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ESPAÇO AMOSTRAL

Momade Sualehé: 96240039

Lichinga, Março de 2024


ESPAÇO AMOSTRAL

Momade Sualehé: 96240039

Trabalho de Campo a ser apresentado à Coordenação


do Curso de Licenciatura em Geografia da UnISCED

Orientador:

Lichinga, Março de 2024

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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 3

1.1.1. Geral ......................................................................................................................... 3

1.1.2. Específicos ................................................................................................................ 3

1.2. Metodologias ............................................................................................................... 3

2. ESPAÇO AMOSTRAL .......................................................................................................... 4

2.1. Operações possíveis envolvendo eventos ........................................................................ 4

2.2. Propriedades das operações ............................................................................................. 7

2.3. Partição de espaço amostral............................................................................................. 8

3. Conclusão ............................................................................................................................... 9

4. Bibliografia ........................................................................................................................... 10

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1. Aspectos introdutórios

A teoria da probabilidade e a análise estatística sem espaço amostral. Ele fornece uma base
fundamental para entender e analisar eventos aleatórios. O espaço amostral é basicamente
uma colecção de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. O que é um
espaço amostral? Quais são suas características? E como ele é importante para a teoria da
probabilidade e a análise estatística? Discutiremos isso nesta introdução. O conhecimento do
espaço amostral nos permite fazer análises mais precisas e tomar decisões mais
fundamentadas em uma variedade de situações, desde análises financeiras e científicas até
jogos de azar.

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral

Compreender sobre espaço amostral.

1.1.2. Específicos

 Distinguir evento e ponto amostral;


 Descrever as operações envolvendo eventos;
 Explicar partição do espaço amostral.
1.2. Metodologias

O presente trabalho foi concebido através da pesquisa bibliográfica.

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2. ESPAÇO AMOSTRAL

As primeiras obras escritas sobre probabilidades, que surgiram no século XVIII, derivaram de
jogos de azar que foram praticados há milhares de anos (VUNGA, 2019).

O espaço amostral de um experimento aleatório é composto por todos os dados possíveis.


Vamos identificar esse tipo de conjunto com a letra grega "Ω". O termo "espaço amostral
discreto" se refere a um espaço amostral limitado ou inalterável. Se não for, o espaço amostral
contínuo é chamado quando Ω não é enumerável (FARIAS & LAURENCEL, 2007).

Exemplo: Iremos considerar o lançamento simultâneo de duas moedas. As ocorrências de


cara e coroa serão representadas pelo número de ocorrências. Um espaço de amostragem para
este experimento é o espaço Os eventos mais simples
são . Um outro evento é "o primeiro lançamento". Se, para este
experimento, estamos interessados apenas no número de caras, o espaço amostral pode ser
definido como

a) Evento: Cada subconjunto do espaço amostral é considerado um evento. O evento pode ter
um ou mais resultados; quando pelo menos um desses resultados ocorre, o evento ocorre.

b) Ponto amostral/ partida: ponto de partida é um dos vários resultados possíveis do


experimento aleatório e pertence ao espaço amostral. por exemplo, quando uma moeda é
lançada para o alto, tanto o resultado coroa quanto o resultado cara são um ponto amostral,
dependendo de qual lado aparece após a queda do objecto.

2.1. Operações possíveis envolvendo eventos

Se um dado não viciado for lançado e a face estiver voltada para cima, o seu espaço de
observação será de

Definindo três eventos:

Apresentarão as definições de evento união, evento intersecção, eventos mutuamente únicos e


evento complementar.

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a) Evento união: união de E1 com E2 (E1 ∪ E2) é um evento que ocorre quando E1 ou E2 ou
ambos ocorrem.

Composto por todos os resultados que pertencem a um, ao outro ou a ambos.

Exemplo: Experimentaremos o lançamento de duas moedas, onde Ω Os


eventos A são “ocorrência de 1 cara exacta” e B são "duas faces iguais". Portanto,
Portanto, ∪ ∪ Seja C o evento "pelo
menos uma mulher", então C = {KC, CK, KK} e B ∪ C = Ω e B ∪ C 6= .

b) Evento intersecção: Evento de intersecção de E1 com E2 (E1∩ E2): ocorre quando E1e E2
ocorrem juntos.

