Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fabricação
95% 95%
Validação Projetos
95% 95%
PESSOAS MATERIAIS
CONTROLE E
MONITORAMENTO
Boas Práticas de Fabricação
Indústrias Farmacêuticas,
Alimentícias, Produtos para
Saúde e Saneantes, são
fiscalizadas periodicamente
com objetivo de identificar a
conformidade dos itens
normativos de BPF.
Boas Práticas de Fabricação
Entender / Conhecer o tipo de negócio e quem é seu órgão
regulador é essencial para implementar a BPF de forma assertiva.
04
Boas Práticas de Fabricação
PESSOAS
Pessoas bem treinadas
DOCUMENTOS e com conhecimento PROCESSOS
Documentos elaborados de suficiente para lidar Processos
forma objetiva e sem com as questões de padronizados, robustos
burocratização. Padrão e Qualidade. e otimizados.
confiança
CONTROLE E
MATERIAIS
MONITORAMENTO
Materiais de boa
Ferramentas de
procedência e com
qualidade para
fornecedores qualificados
avaliação da
e auditáveis..
performance e
mitigação dos desvios.
Boas Práticas de Fabricação
1 - PESSOAS
FORMAÇÃO ADEQUADA
Profissionais com formação adequada par cada área específica.
HEADCOUNT - ESTRUTURA
Definir a quantidade de pessoas por atividades e as respectivas lideranças é
fator primordial para que o fluxo de trabalho ocorra de maneira saudável e
estruturada, sem sobrecarga e/ou ociosidade.
Boas Práticas de Fabricação
PROGRAMA DE TREINAMENTO
1 - PESSOAS
1 – Matriz de conhecimento VS Descrição de cargo;
2 – Analise de Criticidade de POP;
3 – Método de avaliação;
4 – Sistema de Reciclagem;
5 – Ferramentas de acesso e segurança das informações ministradas.
Responsabilidades
A) Área responsável;
B) Equipe de Gestão das diretrizes de treinamento;
C) Ministrantes;
D) Registro e arquivamento do processo de treinamento e avaliação;
E) Plano gerencial de treinamento multidisciplinar;
Boas Práticas de Fabricação
1 - PESSOAS
Boas Práticas de Fabricação
DOCUMENTOS
DIRETRIZES OBJETIVAS E PADRONIZADAS
As diretrizes da documentação técnica devem ser claras, objetivas e estar ao
alcance de todos.
FLUXO OPERACIONAL E PESSOAS RESPONSÁVEIS
O sistema de documentação deve ter um fluxo padronizados para todos os
tipos de documentos e solicitantes, bem como pessoas chave para cada
etapa do processo.
CONTROLE DE REVISÃO E DISPONIBILIZAÇÃO EFICAZ
O controle de revisão deve ser essencial e não deve haver ruptura na vigência
dos documentos. Após a aprovação a disponibilização nos locais e áreas de
acesso deve ser o mais rápido possível, sem o risco de existir documentação
obsoleta em fluxo operacional.
GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO
O sistema de gerenciamento de documentação técnica deve oferecer a
distribuição de documentação com formados específicos que identifique qual
cópia e alcance a mesma esta sendo liberada/impressa.
Boas Práticas de Fabricação
DOCUMENTOS Manual da Qualidade
Política de Qualidade Nível Estratégico
Planos Internos:
- Processo; Nível Tático
- Sistemas Computadorizados;
- Equipamentos;
- Sistema de Água;
- Limpeza;
- Treinamento e outros;
Documentos de Suporte:
- Procedimentos; Nível Operacional
- Métodos e Especificações;
- Protocolos e Relatórios;
- Laudos e Registros;
- Dados brutos;
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS
IDENTIFICAÇÃO
Todas as etapas dos processos devem ser identificadas e de fácil localização
das informações sobre o que, onde, quando e quem está envolvido.
