CF
Preço a Vista
CC=custo carregamento
Tempo
n
FVt PVt 1 K CC n
175
FUNDO DE INVESTIMENTO
Definições Legais
Cota
Agora que já sabemos como apurar o Patrimônio Líquido de um Fundo de
Investimento vejamos como obter o valor da cota.
Resumindo
Chinese Wall
187
FUNDO DE INVESTIMENTO
Assembléia Geral de Cotistas
O resumo das decisões da assembléia geral deverá ser enviado a cada cotista no prazo de
até 30 (trinta) dias após a data de realização da assembléia, podendo ser utilizado
para tal finalidade o extrato de conta que for enviado após a comunicação. Caso a
assembléia geral seja realizada nos últimos 10 (dez) dias do mês, a comunicação tratada
no item acima poderá ser efetuada no extrato de conta relativo ao mês seguinte ao da
realização da assembléia.
189
FUNDO DE INVESTIMENTO
Informações Relevantes (disclaimers):Os “disclaimers” são as informações
relevantes contendo alertas sobre o desempenho, as garantias, os riscos,
entre outras mais, que o Prospecto do Fundo de Investimento deve explicitar,
de modo a que o investidor não possa negar o seu conhecimento caso situações
adversas venham a ocorrer. Visando alertar o investidor, o Prospecto do Fundo
de Investimento deve divulgar as informações consideradas relevantes, em
linguagem clara e acessível ao público alvo do fundo. A divulgação dessas
informações são disclaimers exigidos pela legislação e pelo código de auto-
regulação da ANBID. Essas informações são:
O investimento nesse fundo apresenta riscos. Ainda que seu gestor de carteira
mantenha sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa
eliminação de perdas, para o fundo de investimento ou para o investidor.
Essas funções às vezes são tidas como sinônimos, mas na realidade, cada um
exerce funções bastante específicas e distintas.
193
FUNDO DE INVESTIMENTO
Administradores: cabe ao administrador praticar todos os atos necessários à
administração do fundo e da carteira, bem como exercer os direitos inerentes aos ativos
financeiros e as modalidades operacionais que integrem a carteira desse. As principais
atividades exercidas pelo Administrador, são: constituir o fundo, produzir os
regulamentos e prospectos, divulgar o valor das cotas nos jornais, emitir extrato aos
cotistas, ser o responsável pelas informações devidas ao investidor e aos órgãos
reguladores. Perceba que o administrador do fundo é a instituição responsável legal pelo
fundo. Podem ser administradores de fundos de investimento as pessoas jurídicas
autorizadas pela CVM.
Definições
Abertos
São aqueles em que os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a
qualquer tempo. Portanto, nos fundos abertos, o ingresso e a saída de cotistas
se dão automaticamente por solicitação junto ao Administrador do Fundo.
Fechados
São aqueles em que as cotas só podem ser resgatadas ao término do prazo
de duração do fundo ou quando de sua liquidação. Logo, nos fundos fechados
não há resgate de cotas. Neste caso, as cotas podem ser negociadas em
mercado secundário, apresentando, portanto, diferentes níveis de liquidez.
197
FUNDO DE INVESTIMENTO
Fundos de Investimento (FI) e Fundos de Investimento em Cotas (FIC):
Exclusivos
São fundos pertencentes a um único cotista. Para ter um fundo exclusivo, o cotista
deve ter um volume de recursos alto, pois um fundo apresenta uma série de custos
que não poderão ser partilhados com outros cotistas. Um fundo exclusivo com um
pequeno volume aplicado acaba mostrando-se inviável, portanto, são destinados a
investidor qualificado. Mas o que é investidor qualificado?
São por definição:
- As instituições financeiras;
- Companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
- Entidades abertas e fechadas de previdência privada complementar;
- Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e que, adicionalmente, atestem por
escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio;
- Fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados;
- Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela
CVM - Comissão de Valores Mobiliários, em relação a seus recursos próprios.
198
FUNDO DE INVESTIMENTO
Com Carência
São fundos que estabelecem um período mínimo de permanência dos
recursos do cliente no fundo. Havendo resgate, o cliente perde o rendimento
proporcionado pelo fundo durante o período de carência.
Sem Carência
São fundos que oferecem liquidez diária, logo o cotista pode fazer resgates a
qualquer tempo sem perda de rentabilidade. Vale lembrar que existe incidência
tributária nos resgates de investimentos de curto prazo.
