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Índice

1. Introdução...........................................................................................................................................2
2. Probabilidades: resumo.......................................................................................................................3
2.1. Experiência aleatória...................................................................................................................3
2.2. Acontecimento complementar ou contrário...............................................................................4
2.3. Acontecimento A implica acontecimento B......................................................................4
2.4. Acontecimento Interseção...........................................................................................................4
2.5. Acontecimento União..................................................................................................................5
2.6. Acontecimento Diferença............................................................................................................5
3. Lei de Laplace......................................................................................................................................5
4. Conclusão............................................................................................................................................8
1. Introdução
O estudo da probabilidade é de grande importância para a tomada de decisões em nossa
sociedade. Conhecemos como probabilidade a área da matemática que estuda a chance de um
determinado evento acontecer. A probabilidade conta com conceitos importantes, como
experimento aleatório, evento, espaço amostral, e eventos equiprováveis. O valor da
probabilidade é sempre um número entre 0 e 1 ou uma porcentagem entre 0% e 100%. A
probabilidade tem como também, perceber o comportamento de eventos aleatórios e é a área de
estudo conhecida como probabilidade que faz a análise desses eventos para entender quais são as

chances reais de eles ocorrerem.

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2. Probabilidades: resumo

2.1. Experiência aleatória é a realização de um fenómeno aleatório, ou seja, é o


processo de observar um resultado de um fenómeno aleatório.

Ao contrário de experiências como seja "lançar uma pedra de cima de uma torre e verificar qual
o seu percurso" a que se dá o nome de Deterministas, uma vez que produzem sempre o
mesmo resultado que, assim sendo, se pode facilmente prever, uma experiência aleatória apenas
permite ter uma expectativa da realização de diversos acontecimentos.

Ao conjunto de todos os resultados possíveis numa experiência aleatória costuma dar-se o nome
de universo, conjunto de resultados ou Espaço amostral. Por exemplo, considerando a
experiência "lançamento de um dado e observação dos pontos contidos na face voltada para
cima", o conjunto de resultados será 1, 2, 3, 4, 5, 6. Aos resultados - ou acontecimentos - "sair
pontuação 1", "sair pontuação 2", etc., dá-se o nome de acontecimentos elementares ou
eventos.

Os acontecimentos dizem-se elementares quando são indecomponíveis, isto é, quando ocorrem


de uma única forma. Um outro resultado que se poderia considerar a propósito da mesma
experiência seria, por exemplo, "sair número par". Este resultado pode ocorrer de três formas
diferentes: saindo pontuação 2, 4 ou 6, sendo designado por acontecimento composto. Diz-se,
neste caso, que os acontecimentos elementares "sair 2", "sair 4" e "sair 6" são favoráveis ao
acontecimento "sair número par".

Um acontecimento é tanto mais provável quanto maior for a razão entre o número de
acontecimentos elementares favoráveis (também designados "casos favoráveis") e o número
de casos possíveis. No exemplo indicado, pode dizer-se que a probabilidade de obter pontuação
par (P(A)) quando se efetua o lançamento de um dado é de três casos favoráveis em seis
possíveis, ou seja, P(A)=3/6=0,5=50%.

Relativamente a uma experiência aleatória, a probabilidade de qualquer acontecimento situa-se


sempre entre dois casos extremos: acontecimento certo, que é aquele que ocorre sempre e cuja

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probabilidade é, portanto, 1 ou 100% (por exemplo, o acontecimento "sair pontuação inferior a
7" no lançamento de um dado é certo) e acontecimento impossível, que é aquele que nunca pode
ocorrer e cuja probabilidade é, nesse caso, zero (por exemplo, o acontecimento "sair pontuação
negativa no lançamento de um dado").

2.2. Acontecimento complementar ou contrário do acontecimento A


O acontecimento complementar ou contrário do acontecimento A, representa-se
por Ᾱ ou Ac e é o acontecimento constituído por todos os resultados de S, que não estão em
A.

2.3. Acontecimento A implica acontecimento B


A realização do acontecimento A implica a realização do acontecimento B, quando todo
o resultado de A é um resultado de B; indica-se este facto escrevendo A⊆B.

2.4. Acontecimento Interseção


Interseção dos acontecimentos A e B, A∩B, ou (A e B), é o acontecimento que se
realiza se e só se A e B se realizam simultaneamente. O acontecimento A∩B é
constituído pelos resultados comuns a A e a B.

O acontecimento impossível é o que resulta da interseção de dois acontecimentos


disjuntos. Analogamente ao que se passa na teoria dos conjuntos, representa-se

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por ∅∅ ,símbolo do conjunto vazio, mas que aqui se lê acontecimento impossível e
não acontecimento vazio.

