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Segundo Jamilk (2019) os pronomes de tratamento são empregados para qualquer tipo de
tratamento, cerimonioso ou não. Portanto, há casos específicos para cada pronome.
Segundo o mesmo, com o objectivo de respeitar o princípio da formalidade na redacção
oficial, o emprego dos pronomes de tratamento deve observado. Estabelecido por secular
tradição, o emprego dos pronomes de tratamento está relacionado ao cargo que o indivíduo
ocupa. Além disso, é preciso entender que há um vocativo que deve ser empregado com os
pronomes de tratamento em alguns expedientes:
a) Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: presidente da república, vice-
presidente da república, ministros de estado, governadores e vice-governadores de estado e do
distrito federal, oficiais-generais das forças armadas, embaixadores, secretários-executivos de
ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; secretários de estado dos
governos estaduais; prefeitos municipais.
b) O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos chefes de poder é
excelentíssimo senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo senhor presidente da república.
Excelentíssimo senhor presidente do congresso nacional.
Excelentíssimo senhor presidente do supremo tribunal federal
Entre os pronomes pessoais incluem-se os pronomes de tratamento, também chamados
formas de tratamento, que se usam no trato com as pessoas. Dependendo da pessoa a quem
nos dirigimos, do seu cargo, título, idade, dignidade, o tratamento será familiar ou
cerimonioso (Cegalla, s/d).
De acordo com Pestana (2013) é comum e indicado que se usem pronomes de 3a pessoa em
requerimentos por deferência à pessoa a quem nos dirigimos, de modo que nosso discurso
fique em tom cortês.
De acordo com Figueiredo (2015) pronomes de tratamento são pronomes de 2ª pessoa do
discurso (com quem se fala), mas carrega o verbo e os demais pronomes para a 3ª pessoa do
discurso (você).Usamos V.Exa para altas autoridades (presidentes, governadores, ministros,
prefeitos).
2.1. Requerimento
Segundo Pinheiro Maria e Pinheiro Edson (s/d, 448) requerimento é um documento específico
de solicitação. Por meio desse instrumento, a pessoa física ou jurídica requer algo a que tem
direito (ou pressupõe tê-lo), concedido por lei, decreto, ato, decisão etc.
Quanto a linguagem, Bechara, (2009, p.140) afirma que o requerimento deve ser digitado ou
dactilografado e escrito em linguagem clara e formal; no entanto, muitas escolas, empresas e
órgãos públicos possuem até formulários próprios, cabendo ao requerente apenas completar
com seus dados pessoais.
Martino (2014) define o requerimento como um instrumento que serve para solicitar algo a
uma autoridade do serviço público, pois o requerimento é a solicitação sob o amparo da lei,
mesmo que suposto.
Pede Deferimento
Maputo, aos 24 de Março de 2023
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(Ilodia Domingos Macarala)
Considerações finais
Terminando o trabalho de campo que tinha como objectivo propor a candidatura a vaga de
posto de gestor de recursos humanos na multinacional, percebemos que o requerimento é o
documento oficial para este fim. O requerimento é um instrumento que serve para solicitar
algo a uma autoridade do serviço público, pois o requerimento é a solicitação sob o amparo da
lei, mesmo que suposto.
A revisão bibliográfica, permitiu nos estruturar adequadamente o requerimento de pedido de
emprego. O requerimento deve conter o vocativo, dados pessoais do requerente, o fecho e a
conclusão, local, data e assinatura.
Por outro, as formas de tratamento nos ajudar na escolha de ternos adequados na redacção do
requerimento. O emprego dos pronomes de tratamento está relacionado ao cargo que o
indivíduo ocupa. Vários autores nos chamam atenção ao facto de os pronomes de tratamento
referirem se -se à segunda pessoa, mas o verbo e os pronomes correspondentes vão para a 3ª
pessoa, como por exemplo, Você, Senhor, Senhora, Vossa Excelência, Vossa Eminência etc.
Bibliografia
Bechara, Evanildo. (2009). Moderna gramática portuguesa. 37ª. ed., Rio de Janeiro : Nova
Fronteira, 2009.
Cegalla, D. Paschoal. (s/d). Novíssima Gramatica da Língua Portuguesa. S/l: Companhia
Editora Nacional.
Figueiredo, Adriana. (2015). Gramática comentada com interpretação de textos para
concursos. 4ª ed., São Paulo : Saraiva.
Jamilk, Pablo. (2019). Português sistematizado: Gramatica, técnicas de redacção,
interpretação de textos, redacção oficial. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO.
Martino, Agnaldo. (2014). Português Esquematizado: Gramática, interpretação de texto,
redacção oficial, redacção discursiva. 3ª ed., São Paulo: Saraiva.
Pestana, Fernando. (2013). A gramática para concursos públicos.1ª ed., Rio de Janeiro:
Elsevier.
Pinheiro, Edson J. & Pinheiro, Maria A. S.(s/d). Língua Portuguesa para concursos Públicos.
FCC – VUNESP.