Qualificação do Projeto:
Sistema de Água:
Sistema de Ar:
Art. 3º Para fins desta Resolução e das instruções normativas vinculadas a ela,
aplicam-se as seguintes definições:
Plano Mestre de
Validação
Ciclo de Vida Qualificação de
Desempenho
Requerimento de Qualificação de
Usuário Operação
Especificação Qualificação de
Técnica e Funcional Instalação
RPE
Qualificação de Comissionamento /
Projeto Configuração
Implantação/
Construção
(FAT e SAT)
4) Qualificação / VSC:
FASE 03
FASE 02 Aquisição de conhecimento
Confirmação do desempenho durante a produção comercial
do processo na escala de que o processo mantem-se
FASE 01 comercial. Verificação da em estado de controle
Desenho do produto e reprodutibilidade nesta escala
aquisição de conhecimento por
meio da compreensão das ESTADO DE CONTROLE
fontes de variação É o resultado da busca com
as três fases do ciclo.
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
5) Validação de Processo:
FASE I - OBJETIVO
Desenvolver uma estratégia de controle para as variações
identificadas nesta fase, que seja capaz de mitigar futuras
intervenções quando o produto estiver em sua escala de produção
comercial, adquirindo maior conhecimento sobre os atributos de
qualidade.
5) Validação de Processo
“Design of Experiments”, tem como objetivo fornecer informações dos dados experimentais,
onde se investigam os fatores mais importantes entre um conjunto de variáveis pouco
conhecidas. Os estudos empregando DoE agregam duas fases de investigação: em uma
primeira fase as principais fontes de variação são identificadas por meio do DoE exploratório
(screening); em seguida, os resultados desses experimentos iniciais são empregados nos
estudos das interações entres os fatores do sistema - DoE de otimização. O “planejamento
experimental” (DoE) é realizado por meio de programas específicos (Design Expert, MatLab,
JMP, SIMCA e etc.).
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS
FASE I – Quality
by Design
Atributo de Qualidade
Uma propriedade ou característica física, química ou microbiológica da molécula ou
do produto (IFA, produto, excipientes, intermediários, embalagem primária e
sistema de fechamento) que é selecionada por sua habilidade em determinar a
qualidade do produto (são os responsáveis por definir a identidade, pureza, potência e
estabilidade do produto).
“Critical material atributes”, são uma extensa fonte de variação no processo de fabricação. O
controle dos CMA é essencial para a garantia da qualidade do produto, e seu impacto é
facilmente identificado no produto final quando não controlados. A importância do CMA no
QbD é ressaltar a importância da funcionalidade das matérias-primas no desenvolvimento de
uma formulação.
Parâmetro de Processo
Uma variável ajustável ou condição do processo de fabricação que pode ser
diretamente controlada no processo. Tipicamente são parâmetros físicos ou
químicos.
02 PASSO
A partir do ponto em que se conhece a variabilidade, os níveis e frequência do
monitoramento podem ser ajustados para se criar o monitoramento de rotina.
03 PASSO
Variação também pode ser acessada pela avaliação com temporalidade de reclamações,
resultados fora de especificação, desvios, rendimentos do processo, dados das matérias-
primas.
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
6) Validação de Limpeza:
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
6) Validação de Limpeza:
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
7) Gestão de Desvios:
Art. 12
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
7) Gestão de Desvios:
7) Gestão de Desvios:
CRÍTICO
Uma deficiência que gerou ou leva a
um risco significante de se fabricar um
produto que é perigoso aos pacientes,
ou quando da execução de fraudes e
deturpação, ou falsificações de dados
e/ou produtos, ou quando da
MAIOR
combinação de diferentes NC não
Uma deficiência que denota que um produto não cumpre com críticas que em conjunto podem ser
suas especificações de registro, ou que não representa a explicadas no relatório como uma
efetiva implementação das medidas de controle requeridas
situação crítica para o produto.
nas BPF, ou que indica um descumprimento grave das demais
condições declaradas no registro, ou que representa uma falha
na execução dos procedimentos de liberação de lotes.
