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Last Miranda
Monografia a ser submetida no Instituto Superior de Formação, Investigação e Ciência como cumprimento
parcial dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Licenciatura em Administração Publica
O Candidato: O Supervisor:
………………...............…. ...........………………………
O Júri
Eu, Last Miranda, declaro por minha honra que o presente trabalho é da minha autoria e nele
observei os requisitos e recomendações do Instituto Superior de Formação, Investigação e
Ciência, concernentes à elaboração de trabalhos de investigação científica. Declaro ainda que
este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obter qualquer grau
académico.
______________________________________
Last Miranda
DEDICATÓRIA
Sem a direcção dada por Deus a conclusão deste trabalho não será possível. Por causa disso
dedico está monografia a Ele.com muita gratidão no meu coração.
AGRADECIMENTOS
Aos estimados docentes, Dr. Last, Amina, Lino Marques, Teles, Dr. Simango etc de maneira tão
prestativa aceitaram me como estudante, sabendo das minhas dificuldades no andamento do
curso.
Aos meus filhos, companheira amada, pela compreensão, paciência durante a minha caminhada
estudantil. Em especial ao meu pai que tanto contribuiu de uma forma directa ou indirecta na
minha caminhada.
Aos meus colegas do curso, Sozinho, Mausse, Edson , Junito, Zacarias, Meriamo, Rafina,
Laurentino contribuiu no meu transporte.
Percent. – Percentagem
Freq. – Frequência
Fig. – Figura
Palavras-chave:
ABSTRACT
Keywords:
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi realizado no âmbito de conclusão do curso para a obtenção do grau de
licenciatura em gestão de recursos humanos e tem como titulo: Análise da Importância das
relações humanas para o sucesso das empresas privadas, caso da empresa G4S Moçambique, na
Cidade de Maputo, no Período entre 2018 e 2020. De acordo com Chiavenato (2005), com o
crescimento das empresas, que se desenvolvem de maneira frenética com o aumento do capital,
recursos operacionais, e tecnologia avançada, as organizações estão mudando os seus conceitos e
alterando suas práticas gerenciais para atender, mobilizar e utilizar plenamente as pessoas em
suas actividades. As empresas cada vez mais estão investindo em capital humano, desenvolvendo
e capacitando as pessoas através do seu empenho e contribuem para o alcance da missão
organizacional.
As pessoas passam parte do seu tempo prestando serviços para as organizações, que por sua vez
dependem delas para o funcionamento e o alcance do sucesso. Não há como separar o trabalho
da vida do homem e com toda a certeza as organizações jamais existiriam sem as pessoas que
lhes dão vida, dinâmica, energia, inteligência, criatividade e racionalidade. Pessoas nascem,
vivem, aprendem e trabalham nas organizações, consumindo a maior parte do tempo dentro
delas, fazendo-se assim tão importante as relações humanas dentro das instituições. Em suma as
organizações têm seu funcionamento por meio das pessoas, que tomam parte das decisões e
agem em seu nome. Existem vários termos para definir pessoas que trabalham nas organizações,
a denominação dada a cada colaborador determina a sua importância em devida função.
(Chiavenato, 2005, p. 05).
O termo relações humanas pode ser compreendido, como a forma de relacionamento mais ampla
entre os seres humanos, em todos os aspectos e em todos os ambientes. O ser humano é sociável
e depende moral e psicologicamente de vínculos com demais pessoas, isso se faz necessário
também nas instituições, que visando essa nova maneira de interacção investe em processos para
o melhoramento da comunicação e relação do pessoal. Todas as actividades destinadas a
melhorar o desempenho das relações entre as pessoas precisam basear-se na compreensão dos
aspectos que influenciam o pleno desenvolvimento humano. As relações interpessoais são
elementos que contribuem para a formação do relacionamento humanizado no ambiente de
trabalho. (Oliveira, 2006, p. 105).
Para Oliveira (2006), as relações interpessoais são factores indispensáveis para a humanização
do ambiente de trabalho, cada indivíduo dotado de princípios e costumes possuem
peculiaridades. Os colaboradores criam vínculos de afecto entre si, trocam experiências e tendem
a possuir um equilíbrio entre o pensar, o fazer, e o agir que são factores primordiais para o
desempenho dos grupos de trabalho, entre pares e subordinados.
Tamanha é importância das relações pessoais que empresas que possuem um sistema moderno
de gestão de pessoas, investem arduamente no modo de lidar com seus colaboradores, tendo em
vista que são os principais recursos da empresa, deixam de ser empregados e conquistam o título
de parceiros de negócio. As pessoas devem ser visualizadas como parceiras da organização. As
organizações bem-sucedidas se deram conta disso e tratam seus funcionários como parceiros do
negócio e fornecedores de competências e não mais como simples empregados contratados
(Chiavenato, 2005, p. 08).
