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Relatório nr
Docente: Januário Jamal, Mestre Disciplina: Economia Política
PLANO DE AULA
Curso: Direito Nível: 1º; Ano, 1º Semestre
Disciplina: Economia Política Período/Turno: Laboral e Pós-laboral
Nome do Docente: Januário Jamal Data: 22/04/2020; Semana: 01 a 06 de Junho de 2020
Aula/Lição N˚: 59, 60, 61 e 62 Carga horária: 04 aulas semanais
Tópico/tema:
- TAXA DE CAMBIO
Objectivos da aula:
Geral:
Ao final da aula o estudante deve ser capaz de conceituar a moeda
Específicos:
Definir a taxa de câmbio
Diferenciar a taxa de câmbio fixa e flutuante; real e nominal
Metodologia:
- Aula expositiva e explicativa
- Partilha de material bibliográfico e fichas
- Resolução individual de exercícios
Conteúdo/actividades:
TEORIA DO CONSUMIDOR
Taxa de câmbio real e nominal
Taxa de câmbio fixa e flutuante
Resumo da aula:
TAXA DE CÂMBIO
Taxa de câmbio nominal é o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos da moeda nacional:
• Cotação (preço) do dólar: 2,20 reais (cada dólar vale 2 reais e 20 centavos);
• Cotação (preço) da libra esterlina: 3,30 reais (cada libra vale 3 reais e 30 centavos).
Como todo preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela demanda, no caso, de divisas. No que se segue, associaremos as divisas ao dólar
norte-americano.
A oferta de divisas depende do volume de exportações e da entrada de turistas e capitais externos (agentes que querem trocar dólares por reais).
A demanda de divisas (agentes que querem trocar reais por dólares) depende do volume das importações e da saída de turistas e capitais externos
(amortizações de empréstimos, remessa de lucros, pagamento de juros etc.).
Parece claro que, quanto maior a oferta de divisas (dada a demanda), menor a taxa de câmbio: aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira, ela
torna-se mais barata, isto é, o dólar fica mais barato, em termos reais. Há uma valorização da moeda nacional, uma desvalorização do dólar. Por outro
lado, se aumentar a demanda de divisas, dada a oferta, maior a taxa de câmbio (teremos que dar mais reais por dólar, significando uma desvalorização
do real e uma valorização do dólar).
Define-se então uma valorização cambial ou apreciação cambial como o aumento do poder de compra da moeda nacional, perante outras moedas (por
exemplo, um real compra mais dólares). Como a taxa de câmbio é definida como o preço da moeda estrangeira, segue-se que uma valorização cambial
corresponde a uma queda na taxa de câmbio. Suponhamos que, inicialmente, um dólar equivale a um real e que, num segundo momento, o dólar caia
para 0,80 real. Raciocinando em termos de real por dólar, um real passou a comprar 1,25 dólares, em vez de um dólar. Isso ocorreu, por exemplo, no
final de 1994, com a implantação do Plano Real. Por raciocínio análogo, uma desvalorização cambial ou depreciação cambial representa uma perda do
poder de compra da moeda nacional, o que corresponde a um aumento da taxa de câmbio (no preço do dólar, por exemplo). No Brasil, um exemplo é o
que ocorreu em Janeiro de 1999 quando o dólar passou de R$ 1,20 para R$ 1,70 (chegou inclusive a R$ 2,15), e estabilizou-se em torno de R$ 1,80.
Deve ser observado que a variação do dólar no paralelo representa um termómetro das incertezas e expectativas que o país atravessa, mas não depende
nem influencia directamente a taxa oficial de câmbio.