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BANCÁRIOS
EDGAR ABREU
APOSTILA COMPLETA
@concurseirolive
Concurseiro Live
Concurseiro Live
2
PROF. EDGAR ABREU
Como professor, Edgar Abreu é pioneiro e a maior referência em preparação
para certificações financeiras do Brasil (CPA-10, CPA 20, CEA, ANCORD e CFP),
sendo que mais de 240 mil dos profissionais do mercado financeiro estudaram
com seus livros, apostilas ou videoaulas.
Possui mestrado em economia pela FGV, com graduação em Matemática
(PUCRS) e especializações em Investment Banking (NYIF), Finanças (UFRGS) e
Educação a Distância (SENAC).
Apesar de ter trabalhando por sete anos em um Banco Público, sempre teve
e foi movido pela veia empreendedora, o que o levou a criar duas empresas
de Educação Online (Casa do Concurseiro e EA Certificações), as quais vendeu
para o Grupo UOL no final de 2017.
Durante esse período, também foi responsável pela criação de um novo
formato de educação profissional ao desenvolver cursos de Pós-Graduação
ministrados por profissionais de mercado – modelo que implementou na
instituição PUCRS e que hoje é uma referência em cursos de especialização
online.
Atualmente se dedica a melhorar a educação financeira das pessoas por meio
de conteúdos disponibilizados em seus canais do YouTube e Instagram
Onde me encontrar?
@prof.edgarabreu
@abreu.edgar
edgarabreu.oficial
edgar-abreu
edgar@cursosedgarabreu.com.br
3
SOBRE O MATERIAL – APOSTILA DO BEM
Essa é uma Apostila do Bem, para ter acesso a ela existe dois caminhos:
Sendo aluno
Todos os nossos alunos que compraram o curso do Banco do Brasil têm
acesso a todas as apostilas, disponíveis na plataforma e em nossos grupos
de whats.
Não aluno
Você deverá escolher um valor qualquer, pode ser R$3,00, R$10,00 ou
R$100,00. Isso mesmo, vocês escolhe o valor e faz o download da apostila
em nosso site.
Cursos Grátis
A cada R$100,00 arrecadados em doação de apostilas, iremos doar uma
bolsa para um aluno que quer estudar, mas não tem condições financeiras.
Por esse motivo, chamamos de apostila do bem! Você estuda com um material
melhor do que os materiais que são vendidos como curso, pagando por ele o
valor que desejar, e ainda ajuda alguém que possui dificuldades financeiras e
quer mudar de vida!
Além disso, os primeiros 30 minutos de todas as nossas aulas são
disponibilizados de graça em nosso canal do Youtube. Basta se inscrever, ativar
o “sininho” e se preparar com a melhor equipe de professores!
LINK QR CODE
30 minutos
https://www.youtube.com/channel/
de Videoaulas
UCd7Dk9VvlvXZiD4z9cqV7AQ
grátis
Apostilas
https://concurseirolive.com.br/
do Bem
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SOBRE MINHAS AULAS
Você sabia que os primeiros 30 minutos de cada uma das minhas aulas são grátis, ou seja, poderão
ser acessadas por qualquer um em nosso canal do youtube.
E eu estou falando de aulas atualizadas e focadas no concurso do BB. Vou postar aqui o cronograma.
Lembrando que as aulas que já passaram, poderão ser acessadas mesmo posteriormente pois
deixamos salva lá para você em nosso canal do Youtube
Aproveita e vai lá e se inscreva e ative o “sininho” para não perder nenhuma das nossas aulas:
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SUMÁRIO
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2.9.1 Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e
Distribuidoras De Títulos e Valores Mobiliários (DTVM)................................................ 52
2.9.2 Bolsas de Valores e Mercado de Balcão Organizados........................................... 54
2.9.3 B3 – Bolsa, Balcão, Brasil...................................................................................... 55
2.9.4 Bancos De Investimento (BI)................................................................................. 57
2.10 SUBSISTEMA OPERATIVO – DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS................................ 58
2.10.1 Bancos De Desenvolvimento (BD)....................................................................... 58
2.10.2 Bancos de Câmbio (BC)....................................................................................... 60
2.10.3 Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento (SCFI) – Financeiras.......... 61
2.10.4 Sociedade de Arrendamento Mercantil (SAM).................................................... 62
2.10.5 Administradoras de Consórcio............................................................................ 62
2.10.6 Administradoras de Cartão de Crédito e Instituições de Pagamento.................. 64
2.11 AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA.............................................................................. 65
2.11.1 FAQ Autorregulação Bancária............................................................................. 67
3. MOEDA: POLÍTICA, TAXA DE JUROS E DINÂMICA DE MERCADO........................................71
3.1 INFLAÇÃO....................................................................................................................... 71
3.1.1 IPCA (índice nacional de preços ao consumidor amplo)........................................ 72
3.1.2 IGP-M (índice geral de preços do mercado).......................................................... 72
3.2 TAXAS DE JUROS............................................................................................................. 73
3.2.1 Taxa Selic............................................................................................................... 73
3.2.2 CDI (certificado de depósito interfinanceiro)......................................................... 73
3.2.3 TR (taxa referencial).............................................................................................. 74
3.3 OPERAÇÕES DE CRÉDITO E RECUPERAÇÃO.................................................................... 75
3.4 POLÍTICA MONETÁRIA.................................................................................................... 77
3.4.1 Meios de Pagamento............................................................................................ 77
3.4.2 depósito compulsório............................................................................................ 79
3.4.3 Operação De Redesconto...................................................................................... 79
3.4.4 Open Market (Mercado Aberto)............................................................................ 80
4. ORÇAMENTO E DÍVIDAS PÚBLICA.....................................................................................81
4.1 DÍVIDA PÚBLICA E ORÇAMENTO.................................................................................... 81
4.2 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL – STN.................................................................. 82
4.2.1 Competências da Secretária do Tesouro Nacional – STN...................................... 83
4.3 TESOURO DIRETO........................................................................................................... 83
4.3.1 Objetivos do Tesouro Direto.................................................................................. 84
4.4 TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS......................................................................................... 84
7
4.4.1 Negociação com títulos de renda fixa................................................................... 85
5. PRODUTOS BANCÁRIOS....................................................................................................87
5.1 CARTÃO DE CRÉDITO...................................................................................................... 87
5.1.1 Regulamentação................................................................................................... 87
5.1.2 Tipos de Cartões.................................................................................................... 87
5.1.3 Tarifas................................................................................................................... 88
5.2 CARTÃO DE DÉBITO........................................................................................................ 88
5.2.1 Tecnologia de Aproximação.................................................................................. 89
5.3 CRÉDITO RURAL.............................................................................................................. 89
5.3.1 Finalidades do crédito rural.................................................................................. 89
5.3.2 Origem dos recursos............................................................................................. 90
5.3.3 Beneficiários......................................................................................................... 90
5.3.4 Proagro – Seguro do Agronegócio........................................................................ 90
5.4 CONSÓRCIO.................................................................................................................... 91
5.4.1 Contemplação no Consórcio................................................................................. 91
5.5 CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR – CDC..................................................................... 91
5.6 SEGUROS........................................................................................................................ 92
5.6.1 Glossário............................................................................................................... 92
5.7 TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO............................................................................................. 93
5.7.1 Modalidades de Títulos......................................................................................... 94
5.7.2 Prazos................................................................................................................... 95
5.8 PREVIDÊNCIA PRIVADA................................................................................................... 95
5.8.1 Taxas De Administração........................................................................................ 96
5.8.2 Taxas De Carregamento........................................................................................ 96
5.8.3 Portabilidade......................................................................................................... 96
5.8.4 Resgates................................................................................................................ 97
5.8.5 Fase De Benefícios................................................................................................ 97
5.8.6 Plano Gerador De Benefícios Livres (Pgbl)............................................................ 98
5.8.7 Vida Gerador De Benefícios Livres (Vgbl).............................................................. 98
5.9 CADERNETA DE POUPANÇA............................................................................................ 99
6. MERCADO DE CAPITAIS.....................................................................................................101
6.1 INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL............................................................................ 101
6.1.1 Ações..................................................................................................................... 101
8
6.1.2 Depositary Receipts (DR’s).................................................................................... 102
6.1.3 Direitos Dos Acionistas.......................................................................................... 103
6.1.4 Oferta Primária E Secundária................................................................................ 104
6.1.5 S.A Aberta X S.A Fechada..................................................................................... 105
6.1.6 Governança Corporativa:...................................................................................... 106
6.1.7 Principais Índices De Mercado.............................................................................. 106
6.1.8 Clube De Investimento.......................................................................................... 108
6.2 Títulos Corporativos................................................................................................. 108
6.2.1 Debêntures............................................................................................................ 108
6.2.2 Debêntures Incentivadas....................................................................................... 111
6.2.3 Notas Promissórias............................................................................................... 111
7. MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL....................................................................113
7.1 MERCADO DE CÂMBIO................................................................................................... 113
7.1.1 O que é Câmbio?................................................................................................... 113
7.1.2 Principais operações de câmbio............................................................................ 114
7.1.3 Como fazer uma operação de câmbio?................................................................. 114
7.1.4 Agentes autorizados a operarem.......................................................................... 114
7.1.5 Importação e Exportação...................................................................................... 115
7.1.6 Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC)................................................... 116
7.1.7 Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE).................................................... 116
7.2 TAXA DE CÂMBIO............................................................................................................ 117
7.2.1 Câmbio Pronto – taxa spot.................................................................................... 117
7.2.2 Câmbio Futuro – taxa forward (NDF).................................................................... 117
7.2.3 Dólar comercial, turismo e paralelo...................................................................... 118
7.2.4 Valorização e desvalorização cambial................................................................... 118
7.3 POLÍTICA CAMBIAL......................................................................................................... 119
7.4 SWAP CAMBIAL.............................................................................................................. 121
8. GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.............................................................123
8.1 GARANTIAS PESSOAIS..................................................................................................... 124
8.1.1 Aval....................................................................................................................... 124
8.1.2 Fiança.................................................................................................................... 125
8.1.3 Fiança bancária..................................................................................................... 126
8.1.4 Aval x Fiança......................................................................................................... 127
8.2 GARANTIAS REAIS........................................................................................................... 127
8.2.1 Hipoteca................................................................................................................ 127
8.2.2 Penhor mercantil................................................................................................... 128
9
8.2.3 Alienação fiduciária.............................................................................................. 129
8.4.4 Diferença Hipoteca e Alienação Fiduciária............................................................ 132
9. PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO (PLD/FT)...............................................................133
9.1 LAVAGEM DE DINHEIRO................................................................................................. 133
9.1.1 fases lavagem de dinheiro.................................................................................... 134
9.1.2 lavagem de dinheiro x sonegação fiscal................................................................ 135
9.1.3 sujeito a lei............................................................................................................ 135
9.1.4 pena...................................................................................................................... 136
9.1.5 operações suspeitas.............................................................................................. 136
9.1.6 Do registro de operações...................................................................................... 137
9.1.7 Da comunicação de operações em espécie........................................................... 138
9.1.8 Mudanças na legislação: avaliação de risco......................................................... 138
9.1.9 Diretor de política pld-ft........................................................................................ 139
9.2 COAF – ONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIUDADE FINANCEIRA..................................... 139
9.2.1 Convenção de viena.............................................................................................. 140
9.3. PPE (PESSOA POLITICAMENTE EXPOSTA)...................................................................... 141
9.3.1 Da qualificação como pessoa exposta politicamente............................................ 141
10. QUESTÕES......................................................................................................................143
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MÓDULO 01
#PaiEd | Comenta
Em seu item 2 o edital cita apenas os mercados monetários, crédito, capitais e cambial. Po-
rém no item 1, quando ele como ele pede Sistema Financeiro Nacional como todo, e em pro-
dutos bancários (item 5) ele pede produtos como previdência e capitalização, vejo margem
para cobrar os demais Mercados do Sistema Financeiro Nacional.
Então vamos começar vendo como o Sistema Financeiro Nacional e ver os Mercados que ele está
dividido e entender de forma resumida o que abrange cada um desses mercados.
MERCADO FINANCEIRO
Divisão Objetivos / Características
Garantir a liquidez da economia. O Banco Central é o principal
executor desse mercado atuando através da Política Monetária
Mercado De Moeda (Monetário)
para realizar o controle de oferta de moeda e das taxas de juros
de empréstimos de curto prazo.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
MERCADO FINANCEIRO
Divisão Objetivos / Características
Transferência de risco de um agente (segurado) para uma insti-
tuição (seguradora) através de pagamento de prêmio (custo do
Mercado de Seguros e Resseguro
seguro). Mercado essencial para o gerenciamento de riscos de
indivíduos e empresas.
Note que eu pintei de cores diferentes cada os mercados, agrupando alguns deles. Sabe porque?
Cada cor dessa tem um chefão, ou como a prova vai chamar, uma Instituição Normativa.
Vou apresentar elas aqui para você:
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Essas Intuições Normativas, são os caras que “ditam” as regras. No módulo 2, onde estudaremos
cada uma das Instituições, ficará mais claro a atividade e responsabilidade de cada um deles. Mas
para agora, para facilitar seu entendimento, são como instituição legislativa, quem dita as normas,
as leis, regulamenta o mercado!
Por falar em leis, você sabia que existem leis em vários estados e municípios que proíbem as pesso-
as de jogarem lixo ao ar livre, na rua, calçadas etc? Sim, existe, mas porque será que as pessoas não
cumprem essas leis? Porque de nada adianta uma lei se não tivermos quem fiscaliza!
Esses conselhos são muito importantes no Mercado Financeiro, mas cada um deles irá precisar de
uma autarquia que fiscaliza e faça cumprir a legislação editada. Esses fiscalizadores, damos o nome
de Instituições Supervisoras. Agora vou te apresentar quem é o supervisor de cada um dos merca-
dos que compõe o Sistema Financeiro Nacional!
Previdência Previdência
Moeda, Crédito e
Capitais Aberta, Fechada – Fundo
Câmbio
Capitalização e de Pensão
Resseguro
Conselho Conselho Nacional
Normativos
Conselho Conselho
Nacional de de Previdência
Monetário Monetário
Seguros Privados Complementar –
Nacional – CMN Nacional – CMN
– CNSP CNPC
Banco Central
Superintendência
Supervisores
do Brasil – BCB
Superintendência Nacional de
Banco Central do e Comissão
de Seguros Previdência
Brasil – BCB de Valores
Privados – SUSEP Complementar –
Mobiliários –
PREVIC
CVM
Note que o mercado de capitais possui dois supervisores (supervisão compartilhada), Banco Cen-
tral (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bom, agora estamos com um sistema mais completo, não é? Temos quem cria as leis (órgãos nor-
mativos) e também que faz essas leis serem cumpridas (órgãos supervisores). Mas ainda falta uma
pequena peça nesse quebra-cabeça, não acha?
Eu gosto de fazer a analogia com o trânsito. Imagina que em uma determinada rua tem um limite
de velocidade de 60 km/h, quem determina isso? É o órgão legislativo, em nosso caso Normativo,
para fazer cumprir a legislação o agente de trânsito fiscaliza, com radares fixo, móveis etc. No nosso
caso esse fiscalizador são os órgãos Supervisores. Agora pensa quem em sua casa você recebeu
uma multa que não é devida? Placa clonada, ou algum erro da instituição. Como você luta pelos
seus direitos? Precisamos ter um sistema judiciário, não é mesmo? No Sistema Financeiro, esses
órgãos são chamados de Recursais.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Quando exercem suas funções de fiscalização os supervisores possuem autonomia para punir as
instituições que não agirem em conformidade com a lei. Como em qualquer julgamento, cabe a
instituição punida a faculdade de recorrer a penalidade aplicada, para isso se faz necessário a exis-
tência de um órgão recursal, que são eles:
Previdência Previdência
Moeda, Crédito e
Capitais Aberta, Fechada – Fundo
Câmbio
Capitalização e de Pensão
Resseguro
Conselho de Câmara de
Recursos do Recursos da
Recursal
Esses três órgãos recursais são responsáveis por julgar os recursos interpostos, oriundos de penali-
dades administrativas aplicadas pelos supervisores do Sistema Financeiro Nacional – SFN.
Bom, acho que dei um bom spoiler do que vem por aí.. Sistema Financeiro Nacional! Vamos juntos?
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MÓDULO 02
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
O Sistema Financeiro Nacional é dividido em dois subsistemas, uma maneira mais simples para a
gente entender. Basicamente é uma divisão de quem manda e quem obedece, como o diagrama a
seguir:
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
#PaiEd | Atualiza
A legislação que regulamenta o CMN, 4.595 de 1.964, sofreu alteração ESSE ANO! (demo-
rou). São poucas mudanças, mas o suficiente para te derrubar na prova se estiver estudando
com material desatualizado, então CUIDADO! Se você está lendo isso, é porque está com
#PaiEd então está em boas mãos! Vamos juntos?
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e
tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
Em sua primeira formação o CMN era composto pelo Ministro da Fazenda (presidente do Conse-
lho), pelo Presidente do Banco do Brasil, o Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Eco-
nômico – BNDE2 e mais seis membros nomeados pelo Presidente da República. Desde sua criação
sofreu por algumas constantes mudanças em sua composição, ficando como a atual a ditada pela
lei 9.069/95 (Plano Real), que limita os membros em apenas 3, sendo eles o
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês (ordinariamente) para deliberar sobre assuntos
relacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma
reunião por mês.
Junto ao CMN também funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), que foi cria-
da pelo art. 9º da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995 e tem como coordenador o Presidente do
Banco Central do Brasil. A Comoc funciona como órgão de assessoramento técnico para o CMN,
na formulação da política da moeda e do crédito do País. Apesar de prestar assessoria técnica a Co-
moc não pode ser considerada uma comissão consultiva, já que suas competências são bem mais
abrangentes, destacando-se pelo fato de ser o responsável em propor regulamentação e também
manifestar-se previamente sobre as matérias tratadas de competência do Conselho Monetário Na-
cional.
A COMOC é composta:
I. Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil
II. Presidente da Comissão de Valores Mobiliários
III. Secretário-Executivo do Ministério da Economia
IV. Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia
V. Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia
2 Na época (1945) o BNDE não tinha em seu nome e nem em suas atividades o cunho “social”, passando a se chamar
BNDES somente em 1982.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
#PaiEd | Atualiza
Cuidado, muitos materiais antigos (inclusive meu) e muitos professores atuais, que não se
atualizam, falam das comissões consultivas que funcionam junto ao CMN. Funcionavam...
desde a Lei Complementar 179 de fevereiro de 2021, que deu autonomia para o BACEN, aca-
bou tirando algumas coisas do CMN, entre elas, as comissões consultivas, que deixaram de
existir, ficando apenas a COMOC.
O CMN reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente por convocação do seu
presidente. Participam das suas reuniões além dos conselheiros, membros da Comoc, os Diretores
de Administração e Fiscalização do Banco Central do Brasil, quando convocados pelo Presidente do
CMN (Ministro da Fazenda).
De todas as reuniões são lavradas atas, cujo extrato é publicado no Diário Oficial da União (DOU),
onde também devem ser publicadas as matérias aprovadas que são regulamentadas por meio de
Resoluções, normativos de caráter público, que também podem ser consultados através da página
de normativos do Banco Central do Brasil3.
Os objetivos do CMN estão definidos no artigo 3º da lei 4.595. São eles:
#PaiEd | Atualiza
Cuidado, muitos materiais antigos (inclusive meu) e muitos professores atuais, que não se
atualizam, utilizam os objetivos REVOGADOS do CMN. Isso mudou... desde a Lei Comple-
mentar 179 de fevereiro de 2021, que deu autonomia para o BACEN, acabou tirando algu-
mas coisas do CMN, mas vem comigo que vou te explicar da forma CORRETA!
Como maior autoridade monetária do país, cabe ao CMN a responsabilidade de orientar as insti-
tuições financeiras quanto a suas aplicações de recursos. As Sociedades Seguradoras, por exem-
plo, que são regulamentadas e fiscalizadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e
pela Superintendência Nacional de Seguros Privados – SUSEP devem seguirem orientações do CMN
quanto a aplicação de recursos. Vale ressaltar que as Sociedades Seguradoras mesmo não sendo
Instituições Financeiras, são equiparadas como tal, de acordo com o artigo 1º da Lei Federal 7.492
de 1986.
3 Ver Link 1 na seção Link’s interessantes e QR codes.
18
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Um dos exemplos da atuação do CMN para atingimento desse objetivo foi a criação do DPGE (De-
pósito a Prazo com Garantia Especial), que foi criado em 2009 pela resolução 3.692 (revogado
posteriormente após a estabilidade da economia) foi uma alternativa de captação para bancos de
menor porte em meio à crise internacional de liquidez, que, no Brasil, castigou principalmente os
pequenos e médios e que conta com garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC até o limite de
40 milhões.
“VI – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.”
A liquidez e solvência das instituições financeiras está diretamente ligada com a liquidez da econo-
mia, porém a responsabilidade de zelar pela liquidez da economia é do Banco Central do Brasil e
não do CMN.
“VII – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívi-
da pública, interna e externa.”
O Conselho deve coordenar as políticas, sendo o Banco Central do Brasil o responsável pela execu-
ção delas.
Já as competências do CMN estão redigidas no artigo 4º da lei que o cria (4.595/64), também sofre-
ram algumas alterações, como são aproximadamente 30 incisos, vou destacar aqui os mais impor-
tantes:
1. Fixar as diretrizes e normas da política cambial;
2. Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas
formas;
3. Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das Instituições Financeiras;
4. Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões, inclusive os prestados
pelo Banco Central;
5. Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão em-
prestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
6. Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições fi-
nanceiras.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
• Mercado de Seguros Privados: é o mercado que oferece serviços de proteção contra riscos;
• Mercado de Capitalização: são os acordos em que o contratante deposita valores podendo
recebê-los de volta com juros e concorrer a prêmios.
• Mercado de Previdência Complementar Aberta: é um tipo de plano para aposentadoria, pou-
pança ou pensão. Funciona à parte do regime geral de previdência e aceita a participação do
público em geral.
O CNSP é composto por representantes do(a):
I. Ministério da Economia (Presidente)
II. Ministério da Justiça e Segurança Pública
III. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho,
IV. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
V. Banco Central do Brasil – BACEN
VI. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Apesar de não ser subordinado hierarquicamente ao Conselho Monetário Nacional, suas políticas
devem estar de acordo com as políticas definidas pelo CMN.
Suas principais competências são:
• Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.
• Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercerem ativida-
des subordinadas ao mercado de seguros privados, bem como a aplicação das penalidades
previstas.
• Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta, capitali-
zação e resseguro;
• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entida-
des de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos
das respectivas operações;
• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
As decisões do CNSP são tomadas por meio de:
OBS.: As decisões de caráter confidencial serão apenas mencionadas em Ata e constarão, se for o
caso, de comunicação específica ao interessado.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
O CRSFN é atualmente constituído por oito membros (quatro do setor público e quatro indicado
pelo setor privado):
I – dois indicados pelo Ministério da Economia; (um deles será o presidente do conselho)
II – um indicado pelo Banco Central do Brasil;
III – um indicado pela Comissão de Valores Mobiliários; e
IV – quatro indicados, em lista tríplice, pelas entidades representativas dos mercados financeiro e
de capitais.
Atuam junto ao CRSFN três procuradores da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), com
a finalidade de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, de modo que opinam sobre recur-
sos, comparecem às sessões de julgamento e reuniões técnicas, bem como assessoram juridica-
mente a presidência do Conselho.
De acordo com o seu regimento interno, cabe ao CRSFN julgar:
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Conforme Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº 2.824 de 27 de outubro de 1998, o CR-
SNSP é integrado por seis Conselheiros, titulares e seus respectivos suplentes, de reconhecida
competência e possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos ao mercado
securitário, de capitalização, de previdência privada e de crédito imobiliário e poupança.
Conselho é formado por cinco representantes do Governo Federal e por cinco representantes de
entidades de classe, atualmente com a seguinte composição.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Tanto os conselheiros titulares quanto seus respectivos suplentes são nomeados pelo Ministro da
economia, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.
Junto ao Conselho atuam procuradores da Fazenda Nacional, designados pelo Procurador-Geral da
Fazenda Nacional, com a atribuição de zelar pela fiel observância das leis, dos decretos, dos regula-
mentos e dos demais atos normativos.
Ao receber intimação da decisão condenatória proferida em processo administrativo sancionador
oriundo da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – a pessoa física ou jurídica que tiver
sofrido a sanção poderá interpor recurso ao CRSNSP, no prazo estipulado na intimação, devendo
entregá-lo à própria SUSEP.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
#PaiEd | Atualiza
Muito cuidado agora. Todo material, vídeo, livros, PDF’s, questões, elaborados antes de Fe-
vereiro de 2021 que fala sobre o BACEN, está desatualizado. Cuidado com uns após essa
data que também não foram corrigidos, olha, tem curso grande que vende “PDF” cheio de
informações erradas!
A verdade é que a LC 179 alterou muitas coisas sobre o BACEN, desvinculando do ministério,
tirando o status de ministro do seu presidente, estipulando mandado para seus diretores,
enfim, muitas mudanças, mas fique tranquilo que o #PaiEd vai mastigar tudo para você!
Vem comigo BB?
Banco Central do Brasil é autarquia4 de natureza especial caracterizada pela AUSÊNCIA de vincula-
ção a Ministério (ai sôr, mas eu li que era vinculado ao ministério da economia.. então.. era, não é
mais! #desapega), com sede e foro em Brasília-DF e atuação em todo o território nacional, embora
suas representações estejam restritas as capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Além de não ter vinculo a
ministério, o BACEN possui autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira
O BCB é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e após a nova legis-
lação, passou a ter como objetivos:
Políticas econômicas:
• Conselho Monetário Nacional – CMN: Responsável por coordenar.
• Banco Central do Brasil – BCB: Responsável por formular, executar, acompanhar e controlar.
4 Autarquia: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Além de fiscalizar o SFN o BCB é responsável também por fiscalizar o mercado de capitais junto
com a Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Mesmo com a instituição da CVM pela lei federal
6.385/76, parte do mercado de capitais, que envolve basicamente os títulos públicos federais, es-
taduais e municipais, continuam continuou sobe a supervisão do BCB, conforme já constava na lei
federal 4.728/65. (Lei 6.385, artigo 3º parágrafo 1º).
São atribuições do BACEN:
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DOCUMENTO O QUE É
RESOLUÇÕES Ato normativo que tem por finalidade divulgar deliberação da Diretoria Colegiada do
BCN Banco Central.
