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Moeda .............................................................................................................................................. 8
Contas do Sistema Monetário ................................................................................. 13
Balancete dos Bancos Comerciais ....................................................................................... 14
Balancete da Autoridade Monetária .................................................................................. 18
Criação e Destruição de Liquidez .......................................................................... 24
Multiplicador Monetário........................................................................................... 27
Demanda por Moeda .............................................................................................. 31
Demanda por Moeda Clássica.............................................................................................. 31
Demanda por Moeda Keynesiana ....................................................................................... 37
Modelo Baumol-Tobin................................................................................................................ 44
Resumo ....................................................................................................................... 49
Questões Propostas .................................................................................................. 51
Gabaritos ....................................................................................................................................... 60
Questões Comentadas ............................................................................................ 61
Considerações Finais ............................................................................................... 78
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APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá, pessoal, tudo certinho?
É com muita animação que recebemos o novo edital do Banco do Brasil. Um concurso extremamente
esperado e que chegou com 4.480 vagas e remuneração de R$ 3 mil com a prova para o dia
26/09/2021 - dia do meu aniversário :)
Estamos super felizes em iniciar nosso curso de ATUALIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO- BANCO
DO BRASIL
Antes que você se desespere, eu tenho uma boa notícia! Esse conteúdo é maravilhoso de
interessante e foi questão discursiva na prova do BRB, em 2019. Então, o conteúdo é curtinho, mas
maravilhoso de ser entendido!
Estou animada
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Por isto que nos comprometemos na oferta destes dois pressupostos necessários para sua
aprovação. A apresentação da teoria será feita de modo a facilitar a compreensão e memorização
da mesma. A resolução de questões permite colocar em prática o esforço da compreensão.
Assim, as aulas terão a seguinte estrutura:
Os assuntos serão tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA, ATUALIZADA e de
FÁCIL ABSORÇÃO. Reforçamos, ainda, que teremos videoaulas da matéria para que você possa
complementar o estudo. Tudo para facilitar o aprendizado.
A resolução de questões é uma das técnicas mais eficazes para a absorção do conhecimento e uma
importante ferramenta para sua preparação, pois além de aprender a parte teórica, você aprende a
fazer a prova. Quanto mais questões forem feitas, melhor tende a ser o índice de acertos. O motivo
é muito simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente que o seu
objetivo é aprender a resolver questões da forma como elas são elaboradas e cobradas pelas bancas.
O foco no Estratégia Concursos são os materiais em pdf. Contudo, diante da importância do
concurso, as aulas em vídeo funcionarão como um curso separado completo e compreendem a
PARTE TEÓRICA DE TODOS OS PONTOS DA DISCIPLINA. O objetivo é facilitar o aprendizado e a
absorção do conteúdo daqueles que terão um primeiro contato com a disciplina.
Nosso estudo não se limita apenas à apresentação das aulas ao longo do curso. É natural surgirem
dúvidas. Por isso, estaremos sempre à disposição para responder aos seus questionamentos por
meio do fórum de dúvidas.
A METODOLOGIA FUNCIONA?
Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer você acertar as
questões de prova. Temos certeza de que estamos no caminho certo quando recebemos avaliações
através do nosso sistema em relação aos cursos ministrados.
E, é claro, você pode também conferir os resultados dos nossos alunos no seguinte endereço:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/resultados
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APRESENTAÇÃO PESSOAL
Bom, meu nome é Vicente Camillo, sou Economista formado pela
Universidade Estadual Paulista (UNESP), com especializações em
Regulação do Mercado de Capitais (Columbia Law School),
Contabilidade e Auditoria (FIPECAFI/USP) e Carreiras Públicas
(Anhanguera/Uniderp).
Atualmente trabalho na Comissão de Valores Mobiliários, cuja sede
(meu local de trabalho) é no Rio de Janeiro/RJ. Lá trabalho com a
regulação das companhias abertas, além de representar a autarquia
em fóruns nacionais e internacionais sobre governança corporativa e
desenvolvimento.
Ministro aulas de Economia, Conhecimentos Bancários, Estrutura e
Funcionamento do Sistema Financeiro e Direito Societário, em nível
@profvicentecamillo de graduação, em cursos livres preparatórios para concursos públicos
vdalvocamillo@gmail.co e certificações. Sou professor do
m Estratégia Concursos desde 2013!
Olá, meu nome é Amanda Aires, assim como o Vicente, sou economista
formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com
extensão universitária na Universität Zürich, na Suíça. Fiz mestrado
também na UFPE com dissertação premiada no III Prêmio de Economia
Bancária promovido pela Febraban. Finalmente, fiz doutorado
também em economia com sanduíche na Université Laval, no Quebec,
Canadá.