MENOR
Uma deficiência que não é classificada como maior ou crítica, mas que
representa um descumprimento das BPF.
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
7) Gestão de Desvios:
03
Visão sistêmica e multidisciplinar.
02
05 Avaliação “in loco”, com os
envolvidos.
Conclusão ou abertura de CAPA. 04
Classificação dos
01 impactos e ações.
Informações claras e
objetivas.
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
5W2H
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
Gráfico de Pareto
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS
PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS
NOS PROCESSOS
Ciclo PDCA
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS
NOS PROCESSOS
Brainstorming
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
Diagrama de Ishikawa
Boas Práticas de Fabricação
PROCESSOS PREMISSA PARA AS BOAS PRATICAS NOS PROCESSOS
Análises Estatísticas
Boas Práticas de Fabricação
MATERIAIS
IN 131 de 30 de Março de 2022 . MATERIA PRIMA
As MPs utilizadas durante o processo produtivo devem estar de acordo com
as respectivas especificações e aos requisitos de qualidade do produto a ser
fabricado.
MATERIAL DE EMBAGALEM
Os MEs devem ser avaliados e as especificações obedecidas, principalmente
os de contato primário com o produto.
ARMAZENAGEM
A identificação, armazenagem e distribuição dentro da fábrica deve respeitar
os procedimentos internos evitando risco de contaminação cruzada e ruptura
das embalagens de acondicionamento.
Boas Práticas de Fabricação
MATERIAIS
IN 131 de 30 de Março de 2022 . MATERIA PRIMA / MATERIAL DE EMBALAGEM
❑ Documentação
❑ Validação
❑ Engenharia
❑ Produção
❑ Logística
❑ Desenvolvimento
❑ Controle de Qualidade
❑ Regulatório
❑ Supply
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO Gestão de Mudança
. AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Avaliação deve ser realizada de forma técnica e apresentar dados que suporte
as observações e/ou ações necessárias para que a mudança ocorra ou seja
reprovada.
Ferramentas de analise de risco podem ser utilizadas para melhor gestão das
informações e auxílio na tomada de decisão.
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO REVISÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO
.
Avaliar a consistência do processo existente, a adequação das especificações
aplicadas tanto para matérias-primas quanto para produto acabado, evidenciar
quaisquer tendências e identificar melhorias em produtos e processos. A RQP
pode ser utilizada como parte de um sistema de melhoria contínua para
identificar onde os esforços podem ser alocados de forma mais efetiva,
contribuindo para reduzir o risco de resultados fora de especificação;
minimizar o risco de reprocesso; aumentar a produtividade; reduzir o número
de reclamações; reduzir o risco de recolhimentos e melhorar a comunicação
entre diferentes áreas envolvidas com as atividades de fabricação, como
produção, qualidade e assuntos regulatórios.
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
REVISÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO
MONITORAMENTO I. Período de Tempo Avaliado e abordagem
. II. Descrição do Produto e lotes
III. Resumo da Revisão
IV. Revisão das matérias-primas e materiais de embalagem
V. Revisão dos controles em processos críticos e dos resultados de controle de qualidade dos produtos;
VI – revisão de todos os lotes que não cumpriram com as especificações estabelecidas e suas
investigações;
VII – revisão de todos os desvios significativos ou não-conformidades,
VIII – revisão de todas as mudanças realizadas nos processos ou métodos analíticos;
IX – revisão das alterações pós-registro submetidas,
X – revisão dos resultados do programa de estabilidade de acompanhamento e quaisquer tendências
adversas;
XI – revisão de todas as devoluções, reclamações e recolhimentos relacionados à qualidade do produto
e às investigações realizadas na ocasião;
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO REVISÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO
.
XII – revisão da adequação de quaisquer ações corretivas prévias relacionadas ao
processo ou equipamento do produto;
XIII – para novos registros e alterações pós-registro, deve ser realizada uma revisão dos
compromissos pós-aprovação;
XIV – revisão da situação da qualificação de equipamentos e utilidades relevantes,
como por exemplo: sistema de ventilação, aquecimento e ar condicionado (HVAC),
água, sistemas de gás comprimido, etc
XV – revisão de quaisquer disposições contratuais, definidas na seção desta norma
referente às atividades terceirizadas, para assegurar que estejam atualizadas.