INSTRUÇÕES Ato normativo que tem a finalidade de divulgar instrução, procedimento ou esclareci-
NORMATIVAS mento a respeito de conteúdo de documento normativos.
5 Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o
aproveitamento de experiências diferenciadas.
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DOCUMENTO O QUE É
Documento administrativo de âmbito externo, que tem por finalidade divulgar delibe-
COMUNICADO
ração ou informação relacionada à área de atuação do Banco Central do Brasil
#PaiEd | Atualiza
Até 2020 o BACEN emitia Circular e Carta-Circular. Com objetivo de unificar, simplificar a co-
municação da legislação, esses documentos sofreram alterações em seus nomes, reinician-
do sua numeração sequencial à partir do número 1.
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As sociedades de fomento comercial (factoring) não são fiscalizadas pelo BCB, sendo suas ativida-
des meramente comercial.
Segundo a Constituição Federal, artigo 164º em seu parágrafo primeiro: “É vedado ao banco cen-
tral conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira”.
Desde a publicação da Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LC 101 de 04/05/2000), o BCB não
emite mais títulos da dívida pública (vedado pelo artigo 34), ficando o Tesouro Nacional o único
órgão autorizado a emitir títulos para atender a política fiscal.
6 As SCTVM e as DTVM sobre supervisão compartilhada, haja visto que O BCB fiscaliza as operações com títulos de renda
fixa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as transações com títulos e valores mobiliários.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
O Banco Central utiliza os títulos do Tesouro Nacional para realizar política monetária, por meio de
operações de compra e venda no mercado secundário.
A atuação do BCB no mercado primário de títulos públicos dar-se somente quando a emissão dos
títulos tiver com objetivo o refinanciamento da dívida pública, nesse caso a compra de títulos se
caracteriza como um alongamento do prazo das dívidas e não um financiamento ao tesouro.
Importante ressaltar que no mercado primário é quando o valor de venda dos títulos públicos será
repassado para o cofre do governo, motivo pelo qual o BCB não pode atuar nesse segmento, exce-
to no caso citado acima. Já no secundário, onde o BCB atua livremente, a negociação é de um título
já existente e anteriormente adquirido por um investidor, ou seja, o valor de venda irá para esse
investidor e não para o governo.
7 Viés: O viés é utilizado, normalmente, quando alguma mudança significativa na conjuntura econômica for esperada. A
última vez em que esse expediente foi utilizado ocorreu na 82ª reunião do Comitê, em 19-20/3/2003.
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As reuniões ordinárias8 acontecem oito vezes ao ano, aproximadamente a cada seis semanas, e
são realizadas em dois dias.
A decisão final – a meta para a Taxa Selic é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo
em que é expedido Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).
O Presidente tem direito ao voto decisório em caso de empate na decisão da política monetária.
As atas em português das reuniões do Copom devem ser divulgadas no prazo de até seis dias úteis
após a data de sua realização.
Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o docu-
mento “Relatório de Inflação”, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira
do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.
O que é?
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas.
É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acio-
Ação nistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite das ações possuídas. O
acionista torna-se sócio da empresa e, portanto, não existe risco de crédito nesse
investimento, já que não se trata de um empréstimo.
8 Desde sua criação, o COPOM reuniu-se apenas três vezes de forma extraordinária.
9 São valores mobiliários, quando ofertados publicamente, quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo
que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, cujos
rendimentos advém do esforço do empreendedor ou de terceiros.
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O que é?
Título de renda fixa de médio e longo prazo (a partir de 360 dias) emitidos por
Sociedades Anônimas. Representa um direito de crédito que o investidor possui
Debêntures
contra a empresa emissora. O investidor faz um empréstimo para a empresa. Cada
debênture é uma fração da dívida de quem a emitiu.
Título de renda fixa de curto prazo (até 360 dias) emitidos por Sociedades Anôni-
mas. A finalidade de emissão por parte da empresa é a de sanar necessidades de
Notas Promissórias
capital de giro ou fluxo de caixa. Trata-se de um empréstimo do investidor direta-
mente para a empresa.
É a fração do Patrimônio Líquido de um fundo de investimentos, que é um serviço
Cotas de Fundos de de gestão de recursos. Vários cotistas se reúnem e centralizam os seus recursos
Investimentos para ter vantagens no momento da aplicação e/ou para reduzir custos e riscos. A
cota representa a participação de cada um dos cotistas desse fundo.
É uma denominação genérica para operações que têm por referência um ativo
qualquer, chamado de “ativo base” ou “ativo subjacente” (que em geral é nego-
Derivativos
ciado no mercado à vista). Principais exemplos de derivativos: Opções, Mercado
Futuro, Mercado a Termo e Swap.
É um instrumento que dá ao seu titular (dono da opção), um direito futuro sobre
ações ou contratos futuros, mas não uma obrigação. Ao mesmo tempo que dá ao
Opções seu lançador (vendedor da opção), uma obrigação futura, caso o titular exerça o
seu direito. Existem opções de compra (direito de comprar determinado ativo) e
opções de venda (direito de vender determinado ativo)
É o compromisso de compra e venda de um determinado bem em uma data futura
Mercado a Termo por um preço fixado na data atual, que não irá variar até a data da efetiva entrega
desse bem.
Pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nesse mercado os
participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo
Mercado Futuro por um preço estipulado previamente para liquidação futura. Não necessariamente
irá ocorrer a liquidação física (entrega do bem em si). As características que o fazem
uma evolução do mercado a termo são: contratos padronizados e ajuste diário.
Contrato entre dois agentes onde se realiza a troca de fluxos de caixas futuros ou
troca de rentabilidade futura. Existe, portanto, duas pontas na operação (uma que
Swap
se passa a receber e outra que será cedida), que são vistas como ponta ativa e pas-
siva, respectivamente.
O BCB conquistou sua autonomia em 2021, já a CVM sempre desfrutou desse beneficio, desde,
desde a publicação da Medida Provisória nº 8 (convertida na Lei nº 10.411 de 26.02.02) pela qual
a CVM passou a ser uma “entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da
Economia, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administra-
tiva independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus
dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária”, como consta no artigo 5º da lei de sua criação.
Importante salientarmos que mesmo com uma ausência de subordinação hierárquica as decisões
tomadas pela CVM devem obedecer diretrizes traçadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN,
conforme consta no artigo 3º da lei 6.385.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Essa autonomia que a CVM possui, dá aos seus cinco diretores, um presidente mais 4 diretores
executivos todos eles são nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Fede-
ral, mais conforto na tomada de decisões, já que seus mandatos são fixados em cinco anos, sendo
vedada a recondução.
Apesar de contar com regionais nas cidades de São Paulo – SP e de Brasília – DF, é no Rio de Janeiro
– RJ onde encontra-se sua sede, local de onde são tomadas suas decisões (instruções CVM), fruto
das reuniões que acontecem semanalmente, de forma ordinárias, ou extraordinariamente, quan-
do convocada pelo ocupante do cargo de presidente, atualmente tendo o senhor Leonardo Pereira
como responsável pela função.
Os seus objetivos estão definidos no artigo terceiro da lei 6.385/64 e no seu regimento interno,
Resolução CVM 24/21 são eles:
I. estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários;
Comentário: não confunda formação de poupança com “caderneta de poupança”, o objetivo da
CVM é de canalizar investimento para o mercado de valores mobiliários, formar poupança refere-
-se ao ato de poupar e não a modalidade de investimento denominada “caderneta de poupanças”.
II. promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular
as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de
capitais privados nacionais;
III. assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão;
Comentário: Atualmente no Brasil temos apenas uma única bolsa de valores, a B3.
IV. proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
a) emissões irregulares de valores mobiliários;
b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de ad-
ministradores de carteira de valores mobiliários.
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários.
Comentário: Para proteger os titulares a CVM fiscaliza todas emissões de valores mobiliários. Con-
forme Instrução CVM 400/04 em seu artigo segundo temos:
V. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais
de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
Comentário: Como o inciso deixa claro, o objetivo da CVM é o de evitar fraudes, sendo que a mes-
ma não tem competência para determinar o ressarcimento de eventuais prejuízos sofridos pelos
investidores em decorrência da ação ou omissão de agentes do mercado. Também importante sa-
lientar que o mercado de capitais não conta com cobertura ou proteção do Fundo Garantidor de
Crédito – FGC.
VI. assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as
companhias que os tenham emitido, a observância de práticas comerciais equitativas no mer-
cado de valores mobiliários e de condições de utilização de crédito fixadas pelo Conselho Mo-
netário Nacional – CMN.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Para conseguir atingir os seus objetivos, a CVM possui diversas competências, sendo as principais
atividades:
I. Disciplinar, fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento.
Comentário: Os fundos de Investimento, que até o final de 2015 eram regulamentados pela instru-
ção CVM 409/04, tiveram sua legislação alterada e atualizada com a publicação da instrução CVM
555/14.
II. Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores independentes, administra-
dores de carteiras de valores mobiliário, agentes autônomos, entre outros;
III. Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes; consultores e analistas de
valores mobiliários
IV. Apurar, mediante inquérito administrativo, atos legais e práticas não-equitativas de adminis-
tradores de companhias abertas e de quaisquer participantes do mercado de valores mobiliá-
rios, aplicando as penalidades previstas em lei.
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Apesar de ser uma entidade supervisora, a SUSEP também é responsável por regular os mercados
em que está inserida, sempre respeitando as diretrizes do órgão normativo, no caso o Conselho
Nacional de Seguros Privados – CNSP.
Compete também a SUSEP:
1. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras,
de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de
executora da política traçada pelo CNSP;
2. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das ope-
rações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
4. Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vincula-
dos, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacio-
nal de Capitalização;
5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o fun-
cionamento das entidades que neles operem;
6. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
7. Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em
bens garantidores de provisões técnicas;
8. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem
delegadas;
9. Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
A SUSEP possui sede e foro na cidade do Rio de Janeiro – RJ e jurisdição em todo o território na-
cional, conforme consta em seu regimento interno, que foi definido pela resolução CNSP 272/12,
o seu Conselho Diretor é constituído pelo Superintendente, que o preside, e por quatro Diretores,
indicados pelo Ministro de Estado da Economia, dentre pessoas de reconhecida competência e ili-
bada reputação, nomeados pelo Presidente da República ou a quem couber, por delegação.
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Existem outras instituições financeiras federais que também auxiliam governo na execução de po-
líticas públicas, como o Banco do Amazonas e o Banco do Nordeste, porém essas instituições têm
área de atuação restrita, não atuando em todo o território nacional, por esse motivo não vamos
equipara-las as instituições acima citadas.
Seu controle é da União, sendo uma economia mista de capital aberto, com a posição acionária
conforme a imagem. O BB é responsável por administrar aproximadamente 20% dos ativos do
mercado financeiro, segundo o Banco Central do Brasil.
A exigência de domínio de Inglês em nosso concurso, mostra o quanto a instituição vem continu-
amente ampliando sua presença internacional, contando hoje com mais de 50 pontos de atendi-
mento no exterior, divididos em agências, subagências, unidades de negócios/escritórios e subsi-
diárias em 23 países, estando presente nos principais centros financeiros das Américas, Europa e
Ásia.
Agora que você já está apaixonado, vamos ao que é importante para prova!
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O que faz do Banco do Brasil uma instituição financeira diferenciada das demais é o fato de ser o
responsável por executar algumas políticas do governo federal, conforme constam no artigo 19 da
Lei federal 4.595/64, sendo os principais:
I. Executar a política de preços mínimos dos produtos agropastoris.
II. Ser agente pagador e recebedor fora do País.
III. Executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis (Circular BCB 3.532)
IV. Realizar, por conta própria, operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta
do Banco Central da República do Brasil, nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário
Nacional.
Apesar do foco principal do Banco do Brasil ser o agronegócio, quando o assunto é políticas públi-
cos, ele também auxilia o governo no programa habitacional, “Minha Casa, Minha Vida”.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Com esse propósito a Caixa foi crescendo e ganhando novas atividades, se tornando hoje uma das
maiores empresas do Governo Federal. Importante destacar que embora a Caixa exerças ativida-
des simulares as oferecidas pelos bancos, legalmente a mesma não pode ser enquadrada como
tal, sendo ela uma empresa pública federal. A própria caixa se intitula ser mais do que um banco,
haja visto que a mesma exerce diversas funções de cunho social que são de interesse do governo
federal.
O fato da Caixa ser responsável pela implementação das políticas sociais do governo federal, faz
dela um agente especial. Entre os programas sociais administrados pela Caixa, destacam-se:
PROGRAMA O QUE É?
É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação
de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, que tem como objetivos: Combater
Bolsa Família a fome e promover a segurança alimentar e nutricional, combater a pobreza e outras
formas de privação das famílias, promover o acesso à rede de serviços públicos, em
especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social.
Minha Casa É uma iniciativa do Governo Federal que oferece condições atrativas para o financia-
Minha Vida mento de moradias para famílias de baixa renda.
É um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, é um benefício que
Seguro-
oferece auxílio em dinheiro por um período determinado. Ele é pago de três a cinco
desemprego
parcelas de forma contínua ou alternada.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação
FIES (MEC) que financia a graduação, em instituições particulares, de estudantes que não
possuem condições de arcar com os custos.