O contexto geral da importância das relações humanas nas organizações pode ser exemplificado:
as organizações são constituídas por pessoas, pelas quais atingem seus objectivos empresariais,
as pessoas por sua vez por meio das organizações podem alcançar seus objectivos pessoais
(Chiavenato, 2005, p. 09).
Este trabalho de pesquisa foi desenvolvido na empresa G4S Moçambique, que é uma empresa
que actua em Moçambique na área de segurança. A escolha desta empresa deveu-se ao facto da
sua multidiversidade em relação aos seus funcionários como empresa privada que emprega
funcionários de vários extractos sociais, proveniências, etnias, idades, géneros e culturas o que
traz desafios nas suas relações humanas. Esta empresa é depois da função pública o segundo
maior empregador do país, e o maior empregador no que ao sector privado diz respeito. O que
coloca a empresa na liderança absoluta do sector e tem a capacidade de fornecer soluções de
segurança de baixo custo, inovadoras e integradas aos seus clientes. O período em estudo é do
ano 2017 a 2019, por ser o período que a empresa teve varias crises relacionadas com as relações
humanas entre os funcionários.
1.2 Contextualização
Keith Davis (2005) nos fala do aparecimento, nesse momento da História, de dois homens que
representaram uma filosofia pioneira, na consideração do factor humano no esforço de produção:
Robert Owen e Andrew Ure. Owen, um industrial galês, foi talvez o primeiro homem de empresa
a se preocupar, por volta do ano de 1800, com o problema das necessidades dos trabalhadores. O
segundo, Andrew Ure publicou, em 1835, um livro intitulado a "Filosofia da Indústria", no qual
apontava aos industriais da época o factor humano como merecedor de considerações especiais,
devido a sua importância para o processo produtivo.
As ideias desses dois pioneiros tiveram fria acolhida na época e na maioria dos casos,
descambou-se para um paternalismo exagerado, ao invés de chegar-se a um reconhecimento
sadio e genuíno da importância dos trabalhadores em relação à produção. Embora fosse possível
notar alguns esforços isolados, na direcção de dar maior relevância ao factor humano no
trabalho, a verdade é que os rápidos progressos, nas ciências físicas, feitos nos séculos
imediatamente anteriores a este desviaram a preocupação científica com os problemas humanos
para outros mais materiais.
Somente no início do século xx é que se pôde notar um novo esforço no sentido de olhar para o
homem como factor importante na indústria. Nesse momento, surge o americano Frederick
Winslow Taylor, considerado de "pioneiro da organização racional do trabalho", Sua
contribuição ao campo das relações humanas no trabalho é relevante, por ter sido ele o primeiro
a chamar a atenção para os seres humanos no trabalho como factores importantes para a
eficiência da produção, A preocupação de Taylor, na época, era dirigida para a produção e sua
consideração para com o factor humano prendia-se apenas a sua produtividade, no sentido da
racionalização e eficiência do processo produtivo, contudo, se bem que seu objectivo fosse
diferente, as inovações que introduziu na administração abriram o caminho para as posteriores
contribuições ao campo das relações humanas no trabalho, Em 1924, um grupo de pesquisadores,
chefiado pelo psicólogo George Elton Mayo, dava início, na fábrica "Hawthorne", da
"Companhia Western Electric", em Chicago, a uma pesquisa que visava estudar a relação entre a
eficiência do trabalhador e a iluminação no ambiente de trabalho. As premissas sobre as quais se
baseava esta pesquisa eram ainda as mesmas da época de Taylor, o que vale dizer que se
supunha: que os trabalhadores deviam ser estudados como unidade isolada; que, em muitos
aspectos, o trabalhador era uma máquina cuja eficiência podia ser cientificamente estimada; e
que os factores que influenciavam sua eficiência eram o mau controlo dos seus movimentos ao
executar a tarefa, a fadiga e as más condições de trabalho. Leve-se em conta, também, que todo o
incentivo oferecido aos trabalhadores, na época, girava em torno de recompensas monetárias,
uma vez que a premissa era a de que, no trabalho, o homem buscava apenas a satisfação de sua
necessidade económica.
O grupo dirigido por Elton Mayo passou vários anos pesquisando o trabalho humano na fábrica
"Hawthorne" e os resultados das várias pesquisas levadas a efeito foram amplamente divulgados,
para dizer que as experiências realizadas mostraram que o operário não era uma simples peça do
processo, mas sim um indivíduo com uma personalidade complexa, relacionando-se com os
demais numa situação de grupo, motivado não só pela busca do conforto material, mas também
por necessidades de natureza social e psicológica. As pesquisas de Mayo e seus colegas foram o
ponto de partida para um grande número de outras pesquisas, na área de estudo do factor humano
no trabalho, e chamaram a atenção dos homens de empresas e dos estudiosos para o que hoje
conhecemos como "relações humanas no trabalho".
1.3 Justificativa
Esta pesquisa justifica-se pela facto de querer oferecer um subsídio aos administradores e
gestores das empresas, no sentido de uma compreensão mais ampla do significado das relações
humanas no trabalho. Assim, além dos comentários genéricos que apresenta-se, a pesquisa traz
um leque de ensinamentos que ajudaram os administradores e gestores a melhorarem as suas
atitudes para com os demais membros da organização. Espera-se que este trabalho de pesquisa
ira contribuir significativamente nas seguintes áreas:
No âmbito académico, vai trazer novos conceitos de relações humanas e equipara os estudantes e
pesquisadores da área de gestão com novas ideias científicas relacionadas com a o
relacionamento humano;
No âmbito empresarial, ajudara as empresas a conhecer e respeitar as relações humanas por meio
dos valores e das práticas adoptadas na empresa de modo a alcançar as metas almejadas e obter
sucesso.
1.5 Objectivos
1.5.2 Objectivo geral
Analisar a importância das relações humanas para o sucesso das Empresas Privadas.
Este trabalho de pesquisa está dividido em cinco capítulos a saber: a primeira parte é capítulo
onde se apresenta a introdução da pesquisa; a segunda parte é o capítulo de revisão literária, onde
se apresenta as matérias relacionadas com o tema, publicados pelos outros autores; a terceira
parte é o capítulo de metodologia de pesquisa; a quarta parte é o capítulo de análise e
interpretação de dados e a quinta parte é o capítulo de conclusão e recomendações.
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias
administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de
valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são
contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações
Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as
preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as
actividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o
trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos
estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo
social". As três principais características desses modelos são:
i. O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.
ii. O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem
biológica.
iii. Todos os homens possuem necessidades de segurança, afecto, aprovação social e
prestígio.
Integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no
grupo maior será sua vontade de produzir, ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que
coloca factores físicos como determinantes; Comportamento do empregado é baseado no
comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente; As
necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-
materiais; O despertar para as relações humanas dentro das organizações; A ênfase nos aspectos
emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas; A importância do conteúdo dos
cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia,
mesmo que provocassem queda na produtividade aumentavam o moral do grupo.
Outros autores importantes para a Escola de Relações Humanas foram Roethlisberger e William
Dickson por suas descrições das primeiras experiências em sua obra Management and the
worker no ano de 1939. Em seus experimentos nesta obra os autores observaram um grupo de
homens que trabalhavam em uma "sala de equipamentos de PABX" e fizeram as seguintes
observações: Um pequeno grupo de homens se desenvolveu espontaneamente líderes, com o
consentimento do grupo. Este grupo era indiferente a incentivos financeiros. Este grupo dava
maior importância aos valores e costumes que aos incentivos financeiros. Os membros do grupo
eram fortemente influenciados pelo código de comportamento do grupo independentemente das
recompensas monetárias.
De acordo com os pesquisadores, os aspectos técnicos e humanos devem ser vistos como inter-
relacionados, ou seja, além das necessidades físicas, os empregados também possuem
necessidades sociais. Ainda segundo os autores, na obra acima citada, eventos e objectos no
ambiente de trabalho "não podem ser tratados como coisas em si mesmas. Em vez disso eles
devem ser interpretados como portadores de valores sociais", ou seja, objectos que não possuem
nenhuma significância social podem em uma organização tornar-se símbolo de status e adquirir
valor social. Os autores concluíram que, quando as pessoas não são motivadas pela lógica, os
sentimentos sobre as coisas de valor social tornam-se de grande importância no mundo
organizacional.
Em determinado momento nas teorias de relações há uma divisão. Surge a teoria de Recursos
Humanos que o vê o ser humano como detentor de necessidades psicológicas complexas e não
como um ser passivo que pode ser estimulado e controlado a partir de estímulos como as
Relações Humanas descreviam até então. O trabalho de Chester Bernard pode ser classificado
entre estas duas correntes. O autor desloca a análise da organização formal para a informal.
Segundo ele "as organizações informais são necessárias ao funcionamento de uma organização
formal, como um meio de comunicação, coesão e protecção da integridade individual". Sua
principal obra “As funções do executivo”, retrata as principais tensões entre o indivíduo e a
organização e conclui que os sistemas de treinamento, selecção, vigilância e recompensa não são
suficientes para garantir que os indivíduos cooperem com a empresa corroborando para a ideia
do carácter incerto da acção humana. O autor afirma que seria necessário o desenvolvimento de
valores comuns e de uma ética que gerassem comprometimento dos indivíduos com a
organização.
Além de Mayo, Roethlisberger, William Dickson e Chester Barnard outros teóricos ganharam
destaque na Escola das Relações Humanas, como: Mary Parker Follet, foi uma das precursoras
ao analisar os padrões de comportamento e a importância das relações individuais. Bernard criou
a Teoria da Cooperação, e foi um dos primeiros a ver o homem como um ser social, dentro do
ambiente de trabalho e analisar as organizações informais promovidas por eles.
Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais em alguns aspectos a
experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos
acreditam que a origem esteja no facto de ser a teoria das relações humanas um produto da ética
e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos.
Apesar das Industriais tenderem a julgar sempre as conclusões de Mayo verdadeiras, estes as
consideravam inaplicáveis, como citado por um deles: Tudo isto é muito interessante, mas o que
psicólogos e teóricos em geral parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens. O
bem-estar é muito justo no devido lugar, mas é, no final das contas, um problema secundário na
indústria e não a sua função principal.
Uma crítica feita pelos psicólogos é que as conclusões de Mayo são óbvias, porém Mayo, sem
dúvida, tem seu mérito por tirar este conceito das ciências e aplicá-lo às práticas administrativas.
Oposição cerrada à teoria clássica, tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações
humanas negava.
Limitação no campo experimental, sua principal crítica é a de natureza analítica. Suas pesquisas
concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e, ao estudá-las, não levam em conta as
demais. Isto levou, com o tempo, a um certo descrédito de sua teoria. A concepção ingénua e
romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu. A
ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse
repensada. O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo, não tardou a ser descoberto e
identificado pelos operários e seus sindicatos. Ao receber tantas críticas, a teoria das relações
humanas precisou de uma reestruturação que deu origem à teoria comportamental.
Praticar relações humanas significa, portanto, muito mais do que estabelecermos e/ou mantermos
contactos com outros indivíduos. Significa estarmos condicionados, nessas nossas relações, por
uma atitude, um estado de espírito ou uma maneira de ver as coisas, que nos permita
compreender o nosso interlocutor, respeitando a sua personalidade, cuja estrutura é, sem dúvida,
diferente da nossa. Isto quer dizer que praticar relações humanas não equivale simplesmente a
"amar ao próximo como a nós mesmos" pois o que é bom para uns não é necessariamente válido
para outros, em decorrência das diferenças de composição e estrutura de suas necessidades. De
acordo com esse significado mais amplo, podemos dizer que, onde quer que se estabeleçam e/ou
mantenham contactos entre pessoas, poderá ou não estar presente aquela atitude que chamamos
de "relações humanas". Na ausência dessa atitude, o que resulta é um clima de ressentimento,
resistência, incompreensão, falta de colaboração e iniciativa, enfim, uma atmosfera que não
conduz a um aproveitamento positivo na relação que se estabelece. É nesse momento que, por
vezes, temos as nossas "brigas" com a esposa, somos mal servidos no restaurante, discutimos
com o inquilino do andar de cima e perdemos a boa vontade e a cooperação espontânea de
nossos subordinados.
Se, por outro lado, se manifesta a prática de relações humanas, então podemos afirmar, sem
medo de errar, que o contacto humano que se estabelece tenderá para um resultado positivo,
eliminando, "a priori", a possibilidade de conflito básico entre as partes, dando a cada uma um
crédito preliminar que facilitará o desenvolvimento da relação. É nossa intenção, nesta discussão
genérica do significado do termos, deixar claro que a conceituação actual de relações humanas se
aplica a qualquer situação. Esse facto é facilmente constatável através de uma análise sumária da
variedade terminológica que se pode observar na literatura, nos artigos de jornais, nas revistas
especializadas, nas conferências e em outros meios de divulgação, atribuindo um qualificativo a
essa expressão genérica. Encontramos, então, relações humanas "na família", "na indústria",
"para vendedores", "na escola", "no trabalho" e assim por diante, reflectindo uma preocupação
actual e geral pelo aspecto positivo das relações entre pessoas.
Relações laborais é uma função dentro da estrutura organizacional que tem, por objectivo,
"planear, encaminhar e integrar os recursos humanos da empresa". Inclui a administração de
pessoal, estabelecendo programas de treinamento, mantendo ambulatórios médicos, operando
restaurantes, publicando o jornal da empresa, etc.. É o departamento, a divisão ou o serviço ao
qual cabe implementar as directrizes de relações humanas formuladas pela empresa, quer
cuidando da satisfação das necessidades materiais dos membros da organização, quer treinando
esses membros, principalmente os supervisores dos vários níveis para a prática de relações
humanas no trabalho. Em muitas empresas, infelizmente, o departamento de relações laborais é
considerado como o departamento "quebra-galho", pois somente depois que o conflito se
estabeleceu entre as pessoas se corre ao médico, na esperança de que, aplicando o remédio
"relações humanas", o paciente melhore.
O problema que se coloca para esse departamento é que "relações humanas", em geral, é, antes
de tudo, uma vacina. Cabe aqui observar, resumindo, que relações laborais é uma função
definida dentro da estrutura da organização da empresa e que, portanto, difere de relações
humanas, que se traduz numa atitude que deve condicionar os membros da organização nas suas
inter-relações pessoais. Não se deve ainda confundir relações humanas com administração de
pessoal, uma vez que esta função se refere principalmente aos problemas de selecção, colocação,
avaliação e controlo dos empregados.
Segundo Chavenato (2010) Relações públicas: "é o processo contínuo através do qual a empresa,
como entidade, procura obter e manter a boa vontade e a compreensão de seus clientes, dos seus
empregados e do público, em geral". A preocupação básica na execução desta função, como
vemos, é criar uma imagem favorável da empresa perante os vários "públicos" com quem ela se
relaciona. Seria possível, tomando-se para esta expressão um sentido ultra amplo, que a
preocupação com as relações humanas no trabalho estivesse nela incluída. Porém, na prática, as
relações públicas significam mais esforço funcional para divulgar do que implementar a atitude
de relações humanas. Não nos esqueçamos ainda que, para efeito de relações públicas, os
membros da organização constituem-se em apenas um dos muitos "públicos" da empresa.
"Levar os outros no bico", "adoçar a pílula" e "passar a conversa" são, para alguns, a aplicação
das técnicas de relações humanas. Quando se tenta manipular o indivíduo, explorando seus
sentimentos para um fim que é apenas nosso, não é "relações humanas" que estamos praticando,
mas sim manipulação, no sentido mais deplorável da palavra. O exemplo clássico é o do
administrador que finge estar interessado nos seus subordinados e nas suas sugestões, mas
somente para disfarçar a sua atitude essencialmente autoritária. Porém, a maioria das pessoas
descobre facilmente quando há ou não sinceridade na atitude expressa e, então, a situação se
torna muito mais difícil, pois, além da resistência lógica que poderiam oferecer, as pessoas
ressentem-se ainda da má-fé envolvida na tentativa de manipulação. As relações humanas
presumem uma atitude que envolve uma compreensão mútua e sincera dos sentimentos e anseios
que todo ser humano leva consigo.
Existem administradores que entendem relações humanas como uma "arte de fazer amigos". Um
sorriso sempre plantado na face, memorização forçada dos nomes dos funcionários e "tapinhas"
generalizados nas costas de todo mundo são algumas das obrigações a que se comprometem
esses administradores. Não se nega o mérito destes comportamentos recomendados por muitos,
mas se usados apenas como artifícios, sem uma atitude correspondente que lhes empreste
autenticidade e sinceridade, de nada valerão. A prática de relações humanas deve fluir,
necessariamente, um comportamento natural e sincero que não implica em ser "bonzinho",
paternal ou sorridente a todo instante. A empresa tem seus objectivos a alcançar e, no
cumprimento de suas funções, o administrador não tem por meta fundamental "fazer amigos",
mas sim providenciar para a execução do trabalho. Deve-se criar um clima saudável de relações
humanas, esse objectivo poderá ser alcançado com mais facilidade.
A população alvo para trabalho de pesquisa foram todos trabalhadores da empresa G4S
Moçambique da cidade de Maputo que totalizava um número de 800 funcionários, sendo 450
homens e 350 mulheres.
O método usado para a selecção da amostra para este trabalho de pesquisa foi a aleatória simples.
A amostragem aleatória simples consiste basicamente em atribuir a cada elemento do universo
um número único para depois seleccionar alguns desses elementos de maneira casual (Gil, 2002).
A amostra da pesquisa é composta por oitenta (80) funcionários que é parte de 10% da população
desta pesquisa. A escolha se deu de forma aleatória, os dados foram obtidos no ambiente da
empresa com horário pré-agendado. Como é impossível abranger um universo de elementos em
sua totalidade, o frequente é trabalhar com uma amostra, que é uma pequena parte dos elementos
que compõem o universo. Quando essa amostra é rigorosamente seleccionada os resultados
obtidos no levantamento tendem a aproximar-se bastante dos que seriam obtidos caso fosse
possível pesquisar todos os elementos do universo.
O instrumento usado para a recolha de dados para a presente pesquisa foi o questionário.
Distribuiu-se quarenta e cinco questionários para os funcionários que constituíam a amostra deste
trabalho. Cada questionário começou com uma parte introdutória onde se apresentou a sua
finalidade e as instruções de como seria respondido. Os questionários foram divididos em quatro
secções sendo: A primeira secção onde continha questões das informações pessoais do
respondente; a segunda secção continha questões limitadas que condicionaram o tipo de
respostas de escolha de uma das três opções sendo: Concordo (C), Não Concordo (NC), Não Sei
(NS). A terceira secção continha questões misturadas que condicionara para as repostas de
escolha múltipla com as seguintes opções: Nunca (N), Raramente (R), Não Sei (NS). A quarta
secção apresentava pergunta aberta que exigia a descrição da opinião do respondente acerca dos
impactos da cultura organizacional na empresa supermercado recheio.
Antes de efectuar a pesquisa se requisitou um credencial na ISFIC que serviu como meio de
identificação e pedido de permissão para efectuar a pesquisa nas instituições em estudo. Em cada
questionário se anexou uma carta introdutória. Antes de distribuir os questionários aos
respondentes se pediu a cooperação, garantindo-lhes a confidencialidade e encorajando-lhes a se
expressarem livremente. Os questionários foram distribuídos fisicamente aos respondentes.
G4S Secure Solutions Moçambique Limitada, faz parte de um total de mais de 125 países onde o
grupo opera. G4S Secure Solutions Moçambique Limitada, é parte de uma corporação
multinacional operante em mais de 100 países. Só em Moçambique contamos com cerca de
12.000 funcionários, sendo a seguir à função Pública, o segundo maior empregador do país, e o
maior empregador no que ao sector privado diz respeito. O que coloca a empresa na liderança
absoluta do sector, é a capacidade de fornecer soluções de segurança de baixo custo, inovadoras
e integradas aos nossos clientes.
De uma outra forma, pode-se até dizer que G4S torna a sua instituição, seu património e bens,
seu local de trabalho, sua casa mais seguros.
Desenvolvem parcerias estratégicas de longo prazo com clientes em sectores-chave onde podem
ajudá-los a alcançar seus próprios objectivos de negócios, quer aumentando suas receitas,
reduzindo custos, gerenciando riscos, protegendo activos críticos ou melhorando a prestação de
serviços aos clientes. Fazem isso entendendo os ambientes nos quais seus clientes operam, as
pressões que enfrentam e as coisas que mais importam para eles.
A G4S é também a única empresa privada de segurança em África que já recebeu a certificação
Top Employer. G4S Moçambique é dos 13 países do G4S em África que receberam 2017 Top
Employer Certification.
Têm, portanto, um papel muito importante a desempenhar nas suas comunidades africanas.
Fazem a diferença ajudando as pessoas a operar em um ambiente seguro onde elas possam
singrar e prosperar. Acreditam que este papel só pode crescer em importância. A G4S em
Moçambique orgulha-se não só de ser a maior empresa de segurança do país, mas também de ser
a melhor e mais experiente. A G4S Secure Solutions Moçambique é a única empresa que presta
serviços de segurança com uma academia de formação de agentes de segurança para que possam
enfrentar com sucesso os desafios operacionais, quer na gestão, quer nas operações. A sua
capacidade de resposta às necessidades dos clientes inclui, mas não se limita às seguintes
soluções:
Ao incorporar a tecnologia à segurança do seu prédio, você verá maior eficiência de custos e
produtividade aprimorada. A tecnologia pode aprimorar a protecção além de um oficial de
segurança e substituir suas tarefas mais rotineiras para oferecer maior eficiência.
Motoristas 20 25%
Guardas 10 12.5%
Seguranças 28 35%
Supervisores 2 2.5%
Total 80 100%
A tabela acima mostra que dos 80 respondentes, 20 eram motoristas, 10 eram guardas, 28 eram
seguranças, 10 eram agentes de limpeza, 2 eram supervisores, 10 eram agentes de manutenção. A
pesquisa mostra que a maioria dos respondentes era seguranças.
5-10 20 25%
11-20 40 50%
Acima de 20 anos 10 12.5%
Total 80 100%
A tabela acima mostra que dos 80 respondentes, 10 estavam a trabalhar na empresa a menos de 5
anos, 20 trabalharam na empresa entre 5 e 10 anos, 40 estavam trabalhando na empresa entre 11
e 20 anos e 10 já estavam a trabalhar na empresa a mais de vinte anos. A pesquisa mostra que a
maioria dos respondentes já estavam a trabalhar naquela empresa entre 11 e 20 anos o que
demostra que a maioria dos respondentes estavam familiarizados com a empresa.
A figura abaixo mostra se existe uma relação saudável na empresa G4S Moçambique
O gráfico acima mostra que dos 80 respondentes, 64,4% concordam que existe uma relação
saudável na empresa G4S Moçambique, 24,4% não concordam e 11,2 não sabiam. A partir dos
resultados acima pode-se concordar que a maioria dos respondentes confirma que existe uma
relação saudável na empresa. Segundo Chavenato (2010) Pode até parecer utopia, mas um ponto
crucial para alcançar um relacionamento saudável é entender que ele não será perfeito, mas sim
uma relação honesta, de confiança, baseada no respeito mútuo, na gentileza, boa comunicação,
O gráfico acima mostra que dos 80 respondentes, 9,6% concordam que existe uma relação
autoritária e abusiva; 84,4% não concordam e 6% estavam indiferentes. A partir dos resultados
acima pode-se concluir que a maioria dos respondentes não concorda que existe uma relação
ambiente de trabalho, as relações interpessoais com chefes e pessoas que ocupam cargos
superiores podem ser autoritárias e até mesmo abusivas. Na busca por controlo, pode haver
desrespeito por poder, manipulação e punições injustas por parte desses representantes.
Vasconcelos acrescenta que alguém pode ter medo de errar no trabalho por causa das reacções
dos seus chefes e superiores. Outros costumam levar trabalho para a casa ou nunca conseguem se
desligar dele, mesmo fora do seu horário de trabalho. Outra característica que marca as relações
interpessoais abusivas no trabalho é o assédio moral e demandas que não dizem respeito ao
trabalho desempenhado pelo funcionário, por exemplo, fazer tarefas pessoais para o chefe ou
superiores ou fazer horas extra não acordadas previamente e assumir demandas que precisam ser
Segundo Álvaro (2000) relação de dependência, é uma relação que internaliza na pessoa a
dependência emocional, uma auto-estima frágil e uma sensação de pouca valorização das
A Figura acima mostra que dos 80 respondentes, 9.3,4% concordam que na empresa G4S
Moçambique vive-se uma relação de dependência, 34,4% não concordam e 56,3% estavam
indiferentes. A partir dos resultados acima pode-se concluir que a maioria dos funcionários da
empresa não sabem se vivem uma relação de dependência.
Álvaro (2000) esclarece que no que diz respeito aos níveis de consciência, os níveis básicos (de
submetermos a essas relações para pertencer a um grupo ou sermos bem visto e, caso contrário,
não seria possível ser parte ou ter algum valor naquele grupo. Ou seja, a dependência provém de
um medo quase que inconsciente. Quando fala-se sobre questões financeiras, a necessidade de
sobrevivência também é latente. Isto é, quando alguém odeia seu trabalho actual, mas depende
dele por causa do salário, como se aquele fosse o único trabalho possível para ele. Sempre é
Segundo Álvaro (2000), ligada às relações de dependência, a codependência diz mais respeito a
como uma relação familiar de dependência mútua pode afectar uma pessoa no âmbito
profissional. Por exemplo, quando uma mulher casada se sente infeliz com o emprego, mas não
se arrisca a deixá-lo por desaprovação ou até mesmo medo do marido. Isso acontece porque cria-
se nela um sentimento de que a família precisa daquele salário para garantir seu sustento.
partir do momento que alguém deixa de fazer algo por medo de questionar o cônjuge ou familiar
e não toma as melhores decisões para ela mesma, ela age como uma posse de um terceiro, sem
seguir suas vontades próprias. O medo de desgastar a relação e a tentativa de evitar conflitos
desgastarmos com a pessoa. Em casos assim, a codependência também pode significar que o
20%
10%
Relacao de codependencia
A Figura acima mostra que dos 80 respondentes, 10% concordam que existe relação de
codependência, 70% não concordam e 20% estavam indiferentes. A partir dos resultados acima
mostra que a maioria confirma que não existe relação de codependência na empresa G4S
Moçambique.
A Figura acima mostra que dos 45 respondentes, 9,6% concordam que as decisões mais
importantes são tomadas através de consenso de todos, 84,4% não concordam e 6,0% estavam
indiferentes. A partir dos resultados acima pode-se concluir que existe inclusão na tomada de
decisões na empresa G4S Moçambique o que garante um bom relacionamento interpessoal.
A figura acima mostra que dos 80 respondentes, 60% confirmaram que comemora-se o dia da
empresa, 19% disseram que raramente comemora-se, 16% estavam indiferentes e 5% disseram
que nunca foi comemorado. A partir dos resultados acima pode-se concluir que a empresa
comemora com os seus funcionários o dia da empresa.
4.4.4 Participação dos familiares dos trabalhadores nos eventos sócias da empresa
Fig. 10: Os familiares dos funcionários costumam também participar nos eventos e festas
A figura acima mostra que dos 80 respondentes, 85% confirmaram que os familiares dos
funcionários raramente participam nos eventos e festas, 15% estavam indiferentes, 9 % disseram
que nunca e 1% afirmou que acontece sempre. A partir dos resultados acima pode-se concluir
que raramente os familiares dos funcionários costumam participar nos eventos e festas.
A figura acima mostra que dos 80 respondentes, 63% confirmaram que raramente comemoram-
se os aniversários pelos trabalhadores, 4% disseram que sempre são organizados, 23% disseram
que nunca são organizados e 10% estavam indiferentes. A partir dos resultados acima pode-se
concluir que a empresa G4S Moçambique raramente comemora os aniversários dos
trabalhadores.
A figura acima mostra que dos 80 respondentes, 77% confirmaram que os trabalhadores se
relacionam como se fossem uma grande família, 20% estavam indiferentes, 3% disseram que
raramente acontece e nenhum respondente disse que nunca acontece. A partir dos resultados
acima pode-se concluir que os trabalhadores da empresa G4S Moçambique se relacionam como
se fossem uma grande família. Este resultado esta em paralelo com as observações de Davis e
Newstrom (2002) que dizem que a qualidade de vida no trabalho tem humanizado o ambiente de
trabalho atendendo desde as necessidades complexas do trabalhador até as mais básicas,
entendendo que os trabalhadores na organização precisam ser desenvolvidos e não usados, o
trabalho humanizado é vantajoso por promover interacção entre os empregados, tecnologias,
tarefas e meio ambiente.
se as seguintes respostas: “Na busca constante por um trabalho que amamos e nos sintamos
chefes, pessoas em cargos superiores e colegas de trabalho. Afinal, quem nunca passou por uma
situação de estresse com algum colega de trabalho ou teve que lidar com um chefe difícil?” –
Palavras do Tito Machado agente de segurança na empresa G4S Moçambique. “Para conseguir
bons relacionamentos e ser respeitado no trabalho, é preciso ser transparente, saber ouvir,
ambiente de trabalho agradável, onde há uma boa relação com o chefe, com os colegas e com o
próprio cargo parece uma realidade muito distante. Existe alguns problemas comuns nas relações
interpessoais ligadas à vida profissional e como eles podem ser tratados. Trabalhar positivamente
essas relações interpessoais a fim de torná-las saudáveis é um caminho que deve ser percorrido
Em muitos casos, as pessoas chegam ao Coach com sintomas de insatisfação profissional, mas
são analisadas mais profundamente, percebe-se que os problemas estão em muitas esferas da
coaching disponibiliza, essas situações devem ser acompanhadas na terapia, seja qual for a
alinhadas com nosso verdadeiro propósito. E para trabalhar questões que envolvem não apenas o
lado profissional, mas também medos e conflitos emocionais, a melhor opção é que o processo
4.5 A importância das relações humanas para o sucesso da empresa G4S Moçambique
CAPITULO V: Conclusão e Recomendações
5.1 Conclusão
Todo esse alinhamento reflecte nas demais relações interpessoais, por isso, ignorá-lo pode trazer
relações nada saudáveis. Não é raro ouvir casos de pessoas que querem mudar de emprego ou de
carreira, mas a família ou cônjuge não entendem, ou nem sequer permitem a mudança. Por medo
dessas figuras que marcam as relações interpessoais no lar, muitas vezes, não conseguimos fazer
nossas próprias escolhas por medo da falta de apoio, ou até mesmo por sofrer ameaças caso o
façamos. Codependência e relacionamentos abusivos podem ter uma influência forte da família
em relação ao trabalho. Por exemplo, um esposo ou os pais que têm uma relação forte de
autoridade com uma pessoa e, por isso, ela nunca consegue tomar as decisões que deseja
consciente ou inconscientemente, por medo das possíveis consequências faladas na falta de apoio
e ameaças.
5.2 Recomendações
i. Recomendação para os gestores da empresa G4S Moçambique
Criar um bom ambiente de trabalho onde os funcionários se relacionam com
se fosse uma única família;
Incutir o espírito de transparência honestidade, respeito, humanismo e
simpatia entre os funcionários
Incutir a vivência de valores éticos e morais entre os funcionários;
Destruir barreiras entre os níveis hierárquicos da empresa;
Saber ouvir e respeitar as inquietações e opiniões dos funcionários;
Participar nas preocupações e aflições dos funcionários.
Chiavenato, Idalberto (2003). Introdução à Teoria Geral da Administração. [S.l.]: Campus. ISBN
85-352-1348-1
Maximiamo, Antonio Cesar Amaru (2004). Teoria geral da administração: da revolução urbana à
revolução digital. [S.l.]: Atlas. ISBN 85-224-3672-X
Caravantes, Geraldo R. (2005). Administração: teorias e processos. [S.l.]: Pearson Practice Hall.
ISBN 85-7605-026-5 Verifique |isbn= (ajuda)
Motta, Fernando Cláudio Prestes (2002). Teoria Geral da Administração. [S.l.]: Pioneira
Thomson Learning. ISBN 85-221-0308-9
Exmo. Senhor(a)
O estudante
xyz
Favor de assinalar com (x) dentro dos espaços entre parentes [] e comentar onde for necessário.
Assina-se com (x) na opção correcta em cada uma das afirmações abaixo considerando as
seguintes opções: Concordo (C), Não Concordo (NC) ou Não Sei (NS).
N° Afirmação C NC NS
Caso haja outros tipos de relacionamento humano na empresa favor de escrever no espaço a
seguir:………………………………………………………………………………………………
Assinale com (x) na opção correcta em cada uma das afirmações abaixo considerando as
seguintes opções: Sempre (S); Raramente (R)Nunca (N) ou Não sei (NS).
N° Afirmação S R N NS
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