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Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Distribuições Bidimensionais e Probabilidade

Xai-xai, Abril, 2021


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Departam
ento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Distribuições Bidimensionais e Probabilidade

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do curso de Licenciatura em
Administração Pública do ISCED

Alcindo Laquenhane Gulela: 848571773

Xai-xai, Abril, 2021


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Índice

1. Introdução...............................................................................................................................3

1.1. Objectivos............................................................................................................................3

1.1.1. Geral..................................................................................................................................3

1.1.2. Específicos........................................................................................................................3

2.0 Metodologia..........................................................................................................................3

3.0 Referencial Teórico...............................................................................................................4

3.1 Distribuições Bidimensionais: Regressão e Correlação.......................................................4

3.1.1. Correlação.........................................................................................................................4

3.1.2. Regressão..........................................................................................................................5

3.1.3. Recta de regressão ajustada..............................................................................................5

3.2 Probabilidade........................................................................................................................6

3.2.1 Definição de Probabilidade................................................................................................6

3.2.2. Definição clássica.............................................................................................................6

3.2.3. Definição frequencista......................................................................................................6

3.2.4. Definição subjectiva..........................................................................................................7

3.2.5. Axiomas da teoria das probabilidades.............................................................................7

4.0 Conclusão..............................................................................................................................8

5.0 Referências Bibliográficas....................................................................................................9


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1. Introdução

Neste presente trabalho a autora faz a síntese das Distribuições Bidimensionais (correlação e
regressão) bem como duma noção intuítiva e frequencista das probabilidades (Lei dos
Grandes números e Axiomas de probabilidade).

Assim, o trabalho descreve cada subtema aqui exposto de forma sumária, com o objectivo de
trazer para o leitor o melhor da informação na extensão mínima a possível.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Compreender as Distribuições Bidimensionais e a probabilidade;

1.1.2. Específicos

 Conceituar correlação, regressão, probabilidade;

 Indicar os axiomas da Probabilidade;

 Descrever a probabilidade frequencista bem como a lei de grandes números;

2.0 Metodologia

Para a realização do presente trabalho recorreru-se à pesquisa bibliográfica.

Segundo Magibire (2019, p.62), pesquisa Bibliográfica é aquela desenvolvida com base em
material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos.
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3.0 Referencial Teórico

3.1 Distribuições Bidimensionais: Regressão e Correlação

3.1.1. Correlação

Correlações é uma medida estatística que permite medir o grau de associação entre duas
variáveis emparelhadas, ou seja, valores de duas variáveis que foram obtidos sobre o mesmo
indivíduo ou unidade.

O coeficiente de correlação de Pearson, 𝒓, mede o grau de associação linear entre 𝑥 e 𝑦


(amostra bivariada quantitativa) e é dado por:

Para 𝑟 ≈ −1 existe associação linear negativa muito alta; para 𝑟 ≈ 0 não existe associação
linear entre as variáveis; para 𝑟 ≈ 1 existe associação linear positiva muito alta

Figura 1: Tipos de Correlação

Pestana e Gageiro (2014) sugerem, apenas por convenção, as seguintes interpretações com
base nos valores absolutos de 𝑟: se 0 ≤ |𝑟| <0,2 não existe correlação ou é desprezável; se 0,2
≤ |𝑟| <0,7 a correlação é moderada; se 0,7 ≤ |𝑟| <0,9 a correlação é forte; e no extremo se |𝑟| ≥
0,9 a correlação é muito forte.

Existem outras sugestões de classificação, mas esta parece ser a actualmente mais utilizada,
reforçando-se sempre a importância de previamente se fazer uma análise gráfica desta relação.
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3.1.2. Regressão

Modelo de regressão linear simples: Descreve uma relação linear entre uma variável
independente, 𝑥, e uma variável dependente, 𝑌, i. e.

𝑌𝑖= 𝛽0+ 𝛽1𝑥𝑖+ 𝜀𝑖, Onde 𝛽0 e 𝛽1 são constantes, 𝑥𝑖 são conhecidos e 𝜀𝑖 representa o erro
aleatório associado ao valor observado para 𝑌.

Alternativamente este modelo pode ser escrito da seguinte forma:

𝐸(𝑌𝑖|𝑥 = 𝑥𝑖) = 𝛽0+ 𝛽1𝑥𝑖

3.1.3. Recta de regressão ajustada

Com base numa amostra de 𝑛 pares de observações (𝑥𝑖; 𝑦𝑖), 𝑖 = 1, …, 𝑛, é possível ajustar
diferentes rectas à nuvem de pontos que dependem, obviamente, dos valores considerados
para a ordenada na origem, 𝛽̂0, e para o declive, 𝛽1.