2.5. Acontecimento União


União dos acontecimentos A e B, A∪B, ou (A ou B) é o acontecimento que se
realiza se e só se A ou B se realizam. O acontecimento A∪B é constituído pelos
resultados que pertencem a pelo menos um dos acontecimentos A ou B.

2.6. Acontecimento Diferença


Acontecimento diferença entre A e B, A − B, é o acontecimento que se realiza se e só se
A se realiza, sem que B se realize. O acontecimento A - B é constituído pelos resultados que
pertencem a A e não pertence a B

3. Lei de Laplace
A primeira definição de probabilidade (definição clássica de probabilidade) foi enunciada pelo
matemático francês Pierre Simon Laplace (1749-1827) e publicada num tratado, em 1812,
designado por "Théorie analytique des probabilités" (Teoria Analítica das Probabilidades) e que
unificou na altura todos os seus trabalhos sobre probabilidades.
Em experiências aleatórias com um espaço de resultados (ou espaço amostral) finito, de

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dimensão N, em que todos os acontecimentos elementares são equiprováveis e incompatíveis e,
se alguns desses acontecimentos elementares são favoráveis à ocorrência de um dado
acontecimento A, então a probabilidade de realização desse acontecimento A é dada pelo
quociente entre o número de casos favoráveis à ocorrência do acontecimento A e o número de
casos possíveis dessa experiência aleatória. Simbolicamente, temos: (o símbolo # representa o
cardinal de um conjunto, ou seja, representa o número de elementos que constituem esse
conjunto e, neste caso, #A representa o número de elementos do conjunto A).
Esta definição clássica de probabilidade possui fragilidades pelo facto de se aplicar apenas em
situações em que os resultados possíveis são equiprováveis, mas também possui virtudes pois as
probabilidades são estabelecidas a priori, a partir da suposição dessa equiprobabilidade dos
resultados, portanto, sem ser necessário recorrer à experimentação prolongada.
A Lei de Laplace continua a ter uma enorme aplicabilidade, principalmente no cálculo das
probabilidades mais elementares, que fazem parte dos programas curriculares dos ensinos Básico
e Secundário. Exemplo:

Numa urna fechada cuja composição é de 3 bolas verdes, 5 azuis e 2 brancas, todas iguais ao
tato, qual é a probabilidade de extrairmos uma bola verde, sem olhar? Seja V o acontecimento
"extração de uma bola verde da urna". Como,

Número de casos possíveis - extração sem olhar, de uma bola - é 10;

Número de casos favoráveis - extração de uma bola verde da urna - é 3.

Então,
Repare que nesta experiência aleatória, subentende-se que cada bola tem igual probabilidade de
ser retirada da urna, em virtude de, ao retirarmos uma delas da urna, não olhamos previamente
para ela e a mesma não é identificável por outro meio (tato, olfato, etc.).

A Teoria das Probabilidades surgiu nos meados do século XVII, sendo atribuída sua autoria a
Blaise Pascal (1623-1662), juntamente a Pierre de Fermat (1601-1665), ambos matemáticos e
amigos de longa data. Por meio de sete correspondências, nos quais expuseram suas reflexões
sobre os problemas de distribuição de apostas, eles chegaram a uma solução, o que representou
um grande passo para o surgimento da nova área.

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Após 3 anos da resposta de Pascal e Fermat, Christiaan Huygens (1629-1695) publicou “De
Ratiotiniis in ludo aleae” (O Raciocínio do Livro dos Jogos de Azar) que é considerado o
primeiro livro de cálculo probabilísticos, o qual contempla um estudo detalhado das teorias de
Pascal, e introduz o conceito de Expectativa.
Posteriormente, vários matemáticos passaram a se interessar pelas questões probabilísticas,
como, Pierre-Simon Laplace (1749-1827), com seu livro Théorie Analytique des Probabilité,
e Carl Friedrich Gauss (1777-1855), que desenvolveu o método de distribuição de
probabilidades, dentre outros.
A Teoria das Probabilidades se mostrou útil e com diversas aplicações em diferentes áreas
como: na Física, na Engenharia, na Economia, entre outras, contribuindo com o desenvolvimento
das mesmas. Há uma citação de Laplace sobre a Teoria das Probabilidades.

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4. Conclusão
Com os estudos da probabilidade concluiu-se que: o ser humano sempre esteve em contacto com
o acaso. Inicialmente acreditava-se que tudo o que ocorria era da vontade dos deuses, então
criaram-se mecanismos para saber os desejos divinos. Mais tarde, tais mecanismos viriam a se
tornar-se-iam jogos de azar.
Com isso, surgiu o desejo de se saber quando as apostas seriam vantajosas. Vários entusiastas se
envolveram no estudo da probabilidade.

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