Atualmente, trabalho na Secretaria de Planejamento e Gestão do
Governo do Estado de Pernambuco. Lá, trabalho com a modelagem econômica de todos os projetos
de parceria que podem ser estabelecidas entre o governo do estado e o setor privado (como
concessões ou PPPs, por exemplo).
Finalmente, ministro aulas de economia, conhecimentos bancários e
@profamandaaires
contabilidade das instituições financeiras aqui no Estratégia desde
profamandaaires@gmail.co
2019. No mundo acadêmico, sou professora do Ibmec.
m
Além do meu e-mail e do Fórum de Dúvidas disponível na área restrita aos alunos matriculados no
curso, você pode nos encontrar nas redes sociais, onde postamos, rotineiramente, materiais, dicas,
exercícios resolvidos e assuntos relacionados.
Ah, eu sou a responsável por conversar com vocês no fórum de dúvidas e sou responsável pelas
aulas em vídeo também.
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CRONOGRAMA DE AULAS
Vejamos a distribuição das aulas:
Essa é a distribuição dos assuntos ao longo do curso. Eventuais ajustes poderão ocorrer,
especialmente por questões didáticas. De todo modo, sempre que houver alterações no cronograma
acima, vocês serão previamente informados, justificando-se.
Já aproveito para te desejar bons estudos, persistência e sucesso nessa caminhada. Afinal, este é o
lema do Estratégia Concursos:
“O SEGREDO DO SUCESSO É A
CONSTÂNCIA NO OBJETIVO”
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FUNÇÕES DA MOEDA
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Na aula de hoje, vamos entender mais sobre o conceito de moedas. Aqui, vamos
falar sobre a sua formatação mais tradicional: a moeda metálica e o papel moeda.
Nas próximas aulas vamos falar sobre a evolução dessa moeda ao longo do tempo:
saindo da moeda mercadoria e chegando às moedas digitais, materializadas em
formato de criptomoeda.
Ao trabalho?
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Quando cada um de nós vai ao banco comercial depositar certa quantia,
mantemos este saldo em conta corrente. Esta é a chamada moeda escritural.
Desta forma, algumas importantes ideias, que serão melhor expostas adiante, já
devem estar na “veia”:
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✓ Os Bancos Comerciais, através do processo de multiplicação de moeda (visto
a frente), multiplicam a base monetária no total de moeda em circulação na
economia.
MOEDA
A moeda é definida como toda forma de ativos financeiros utilizados como meio
de troca nas transações econômicas.
Este é o conceito básico e mínimo de moeda. Por toda história, várias formas de
moeda foram adotadas e várias características foram derivadas como
consequência. No entanto, em todas por todas as formas assumidas, a
característica de meio de troca foi o denominador comum. Na atualidade, a
moeda assume outras características, como reserva de valor, como veremos
adiante.
Assim, todos (interessados) podem adquirir o curso sem necessitar conhecer minhas
preferências de consumo, oferecendo moedas na transação. Obviamente, mais
transações serão realizadas de modo mais eficiente.
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Outra função da moeda é servir como unidade de conta. Todos os bens e serviços
dispostos na economia podem ser cotados em relação ao valor de unidades da
moeda de referência. Assim, dotações de alimento custam 10 unidades
monetárias, garrafas de vinho, 5 unidades monetárias, e assim por diante. A
possibilidade de comparar os valores entre os bens auxilia no processo decisório e,
consequentemente, nas transações.
Por fim, pode-se também utilizar a moeda como reserva de valor. Ao realizar as
transações os agentes não necessitam consumir toda a renda derivada da
produção no mesmo período em que ela é produzida. O resultado deste fato é a
geração de poupança.
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b) Unidade de Conta – denominador comum na cotação do valor dos bens e
serviços transacionados; permite apurar o valor relativo dos bens; pode perder a
função em períodos de grande inflação.
Esta é uma modificação recente promovida pelo BACEN e tem sido muito cobrada
pelo CESPE. Portanto, atenção: antes a definição era realizada pelo grau de
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Moedas de curso forçado são aquelas que não possuem nenhum ativo como lastro (moeda fiduciária). O valor é
derivado da confiança que a moeda exprime, como o dólar (US$), ou o real (R$).
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liquidez do meio de pagamento; no momento, são definidos de acordo com a
instituição emissora.
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monetários pode significar variação na oferta de moeda e, consequentemente,
mudanças na política monetária.
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c) papel-moeda em poder do público – corresponde ao total de papel-moeda
emitido que se encontra em poder do público não financeiro, isto é, que não esteja
em poder da autoridade monetária ou dos bancos comerciais.
Agora que já sabemos o que é e de que forma está dividida a Moeda, podemos
tratar a maneira como ela troca de mãos. Mais especificamente, como ocorrem
as relações monetárias entre a Autoridade Monetária, Bancos Comerciais e o
público não financeiro.
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As transações do Banco Central com os Bancos Comerciais determinam a base
monetária da economia.
Através de suas atividades típicas, os bancos comerciais aplicam estes ativos em:
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(iii) aplicação em títulos financeiros públicos e privados,
(iv) imobilizado bancário, e
(v) outras aplicações.
Estes ativos e passivos podem ser representados da forma contábil, como segue
abaixo:
Ativo Passivo
A) Reservas Bancárias
E) Outras aplicações
Detalhando as contas:
➢ Reservas Bancárias:
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correspondem a um percentual dos depósitos à vista e a prazo captado pelos
bancos comerciais e mantidos no Banco Central. A principal função é conter
excessos de liquidez na economia, servindo de instrumento de política monetária.
Comumente, estas reservas são representadas pela taxa de compulsório, que nada
mais é que o percentual dos depósitos recebidos pelos bancos que deve ser
mantido nos cofres do Banco Central.
➢ Redesconto:
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É importante fazer menção a duas ‘pegadinhas’ recorrentes em concursos.
Primeira, redesconto pode ser entendido como a operação de empréstimo, ou
como a taxa de juros cobrada nesta operação. É importante se atentar a este
detalhe, pois elevação na taxa de redesconto resulta em redução da operação
de empréstimo; no entanto, aumento do redesconto pode ser entendido como
aumento do montante emprestado aos bancos comerciais a título de redesconto.
Por fim, é importante mencionar que o balancete dos bancos comerciais evidencia
operações com a Autoridade Monetária e com o público não financeiro, interno e
externo. Deste modo, podem-se entender os bancos comerciais como
intermediários no sistema monetário. Isto será importante na compreensão de
criação e destruição de liquidez, além do conceito do multiplicador monetário.
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BALANCETE DA AUTORIDADE MONETÁRIA
Ativo Passivo
A) Reservas Internacionais
I) Papel-Moeda Emitido
B) Empréstimos ao Tesouro
J) Depósitos do Tesouro
Nacional e demais Entes
Nacional
Federativos
A.2. Reservas dos Bancos
C) Redescontos
Comerciais no Banco Central
D) Títulos Públicos
A.2.1. Voluntárias
E) Moeda Corrente
A.2.2. Compulsórias
F) Empréstimos ao Setor
K) Recursos Próprios
Privado
L) Demais Exigibilidades
G) Imobilizado
H) Demais Aplicações
Detalhando as contas:
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A mais comum das funções do Banco Central: a emissão de papel-moeda. Como
o papel moeda emitido consta no ativo de todo o resto da economia, porquanto
é utilizado como ativo das transações econômicas, ele é apresentado como
passivo no Banco Central, afim de respeitar o princípio contábil das partidas
dobradas. Ou seja, a cada crédito há também um lançamento a débito.
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Segundo o art. 164, §1º, da CF/88, é vedado ao banco central conceder, direta ou
indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja
instituição financeira.
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco
central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro
Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
§ 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o
objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas
por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
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Já vimos no balancete dos bancos comerciais os detalhes da operação de
redescontos e das reservas voluntárias e compulsórias exigidas pelo Banco Central.
Aqui se aplicam as mesmas disposições.
Este conceito é muito relevante. Ele representa o valor da Base Monetária. Desta
forma, a base monetária, como derivada da moeda emitida pelo Banco Central,
é igual à moeda em poder do público mais a moeda em poder dos bancos
comerciais.
iii) O passivo será decomposto entre passivo monetário e passivo não monetário.
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poder do público e pelas reservas dos bancos comerciais. Devemos aqui comparar
as características da base monetária criada pelo Banco Central e do agregado
monetário M1.
iv) O passivo não monetário é composto por contas não importantes em nossa
análise no momento, como imobilizado, recursos especiais, depósitos do Tesouro
Nacional, entre outros.
Ativo Passivo
A) Reservas Internacionais
C) Redescontos
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D) Títulos Públicos G) Reservas dos Bancos
H) Depósito do Tesouro
Nacional
I) Empréstimos Externos
J) Recursos Especiais
• Para a base monetária variar, é necessário que varie o ativo, ou o passivo não
monetário (ou mesmo os dois juntos, desde que em valores distintos).
Aqui se obtém uma importante regra: a interação entre os dois balancetes fornece
o resultado das operações do sistema monetário com os agentes não financeiros
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da economia, ou seja, evidencia o volume das transações do banco central e dos
bancos comerciais com o restante da economia.
Ativo Passivo
Meios de Pagamento
N) Empréstimos Externos
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O) Recursos Especiais
Vejamos:
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➢ Haverá variação na base monetária apenas quando um dos lados da
operação for a autoridade monetária.
Por exemplo, quando o Banco Central adquire títulos públicos, ele aumenta a base
monetária. Nesta operação, obrigatoriamente deve estar de um lado o Banco
Central e do outro lado o setor bancário ou não bancário.
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EXEMPLOS DE Δ Meios de Pagamento
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MULTIPLICADOR MONETÁRIO
Desta forma:
𝑴𝒆𝒊𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑷𝒂𝒈𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒎=
𝑩𝒂𝒔𝒆 𝑴𝒐𝒏𝒆𝒕á𝒓𝒊𝒂
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r3 = depósitos compulsórios dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos
comerciais
𝟏
𝒎=
𝟏 − 𝒅𝟏(𝟏 − 𝑹)
ou
𝚫𝑩
𝚫𝑴 =
𝟏 − 𝒅𝟏(𝟏 − 𝑹)
As duas versões da expressão do multiplicador apresentam a mesma forma. Através
da primeira, encontramos o valor próprio do multiplicador (m).
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Ao passo que a Autoridade Monetária possui o condão de influenciar o valor da
base monetária, ela também pode influenciar o valor dos meios de pagamento de
maneira indireta, através do multiplicador.
𝟏
𝒎= = 𝟏, 𝟕𝟐
𝟏 − 𝟎, 𝟔(𝟏 − 𝟎, 𝟑)
𝟏
𝒎= = 𝟏, 𝟓𝟔
𝟏 − 𝟎, 𝟔(𝟏 − 𝟎, 𝟒)
𝟏
𝒎= = 𝟏, 𝟕𝟐
𝟏 − 𝟎, 𝟔(𝟏 − 𝟎, 𝟒)
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Há que se considerar certa estabilidade no multiplicador bancário. Todavia esta
estabilidade não é necessariamente uma regra imutável. E as bancas adoram fazer
questões que englobam estes conceitos.
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DEMANDA POR MOEDA
A definição de moeda é simples e clara: todas as formas que servem como meio
de troca/reserva de valor/unidade de conta.
Visto de outra forma, a demanda por saldos reais de moeda implica que a
demanda nominal por moeda se altera no mesmo sentido e grau da alteração de
preços. Caso os preços se elevem, a demanda nominal por moeda também irá se
alterar. Tudo o mais constante (como renda, taxa de juros, custos de transação), a
demanda real é mantida constante.
Portanto, atenção! a este aspecto que ora, ou outra, é utilizado em questões nos
mais diversos concursos públicos: em todos os modelos vistos adiante a demanda
por moeda é a demanda por saldos reais.
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Formulado primeiramente pelo economista francês Jean Bodin, a demanda por
moeda é colateral à demanda agregada da economia. Esta conclusão é
demonstrada através da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM).
𝑴×𝑽=𝑷×𝒀
Portanto, mais moeda implica em maior demanda agregada, pois eleva o produto
nominal da economia.
Assim, manter a riqueza na forma de moeda não possibilita auferir rendimentos com
juros, pelo que não parece ser uma boa escolha.
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Portanto, a demanda por moeda vista pelos clássicos é construída em torno de um
dilema: qual a utilidade que tenho mantendo a riqueza na forma de moeda, e qual
a utilidade que adquiro mantendo a riqueza na forma de títulos?
Como as transações devem ser equivalentes ao total produzido, pois tudo o que é
produzido é demandado (afinal, os clássicos entendem que a economia está no
equilíbrio eficiente de pleno emprego), em outras palavras, a demanda por moeda
é igual ao produto nominal da economia (total produzido multiplicado pelo preço).
𝑴 × 𝑽=𝑷 × 𝒀
𝟏
𝑴𝒅 = 𝑷𝒀
𝑽
ou
𝑴𝒅 = 𝒌𝑷𝒀
Há, também, outra manipulação da expressão para expressar melhor nossos fins. A
velocidade da moeda foi substituída pela constante marshalliana (k). Não assustem
caso ela apareça na prova.
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A constante indica a proporção de retenção da moeda, ou seja, caso k=1, é
necessário reter a moeda apenas 1 vez para demandar o produto nominal da
economia (PY).
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Podemos representar isto graficamente, da forma que segue:
PY
Tempo
01/01 01/02 01/03 01/04
A linha azul representa a demanda por moeda das firmas. Eleva-se até o último dia
do mês, devido à venda da produção. No entanto, no dia 01 de cada mês é
reduzida a zero, através do pagamento do fator trabalho.
Os trabalhadores, por sua vez, representados pela linha preta, apresentam estoque
máximo de moeda no dia 01, o qual cai durante o mês, ao passo que demandam
a produção ofertada da economia.
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Se partirmos de uma economia de subsistência, em que o mesmo agente produz
todas suas necessidades, naturalmente não haveria a necessidade de demandar
moeda para realizar transações.
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• Desconcentração Econômica - Eleva o número de transações e,
consequentemente, a quantidade de moeda.
Para determinar seu modelo de demanda por moeda, Keynes partiu das
observações feitas pelos clássicos. Assim, a demanda por moeda keynesiana
também considera os motivos transação e precaução, com algumas leves
modificações. O avanço proposto por Keynes foi a demanda pelo motivo
especulação, como veremos adiante.
Motivo Transação
Nada mais, nada menos, que a demanda por moeda identificada pelos clássicos.
Keynes apenas criou o nome: motivo transação.
Desta forma, Keynes afirmou que a demanda por moeda pelo motivo transação é
diretamente relacionada à renda. Como a renda é uma boa medida do volume
de transações (afinal, quanto maior a renda mais provável o indivíduo demandar
mais bens e serviços), a demanda por moeda para fazer frente às transações
estava intrinsecamente relacionada à renda.
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Não obstante, os agentes possuem a escolha de manter a riqueza em moeda, não
auferindo rendimentos com juros, ou mantê-la na forma de títulos financeiros,
ficando impossibilitado de realizar transações.
Este é o trade off básico da demanda por moeda: ganhar juros e realizar menos
transações, ou demandar mais bens e serviços ao custo de auferir menos
rendimentos.
Natural, pois a taxa de juros remunera as aplicações em títulos. A elevação nos juros
provoca o chamado efeito substituição entre liquidez e taxa de juros, isto é, os
indivíduos preferem manter a riqueza na forma de títulos, auferindo remuneração
mais elevada, ao mantê-la na forma líquida, para cumprir com suas transações de
bens e serviços.
Resumindo:
Motivo Precaução
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A presença de incerteza na economia tende a provocar nos agentes certa
cautela, a qual resulta em demanda de moeda para cobrir possíveis contingências.
Resumindo:
Motivo Especulação
A grande novidade trazida por Keynes foi a possibilidade de manter moeda para
aplicação em títulos com o objetivo de ganhos financeiros derivados da
especulação.
Além de a moeda servir como meio de troca e unidade de conta, como visto pelos
economistas clássicos, ela também poderia ser útil na geração de patrimônio
(reserva de valor).
Keynes entendeu que os agentes poderiam reservar parte de sua riqueza na forma
de moeda na expectativa de auferir ganhos com a variação no preço de mercado
de títulos. A esta demanda, deu o nome de demanda de moeda pelo motivo
especulação.
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Vamos compreender suas características.
A teoria básica das finanças ensina que o preço de mercado de um título que paga
certa remuneração constante (chamada de cupom) é negativamente
relacionado com a taxa de juros.
No entanto, no ano seguinte, a taxa de juros da economia subiu para 20%. Como
o cupom pago é fixo (R$ 100,00), o preço de mercado do título caiu para R$ 500,00
(20% = 100/500) e você perdeu metade da riqueza aplicada em títulos.
𝑪
𝒊=
𝑻
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No limite, definido por Keynes como uma taxa de juros de 2% (ou menos), os
indivíduos possuem a expectativa de aumento na taxa de juros no período
subsequente.
Neste caso limite, a demanda por moeda é infinitamente elástica. Ou seja, toda e
qualquer forma de riqueza é mantida da maneira líquida, pois o preço dos títulos,
cedo ou tarde, irá cair com o aumento da taxa de juros.
A este fato, Keynes deu o nome de armadilha da liquidez (liquidity trap), ou seja,
toda a expansão monetária se manteria na forma líquida (papel moeda ou moeda
escritural) e nada seria alocado em títulos.
Md = f(i, i’)
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Graficamente, temos a seguinte forma:
i = 2%
Armadilha da Liquidez
Md
O gráfico resume muito bem o que vimos até o momento. A demanda por moeda
(Md) é negativamente relacionada à taxa de juros corrente. A partir de certo valor
da taxa de juros, estimando por Keynes em 2%, toda a riqueza é mantida na forma
de liquidez (armadilha da liquidez).
Sendo assim, a demanda por moeda pelo motivo especulação está inversamente
relacionada, segundo Keynes, com a taxa de juros corrente: taxas mais elevadas
resultam em menor demanda por moeda (o que é compatível com a expectativa
de redução na taxa, aumento no preço do título, e alocação da riqueza em títulos);
taxas mais baixas resultam em maior demanda por moeda (o que é compatível
com a expectativa de aumento na taxa de juros, redução no preço dos títulos e
alocação da riqueza em moeda).
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𝑴𝑫 = 𝒌𝑷𝒀 + 𝑳(𝒊)
+ -
Parte da demanda por moeda (MD) é positivamente relacionada ao nível de renda
e expressa pela constante marshalliana (kPY) (motivos transação e precaução).
A outra parte está negativamente relacionada à taxa de juros (L(i)), devido ao fato
das variações na taxa de juros implicarem em variações no valor de mercado dos
títulos e, consequentemente, em perdas e ganhos aos agentes que demandam
títulos.