Inclui todos os resultados que pertencem a ambas as partes:

Exemplo: Vamos examinar o experimento de "lançamento de dois dados" e os eventos. A


indica que a soma das faces é um número par, enquanto B indica que a soma das faces é um
número maior que 9. Calcule A∩B.

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Solução:

O espaço amostral do experimento, composto por 36 elementos, é

Um elemento precisa pertencer aos eventos A e B simultaneamente para ser considerado


pertencente à intersecção A ∩ B. A situação B é

Dentre seus elementos, os únicos que pertencem ao evento A são os eventos (4, 6), (5, 5), (6,
4) e (6, 6). Portanto, A e B são iguais a (4, 6), (5, 5), (6, 4) e (6, 6). Observe que não é
necessário listar o evento A. Ele contém dezasseis componentes.

c) Eventos mutuamente exclusivos: Eventos mutuamente exclusivos (M.E.): são eventos


que não podem ocorrer simultaneamente, não apresentando elementos em comum (sua
intersecção é o conjunto vazio).

Exemplo: Consideremos o experimento "lançamento de dois dados" e os eventos A = "soma


das faces é ímpar" e B = "duas faces iguais". Dessa forma, A e B são indivisíveis porque a
soma de dois números idênticos é sempre um número par.

Entre os três eventos listados acima, notamos que os eventos E1 e E3 não têm elementos em
comum: são mutuamente
exclusivos.

d) Evento complementar: O evento complementar de um evento é composto por todos os


resultados do espaço amostral que não fazem parte do evento. A junção de um evento com seu
complemento formará o espaço amostral, enquanto a intersecção de um evento com o
conjunto completo é o conjunto vazio.

Exemplo: Consideremos o lançamento de um dado e seja A = “face par”. Então, ̅ é o

evento “face ímpar”. Note que ̅ ∪ ̅

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2.2. Propriedades das operações

A ocorrência de eventos em um espaço de amostragem é designada por A, B e C. As


seguintes propriedades são válidas.

1. Identidade

Nota: Ω é o mesmo que o conjunto universal da teoria de conjuntos.

2. Complementar

∪ ̅

3. Idempotente

4. Comutativa

∪ ∪

5. Associativa

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∪ ∪ ∪ ∪

6. Distributiva

A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)

A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)

2.3. Partição de espaço amostral

Uma colecção de eventos A1, A2, . . . An partição do espaço de estudo é formada por uma
partição.

1. Os eventos Ai são separados em dois, ou seja, se Ai ∩ Aj = ∀i 6= j.

2. A união dos eventos Ai é o espaço amostral Ω, ou seja, i=

A figura abaixo ilustra este conceito.

Exemplo: Os eventos A = "face par" e B = "face ímpar" formam uma partição do espaço
amostral no experimento "lançamento de um dado". Além disso, sabemos que um evento A
qualquer e seu complementar A formam uma partição, qualquer que seja Ω; portanto, A ∩A =
e A ∪A = Ω.

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3. Conclusão

O conceito conhecido como espaço amostral fornece uma estrutura fundamental para
compreender eventos aleatórios e calcular as probabilidades associadas a eles na teoria da
probabilidade e na análise estatística. Como representa o conjunto de todos os resultados
possíveis de um experimento aleatório, o espaço amostral permite uma análise minuciosa e
sistemática dos fenômenos incertos. O estudo do espaço amostral não apenas permite
quantificar a incerteza, mas também nos permite entender suas implicações e tomar decisões
judiciais em resposta a situações imprevistas. É uma noção poderosa que ainda desempenha
um papel significativo na forma como realizamos análises quantitativas e lidamos com a
incerteza em nossas vidas.

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4. Bibliografia

FARIAS, Ana Maria Lima de; LAURENCEL, Luiz da Costa. Probabilidade, 2007.

Módulo 4- Curso de Graduação em Administração a Distância

VUNGA, Horácio Manuel. Manual de tronco Comum de Estatística, UnISCED – Beira, 2019.

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