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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Economia e Gestão


Curso de Licenciatura em Administração Pública

Noções Básicas sobre Probabilidades

Felizarda Dirginia Jorge Macuacua

Maxixe, 31 de Março 2022


Índice
1. Introdução........................................................................................................................ 3
1.1. Objectivos..................................................................................................................... 3
1.1.Objectivo Geral: ............................................................................................................ 3
1.2.Objectivos específicos ................................................................................................... 3
1.3.Metodologias ................................................................................................................. 3
2. Probabilidades (Noções) ................................................................................................. 4
2.1.Distribuições bidimensionais ........................................................................................ 4
2.1.1. Correlação linear simples .......................................................................................... 4
2.1.2. Coeficiente de Correlação ......................................................................................... 4
2.1.3. Regressão linear simples ........................................................................................... 4
2.2. Noção intuitiva e frequencista das probabilidades (Lei dos Grandes números e
Axiomas de probabilidade) ................................................................................................. 5
2.2.1. Experimentos aleatórios ............................................................................................ 5
2.2.2. Espaço amostral......................................................................................................... 5
2.2.3. Evento ou Acontecimento ......................................................................................... 5
2.2.4. Combinações de eventos ........................................................................................... 5
2.2.5. Noção Frequencista (Lei dos grandes Números) ...................................................... 6
2.5.6. Definição axiomática das probabilidades .................................................................. 6
Considerações finais ............................................................................................................ 7
Bibliografia.......................................................................................................................... 8
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1. Introdução

O presente trabalho de campo surge no âmbito da disciplina de Estatística Aplicada


leccionada na Universidade Aberta ISCED no Curso de Licenciatura em Administração
Pública. E mesmo tem como tema Noção de probabilidade.
Para tomar uma decisão precisa e analisar o comportamento de duas ou mais variáveis
simultaneamente é usado o coeficiente de correlação. Por exemplo, o peso pode estar
relacionado com a idade das pessoas; o consumo das famílias pode estar relacionado com sua
renda. O coeficiente de correlação linear pode ser apresentado como uma medida de
correlação, pois tem como objectivo indicar o nível de intensidade que ocorre na correlação
entre as variáveis.
1.1. Objectivos

1.1.Objectivo Geral:

 Compreender as noções básicas de probabilidade.


1.2.Objectivos específicos

 Estabelecer a relação entre duas variáveis.


 Diferenciar os diferentes tipos de correlação linear e regressão linear;
 Definir experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos ou acontecimento;
 Calcular a probabilidade de um dado acontecimento através da Lei de Laplace,

1.3.Metodologias

Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a observação indirecta, através das consultas e
leituras bibliográficas assim como os endereços electrónicos que facilitaram a recolha de
dados cujas referências estão patentes na última página deste trabalho.
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2. Probabilidades (Noções)

2.1.Distribuições bidimensionais

O coeficiente de correlação é usado para analisar de forma precisa comportamento de duas ou


mais variáveis simultaneamente. A verificação da existência e do grau de relação entre
variáveis e objecto do estudo da correlação. (Tolledo & Ovalle, 1982, p.245)
2.1.1. Correlação linear simples

O estudo da correlação tem por objectivo medir e avaliar o grau de relação existente entre
duas variáveis aleatórias. (Moretti & Bussab, 2010:56)

√ √
Onde:
∑ ∑ ∑ ∑
∑ ; ∑ e ∑ com:

Existem quatro tipos de correlação linear simples, a saber:


 Correlação Linear Positiva
 Correlação Linear Perfeita Positiva
 Correlação Linear Negativa
 Correlação Nula

Figura 1: Gráfico dos diferentes tipos de correlação


linear
2.1.2. Coeficiente de Correlação

O coeficiente de correlação de Pearson mede o grau de ajustamento dos valores em torno de


uma recta. Ele é definido pela fórmula:
∑ ̅ ̅
√∑ ̅ ̅
2.1.3. Regressão linear simples

De acordo Moretti & Bussab (2010:56) a correlação linear é uma correlação entre duas
variáveis, cujo gráfico aproxima-se de uma linha. O diagrama de dispersão é construído de
acordo com os dados amostrais de n observações e a equação de regressão é dada pela
expressão:
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Os valores e são determinados pela fórmula:


∑ ̅ ̅

e ̅ ̅
̅

2.2. Noção intuitiva e frequencista das probabilidades (Lei dos Grandes números e
Axiomas de probabilidade)

2.2.1. Experimentos aleatórios

Chamamos de experimentos aleatórios aqueles que, repetidos em idênticas condições,


produzem resultados que não podem ser previstos com certeza. (Hazzan, 2014 p.89)
Exemplos de experimentos aleatórios
a) Lançar uma moeda e observar a face de cima.
b) Lançar um dado e observar o número da face de cima.
c) Lançar duas moedas e observar o número de caras obtidas.
2.2.2. Espaço amostral

Chamamos de espaço amostral, e indicamos por , um conjunto formado por todos os


resultados possíveis de um experimento aleatório.
Exemplos:
a) Lançar um dado e observar o número da face dê cima.

b) Lançar uma moeda não viciada três vezes e observar a sequência de caras e coroas.

2.2.3. Evento ou Acontecimento

Consideremos um experimento aleatório, cujo espaço amostrai é . Chamaremos de evento


todo subconjunto de . Em geral indicamos um evento por uma letra maiúscula do alfabeto:

Exemplo:
a) Uma moeda é lançada 3 vezes, e observa-se a sequência de caras e coroas.

Eis alguns eventos:


A: ocorrência de cara (K) no 1º lançamento.

B: ocorrência de exactamente uma coroa.

2.2.4. Combinações de eventos


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Se usarmos certas operações entre conjuntos (eventos), poderemos combinar conjuntos


(eventos) para formar novos conjuntos (eventos). (Correa, 2003:186)
I. União de dois eventos
Sejam A e B dois eventos; então será também um evento que ocorrerá se, e somente
se, A ou B (ou ambos) ocorrerem. Dizemos que é a união entre o evento A e o evento
B.

II. Intersecção de dois eventos


Sejam A e B dois eventos; então será também um evento que ocorrerá se, e somente se,
A e B ocorrerem simultaneamente. Dizemos que é a intersecção entre o evento A e o
evento B. Em particular, se , A e B são chamados mutuamente exclusivos.

III. Complementar de um evento


Seja A um evento; então será também um evento que ocorrerá se, e somente se, A não
ocorrer. Dizemos que é o evento complementar de A.

2.2.5. Noção Frequencista (Lei dos grandes Números)

Consideremos um experimento aleatório com espaço amostral , finito, isto é,


, Suponhamos que o experimento seja repetido N vezes, nas mesmas condições.
Seja o número de vezes que ocorre o evento elementar. Definimos frequência relativa do
evento como sendo o número f, tal que:

Exemplo: No lançamento de um dado 100 vezes (N = 100) e observarmos o número 2 (evento


2) 18 vezes, então a frequência relativa desse evento elementar será:

2.5.6. Definição axiomática das probabilidades

A cada acontecimento A de espaço de acontecimentos faz-se corresponder um número real


que se chama probabilidade de A, escreve-se P (A), o qual cumpre os seguintes axiomas:
Axioma 1: A probabilidade do evento certo é 1. De facto, o evento certo é ,
e por definição: .
Axioma 2: Se , então
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Axioma 3: Se A é um evento, então


Axioma 4: Se A e B são eventos, então
Axioma 5: Se A é um evento, então

Considerações finais

Tendo terminado o trabalho de campo percebemos a grande a importância das correlações,


para estabelecer a relação entre duas variáveis usamos o coeficiente de correlação.
Uma correlação é positiva quando as variarias são directamente proporcional e negativa
quando são inversamente proporcionais.
A probabilidade de um acontecimento associado a certa experiência é a frequência relativa
esperada desse acontecimento quando o número de provas for muito elevado.
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Bibliografia

 Correa, S. M. Probabilidade e Estatística. (2003). 2ª ed. São Paulo.


 Filho, B. B., Silva, C. X. (2005). Matemática Aula por Aula. São Paulo, FTD.
 Hazzan, Samuel. (2014). Fundamentos de Matemática Elementar 5: Combinatória
e Probabilidade. 7 ed., São Paulo, Atual Editora.
 Larson, Ron. Estatística Aplicada. (2015). São Paulo, PEARSON.
 Morettin, Luis Gonzaga. (2010). Estatística Básica: Probabilidade e Inferência. São
Paulo.
 Ralph, Spiegel Murray. Probabilidade e Estatística. (1978). São Paulo, Mc GraW –
Hill.
 Toledo, G. L. E Ovalle, I. I. (1982). Estatística Básica. 2ª ed. São Paulo, Editora
Altas S.A.

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