Desta maneira, reduções na taxa de juros elevam o preço dos títulos, criando
expectativa futura de elevação nos juros e decréscimo no preço dos títulos. Como
resultado, os agentes trocam títulos por moeda, ou seja, elevam a demanda por
moeda.
𝑴
= 𝑳(𝒊, 𝑸𝑫 )
𝑷
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No concurso de Consultor de Orçamentos do Senado Federal, realizado em 2002
pelo CESPE, foi feita a seguinte afirmativa:
Caso uma unidade familiar retenha moeda em seu poder, existe um custo no que
se refere à possibilidade de consumo, que decresce quando a taxa nominal de
juros aumenta.
MODELO BAUMOL-TOBIN
Para os economistas que dão nome a este modelo, a demanda por moeda deveria
ser vista com a abordagem de estoques. Certa parcela da riqueza do indivíduo
deve ser estocada na forma de moeda, de modo que ele possa realizar as
transações mas não perca a possibilidade de auferir rendimentos da outra parcela
alocada na forma de títulos.
Vamos supor o caso da família que recebe os recursos no primeiro dia de cada mês
em uma conta poupança (rende juros), da mesma forma como foi apresentado
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no modelo clássico. O saldo em moeda é máximo no dia de recebimento da renda
e vai se reduzindo com o passar do período, tendo em vista as transações pagas
em moeda.
Mas, aqui há uma diferença fundamental. O valor pode ser depositado em uma
conta que rende juros, como uma conta poupança. Assim, a família pode retirar
desta conta o valor necessário para efetuar seus pagamentos, mediante o
pagamento de um custo de transação.
𝑷𝑸 𝑴∗
𝑻𝑪 = 𝑷𝒃 × ( )+ 𝒊 × ( )
𝑴∗ 𝟐
Sendo:
sacada (M*)
𝑴∗
𝒊( ) = taxa de juros (i) multiplicada pelo nível médio de moeda mantido durante o
𝟐
O custo fixo de cada retirada multiplicado pelo número de saques mais o custo
de oportunidade referente ao período multiplicado pela quantidade média de
moeda.
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Graficamente, temos a seguinte representação de cada variante:
Custo TC
OC
CW
M* PQ
A reta que mede o custo de oportunidade (OC) é crescente em relação aos saldos
reais de moeda. Alocar mais riqueza na forma de moeda corresponde a auferir
menos rendimento, de modo que o custo de oportunidade se apresente de
maneira crescente ao estoque de moeda.
𝒊𝒀
𝒏 ∗ = √( )
𝟐𝒕𝒄
Da expressão acima, podemos derivar a demanda por moeda, que segue abaixo
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𝑴 𝒕𝒄 × 𝒀
=√
𝑷 𝟐𝒊
A demanda por moeda é proporcional à renda (Y) e aos custos de transação (tc),
na proporção de ½. Isto significa que há economias de escala na administração
dos saldos monetários – a relação entre aumento na renda e aumento na
demanda por moeda é dado pelo constante ½ (valor da elasticidade-renda da
demanda por moeda).
Ou seja, mesmo que ocorra o aumento na demanda por moeda, face ao aumento
na renda, isto é feito em menor grau que o aumento na renda.
Resumindo:
• a demanda por moeda (MD*/P) é vista como a demanda por saldos reais, ou
seja, medida em termos de poder de compra; deste modo, as pessoas estão
preocupadas com o nível real de moeda mantido, ou seja, caso os preços dobrem,
o estoque de moeda também irá dobrar.
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rendimento em títulos e menor demanda por moeda; os agentes substituem moeda
por títulos na proporção de -½)
As conclusões do Modelo Baumol-Tobin são aplicáveis aos dias de hoje, mas com
restrições. A teoria foi formulada na década de 50. Portanto, não era possível a
realização de transações pela internet, que reduziu drasticamente o valor do custo
de transação.
No entanto, ao passo que depósitos à vista não rendem juros (ou rendem uma taxa
ínfima), a ideia expressa no modelo é ainda válida aos dias atuais.