199
FUNDO DE INVESTIMENTO
Dinâmica de Aplicação e Resgate
As aplicações dos recursos dos Fundos de Investimento, além de atenderem
aos objetivos e as políticas de investimento estabelecidas devem, também,
atender às exigências legais. Ao receber os recursos do cliente, o gestor do
fundo tem que se preocupar em rentabilizá-lo. Para isso precisa adquirir os
ativos que comporão a carteira do fundo, pois são eles que possibilitarão a
valorização das cotas. O raciocínio é o seguinte: “dinheiro parado não rende”.
Da mesma forma que o gestor compra ativos para compor a carteira do fundo
ao receber uma nova aplicação de um cliente, quando o cotista deseja fazer
um resgate o gestor tem que vender parte dos ativos que estão em carteira,
pois só assim consegue dinheiro para devolver ao cliente.
Aplicação =
Resgate =
200
FUNDO DE INVESTIMENTO
Prazo de Cotização: conceito (prazo de conversão de cotas na
aplicação e no resgate)
Caso o investidor comande a aplicação e ela seja feita no mesmo dia, diz-se que
a liquidação ocorre em D0. Se, por outro lado, comanda-se uma aplicação hoje e
ela só é feita amanhã, a liquidação é feita em D+1.
Liquidação Financeira
e Cotização
Prazo de Cotização e
Liquidação na Aplicação
Prazo de Cotização e
Liquidação no Resgate
205
FUNDO DE INVESTIMENTO
A cota de abertura é calculada atualizando os valores dos ativos
componentes da carteira até a data do dia anterior. Portanto, o valor da cota é
conhecido na abertura dos negócios do dia, e as aplicações e resgates do dia
são convertidos utilizando-se o valor da cota de fechamento. A cota de
abertura é utilizada na maioria dos fundos de curto prazo, referenciados e de
renda fixa, pois estes são pouco voláteis.
O fundo não pode deter mais de 20% (vinte por cento) de seu patrimônio
líquido em títulos ou valores mobiliários de emissão do administrador, do
gestor ou de empresas a eles ligadas.
Principais Características:
Isto quer dizer que a liquidez é um atributo que tem custo, e este custo é
expresso na rentabilidade mais baixa.
213
FUNDO DE INVESTIMENTO
POLÍTICA DE INVESTIMENTO
OBJETIVOS DE INVESTIMENTO
Fundos Ativos
São considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor
desempenho, assumindo posições que julgue propícias para superar o seu
“benchmark”. Dependendo do tipo de fundo ativo, o gestor pode atuar em vários
mercados, selecionar ativos com potencial e inclusive alavancar posições usando
derivativos. Estes fundos, normalmente apresentam melhor rentabilidade que
seus congêneres passivos, mas trazem consigo um maior nível de risco.
217
FUNDO DE INVESTIMENTO
Fundos Passivos
Estratégias de Investimentos
219
FUNDO DE INVESTIMENTO
PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
Custos
Impostos
dinâmica de cálculo da rentabilidade do fundo
contabilização a mercado
222
FUNDO DE INVESTIMENTO
Dificuldades de Replicação dos Índices de Referência
(benchmarks) e suas principais causas:
Para ativos com cotação ou com grande liquidez que têm preços divulgados,
a tarefa de marcar a mercado é fácil. Para os ativos de renda fixa, que não
tenham seus preços divulgados, é necessário calcular o preço de mercado.
O preço de mercado é o valor presente dos fluxos de recebimentos futuros
descontados a taxa de juros de mercado apropriada para cada prazo,
ajustada ao risco de crédito do ativo em questão.
224
FUNDO DE INVESTIMENTO
A taxa de administração pode ser fixa, variável, de entrada ou de saída. Qualquer que seja a
taxa de administração, ou combinação de taxas, estas devem estar previstas no
regulamento do fundo, e não pode ser alterada sem prévia aprovação da assembléia geral
de cotistas, a não ser que o administrador deseje reduzir a taxa.
Conceito
linha d’agua
Os fatores que afetam o valor da cota são: composição da carteira; marcação a mercado;
taxa de administração; performance e outras despesas.
Ativos Elegíveis
Ativos Elegíveis
Ativos Elegíveis
7. Fundo Multimercado: