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Pirapora-MG
2023
RESUMO
A Gestão de Pessoas é distinguida pela presença, capacitação, envolvimento e
desenvolvimento do ser mais importante de uma organização o capital humano que
nada mais são que pessoas que a compõe, completa a área de Gestão de Pessoas
humanizar as empresas e ao Departamento de Recursos Humanos coordenar,
planejar, promover e controlar as atividades desenvolvidas pautadas à seleção,
direção, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação,
qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo. A problemática
consistiu em saber, qual a importância da gestão de pessoas para o desempenho
das empresas? O objetivo geral consistiu em compreender a evolução da área de
gestão de pessoas nas organizações. O tipo de pesquisa a ser realizada neste
trabalho, será de uma Revisão de Literatura. Consulta baseada principalmente em
livros de diversos autores da área de Administração como, por exemplo, AZEVEDO
(2018), BASTOS (2016), entre outros. Será realizado também levantamento de
informações sobre o tema em revistas, artigos, documentários, relatórios, periódicos,
entre outras fontes de dados com até 20 anos. Das quais serão pesquisadas tais
palavras-chaves: Gestão de pessoas; Administração; Empresas; Organizações.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................
07
2. CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS ............................................................ 09
2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO DE
PESSOAS......................................................10
2.2 GESTÃO ESTRATÉGICA DE
PESSOAS.............................................................11
2.3 OS DESAFIOS DA GESTÃO DE
PESSOAS........................................................13
3. PRINCIPAIS PILARES DA GESTÃO DE
PESSOAS.............................................17
3.1 1º PILAR:
MOTIVAÇÃO........................................................................................17
3.2 2º PILAR:
COMUNICAÇÃO..................................................................................17
3.3 3º PILAR: TRABALHO EM
EQUIPE......................................................................18
3.4 4º PILAR: CONHECIMENTO E
COMPETÊNCIAS...............................................18
3.5 5º PILAR: TREINAMENTO E
DESENVOLVIMENTO...........................................19
3.6 ABORDAGEM SOBRE
COMPETÊNCIAS...........................................................20
4. O PAPEL DO LIDER JUNTO AO SEUS
COLABORADORES...............................23
4.1 PERSONALIDADE.........................................................................................
......24
4.2 CONCEITO DE
LIDERANÇA...............................................................................26
5.CONSIDERAÇÕES
FINAIS....................................................................................29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
5
1. INTRODUÇÃO
seus bens e serviços, aproximar-se com seus clientes e disputar a preferência nos
mercados (HARRISON, 2015, p. 70).
Todavia, a tendência das organizações em reconhecer os funcionários como
parceiros, percebendo a realização dos processos produtivos com a participação
conjunta com fornecedores, acionistas e clientes. As pessoas devem ser vistas como
parceiras das organizações. Já que, elas são fornecedoras de conhecimentos,
habilidades, competências e, especialmente, a inteligência que contribui para as
decisões precisas para a inserção da empresa diante dos objetivos globais. Assim
sendo, as pessoas compõem o capital intelectual da organização (GIL, 2011, p.30).
Portanto, é visível a necessidade de um novo modelo de gestão estratégica de
pessoas, uma vez que empresas bem-sucedidas serão aquelas capazes de
compreender as transformações do mercado e adaptar-se ao novo cenário
rapidamente, de gerenciar seus processos de maneira clara e eficiente, de elevar o
comprometimento e a colaboração do funcionário e de propiciar condições para uma
mudança consistente (ULRICH, 2010, p.15).
Contudo, “a gestão de pessoas passa a assumir um papel de liderança para
ajudar a alcançar a excelência organizacional necessária para enfrentar desafios
competitivos, tais como a globalização, a utilização de novas tecnologias e a gestão
do capital intelectual”. “O administrador deve fazer acontecer e por isso precisa
conhecer e avaliar as pessoas sob sua responsabilidade para conduzi-las de forma
adequada”. Da mesma forma, as políticas, práticas e decisões de recursos humanos
precisam estar de acordo entre si, e devem estar consistentes com o planejamento
estratégico da organização (LACOMBE, 2015, p.124).
Porém, a realidade das práticas organizacionais ainda mantém padrões
tradicionais, principalmente na gestão de pessoas, conforme ressalta Gil (2011,
p.31):
A gestão de pessoas, no entanto, constitui, ainda, uma tendência que se
manifesta mais no meio acadêmico que propriamente nas empresas, visto
que a expressão mais evidente de sua existência tem sido dada pelas
revisões das obras relativas à gestão de recursos humanos e aos cursos
que vêm sendo oferecidos por instituições especializadas. Esta afirmação
destaca-se pela forma a qual os executivos enxergam seus subordinados.
conceito vale tanto para grandes empresas, como para as pequenas também
(MARRAS, 2010, p.72).
Com o trabalho em equipe funciona da mesma forma, para que um
colaborador se sinta parte da equipe, ele precisa ver que o trabalho que realiza é
importante para a empresa como um todo, e que sem a sua dedicação, o processo
todo fica desfalcado.
Portanto, é papel do líder incentivar seus liderados a sempre dar valor ao
trabalho em equipe. E para isso, é preciso que o mesmo invista na construção de um
bom relacionamento entre os colaboradores, e mostre sempre a eles o quão
importante é a presença de cada um dentro de todo o processo.