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RESUMO
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa (Fundos Cambial, Curto Prazo, Renda Fixa, Multimercado,
Referenciado) + operações compromissadas registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia
(SELIC)
Meios de Pagamento
Aplicações dos Bancos Comerciais
H) Papel-moeda em poder do público
A) Empréstimos ao Setor Privado
I) Depósitos nos Bancos Comerciais
B) Títulos Públicos e Privados
Recursos Não Monetários dos Bancos
Aplicações do Banco Central
Comerciais
C) Reservas Internacionais
J) Depósito a prazo
D) Empréstimos ao Tesouro Nacional
K) Depósitos de poupança
e demais Entes Federativos
L) Saldo líquido das demais contas
E) Títulos Públicos
Recursos Não Monetários do Banco
F) Empréstimos ao Setor Privado
Central
G) Aplicações Especiais
M) Depósitos do Tesouro Nacional
N) Empréstimos Externos
O) Recursos Especiais
P) Saldo líquido das demais contas
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• Multiplicador Monetário
𝟏
𝒎=
𝟏 − 𝒅𝟏(𝟏 − 𝑹)
ou
𝚫𝑩
𝚫𝑴 =
𝟏 − 𝒅𝟏(𝟏 − 𝑹)
• Demanda por Moeda
Clássico
𝑴𝒅 = 𝒌𝑷𝒀
A demanda por moeda é função da constante marshalliana (inverso da velocidade). Ela representa a
retenção da moeda em função do produto da economia. Assim, ela representa o percentual do produto
nominal, em termos de moeda, retido para transações em determinado período.
Keynesiano
3 motivos [transação, precaução (proporcionais à renda) e especulação (inverso da taxa de juros
corrente e proporcional à expectativa da taxa de juros futura)]. Assim, quanto maior a renda e menor a
taxa de juros, mais demanda por moeda.
𝑴
= 𝑳(𝒊, 𝑸𝑫 )
𝑷
Baumol-Tobin
𝑴 𝒕𝒄 × 𝒀
=√
𝑷 𝟐𝒊
A elevação nos custos de transação e na renda elevam a demanda por moeda (há economias de
escala neste processo). Juros mais elevados provocam redução na demanda por moeda, através do
efeito substituição.
50
78
QUESTÕES PROPOSTAS
51
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CESPE - Auditor de Controle Externo (TC-DF)/2014/
Entre as várias ações do Banco Central que resultam numa política monetária
expansionista, NÃO se encontra a
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78
operações de compra de moeda estrangeira, tudo o mais constante, surge a
necessidade de compensar o aumento da oferta monetária por meio, por exemplo,
da compra de títulos.
Assinale:
Assinale se:
53
78
FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Economia/2015/
II. Quando uma pessoa realiza um depósito em dinheiro na sua conta corrente,
reduz o passivo não monetário do BC.
a) I e II;
b) II e III;
c) II;
d) III;
Assinale se:
54
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a) somente a afirmativa I estiver correta.
a) 1.470
b) 1.923
c) 2.358
d) 3.125
e) 6.250
(ESAF/SNT/2013)
Se o público retém 80% dos meios de pagamentos em depósitos a vista nos bancos
comerciais, supondo que alíquota de depósito compulsório de 30% e que, além
disso, os bancos retêm 7,5% dos depósitos a vista como reserva para contingência
e se o saldo de papel moeda
55
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b) o volume do papel moeda em poder do público é de 10 trilhões de unidades
monetárias.
56
78
e) mantenham em mãos apenas uma fração de seus depósitos bancários,
utilizando o resto para oferecer empréstimos com juros.
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78
lado real da economia e responde a fatores como produtividade do trabalho e da
tecnologia de produção.
(CESPE/CONSULTOR DE ORÇAMENTOS/SENADO/2002)
Caso uma unidade familiar retenha moeda em seu poder, existe um custo no que
se refere à possibilidade de consumo, que decresce quando a taxa nominal de
juros aumenta.
58
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d) Um aumento do nível geral de preços reduz a demanda por moeda na forma
do M1.
e) O aumento na taxa de juros dos títulos do Tesouro Nacional e dos depósitos em
poupança gera elevação da demanda por moeda na forma do M1.
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d) reduzir a velocidade da moeda e o produto nominal, gerando pressão
inflacionária e redução do desemprego.
e) elevar a demanda real por moeda e o produto real, o que mantém constante a
velocidade da renda da moeda.
GABARITOS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B CERTO CERTO C B B E B B A
11 12 13 14 15 16 17 18
60
78
QUESTÕES COMENTADAS
GABARITO: LETRA B
61
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(CESPE - Economista (MTE)/2008)
GABARITO: CERTO
62
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Guarde as seguintes regras:
A questão informa sobre uma redução nas reservas internacionais, conta do ativo
do balancete. Sendo assim, há redução da base monetária.
GABARITO: CERTO
Entre as várias ações do Banco Central que resultam numa política monetária
expansionista, NÃO se encontra a
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78
a) compra de moeda estrangeira no mercado cambial.
GABARITO: LETRA C
Assinale:
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a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Vejamos os itens:
GABARITO: LETRA B
65
78
Assinale se:
Vejamos os itens:
III - Item incorreto. Nas contas do sistema monetária, os depósitos de poupança são
classificados como passivo não monetário dos bancos comerciais, pois são uma
forma de captação destas instituição no mercado a prazo.