É um programa que procura ampliar o acesso da população aos medicamentos con-
Farmácia siderados essenciais ao tratamento de doenças com maior ocorrência no Brasil, e é
Popular realizado por meio de transferência de recursos do Ministério da Saúde, aos estabele-
cimentos farmacêuticos credenciados
O programa do Governo Federal, em parceria com o Ministério dos Esportes, tem o
objetivo de formar uma geração de atletas com potencial de representar o Brasil. A
Bolsa Atleta
estratégia é simples: garantir a manutenção pessoal mínima dos atletas para que eles
tenham as condições necessárias para se dedicar ao esporte.
A CEF foi também o agente utilizado pelo governo para maioria das políticas creditícias em comba-
te a pandemia do COVID-19, destacando o pagamento do “auxílio emergência”.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Sendo:
• BNDES: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma empresa pública fe-
deral (100% das ações pertencem a união) dedicada ao financiamento com longo prazo de
pagamento. É o acionista único das demais empresas do Sistema BNDES.
• BNDESPAR: Subsidiária do BNDES, dedicada ao fomento por meio de investimentos em valores
mobiliários. O capital social subscrito da BNDESPAR está representado por uma única ação, no-
minativa, sem valor nominal, de propriedade do BNDES.
• FINAME: Subsidiária do BNDES, dedicada ao financiamento à produção e comercialização
de máquinas e equipamentos. O capital social subscrito da FINAME está representado por
589.580.236 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, de propriedade integral do BN-
DES
Seu estatuto atual foi aprovado pelo decreto federal 4.418 de 11 de Outubro de 2002, no qual o
vincula junto ao Ministério de Economia.
Sua sede e foro fica em Brasília, Distrito Federal, e atuação em todo o território nacional, podendo
instalar e manter, no País e no exterior, escritórios, representações ou agências.
Por meio de sua subsidiária BNDESPAR, o BNDES pode captar através de emissões públicas de de-
bêntures e contribuir para o desenvolvimento do mercado local de capitais.
O BNDES emprestou mais de 187 bilhões de reais, somente em 2014. Esses recursos, quando são re-
embolsáveis, são remunerados pela Taxa de Juros de Logo Prazo – TLP (antiga TJLP), que geralmente
é bem mais baixa do que qualquer outra taxa oferecida pelas demais instituições financeiras.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Essa divisão constava no site do Banco Central do Brasil (há mais de 10 anos) e em vários livros e
acabou virando uma doutrina. Não sei quem foi o primeiro a propor essa estrutura, eu suspeito,
mas não vou citar aqui porque não tenho provas (risos), a verdade é que esse profissional não en-
tende nada de lógica e nem filosofia.
Ora, eu não posso dividir nada no mundo em 3 conjuntos, onde um deles é a negação do outro, ou
seja, se criarmos um conjunto com os alunos aprovados no BB e outro conjunto dos alunos NÃO
aprovados no BB, logo todo universo está ai, não tem espaço para um terceiro conjunto.
O que eu quero dizer é que uma Instituição Financeira, ou ela é monetária, ou ela não é monetária,
assim, não existe explicação lógica para criação do terceiro conjunto de “Instituições Auxiliares”.
Todas essas Instituições do nosso terceiro conjunto pertence ao segundo, ou seja, não são monetá-
rias, logo o conjunto 3 é um subconjunto de 2 e não uma subdivisão do sistema financeiro nacional.
Confuso? Ainda bem que não cai lógica nesse edital, mas fique tranquilo, vou te ajudar agora a en-
tender cada uma das instituições que compões o subsistema operacional! Vamos lá?
2. Neste momento, o investidor passa a ter um saldo em sua conta corrente de $ 600,00 e o ban-
co resolve conceder a esse cliente um talão de cheques.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
3. Ele vai em uma loja e compra determinado produto no valor de $ 1.000,00 (um mil unidade
monetária), pagando com a utilização de uma folha de cheque.
4. Considerando que o seu saldo no banco é de apenas $ 600,00 e o cheque emitido foi de
$ 1.000,00, temos um consumo dividido em dois tipos de moedas diferentes:
As instituições financeiras que estão autorizadas a captar através de depósito à vista, portanto,
têm capacidade de criar moeda escritural. São elas:
Todas as demais instituições financeiras diferentes das listadas como monetárias, independente de
qual a sua área de atuação, devem ser classificadas como não monetárias, haja vista que não cap-
tam depósito à vista e, logo, não possuem a capacidade de criar moeda escritural.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Os recursos captados em contato corrente (depósito à vista) possuem exigibilidade de que a insti-
tuição financeira mantenha aplicado, no mínimo, em operações de crédito rural.
Para cumprimento dessa exigência, devem ser consideradas as deduções previstas em leis, assim
como as isenções conforme consta no Manual de Crédito Rural (MCR), disponível no site do Banco
Central do Brasil (BCB).
Suas principais operações acessórias são:
SERVIÇOS
A maioria dos bancos em operação no país são comerciais, mas, como também possuem outras
carteiras, são classificados como bancos múltiplos, porém, existem alguns bancos operando no
país que são apenas bancos comerciais.
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As operações realizadas por banco múltiplo estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamen-
tares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras, logo, para entender
melhor o que cada carteira faz, basta consultar cada uma das instituições financeiras nos demais
capítulos da nossa super apostila. Sendo assim, as suas operações passivas, ativas e acessórias de-
pendem de quais são as carteiras que o constituem.
Para constituir um banco múltiplo será necessário ser composto por, no mínimo, duas das cartei-
ras listadas, sendo que uma delas, obrigatoriamente, deverá ser a carteira de banco comercial ou a
de banco de investimento.
Não é possível constituir um banco múltiplo com todas as carteiras listadas. O motivo deve-se ao
fato de algumas carteiras serem obrigatoriamente públicas, enquanto outras são obrigatoriamente
privadas, conforme tabela:
10 Holding é um tipo de empresa que detém a posse majoritária de ações de outras empresas, geralmente denominadas
subsidiárias, centralizando o controle sobre elas. De modo geral, a holding não produz bens e serviços, destinando-se
apenas ao controle de suas subsidiárias.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Assim, se uma instituição financeira possuir a carteira de banco de desenvolvimento, não poderá
oferecer a carteira de investimento e nem constituir uma financeira, e vice-versa. De maneira ge-
ral, assim como os bancos comerciais, os bancos múltiplos são instituições financeiras que podem
ser privadas ou públicas, sendo organizados, obrigatoriamente, sob a forma de sociedade anôni-
ma (SA).
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
É importante salientar que, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar
do rateio de eventuais perdas – em ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.
As sociedades cooperativas são classificadas em:
Também são admitidos como associados das cooperativas de crédito, em caráter excepcional, pes-
soas jurídicas, desde que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das
pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos. Entretanto, conforme determina o artigo 4º,
parágrafo único, da lei complementar nº 130, de 2009, não são admitidos no quadro social da socie-
dade cooperativa de crédito entes públicos, tais como: a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas estatais dependentes.
Suas principais operações passivas são (exclusivamente dos seus associados):
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
As operações passivas, ativas e acessórias dos bancos cooperativos dependem de quais são as car-
teiras que o compõe.
As instituições financeiras que integram o SBPE possuem a capacidade de captar através de de-
pósitos de poupança. Estas instituições são obrigadas a destinar os recursos captados conforme
descrito:
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
No mínimo 65% dos recursos captados devem ser destinados a operações de financiamento imobi-
liário, com risco de multa para o descumprimento dessa exigibilidade. Além disso, esse montante
deve ser dividido da seguinte forma:
1. 80% (oitenta por cento), no mínimo,
do percentual acima, em operações de
financiamento habitacional no âmbito do
Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
2. 20% em operações de financiamento
imobiliário contratadas a taxas de merca-
do.
As companhias hipotecárias, apesar de
fazerem parte do Sistema Financeiro de
Habitação (SFH), não são integrantes do
Sistema Brasileiro de Poupança e Emprés-
timo (SBPE), já que as mesmas não pos-
suem autorização para captarem através
de cadernetas de poupança.
As instituições integrantes do SBPE podem captar depósitos de poupança rural, desde que possu-
am autorização do Banco Central do Brasil para operar em crédito rural e comuniquem ao Deban o
início da captação de depósitos de poupança rural.
PRINCIPAL CAPTAÇÃO
INSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO OBESERVAÇÃO
(PASSIVA)
Associação de Poupadores são associados e,
Sociedade Civil
Poupança e Poupança e LCI assim, recebem dividendos. Faz
sem fins lucrativos
Empréstimo (APE) parte do SBPE.
Poupança, LCI, FGTS e É considerado um agente
Caixa Econômica Empresa pública
repasses do governo especial do governo federal. Faz
Federal (CEF) federal
federal parte do SBPE.
Sociedade de É uma das carteiras que pode
Sociedade
Crédito Imobiliário Poupança e LCI compor um banco múltiplo. Faz
Anônima
(SCI) parte do SBPE.
Não podem captar através de
Companhias Sociedade
LCI e debêntures poupança. Não fazem parte do
Hipotecárias Anônima
SBPE.
Quadro-resumo com as principais diferenças entre as instituições que compõem o SFH
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
DECISÃO-CONJUNTA Nº 17
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, com base no art.
2º, inciso XV, do Regulamento anexo à Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986, com a redação dada pela Resolução
nº 1.653, de 26 de outubro de 1989,
D E C I D I R A M:
Art. 1º As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar diretamente nos am-
bientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
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#PaiEd | Atualiza
Até o dia 13/05/2020 o limite para corretoras e distribuidoras operarem com liquidação
pronta era de U$ 100 mil. Após a publicação da circular BCB 4.019, esse limite foi elevado
para U$ 300 mil dólares.
Nas operações de câmbio, as corretoras e distribuidoras têm limites diferenciados para operação,
conforme circular do Bacen nº 3.691, de 16 de dezembro de 2013, com trecho reproduzido abaixo:
“Art. 34. Os agentes do mercado de câmbio podem realizar as seguintes opera-
ções:
III – sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuido-
ras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio:
a) operações de câmbio com clientes para liquidação pronta11 de até US$
300.000,00 (trezentos mil dólares dos Estados Unidos) ou o seu equivalente em
outras moedas; e
b) operações para liquidação pronta no mercado interbancário, arbitragens no
País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem
com o exterior;”
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
Sofrem supervisão compartilhada do Bacen e CVM.
11 Liquidação Pronta é o tipo de operação de câmbio que deve ser liquidada em até dois dias úteis
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Importante ressaltar que o investidor não opera diretamente na bolsa de valores, pois precisa de
uma corretora de valores para acessar à bolsa, conforme figura abaixo:
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Uma Bolsa de Valores é peça fundamental para o bom funcionamento do Mercado de Capitais, que
é o mercado em que as empresas acessam diretamente os investidores para captar recursos. As
companhias precisam de recursos para investir em seus projetos e, por outro lado, os investidores
necessitam de remuneração para valores financeiros que estão disponíveis.
A bolsa de valores é, portanto, o local adequado para que os investidores transacionem recursos
para a compra de títulos (valores mobiliários). Trata-se de uma instituição que faz parte do Siste-
ma de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários, no qual as Sociedades Corretoras têm acesso
para repassar as ordens de seus clientes.
São associações privadas civis que têm o objetivo de efetuar o registro, a compensação, a liqui-
dação física e financeira das operações realizadas em pregão ou sistema eletrônico. Entretanto,
desde 28 de janeiro de 2000, com a resolução nº 2690 do Bacen, as bolsas de valores puderam pas-
sar a visar lucro e a ser constituídas sob a forma de sociedades anônimas (S.A).
Sofrem fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), porém, possuem status de autor-
reguladoras, já que são responsáveis por estabelecer diversas regras relativas ao funcionamento
dos mercados que administra e à atuação dos intermediários que a acessam.
Ainda segundo a resolução nº 2690/2000, são objetivos das bolsas de valores:
I – Manter local ou sistema adequado à realização de operações de compra e venda de títulos e/
ou valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado pela
própria bolsa, sociedades membros e pelas autoridades competentes;
II – Dotar, permanentemente, o referido local ou sistema de todos os meios necessários à pronta e
eficiente realização e visibilidade das operações;
III – Estabelecer sistemas de negociação que propiciem continuidade de preços e liquidez ao mer-
cado de títulos e/ou valores mobiliários;
IV – Criar mecanismos regulamentares e operacionais que possibilitem o atendimento, pelas socie-
dades membros, de quaisquer ordens de compra e venda dos investidores, sem prejuízo de igual
competência da Comissão de Valores Mobiliários, que poderá, inclusive, estabelecer limites míni-
mos considerados razoáveis em relação ao valor monetário das referidas ordens;
V – Efetuar registro das operações;
VI – Preservar elevados padrões éticos de negociação, estabelecendo, para esse fim, normas de
comportamento para as sociedades membros e para as companhias abertas e demais emissores de
títulos e/ou valores mobiliários, fiscalizando sua observância e aplicando penalidades, no limite de
sua competência, aos infratores;
VII – Divulgar as operações realizadas, com rapidez, amplitude e detalhes;
VIII – Conceder, à sociedade membro, crédito para assistência de liquidez, com vistas a resolver
situação transitória, até o limite do valor de seus títulos patrimoniais ou de outros ativos especifi-
cados no estatuto social mediante apresentação de garantias subsidiárias adequadas, observado o
que a respeito dispuser a legislação aplicável; e
IX – Exercer outras atividades expressamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
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Os bancos de investimento podem manter contas, sem juros e não movimentáveis por cheque,
relativas a recursos de terceiros (como as contas não são movimentadas por cheques, logo não se
cria moeda escritural). Essas contas, que não são contas correntes, têm como objetivo o recebi-
mento de recursos destinados à aplicação em títulos e valores mobiliários, assim como em outros
ativos financeiros e/ou modalidades operacionais disponíveis nos mercados financeiro e de capi-
tais. Tais recursos também poderão ser vinculados à execução de suas operações ativas ou relacio-
nadas com a prestação de serviços.