A equação da recta de regressão ajustada é: , onde e são estimadores de β0

e β1 e é o valor predito de (dado Xi).

O erro estimado é a diferença entre um valor observado e valor correspondente ,

estimado pela recta ajustada e é definido por: .

Figura 2: Gráfico de regressão com a recta de melhor ajuste


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3.2 Probabilidade

3.2.1 Definição de Probabilidade

O conceito de probabilidade pode ser definido de diferentes maneiras. De seguida


apresentam-se apenas as definições mais usuais:

 Clássica ou a priori (Ω finito);

 Frequencista ou a posteriori;

 Subjectiva.

3.2.2. Definição clássica

Probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de casos favoráveis à


ocorrência do acontecimento, 𝑛(𝐴), e o número de casos possíveis, n, todos os casos supostos
igualmente prováveis. Laplace, 1812.4.11.

3.2.3. Definição frequencista

O conceito frequencista de probabilidade é utilizado em experiências aleatórias e


independentes que, possuindo resultados que não são equiparáveis, são, no entanto,
susceptíveis de repetição sob as mesmas condições. Seja 𝑛(𝐴) o número de vezes que o
acontecimento A ocorre em n repetições de uma dada experiência, então:

A frequência relativa tende a estabilizar-se em torno de um valor que os frequencista tomam


como o valor aproximado da probabilidade 𝑃(𝐴).

Deste modo, os problemas associados com definições a priori são eliminados.

Exemplo: Na experiência que consiste no lançamento de uma moeda honesta, considere o


acontecimento 𝐴 = saída de coroa. Logo, 𝑃(𝐴) = 0,5.
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3.2.4. Definição subjectiva

Existem experiências aleatórias que não são susceptíveis de repetição sob condições idênticas
e cujos resultados não são igualmente prováveis. Nestes casos é atribuída uma probabilidade
subjectiva aos acontecimentos da experiência aleatória. As probabilidades são interpretadas
como expressões do grau de credibilidade que cada indivíduo atribui à ocorrência dos
acontecimentos.

Exemplo: Qual a probabilidade do actual governa se manter inalterado nos próximos 6


meses?

3.2.5. Axiomas da teoria das probabilidades

As probabilidades são definidas com base num conjunto de regras, ou axiomas, que devem
satisfazer (Axiomática simplificada de Kolmogorov):

a) Axioma 1: Para qualquer A ⊆ : P (A) ≥ 0

b) Axioma 2: A probabilidade associada ao certo acontecimento certo éP( )=1

c) Axioma 3: Se dois acontecimentos A e B, definidos em , forem mutuamente


exclusivos, A = ∅ , então: P (A U B) = P (A) + P (B) e
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4.0 Conclusão

Durante a realização do trabalho conclui que correlação é uma medida estatística que permite
medir o grau de associação entre duas variáveis emparelhadas, ou seja, valores de duas
variáveis que foram obtidos sobre o mesmo indivíduo ou unidade. E se 0 ≤ |𝑟| <0,2 não existe
correlação ou é desprezável; se 0,2 ≤ |𝑟| <0,7 a correlação é moderada; se 0,7 ≤ |𝑟| <0,9 a
correlação é forte; e no extremo se |𝑟| ≥ 0,9 a correlação é muito forte.

Na probabilidade, concluiu-se que pode ser definido de diferentes maneiras, a saber: Clássica
ou a priori (Ω finito), Frequencista ou a posteriori, etc.

Probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de casos favoráveis à


ocorrência do acontecimento, 𝑛(𝐴), e o número de casos possíveis, n, todos os casos supostos
igualmente prováveis

O conceito frequencista de probabilidade é utilizado em experiências aleatórias e


independentes que, possuindo resultados que não são equiparáveis, são, no entanto,
susceptíveis de repetição sob as mesmas condições.
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5.0 Referências Bibliográficas

Magibire, Z. M. (2019). Metodologias de Investigação Científica. ISCED.

Afonso, A. & Nunes, C. (2019). Probabilidades e Estatística: Aplicações e Soluções em


SPSS. Universidade Évora.

Pestana, D. D. e Velosa, S. (2002). Introdução à probabilidade e à estatística., Fundação


Calouste Gulbenkien.

Murteira, B. e Black, G. (1983). Estatística Descritiva. McGraw-Hill.

Reis, E., Melo, P., Andrade, R. e Calapez, T. (1999). Exercícios de estatística aplicada. 3ª
Edição. Edições Sílabo.

Triola, M. F. (2017). Introdução à Estatística. 12ª Edição. LTC

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