GABARITO: LETRA B
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78
I. Um déficit fiscal eleva o passivo não monetário do BC.
II. Quando uma pessoa realiza um depósito em dinheiro na sua conta corrente,
reduz o passivo não monetário do BC.
a) I e II;
b) II e III;
c) II;
d) III;
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GABARITO: LETRA E
Assinale se:
II – Correto. Como as reservas fazem parte do ativo do Bacen, o seu aumento (tudo
o mais constante) eleva a base monetária.
III - Este item poderia se contestado, visto que os depósitos de poupança fazem
parte do passivo dos bancos comerciais. No entanto, no entendimento da banca
(que faz sentido), os depósitos de poupança, como não interferem na
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multiplicação da base monetária em meios de pagamento (o que interfere são os
depósitos à vista), fazem parte do passivo NÃO monetário dos bancos comerciais.
GABARITO: LETRA B
a) 1.470
b) 1.923
c) 2.358
d) 3.125
e) 6.250
1
𝑚 =
1 − 0,8 × (1 − 0,4)
𝑚 = 1,923
GABARITO: LETRA B
69
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(ESAF/SNT/2013)
Se o público retém 80% dos meios de pagamentos em depósitos a vista nos bancos
comerciais, supondo que alíquota de depósito compulsório de 30% e que, além
disso, os bancos retêm 7,5% dos depósitos a vista como reserva para contingência
e se o saldo de papel moeda
Considerando que 80% dos meios de pagamento são retidos como depósitos à
vista (d = 0,8) e que os bancos provisionam como encaixes 30% + 7,5% (R = 0,375),
podemos substituir estes valores na expressão do multiplicador:
1
𝑚 =
1 − 0,8 × (1 − 0,375)
1
𝑚=
0,5
𝒎 = 𝟐
GABARITO: LETRA A
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78
Acerca desse assunto, julgue os itens subsequentes.
Quanto maiores forem as reservas bancárias e a preferência do público por papel-
moeda, menor será o multiplicador monetário e, portanto, menor será a expansão
da oferta de moeda, a partir do aumento da base monetária.
Em outras palavras, maiores reservas bancárias significam maior R. por sua vez,
quanto mais elevada a preferência do público por papel moeda, menor será d1.
Ambos os efeitos resultam em menor o multiplicador.
GABARITO: CERTO
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A instituição bancária aceita depósitos à vista. Ou seja, aceita contas correntes em
que o dinheiro depositado está prontamente disponível para saque de seu titular.
No entanto, estes valores não ficam parados no caixa do banco, esperando pelo
saque.
GABARITO: LETRA E
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e) do aumento da moeda manual e das reservas mantidas pelos bancos
comerciais.
GABARITO: LETRA E
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b) a velocidade de circulação da moeda é considerada, na versão básica desta
teoria, a principal variável explicando a elevação dos preços.
GABARITO: LETRA A
(CESPE/CONSULTOR DE ORÇAMENTOS/SENADO/2002)
Caso uma unidade familiar retenha moeda em seu poder, existe um custo no que
se refere à possibilidade de consumo, que decresce quando a taxa nominal de
juros aumenta.
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juros torna menos atrativo demandar moeda para fins de consumo. O mesmo efeito
ocorre no modelo Baumol-Tobin.
Desta forma, o custo de se reter moeda aumenta quando a taxa nominal de juros
aumenta.
GABARITO: ERRADO
Vimos que a demanda por moeda é intrinsecamente uma demanda por saldos
reais de moeda. Assim, variações na demanda significam variações na quantidade
de saldos reais possuídos. Naturalmente, a variação de preços acarreta variação
nominal na demanda por moeda na mesma direção e valor, a fim de manter a
mesma demanda por saldos reais.
𝑀𝑉 = 𝑃𝑌
Como, no curto prazo, a renda real (Y) e a velocidade da moeda (V) são
constantes, o aumento no preço será acompanhado de um aumento na
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78
quantidade nominal de moeda da mesma ordem. Assim, a relação M/P se manterá
constante
GABARITO: LETRA A
𝑴 𝒕𝒄 × 𝒀
=√
𝑷 𝟐𝒊
GABARITO: ERRADO
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b) elevar a velocidade da renda monetária, reduzindo o coeficiente marshaliano,
ampliando o saldo monetário médio retido pelos agentes e, consequentemente,
ampliando a demanda real por moeda.
e) elevar a demanda real por moeda e o produto real, o que mantém constante a
velocidade da renda da moeda.
Questão muito interessante, que nos leva a refletir sobre a relação entre a
velocidade da moeda e a quantidade de moeda em circulação.
MV = PY
GABARITO: LETRA A
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizamos aqui mais uma aula. Espero que tenha gostado e compreendido nossa
proposta de curso.
Saiba que, ao optar pelos Estratégia Concursos, estará fazendo a escolha certa.
Isso será perceptível no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo
os assuntos.
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