Suas principais operações passivas são:
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As operações acessórias são as principais atividades dos bancos de investimentos, uma vez que
eles são os principais prestadores de serviços no mercado de valores mobiliários.
Entre as atividades prestadas, destacam-se:
Conforme a Circular BCB 2.998, é também facultada aos bancos de investimento a prestação de
serviços relacionados à administração de empresa cujo objeto social esteja diretamente vinculado
a operações praticadas no âmbito do mercado financeiro, abrangendo o exercício de atividades
necessárias ao seu funcionamento, inclusive escrituração, administração de ativos e passivos e cus-
tódia. Na hipótese de a referida prestação de serviços envolver a gestão de recursos da empresa ou
de seus investidores, deve ser observada a regulamentação relativa à administração de recursos de
terceiros.
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Segundo a resolução CMN nº 394, de 1976, em seu artigo 1º, os bancos de desenvolvimento, ape-
sar de serem obrigatoriamente públicos, não podem pertencer ao governo federal. Por esse moti-
vo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é caracterizado como uma
agência de fomento e não banco de desenvolvimento.
Seu objetivo é o de proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao
financiamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem promover o desenvol-
vimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede, cabendo-
-lhes apoiar, prioritariamente, o setor privado.
Desde 2008, os bancos de desenvolvimento podem prestar assistência a programas e projetos de-
senvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação, desde que seja em caráter excepcional e
que o empreendimento vise benefícios de interesse comum.
Todas as instituições devem ser constituídas sob a forma de uma sociedade anônima, devendo
adotar em sua denominação, de forma obrigatória e privativa, a expressão “banco de desenvolvi-
mento”, seguida do nome do Estado em que tenham sede.
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Devido ao fato de os bancos de desenvolvimento terem como principal meio de captação os recur-
sos públicos, é proibido a eles a realização de operações de redesconto – empréstimos junto ao
Banco Central do Brasil (BCB) –, conforme determina o artigo 15 da resolução CMN nº 394.
Suas operações ativas são:
• Empréstimos e financiamentos
• Investimentos
• Arrendamento mercantil
• Outras modalidades mediante prévia autorização do Banco Central
As operações de arrendamento mercantil devem ser contratadas com o próprio vendedor dos
bens ou com pessoas jurídicas a ele vinculadas e realizadas com recursos provenientes de institui-
ções públicas federais de desenvolvimento.
Podem se beneficiar de créditos concedidos pelo banco de desenvolvimento:
• Pessoas físicas residentes e domiciliadas no país, desde que os recursos concedidos sejam vin-
culados à execução de projeto aprovado pelo banco e/ou à realização de capital social, ou à
aquisição do controle acionário de empresas cujas atividades tenham importância para a eco-
nomia estadual ou regional;
• Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no país;
• Pessoas jurídicas de direito público ou entidade direta ou indiretamente por elas controladas.
Suas principais operações acessórias são:
Outros Serviços
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SERVIÇOS
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#PaiEd | Atualiza
Até Abril de 2020 as Financeiras não podiam captar através de CDB (Cerrtificado de Depósito
Bancário) o que passou a ser permitido após a publicação da Resolução CMN 4.812
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Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, cuja denominação deve conter a ex-
pressão “arrendamento mercantil”. Embora sejam fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil e rea-
lizem operações com características de um financiamento, as sociedades de arrecadamento mer-
cantil não são consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas a instituições
financeiras, conforme artigo 1º da lei federal nº 7.492 de 1986.
Como funciona uma operação de leasing:
12 Debêntures é um valor mobiliário emitido por sociedades por ações, representativo de dívida, que assegura a seus
detentores o direito de crédito contra a companhia emissora.
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Quando a administradora do cartão de crédito for uma instituição financeira, ela sofrerá fiscaliza-
ção do Bacen. Quando a emissora não for uma instituição financeira, essa operação não terá fisca-
lização da autarquia.
Existem duas categorias de cartão de crédito: básico e diferenciado
No básico, pode-se apenas realizar pagamentos de bens e serviços nos estabelecimentos creden-
ciados. Já o cartão diferenciado, pode, além de pagamentos, estar associado a programas de be-
nefícios, como, por exemplo, pontos por utilização, milhas aéreas, seguros e atendimento diferen-
ciado no exterior.
A remuneração das administradoras se dá a partir de um percentual do valor das compras realiza-
das no cartão de crédito, que deve ser pago pelo estabelecimento comercial onde ocorreu a com-
pra e também com as taxas abaixo, que podem ser cobradas do usuário:
1) Anuidade
2) Emissão de segunda via de cartão
3) Saque em espécie no cartão de crédito
4) Pagamento de contas através do cartão de crédito
5) Pedido de avaliação emergencial de crédito
Ainda pode ser citada a receita financeira, que ocorre quando o usuário decide parcelar ou pagar
um valor inferior ao total da fatura do cartão de crédito. Quando isso ocorre, as taxas cobradas do
usuário são muito altas e essa receita fica com a administradora do cartão. Em janeiro de 2016, a
taxa ao ano para esse tipo de operação chegou a incríveis 431%.
Já as instituições de pagamento, segundo definição do Banco Central, são: “Pessoas Jurídicas não
financeiras que executam os serviços de pagamento no âmbito do arranjo de pagamentos e que
são responsáveis pelo relacionamento com os usuários finais do serviço de pagamento”.
Para um melhor entendimento, a definição de Arranjo de Pagamentos, também segundo o Banco
Central, diz que:
“Um arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disci-
plina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público. Já o servi-
ço de pagamento disciplinado no âmbito do arranjo é o conjunto de atividades
que pode envolver aporte e saque de recursos, emissão de instrumento de paga-
mento, gestão de uma conta que sirva para realizar pagamento, credenciamento
para aceitação de um instrumento de pagamento, remessa de fundos, dentre ou-
tras listadas no inciso III do art. 6º da Lei 12.865, de 9 de outubro de 2013.
São exemplos de arranjos de pagamento os procedimentos utilizados para reali-
zar compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, seja em moeda nacional
ou em moeda estrangeira. Os serviços de transferência e remessas de recursos
também são arranjos de pagamentos.”
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Para entender melhor a operação de uma instituição de pagamento, imagine que exista uma mi-
croempresa que venda produtos pela internet. Certamente seria um custo alto desenvolver uma
plataforma de pagamento da própria empresa. Por esse motivo é que se contrata uma “instituição
de pagamento”, para, dentro do site dessa microempresa, realizar a solução de pagamento pela
internet. O fluxo de compra e repasse se dá dessa forma:
A lei nº 12.865, em seu artigo 12, fala claramente sobre o espaço de tempo em que os recursos
ficam na instituição de pagamento:
Art. 12. Os recursos mantidos em contas de pagamento:
I – constituem patrimônio separado, que não se confunde com o da instituição de pagamento;
II – não respondem direta ou indiretamente por nenhuma obrigação da instituição de paga-
mento nem podem ser objeto de arresto, sequestro, busca e apreensão ou qualquer outro ato
de constrição judicial em função de débitos de responsabilidade da instituição de pagamento;
III – não compõem o ativo da instituição de pagamento, para efeito de falência ou liquidação
judicial ou extrajudicial; e
IV – não podem ser dados em garantia de débitos assumidos pela instituição de pagamento.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
6. QUANDO O CONSUMIDOR IDENTIFICAR QUE ALGUM BANCO NÃO ESTÁ CUMPRINDO AS NOR-
MAS, PODE NOTICIAR O SISTEMA QUANTO A ISSO? COMO SE MANIFESTAR?
É pelo CONTE AQUI que o consumidor pode reportar eventual descumprimento de normas da Au-
torregulação. Neste caso, seu registro não será tratado ou respondido individualmente e integrará
o plano de monitoramento e supervisão da autorregulação.
Serão tratados somente registros referentes aos bancos participantes do Sistema.
Caso você tenha uma reclamação individual sobre produtos ou serviços bancários, a FEBRABAN
redireciona seu acesso para a plataforma oficial de resolução de conflitos www.consumidor.gov.br.
O consumidor se cadastra no site, registra seu caso, e a Instituição Financeira terá até 10 dias para
contato e resposta direta.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Se o banco ainda não fizer parte da plataforma, sua demanda será redirecionada à instituição, que
terá até 15 dias para contato.
10. COMO FAÇO PARA CONHECER E TER ACESSO ÀS REGRAS DA AUTORREGULAÇÃO FEBRABAN?
Todas as regras e obrigações das Instituições Financeiras participantes estão definidas em normati-
vos da Autorregulação, disponíveis no portal www.autorregulacaobancaria.com.br
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MÓDULO 03
3.1 INFLAÇÃO
I nflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra da
moeda. A inflação é medida pelos índices de preços. O Brasil tem vários índices de preços. O Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no sistema de metas para a
inflação.
Causas da inflação
Consequências da inflação
A inflação gera incertezas importantes na economia, desestimulando o investimento e, assim, pre-
judicando o crescimento econômico. Os preços relativos ficam distorcidos, gerando várias inefici-
ências na economia. As pessoas e as firmas perdem noção dos preços relativos e, assim, fica difícil
avaliar se algo está barato ou caro. A inflação afeta particularmente as camadas menos favorecidas
da população, pois essas têm menos acesso a instrumentos financeiros para se defender da infla-
ção.
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Inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, pois as taxas de juros da dívida pú-
blica têm de compensar não só o efeito da inflação mas também têm de incluir um prêmio de risco
para compensar as incertezas associadas com a inflação mais alta.
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Devido a queda da taxa de juros Selic-Meta, ao calcular a TR obtém-se taxa de juros negativa, isso
devido ao fato do redutor atual (estipulado pelo BACEN) ser superior a TBF.
Mas por definição e legislação, a TR não pode ser negativa, por esse motivo, sempre que o valor
der negativo, determina-se uma TR igual ZERO.
Desde setembro de 2017 a TR tem sido igual a Zero. Felizes daqueles que tem empréstimos habita-
cionais corrigidos pela TR.
As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Bra-
sil devem classificar as operações de crédito, em ordem crescente de risco, nos seguintes níveis:
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VII – contingências;
VIII – setor de atividade econômica;
IX – limite de crédito;
b) em relação à operação:
I – natureza e finalidade da transação;
II – características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez;
III – valor.
Caso o cliente entre em atraso com suas obrigações, a classificação deverá ser revista
Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses admite-se a contagem
em dobro dos prazos previstos
As operações de crédito contratadas com cliente cuja responsabilidade total seja de valor inferior
a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) podem ser classificadas mediante adoção de modelo interno
de avaliação ou em função dos atrasos.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
O Exercício da política monetária, se dá pela movimentação e controle dos fluxos e saldos nas con-
tas dos meios de pagamentos.
Vejamos agora os impactos na economia com um exercício de oscilação da taxa de juros em diver-
sos canais de transmissão:
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Notou como a taxa de juros pode afetar o dinheiro na economia? Então, alterar a Selic é executar a
política monetária, não é à toa que quem altera é o COPOM (Comitê de Política Monetária)
Além da taxa de juros Seli-Meta, o Banco Central pode se utilizar de outros três instrumentos para
controle da liquidez da economia:
• Depósito compulsório
• Operações de Redesconto
• Open Market (operações de mercado aberto)
Desses instrumentos, o open Market, se destaca por ser o mais ágil e você vai entender porque se
continuar lendo abaixo o resumo que eu fiz para você sobre cada um deles!
IMPORTANTE: Uma elevação na alíquota do depósito compulsório provoca uma redução da liqui-
dez e uma elevação nas taxas de juros.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
O Banco Central usa a taxa de redesconto como parte de sua política monetária da seguinte for-
ma: quando quer estimular a economia aumentando a base monetária e a disponibilidade de cré-
dito, diminui a taxa de redesconto para que os bancos comerciais se sintam mais encorajados a re-
alizar estes empréstimos de curto prazo. De forma contrária, quando quer desacelerar a economia,
aumenta a taxa de redesconto e dessa forma, os bancos comerciais têm que reservar uma parte
maior de seus recursos para o cumprimento de necessidades de curto prazo.
Note que a Liquidez da economia, a Inflação e o PIB, são inversamente proporcional a taxa de ju-
ros, taxa de redesconto e alíquota de compulsório. Já para open marketing, os efeitos da compra
de título são similares aos de redução de taxas.
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MÓDULO 04
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O Tesouro Nacional é o órgão do Ministério da Economia responsável por garantir que os recursos
arrecadados serão distribuídos conforme o orçamento.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
CONCEITOS
Dealer: credenciado em títulos federais é uma instituição financeira especializada na negociação
desses títulos. A lista dos “dealers” está publicada no site do BC.
Dalers PRIMÁRIOS – Até 12 instituições, direcionadas para as colocações primárias de títulos públi-
cos federais
Dalers ESPECIALISTAS – Até 10 instituições, direcionadas para a negociação no mercado secundá-
rio de títulos públicos federais
Operações compromissadas: são operações de empréstimo de recursos (reservas bancárias) com
garantia em títulos. Nestas operações existe um compromisso de recompra com vencimento em
data futura, anterior ou igual à do vencimento do título objeto
MERCADO PRIMÁRIO
As colocações primárias serão feitas por intermédio de ofertas públicas, pela STN (ou Banco Cen-
tral) que divulgará com antecedência mínima de 1 (um) dia útil, os editais (portarias/comunicados)
contendo as condições específicas de cada Leilão, com acesso direto exclusivo para as instituições
financeiras integrantes do SELIC e o respectivo crédito à conta do Tesouro Nacional. Antes de cada
Leilão, o Banco Central poderá divulgar a intenção do volume a ser colocado junto ao mercado,
reservando-se a parcela restante, quando houver
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
MERCADO SECUNDÁRIO
Títulos: Os títulos constantes da carteira do Banco Central (ou das instituições participantes) são
oferecidos para venda (ou compra);
Oferta: a oferta ocorre por meio de leilão informal (go-around);
Participantes: somente dealers credenciados;
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MÓDULO 05
5. PRODUTOS BANCÁRIOS
5.1.1 Regulamentação
Os serviços de pagamentos vinculados a cartões de crédito emitidos por instituições financeiras
ou instituições de pagamento estão sujeitos à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário
Nacional e pelo Banco Central do Brasil.
Também são regulados os cartões emitidos por lojas, conhecidos como “private label” no que se
refere ao eventual financiamento concedido por uma instituição financeira ao cliente para paga-
mento da fatura. (compra parcelada na loja) Demais cartões não são fiscalizados pelo Banco Cen-
tral.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Toda instituição emissora de cartão de crédito é obrigada a ofertar cartão de crédito básico. O
valor da anuidade do cartão básico deve ser menor do que o valor da anuidade do cartão diferen-
ciado.
5.1.3 Tarifas
As instituições podem cobrar de pessoas naturais basicamente cinco tarifas referentes à prestação
de serviços de cartão de crédito, a título de serviços prioritários:
Após decorrido o vencimento da fatura, o saldo remanescente do crédito rotativo pode ser finan-
ciado mediante linha de crédito para pagamento parcelado, desde que em condições mais vanta-
josas para o cliente em relação àquelas praticadas na modalidade de crédito rotativo, inclusive no
que diz respeito à cobrança de encargos financeiros.
#PaiEd | Atualiza
Atenção, antes existia a exigência de valor mínimo para cobrança de tarifa nos cartões de
crédito de 20% e depois 15%. Porém essa exigência foi revogada em 2018 pela Circular BA-
CEN nº 3.892.
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Os recursos controlados geralmente financiam operações de crédito rural com as condições previa-
mente definidas, como taxas de juros, limites e prazo.
No caso de créditos provenientes de recursos não controlados (recursos próprios), os financiamen-
tos possuem condições livremente pactuadas entre as instituições financeiras e os produtores ru-
rais.
5.3.3 Beneficiários
I. Produtor rural (pessoa física ou jurídica);
II. Cooperativa de produtores rurais;
III. Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes
atividades:
a) Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas/certificadas;
b) Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c) Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para
proteção do solo;
d) Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e) Atividades florestais.
Para concessão do crédito, o beneficiário deverá apresentar o orçamento, plano ou projeto, salvo
em operações de desconto.
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5.4 CONSÓRCIO
onsórcio é a reunião de pessoas naturais ou jurídicas em grupo, promovida por administradora
C
de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, por meio de autofinanciamento, a
aquisição de bens e serviços. O grupo de consórcio tem prazo de duração e número de cotas pre-
viamente determinados.
Somente as administradoras de consórcio autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem ad-
ministrar grupos de consórcio.
O Banco Central (BC) é responsável pela normatização, autorização, supervisão e controle das ati-
vidades do sistema de consórcios, com foco na eficiência e solidez das administradoras e cumpri-
mento da regulamentação específica.
Os principais bens são veículos e imóveis.
taxa de administração corresponde ao valor pago às administradoras de consórcio pela gestão e
A
administração do grupo. O percentual da taxa de administração deve estar definido no contrato de
adesão.
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Ao realizar uma operação de CDC, o banco deverá apresentar o CET, que é uma taxa percentual
anual, incluindo todos os custos das operações de crédito, como tributos, tarifas, seguros, custos
de registro de contrato e outras despesas, mesmo que relativas ao pagamento de serviços de ter-
ceiros contratados pela instituição.
5.6 SEGUROS
Seguro é um instrumento de proteção contra risco de perda financeira. É uma forma de gerencia-
mento de risco contra acidentes e perdas incertas.
O Seguro é um contrato envolvendo duas ou mais partes em que uma age como segurador, com o
dever de indenizar a outra, o segurado, em caso de ocorrência de um evento determinado sinistro.
5.6.1 Glossário
Apólice: documento emitido pela sociedade seguradora formalizando a aceitação da cobertura so-
licitada pelo proponente, nos planos individuais, ou pelo estipulante, nos planos coletivos.
Beneficiário: pessoa física ou jurídica designada para receber os valores dos capitais segurados, na
hipótese de ocorrência do sinistro.
No seguro prestamista, o primeiro beneficiário é o credor, a quem deverá ser paga a indenização,
no valor a que tem direito em decorrência da obrigação a que o seguro está atrelado, limitado ao
capital segurado contratado.
Carregamento: importância destinada a atender às despesas administrativas e de comercialização
do plano.
Período de diferimento: período compreendido entre a data de início de vigência da cobertura por
sobrevivência e a data contratualmente prevista para início do pagamento do capital segurado.
Prêmio: valor correspondente a cada um dos pagamentos destinados ao custeio do seguro.
Proponente: o interessado em contratar a cobertura (ou coberturas), ou aderir ao contrato, no
caso de contratação coletiva.
Riscos excluídos: são aqueles riscos, previstos nas condições gerais e/ou especiais, que não serão
cobertos pelo plano.
Sinistro: a ocorrência do risco coberto, durante o período de vigência do plano de seguro.
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5.7.2 Prazos
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5.8.3 Portabilidade
É a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato, ou para
outros planos, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, du-
rante o período de acumulação, por vontade do titular.
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5.8.4 Resgates
Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode ser o resgate total,
caso o cliente não queira passar a receber uma renda mensal. Para essa opção, há duas formas
disponíveis de resgate:
• Resgate programado: são definidas datas certas para a retirada do dinheiro. Os recursos que
continuarem no plano permanecerão rendendo.
• Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada para quem não
tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro ficar parado, deixará de render.
Importante: No caso de resgate total ou de parte dos recursos antes da data de saída estipulada, é
preciso ficar atento às regras de carência para resgate.
Renda Vitalícia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso
Renda Vitalícia com Prazo
ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até
Mínimo Garantido o cumprimento do prazo garantido.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Após o
Renda Vitalícia Reversível
seu falecimento, um percentual da renda, será revertida ao beneficiário
ao Beneficiário indicado.
Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo defi-
Renda Temporária
nido.
Proteção Adicional
Pensão Prazo Certo Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo definido.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficiário indica-
Pensão ao Cônjuge
do pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.
Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado ( até
Pensão aos Menores
que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante, no caso
Renda por Invalidez com
de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a renda é
Prazo Mínimo Garantido revertida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo garantido.
Pagamento único ao beneficiário indicado, em decorrência da morte do
Pecúlio por Morte
segurado.
97
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
PGBL X VGBL
PGBL VGBL
98
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
99
MÓDULO 06
6. MERCADO DE CAPITAIS
Esse é o módulo é um dos mais complicados para estudarmos, pois o edital não delimitou o merca-
do de capitais. Poderia escrever sobre esse assunto em 10 páginas ou até 200... mas vamos ao bom
e velho meio termo! Boa leitura e compreensão futuro funcionários do Banco do Brasil.
6.1.1 Ações
Ação representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital
nas sociedades anônimas. Quem adquire estas “frações” é chamado de acionista que vai ter uma
certa participação na empresa, correspondente a quantas destas “frações” ele detiver.
Tipo De Ações
• Ordinárias (ON): Garante o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
• Preferenciais (PN):
• Tem preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias.
• Não tem direito a voto.
• Recebem 10% a mais de dividendos em relação a ordinárias.
• Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.
OBS.: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo
ordinária. (½ e ½)
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Bônus De Subscrição
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que conferem aos
seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital
social da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto.
Os bônus de subscrição podem ser atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritores de emis-
sões de ações e debêntures. No entanto, a emissão pode também ser alienada, em que o investi-
dor terá que pagar um preço por esse direito, para que, em futuras emissões, possa ter a preferên-
cia na subscrição.
AGO e AGE
Assembleia Geral Ordinária – AGO
Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá ha-
ver 1 (uma) assembléia-geral para:
I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III. eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso;
IV. aprovar a correção da expressão monetária do capital social
A assembleia-geral é ordinária quando tem por objeto as matérias acima citadas, e extraordinária
nos demais casos.
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A companhia deverá enviar à CVM edital de convocação da assembleia geral ordinária, em até
15 (quinze) dias antes da data marcada para a sua realização ou no mesmo dia de sua primeira
publicação, o que ocorrer primeiro. Deverá enviar também todos os documentos necessários ao
exercício do direito de voto nas assembleias gerais ordinárias. Além disso, disponibilizará o sumário
das decisões tomadas na assembleia, no mesmo dia da sua realização, e ata da assembleia geral
ordinária, em até 7 (sete) dias úteis de sua realização.
Acionista Controlador
Pessoa natural ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de acionistas, que possui a
maioria dos votos (Ações Ordinárias) nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a
maioria dos administradores da companhia, e usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades
sociais e orientar o funcionamento da companhia.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
#PaiEd | Atualiza
Desde 2019, a B3 opera com seu prazo de liquidação do mercado a vista de renda variável
em D+2 e não mais D+3 como era antes.
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Custo Da Operação
• Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital social do investidor, assim
como o seu montante investido, não se altera. Já quando uma companhia distribui dividendos ou
pagamentos de Juros sobre o Capital próprio, o valor distribuído é descontado do preço da ação.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
IBrX – 50:
Adota os mesmo critérios do Índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior liquidez;
ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial:
Ferramenta para análise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob
o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambien-
tal, na justiça social e na governança corporativa.
• metodologia do índice foi desenvolvida pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo
da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas
IGC – Índice de Ações com Governança Corporativa:
Índice que mede o desempenho de um carteira teórica composta por ações de empresas compro-
metidas com programas de governança corporativa. Calculado pela Bolsa de Valores de São Paulo.
Índice Mid-Large Cap – MLCX e Índice Small Cap – SMLL
Criados pela BM&FBOVESPA, o Índice BM&FBOVESPA Mid Large Cap (MLCX) e o Índice
BM&FBOVESPA Small Cap (SMLL) têm por objetivo medir o comportamento das empresas listadas
na Bolsa de modo segmentado, sendo que o índice Mid Large medirá o retorno de uma carteira
composta pelas empresas listadas de maior capitalização, e o índice Small Cap medirá o retorno
de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. As ações componentes serão
selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações
disponíveis à negociação.
Índice de Energia Elétrica – IEE
Primeiro índice setorial da BM&FBOVESPA, o Índice de Energia Elétrica (IEE) foi lançado em agosto
de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica. Dessa forma, cons-
titui-se em um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas
nesse setor.
S&P 500
Índice composto por 500 ações qualificadas, devido ao seu tamanho de mercado, liquidez e tam-
bém representação de grupo industrial. Trata-se das 500 ações mais importantes do mercado nor-
te americano, chamadas de Large Caps (empresas com alto valor de mercado).
Dow Jones
É o índice mais importante da Bolsa da Nova York. É baseado na cotação das 30 maiores e mais
importantes empresas dos Estados Unidos, formado por grandes empresas líderes de cada setor.
Apenas composto por ações “blue chips”.
NASDAQ
É o segundo índice mais importante dos EUA. Mede a performance de todas as ações listadas no
Nasdaq. O Nasdaq se caracteriza por reunir empresas de alta tecnologia em eletrônica, informáti-
ca, telecomunicações, etc.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
MSCI World
Índice divulgado e calculado pela Morgan Stanley, e é formado por 1.650 ações mundiais de 23 pa-
íses considerados “desenvolvidos”. É revisado a cada quatro meses.
MSCI Emerging Markets
Criado em 1988 também pela Morgan Stanley contava apenas com 10 países “emergentes”. Atual-
mente conta com 24 países que representam 10% da capitalização mundial. Países que compões o
índice atualmente: Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, República Tcheca, Egito, Hungria, Polônia,
Catar, Rússia, África do Sul, Turquia, Emirados Árabes, China, Índia, Indonésia, Coréia, Malásia, Pa-
quistão, Filipinas, Taiwan e Tailândia.
Euro Stock
Composto pelas 50 maiores empresas com liquidez do Mercado europeu. Formada apenas por
“blue chips”.
6.2.1 Debêntures
O Objetivo da emissão pública de uma debênture é de captação de recursos de médio e longo pra-
zo para sociedades anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto.
As sociedades de arrendamento mercantil as companhias hipotecárias e o BNDES Participações
estão também autorizadas a emitir debêntures.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
As debêntures podem:
Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá ultrapas-
sar o seu capital social.
Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate anteci-
pado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipada-
mente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação.