Objetivando realizar uma análise mais apurada, faz uma distinção entre as
competências organizacionais e individuais o que segundo este autor possibilita
maior objetividade no entendimento do recurso competência. Por competência
organizacional entende-se como o conjunto de habilidades e comportamentos
estruturados diferenciados que suportam uma vantagem estratégica, competitiva e
sustentável em longo prazo; por sua vez competência individual implica na
capacidade de mobilizar os conhecimentos, habilidades e atitudes, dando suporte às
competências organizacionais de forma a gerar melhores resultados face aos
desafios estratégicos do mundo empresarial (CASTANHA, 2014, p.6).
As competências organizacionais são o ponto de partida para reconhecer as
competências individuais, que devem caracterizar o estilo de gestão da organização.
Por sua vez, as competências individuais colaboram para o atendimento dos
resultados esperados e criação de identidade da companhia.
Para Ricciardi (2016, p.23) “a gestão por competências possibilita o
desdobramento das estratégias organizacionais, materializando-as em um conjunto
de comportamentos estruturados e diferenciados, facilitando a execução e
integração dos processos de recursos humanos”. Trata-se de uma poderosa
ferramenta adotada internacionalmente por grandes corporações, conferindo grande
eficiência a gestão do capital humano.
Três argumentos principais conduzem ao reconhecimento deste conceito
como uma tendência relevante:
A maior exigência não será em termos de qualificação e/ou formação das
pessoas, mas também da sua capacidade de resposta às necessidades das
empresas. Em decorrência, o investimento da sociedade no
desenvolvimento das pessoas será menor no conhecimento (saber) e na
habilidade (saber fazer) e maior na competência (capacidade das pessoas
para articular conhecimentos, habilidades e atitudes no contexto em que se
inserem); • Definir com precisão quais as competências demandadas pelas
empresas e pela sociedade será um fator essencial para garantir a
sustentação de vantagens competitivas e para dar foco aos investimentos
em educação; • O estabelecimento das competências requeridas das
pessoas permitirá maior facilidade na troca de carreiras profissionais e
facilitará a reciclagem profissional (CASTANHA, 2014, p.7).
A credibilidade vai muito além das atitudes dos empregados enfatizam que ela
tem influência sobre a lealdade do cliente e do investigador, e também sobre a
lealdade do empregado. A lealdade é claramente responsável por uma extraordinária
criação de valores, as pessoas confiam nos líderes quando suas ações casam com
suas palavras (KOUZES, 2014, p.45).
O líder é uma pessoa que dirige sua equipe com a ajuda dos seus
subordinados, sendo que todos estão voltados para um objetivo coletivo. Ele é
responsável pelo sucesso ou fracasso da organização, já que sabe solicitar, é aberto
a sugestões, confia ao delegar funções, presta atenção em cada um dos seus
subordinados, é democrático, sabe comunicar-se bem e consegue uma conquista
positiva de credibilidade através da admiração e do respeito mútuos. (KOUZES,
2014, p.46).
Cabe-lhe a incumbência de influenciar seus subordinados e de alinhar seus
respectivos processos com os objetivos propostos pela organização. Daí é fácil
compreendermos a importância do líder como agente de direcionamento
organizacional e das pessoas como executoras dos principais processos. O papel do
líder não está relacionado apenas ao profissional responsável pela mediação de
performance de equipe (KOUZES, 2014, p.46).
É, além de tudo, o profissional que estará presente no cotidiano dos
subordinados, bem como no acompanhamento de suas atividades. Portanto, seu
22
Muitas pessoas acham que ser líder é a mesma coisa de ser chefe. Isso não é
verdade, pois liderar não é a mesma coisa que chefiar.
Segundo Bergamini (2009, p.26):
Chefe é alguém que exerce o poder de mando em virtude de uma
autoridade oficial ou oficiosa. Líder é uma pessoa que, graças à própria
personalidade e não a qualquer injunção administrativa, dirige um grupo
com a colaboração dos seus membros.
4.1 PERSONALIDADE
A personalidade de um líder é um conjunto de atributos pessoais que definem
a pessoa. Esses atributos são únicos, pois cada pessoa tem uma personalidade
exclusiva. Alguns atributos pessoais dos líderes que podem estar ligados ao sucesso
da liderança são:
Alto nível de energia, tolerância ao stress, maturidade emocional,
integridade e autoconfiança, alto nível de energia – em geral o líder passa
uma imagem positiva e tem efeito benéfico no ambiente de trabalho,
tolerância ao stress - o líder tolerante é capaz de estabelecer
relacionamentos saudáveis em cenários de estresse, além de ser habilidoso
em gestão de conflitos, maturidade emocional – significa que o líder é
menos autocentrado, tem mais autocontrole, tem emoções mais estáveis e é
menos defensivo, integridade – significa que o comportamento do líder é
mais compatível com os valores expressos, é honesto e digno de confiança
autoconfiança – torna um líder mais persistente na conquista de objetivos
difíceis, apesar de problemas e reverses iniciais (RODRIGUES, 2008, p.2).
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5. COSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de recursos humanos. 7º. Ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2014.
CERQUEIRA NETO, Edgard Pedreira de. Administração estratégica. 3º. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.
OLIVEIRA, Djalma. Teoria geral da administração. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2012.
POSNER, B.Z. O novo desafio da liderança: a fonte mais confiável para quem
deseja aperfeiçoar sua capacidade de liderança. Rio de Janeiro: Elsevier, Ed. 8ª.
2018.
29
TONET, Helena et al. Desenvolvimento de equipes. 14. ed. Rio de Janeiro: FGV,
2016.
ULRICH, David. Recursos humanos estratégicos. 6º. Ed. São Paulo: Futura, 2010.
VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
WHYTE, D. The Heart Aroused: Poety and the preservation of the Soul in
Corporate América. New York: Currency-Doubleday, 1994.