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO RECLAMAÇÃO DE CLIENTE - RSAC
.
É extremamente importante que a equipe de Qualidade tenha um plano de
ação/investigação para tratar as reclamações de mercado.
A cada reclamação recebida com necessidade de investigação (procedente ou
não), deve ser discutida em um grupo técnico específico, e após a conclusão
da mesma a equipe envolvida na causa raiz deve ser acionada e todas as
informações compartilhadas.
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO RECLAMAÇÃO DE CLIENTE - RSAC
.
❑ Melhoria contínua;
❑ Manutenção das BPFs;
❑ Robustez do Sistema de Qualidade;
❑ Previne e mitiga desvios;
❑ Maturidade da equipe auditada/auditores;
❑ Assertividade das ações;
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO INDICADORES - BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
.
Gestão à vista: este método visa divulgar e colocar a
disposição do grupo de colaboradores as principais
informações sobre os dados de performance, incluindo os
resultados do cumprimento das BPF.
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO Gestão à vista: Vantagens
.
Democratização da informação
Engajamento e motivação
Tomada de decisão
Controle de metas
Melhoria da qualidade
Desenvolvimento da cultura organizacional
Identificação de riscos e oportunidades
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO Gestão à vista: Vantagens
.
KANBAN
É um sistema de controle/gestão de
fluxos que utiliza de cartões
coloridos/informativos.
O método foi desenvolvido pela
Toyota e, resumidamente, é uma
forma de registrar tarefas e ações por
meio de simbologias visuais
Boas Práticas de Fabricação
CONTROLE E
MONITORAMENTO Gestão à vista: Vantagens
.
INDICADORES DE TENDÊNCIA
É um método de demonstra de forma gráfica
como os objetivos/metas /padrões estão se
comportando ao longo de um determinado
período, utilizando de base estatística.
Boas Práticas de Fabricação
PESSOAS
DOCUMENTOS - Competências técnicas; PROCESSOS
- Padronização; - Estrutura de HC; - Salas, Instalações e Utilidades;
- Gestão e Rastreabilidade; - Treinamentos; - Calibração; Qualificação / Validação
- Hierarquia Docs.;
- Gestão Desvio / CAPA
- Acessibilidade e distribuição
- Ferramentas de Qualidade.
CONTROLE E
MONITORAMENTO
- Indicadores; MATERIAIS
- Controle de Mudança; - MP, ME, PA;
- Revisão da Qualidade - Armazenamento;
do Produto; - Homologação;
- Reclamação de Cliente; - Acordo de Qualidade;
- Auditoria. - Qualificação de
Transporte..
PERGUNTAS, COMENTÁRIOS...
EXERCÍCIO 01
Elaborar um fluxograma de processo e listar
as principais atividades de Boas Práticas de
Fabricação que devem ser aplicadas.
Exemplo:
1) Pesagem: Área certificada (Sistema de
Ar), Equipamentos Qualificados e Calibrados,
Fluxo padronizado de materiais, pessoas e
resíduos, Validação do Sistema de
Gerenciamento de Pesagem etc...
Prof°. Edgard Cordeiro
Boas Práticas de Fabricação
EXERCÍCIO 02
Descrever quais as principais formas de
avaliar, monitorar e melhorar
continuamente as Boas Práticas de
Fabricação.
EXERCÍCIO 03
O departamento de Qualidade recebeu uma reclamação de
mercado referente a “ausência de batoque – vazamento”,
correspondente a um produto líquido de uso oftalmológico.
Você faz parte da equipe de investigação interna e ficou
responsável de identificar a causa raiz, pois a reclamação foi
classificada como procedente, devido a reincidência do desvio no
mesmo lote.