Agente Fiduciário
A função do agente fiduciário é proteger o interesse dos debenturistas exercendo uma fiscali-
zação permanente e atenta, verificando se as condições estabelecidas na escritura da debênture
estão sendo cumpridas.
Entende-se por relação fiduciária a confiança e lealdade estabelecida entre a instituição partici-
pante (administradora, gestora, custodiante, etc.) e os cotistas.
A emissão pública de debêntures exige a nomeação de um agente fiduciário. Esse agente deve
ser ou uma pessoa natural capacitada ou uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central
para o exercício dessa função e que tenha como objeto social a administração ou a custódia de
bens de terceiros (ex.: corretora de valores).
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Garantia Debêntures
A debênture poderá, conforme dispuser a escritura de emissão, ter garantia real, garantia flutuan-
te, garantia sem preferência (quirografária), ou ter garantia subordinada aos demais credores da
empresas ordem hierárquica das garantias são:
1. GARANTIA REAL: fornecida pela emissora pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o
bem registrado em garantia, tem preferência sobre outros credores, desde que averbada no regis-
tro. É uma garantia forte.
2. GARANTIA FLUTUANTE: assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia,
mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo. Ela marca lugar na fila dos cre-
dores, e está na preferência, após as garantias reais, dos encargos trabalhistas e dos impostos. É
uma garantia fraca, e sua execução privilegiada é de difícil realização, pois caso a emissora esteja
em situação financeira delicada, dificilmente haverá um ativo não comprometido pela companhia.
3. GARANTIA QUIROGRAFÁRIA: ou sem preferência, não oferece privilégio algum sobre o ativo
da emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais credores quirografários (sem
preferência), em caso de falência da companhia.
4. GARANTIA SUBORDINADA: na hipótese de liquidação da companhia, oferece preferência de
pagamento tão somente sobre o crédito de seus acionistas.
#Dica do PaiEd
Para decorar a ordem de prioridade das debêntures, memorize REFLUQUISU.
(sim, sei que ta escrito errado, mas funciona para prova! :D
REal
FLUtuante
QUIrografária
SUbordinada
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
#Dica do PaiEd
Porque as empresas optam em emitir debêntures como alternativa a empréstimos bancá-
rios.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras, sociedades cor-
retoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil.
Dessa forma, as Notas Promissórias dessas instituições não são valores mobiliários.
A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição financeira
atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada
antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para empresas
com bom conceito de crédito.
Prazo
• O prazo mínimo não tem.
• O prazo máximo da NP é 360 dias, independentemente do tipo de SA.
Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos por
índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por índice de
preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria
365 ou 366 dias.
112
MÓDULO 07
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Documentos Exigidos
O Banco Central não estabelece quais documentos devem ser exigidos em cada operação de câm-
bio. Isso é responsabilidade do agente autorizado. O Banco Central estabelece apenas que a docu-
mentação deve ser suficiente para respaldar a pretendida operação de câmbio. Assim, a documen-
tação exigida pode variar de acordo com a operação e de instituição para instituição.
Nas operações com valor equivalente a até US$ 3 mil (ou equivalente em outra moeda), a regu-
lamentação cambial dispensa a apresentação de documentação referente aos negócios jurídicos
subjacentes, mas mantém a obrigatoriedade de identificação dos clientes.
Nesses casos é dispensada também a guarda de cópia dos documentos de identificação do cliente.
Em valores superiores ao limite estabelecido, além da obrigatoriedade da confecção de um contra-
to de câmbio, também deverá o cliente e a Instituição Autorizada guardar a documentação por um
período mínimo de 5 anos contados do término do exercício em que ocorreu a operação.
É facultada a realização de operações de câmbio por meio de máquina dispensadora de cédulas,
devendo o cliente ser identificado na forma especificada pelo Banco Central do Brasil.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
#PaiEd | Atualiza
Cuidado, em Abril de 2020 tivemos uma alteração no limite das Corretoras e Distribuidoras
de Valors Mobiliários para operações de câmbio de liquidação pronta, elevando limite de
100 mil para 300 mil dólares.
Nas operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100.000,00 (cem mil dóla-
res dos Estados Unidos), ou o seu equivalente em outras moedas, os agentes autorizados a operar
no mercado de câmbio devem encaminhar ao Banco Central do Brasil o Valor Efetivo Total (VET),
expresso em reais por unidade de moeda estrangeira e calculado considerando a taxa de câmbio,
os tributos incidentes e as tarifas eventualmente cobradas.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
IV. cartão de uso internacional, emitido no exterior, não havendo qualquer limite de valor assinala-
do para tanto;
V. vale postal internacional, nas operações até o valor equivalente a US$ 50 mil, observadas as con-
dições específicas dos Correios;
VI. em espécie, observada a regulamentação específica quanto ao ingresso de moeda em espécie
no País;
VII. empresas facilitadoras de pagamentos internacionais, mediante crédito a conta de depósito
ou conta de pagamento pré-paga em reais mantida pelo exportador em instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central ou mediante crédito em cartão de
crédito de titularidade do exportador.
Agora pensa na dificuldade de alguém que vai exportar um produto. Produzir algo para vender
para fora do país pode ser tentador quando falamos em receber em dólar, mas os riscos são gran-
des, produzir entregar e não receber, para o importador de pagar e não receber a mercadoria.
Além disso as vezes o exportador pode precisar de recursos para produzir antes de exportar.
Nesses casos os bancos podem ajudar facilitando o crédito, antecipando esses contratos futuros.
Há 3 formas possíveis de financiamento de exportações:
I. Recebimento antecipado dos valores decorrentes das exportações;
II. Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC);
III. Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE).
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Se o Banco Central não divulga, como que existe? Diferenciar os “tipos” de dólar é uma prática de
mercado. O Bacen deixa as taxas livremente pactuadas, porém como o custo de transação é dife-
rente quando se vai fazer um câmbio para utilizar a moeda em uma viagem (turismo) ou quando
você vai fazer uma operação de importação ou exportação (comercial), logo, os agentes autoriza-
dos precificam as cotações de forma segregada, diferenciando assim os preços.
Mas e o dólar paralelo? Então, já estudou por um curso paralelo? (risos). Tudo que é paralelo, vive
as margens da lei, ou seja, ilegal e é crime!
Importante você tomar cuidado com o termo “desvalorização cambial”. Da uma ideia que o valor
do dólar ficou mais barato, sendo que na verdade é o contrário. Quando falamos em “desvaloriza-
ção cambial” estamos nos referindo a moeda local, ou seja, o real. Logo, desvalorização cambial,
nada mais é que dizer que o real ficou mais barato, frente a moeda estrangeira.
Entendeu? Então, mas porque o preço da moeda estrangeira não sobe ou cai de forma consisten-
te? Vou exemplificar para ficar mais fácil de você compreender.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Imagine que um dólar americano está custando R$ 5,80 e que o mercado acredita que está CARO,
analise as consequências abaixo:
Todo o movimento do mercado irá favorecer para uma desvalorização do dólar, ou seja, valoriza-
ção da moeda local, nesse exemplo reduzindo o valor do dólar de 5,80 para 4,80.
Agora vamos imaginar um cenário oposto, que o valor da moeda está R$ 3,80 e o mercado julga
como BARATO, analise as consequências abaixo:
O único problema dessas oscilações e ajustes naturais do mercado é que se ele demorar muito,
pode levar grandes negócios a falência. E aí que entra o banco Central, executando a sua política
cambial com objetivo de minimizar as oscilações.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
O Brasil adota o regime de câmbio flutuante, o que significa que o BC não interfere no mercado
para determinar a taxa de câmbio, mas para manter a funcionalidade do mercado de câmbio.
A condução da política cambial afeta diretamente a vida do cidadão, mesmo que não tenha transa-
ções com exterior. A taxa de câmbio reflete nos preços dos produtos que o país importa e exporta,
influenciando assim os demais preços da economia.
Veja como é a política cambial no Brasil com ao longo da história:
Para se proteger dos riscos assumidos, o BACEN também realiza operações de swap com o Banco
Central dos Estados Unidos (FED).
121
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Esses contratos de swap de moedas a ser firmado entre o Banco Central do Brasil e o Federal Re-
serve Bank of New York, tem como limite o valor em aberto das operações decorrentes não ultra-
passará o montante agregado de US$60 bilhões, admitindo-se a realização de operações até 30 de
setembro de 2021.
122
MÓDULO 08
A contração de financiamento é a operação que envolve o maior risco nos negócios, isto porque o
dinheiro é a mercadoria de maior liquidez.
Na contratação de empréstimo a instituição abre mão da liquidez e fica com a mera promessa de
receber a coisa emprestada, que pode retornar ou não. E, mesmo que retorne, pode não ser da
mesma forma líquida que saiu. O risco, portanto, não poderia ser maior.
DIREITOS DE GARANTIAS
CONCEITO:
É o compromisso adicional que se estabelece numa transação, como forma de assegurar sua reali-
zação.
AS GARANTIAS PODEM SER: Pessoais ou fidejussórias e Reais.
GARANTIAS PESSOAIS ou FIDEJUSSÓRIA: a garantia é pessoal. Isso significa que é prestada por
pessoas e não por bens específicos. Portanto, em caso de descumprimento de uma obrigação, o
pagamento do débito será assegurado por uma terceira pessoa.
• Aval
• Fiança
• Fiança Bancária
GARANTIAS REAIS: o cumprimento de uma obrigação é garantido por meio de um bem — móvel
ou imóvel. Como exemplo, podemos citar a hipoteca, o penhor e a anticrese.
• Hipoteca
• Penhor
• Alienação Fiduciária
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
8.1.1 Aval
1 – Garantia autônoma e independente (a responsabilidade subsiste, ainda que a obrigação do ava-
lizado seja nula – falência – incapacidade – falsidade).
2 – somente em cambial (somente em títulos de crédito).
3 – obrigação solidária (o avalista tem a mesma responsabilidade que o avalizado – tem 100% de
responsabilidade).
4 – necessita da outorga conjugal (cód.civil-art.1647,iii) – outorga uxória (mulher casada) – outorga
marital (homem casado) exceto no regime de separação absoluta.
5 – o devedor principal não é obrigado a apresentar outro avalista em caso de morte do primeiro.
6 – não admite “benefício de ordem” ou “beneficio de excussão”.
Tipos de aval
Pode ser aposto no verso ou no anverso do título de crédito e, tão somente no título.
• aval em preto (indica, através de cláusula, o avalizado).
• aval em branco (é sempre em favor do sacador-credor).
Aval parcial ou limitado – é vedado o aval parcial. art.897 – parágrafo único do ncc., “exceto” na
duplicata, cheque, letra de câmbio e nota promissória, em virtude das leis especiais prevalecerem
sobre as leis gerais. (as leis uniformes (especiais) sobre duplicata, cheque, letra de câmbio e nota
promissória autorizam o aval parcial, por isso, o código civil tem sua ação nula perante esses títu-
los).
Aval póstumo (é dado após o vencimento do título – rolagem de dívida – tem o mesmo valor do
dado antes do vencimento).
• aval de aval ou sucessivo (é prestado a outro avalista).
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
8.1.2 Fiança
1 – garantia acessória e subsidiária (o fiador só se obrigará se o devedor principal não cumprir a
prestação devida, a menos que se tenha estipulado solidariedade).
2 – somente em contratos (nunca em cambiais – títulos).
3 – obrigação subsidiária: retratável (o fiador poderá exonerar-se da obrigação a todo o tempo, se
a fiança tiver duração ilimitada. ficando obrigado por todos os efeitos da fiança por 60 dias após a
notificação ao credor). art.835 do ncc.
4 – necessita da outorga conjugal – outorga uxória (mulher casada) – outorga marital (homem ca-
sado) exceto no regime de separação absoluta. art.1.647, inciso iii do ncc.
5 – o credor pode exigir outro fiador em caso de morte, insolvência ou incapacidade do primeiro.
art.826 do ncc.
6 – goza do “benefício de ordem” ou “benefício de excussão”- (consiste no direito assegurado ao
fiador de exigir do credor que acione, em primeiro lugar, o devedor principal, isto é, que os bens do
devedor principal sejam executados antes dos seus) art.827 do ncc.
Tipos de fiança:
• fiança comum ( é a normal, goza de todas as regalias da fiança).
• fiança solidária (é aquela em que o fiador abre mão de alguns benefícios, como o benefício de
ordem..., tornando-se quase avalista. (fiador solidário)
• fiança excessiva (não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida prin-
cipal, inclusive as despesas judiciais , desde a citação do fiador). art.822 do ncc.
• fiança limitada (se a fiança for dada para uma parte do débito, não se estenderá ao restante).
art.823 do ncc.
• sub-fiança (é a fiança que garante outra fiança).
IMPORTANTE: A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa
o compromisso de solidariedade entre elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de
divisão.
Os fiadores são solidários entre si, em regra, exceto em caso de benefício da divisão.
Benefício de divisão – cada fiador, responde unicamente pela parte que, em proporção, couber-
-lhe no pagamento. – cada fiador pode fixar no contrato a parte da dívida que toma sob sua res-
ponsabilidade. art. 829 de ncc.
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CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Benefício de sub-rogação – é um dos direitos relativos aos efeitos da “fiança” em que o fiador que
pagar integralmente a dívida, fica sub-rogado nos direitos do credor, podendo demandar a cada
um dos outros fiadores pela respectiva cota. (art. 831 do ncc).
Obs.: quando o credor, sem justa causa, demorar a execução iniciada contra o devedor, poderá o
fiador promover-lhe o andamento. art. 834 do ncc.
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8.2.1 Hipoteca
HIPOTECA (se dá com bens imóveis, ou seja, a garantia real sobre uma coisa, em regra, IMÓVEL).
Exceções: navios – aeronaves – minas e pedreiras – estradas de ferro com as máquinas.
1. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar (vender) imóvel hipotecado. Art. 1.475 do
NCC.
2. REGISTRO DA HIPOTECA – As hipotecas serão registradas no cartório do lugar do imóvel
(Registro de Imóveis), ou de cada um deles, se o título se referir a mais de um. Art. 1.492.
3. O Registro da hipoteca, sobre ESTRADAS DE FERRO, será no Município da “estação” inicial da
respectiva linha. Art. 1.502
4. A hipoteca dos NAVIOS e das AERONAVES reger-se-á pelo disposto em lei especial. Parágrafo
único do art. 1.473
127
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
REGISTRO – não se registrarão, no mesmo dia, duas hipotecas, sobre o mesmo imóvel, em favor de
pessoas diversas, salvo se as escrituras, do mesmo dia, indicarem à hora em que foram lavradas.
Art.1.494
O IMÓVEL PODERÁ SER HIPOTECADO MAIS DE UMA VEZ. Art. 1.494
DA EXTINÇÃO DA HIPOTECA – A hipoteca extingue-se:
I – pela extinção da obrigação principal;
II – pelo perecimento da coisa;
III – pela resolução da propriedade;
IV – pela renuncia do credor;
V – pela remição;
VI – pela arrematação ou adjudicação.
• Extingue-se ainda a hipoteca com a averbação, no Registro de Imóveis, do cancelamento do
registro, à vista da respectiva prova. Art. 1.500 (arts. 1.473 a 1.505 do NCC.)
PODEM SER OBJETO DE HIPOTECA –Art. 1.473,
1. os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;
2. domínio direto;
3. domínio
4. as estradas de ferro;
5. os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;
jazidas, minas, recursos minerais, potenciais recursos de energia hidráulica, monumentos
arqueológicos, etc.
6. os navios;
7. as aeronaves.
8. o direito de uso especial para fins de moradia;
9. o direito real de uso;
10. a propriedade superficiário
128
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Os credores, podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária, sempre
que haja perigo de demora, dando aos devedores comprovantes dos bens de que se apossarem.
Art. 1.470.
129
CURSO PREPARATÓRIO | BANCO DO BRASIL 2021
Assim, após a análise e aprovação do crédito, o consumidor adquire a posse do veículo mas este
bem ficará vinculado ao contrato de financiamento, como sendo de propriedade do banco até o
final do pagamento das parcelas, servindo de garantia ao valor financiado.
Ocorrendo a quitação do contrato, o banco passará a propriedade do bem ao consumidor sempre
lembrando que, no caso de veículos, deverá haver comunicação aos órgãos de trânsito da libera-
ção da restrição no documento de propriedade do veículo.
2. O QUE PODERÁ OCORRER CASO O CONSUMIDOR NÃO CONSIGA PAGAR AS PRESTAÇÕES DO
FINANCIAMENTO?
Nestas situações, onde consumidor deixa de pagar as prestações do contrato, o banco poderá in-
gressar com ação de execução da dívida ou com a ação de busca e apreensão do bem alienado.
Para a ação de busca e apreensão, exige-se a comprovação da mora do devedor, mediante carta
registrada expedida pelo Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, e também
que o devedor tenha recebido a comunicação do protesto ou da notificação extrajudicial em seu
endereço, mesmo que não tenha sido entregue pessoalmente.
Proposta a ação com as provas acima, o Juiz defere a liminar de busca e apreensão ou, se o deve-
dor já pagou ao menos 40% do contrato, para colocar em dia o pagamento das parcelas devidas e
demais encargos.
3.
O QUE ACONTECE COM O BEM CASO O JUIZ DETERMINE A BUSCA E APREENSÃO LIMINAR-
MENTE OU O CONSUMIDOR NÃO CONSIGA PAGAR O VALOR ATRASADO?
De acordo com a lei, o banco não pode ficar com o bem, que deverá ser vendido. Isto não significa
a quitação da dívida. O devedor continua pessoalmente obrigado a pagar o saldo, se houver, caso
o resultado da venda seja inferior ao da dívida, algo que ocorre na maioria dos casos, e poderá ter
seu nome inscrito nos bancos de dados de restrição ao crédito, como a Serasa e SPCs, em relação
ao saldo contratual inadimplido.
É importante lembrar que este o valor de venda do veículo não pode estar abaixo de mercado, sob
pena de causar sérios prejuízos ao consumidor e, caso o banco se negue a informá-lo, entendemos
que a pessoa prejudicada poderá ingressar com ação judicial de prestação de contas, exigindo de-
talhes sobre a avaliação dada ao bem e sobre os valores arrecadados na sua venda.
Nada impede, porém, que o consumidor em dificuldades para pagar as parcelas, devolva o bem
para o banco e, nesta devolução, seja feito um acordo prevendo a quitação do saldo devedor.
Como o consumidor pode se defender quando não se nega a pagar as parcelas atrasadas mas o
banco, antes de qualquer a ação judicial, quer cobrar valores abusivos e honorários de cobrança
ou advocatícios? Nestas situações, o consumidor pode fazer uma consignação em pagamento dos
valores das parcelas atrasadas. Na prática, isto significa que o consumidor fará um depósito, em
um banco oficial, dos valores que entende corretamente devidos. Pode ser de uma ou mais parce-
las. Feito o depósito, o devedor deverá comunicar o credor, por meio de carta com aviso de rece-
bimento (AR) que, pelo fato de não concordar com o valor cobrado, optou por pagar as parcelas
em atraso por meio de consignação extrajudicial. Juntamente com a correspondência, deverá ser
enviada uma cópia do comprovante de depósito.
Após o recebimento desta carta, o banco terá um prazo de 10 dias para negar, por escrito, este
depósito das parcelas atrasadas, geralmente por entender que o valor depositado é insuficiente.
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Se não houver negativa por escrito, a parcela ou parcelas em atraso que foram depositadas serão
consideradas quitadas.
No caso de negativa do banco, o devedor ainda poderá optar por fazer esta consignação por meio
de ação judicial e pedir liminarmente para o Juiz que, ao citar o banco, impeça o mesmo de ingres-
sar com ação de busca e apreensão por causa do oferecimento do pagamento das parcelas em
atraso na Justiça. Este procedimento é legal e está previsto no artigo 890 e seguintes do Código de
Processo Civil mas, infelizmente, poucos consumidores o conhecem. De quem é a responsabilidade
por multas e acidentes de trânsito nos casos de veículos adquiridos por meio de alienação fiduciá-
ria?
Diversas decisões judiciais já apontaram que a responsabilidade, nesta situações, é da pessoa que
adquiriu o veículo, apesar de o bem ser de propriedade do banco.
4. O CONSUMIDOR PODERÁ SE DEFENDER NA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO PEDINDO A REVI-
SÃO JUDICIAL DO CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA?
Sim, apesar do decreto-lei nº 911/69 prever no artigo 3º, parágrafo 2º, que a defesa nas ações de
busca e apreensão seja limitada para alegar o pagamento do débito vencido ou o cumprimento
das obrigações contratuais, entende-se que tal restrição fere as garantias constitucionais da ampla
defesa e do contraditório.
Assim, o consumidor, em sua defesa, poderá formular qualquer tipo de defesa e até requerer, por
meio de reconvenção, a revisão judicial dos juros do contrato e de quaisquer outros encargos ali
previstos.
5. DEVOLVER O BEM (VEÍCULO ETC) ALIENADO QUITA A DÍVIDA?
Na maioria dos casos NÃO!
No contrato de alienação fiduciária (financiamento) o agente alienante (banco ou outra instituição
financeira) “empresta” o dinheiro para que a pessoa compre o bem (veículo etc), mas fica com a
propriedade deste até que o financiamento seja quitado.
Ou seja, o bem (veículo etc.) fica em garantia para pagamento da dívida e se o contratante não pa-
gá-la, o banco pode entrar com ação de busca e apreensão para retira-lo a fim de vender em leilão
para cobrir o saldo negativo existente.
Pela lei da alienação fiduciária, o banco é obrigado a vender o bem financiado (veículo etc.) em lei-
lão e esta venda normalmente se dá por valor entre 50% a 70% do valor de mercado do bem. Após,
pagos os custos com leiloeiro, custas judiciais e honorários advocatícios, o que sobrar do valor vai
para abater a dívida. Portanto, normalmente, o valor que sobra não é suficiente para cobrir o fi-
nanciamento, ficando um saldo devedor a ser pago. Por isto, o consumidor deve ter muito cuidado,
pois muitas instituições financeiras, através de empresas de cobranças, costumam dizer que a de-
volução quita a dívida e o consumidor devolve o bem (veículo etc.) e não pede o termo de quitação
(documento assinado e carimbado pelo banco dando a dívida por quitada) e após algum tempo, o
consumidor descobre que ainda é devedor e que seu nome está registrado no SPC e SERASA por
causa de dívidas.
Então, muito cuidado ao negociar a devolução do bem (veículo etc.) alienado pensando que estará
quitando a dívida, pois somente haverá garantias quando a instituição financeira dá o comprovan-
te de quitação do contrato e da dívida, através de documento assinado e carimbado pela mesma!
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6. BENS ALIENADOS (VEÍCULOS ETC...) PODEM SER PENHORADOS PARA PAGAR DÍVIDAS?
Sim. Embora não seja algo comum de acontecer, os bens alienados (veículos etc.) podem ser pe-
nhorados, na justiça, para pagamento de dívidas.
Neste caso, quando o bem é levado a leilão o agente alientante (instituição financeira) terá a pre-
ferência no recebimento do saldo devedor do contrato de alienação (financiamento) e o saldo da
venda iria para o credor que pediu a penhora.
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MÓDULO 09
#PaiEd | Atualiza
Sobre a legislação de lavagem de dinheiro. O combate a Lavagem de dinheiro, foi reforça-
do com legislação específica da CVM (INCVM 617) e aprimorado com novas legislações do
BACEN (Circular 3.978, carta circular 4.037 entre outros). Essa apostila está 100% conforme
a nova legislação, então aproveite! Muitos materiais de cursos e “professores” estão desa-
tualizados, portanto, Cuidado!
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FASE Exemplo
1. Comprar uma propriedade rural com dinheiro do crime.
Colocação
2. Ir em uma casa de câmbio e fazer remessa de recursos ilícitos para uma conta no exterior.
Ocultação 1. Enviar recursos provenientes de crimes para paraísos fiscais.
(estratificação) 2. Fazer câmbio de notas oriundas de um crime por moeda de outro país.
1. Comprar hotéis, restaurantes, negócios, com dinheiro oriundo de contas no exterior
sem procedências.
Integração
2. Compra de bens com doações originárias de contas “fantasmas”, empresas de
“fachada” etc.
De forma resumida, sonegação fiscal é um valor que você pode declarar, pagar os impostos devi-
dos e regularizar sua infração. Já lavagem de dinheiro, a declaração do valor acarreta especificar a
origem ilícita, que pode ser um crime financeiro, roubo, sequestro etc.
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9.1.4 pena
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal.
I – os converte em ativos lícitos;
II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movi-
menta ou transfere;
III – importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
a) ao dobro do valor da operação;
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da opera-
ção;
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
ELEVAÇÃO DA PENA: A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei
forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa
REDUÇÃO DA PENA: poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou
semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena
restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autori-
dades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação
dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.
(Delação premiada)
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Note que a classificação de Risco não se resume APENAS a CLIENTES. Inclusive se aplica aos pró-
prios produtos e serviços oferecido por cada instituição. Todos devem ser classificados conforme
os seus riscos.
A CVM definiu inclusive quais são os grupos de riscos que devem segmentados, já o BACEN deixou
a critério das Instituições Financeiras criarem suas próprias metodologias:
Indiferente de como segmentar, antes de classificar, é necessário conhecer bem o seu cliente
(KYC). Conceito de Know your customer é a forma como a instituição vai utilizar para conhecer as
diretrizes de seu cliente em serviços financeiros exige que os profissionais se esforcem para veri-
ficar a identidade, a idoneidade e os riscos envolvidos na manutenção de uma relação comercial.
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Os RIF são encaminhados às autoridades competentes que podem, a seu critério, abrir procedi-
mento de investigação sobre os indícios relatados
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#DICA DO PROFESSOR
Você se lembra da Operação Unfair Play da Lava Jato? Ok, vou perdoar se você não se lembrar, são
tantas, né? Essa operação investigou e puniu gestores brasileiros envolvidos em esquema de lava-
gem de dinheiro junto ao COI – Comitê Olímpico Internacional.
Por falar em COI, sabe quais são as três fases de lavagem de dinheiro? Cite na ordem em que elas
acontecem:
• Colocação
• Ocultação
• Integração
Agora não tem como esquecer na hora da prova, combinado?
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MÓDULO 10
10. QUESTÕES
Até o final de julho irei publicar um caderno de questões completo, focado e atualizado para todos
que vão fazer a prova para o concurso no dia 26 de setembro estarem preparados!
Mais informações no meu Instagram e no site do nosso curso: www.concurseirolive.com.br
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