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1
Por favor
desligue o
celular.
2 2
• Seu nome Quais são as
• Histórico da Carreira suas
expectativas
para este
curso?
3
PROF. LUIZ CARLOS PERES
5
PESSOAS Equipamento
Área de
Processo
fabricação
6
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
7
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
8
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
9
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
10
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
11
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
RDC 17
16 de
abril de
2010
12
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
13
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Definições:
“Uma evidência documentada estabelecida que
fornece com um alto grau de confiança que um
processo específico ira gerar de forma consistente
um produto que esteja de acordo com especificações
pré-determinadas e atributos de qualidade”.
15
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
16
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
17
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
18
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Gerenciar
profissionalmente
Documentar
minuciosamente
20
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
21
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
• Redução de CU$TO$!!!
22
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
23
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
• Menos investigações
24
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Para refletir
25
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Numa escala de gastos...
26
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
27
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
28
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
• Novos Produtos
• Mudança Significativa de Processo
• Mudança de Matéria Prima*
29
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
30
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Quais são as partes / etapas de um processo passível
de validação?
• Etapas de Manufatura
• Etapas de Embalagem
• Tempos de espera entre fazes do processo
• Controles Críticos
• Material de Embalagem
• Matéria Prima
31
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
32
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Execução dos
testes:
Elaboração do
Aprovação do Acompanham
Protocolo de Elaboração do Aprovação do
Protocolo de ento de no
Validação de Relatório Final Relatório Final
Validação mínimo 3
Processo
lotes de
validação
34
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
35
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
As seguintes etapas devem estar concluídas:
*Qualificação de Fornecedores;
*Qualificação de Equipamentos;
*Qualificação de Utilidades;
*Validação de Metodologia Analítica;
*Pessoal envolvido deve ser qualificado e
estar treinado;
*Procedimentos Operacionais Padrão aprovados;
*Parâmetros definidos e Ordens de Fabricação
aprovada;
*Protocolo aprovado, antes do início da validação.
Importante:
● Conhecer as normas de BPF vigente;
●Na validação não inventamos, só verificamos.
36
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Calibramos os instrumentos.
Qualificamos os equipamentos.
Validamos os processos.
37
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Qualificação de Equipamento
• Segurança do Produto
• Qualidade
• Eficácia e Eficiência
38
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
39
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Qualificação de Equipamento
• Qualificação de Equipamento:
Qualificação de Utilidades
• Qualificação de Utilidades:
Ar-comprimido
HVAC (Heating Ventilation and Air Conditioning)
Nitrogênio
Sistema de água
Gerador de vapor
41
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação de Sistemas
Especificação
do requisto do QP
usuário
Especificação
QO
funcional
Especificação
QI
de desenho
Cuidado com:
*Receitas;
*Sistemas de registros dos parâmetros de processo;
*A integridade e segurança dos dados devem ser comprovadas.
42
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Matéria-prima
Material de Embalagem
•Fornecedores qualificados;
•Monitoramento;
•Inspeção BPF
•Programa de Qualificação de Fornecedores.
43
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
44
Indústria Farmacêutica
(Modelo baseado em Pesquisa e Desenvolvimento)
Pesquisa e
Produção Vendas/Marketing
Desenvolvimento
45
Indústria Farmacêutica
(modelo futuro)
Pesquisa e
Produção Vendas/Marketing
Desenvolvimento
46
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Documentação
47
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Documentação
Especificações;
48
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Documentação
49
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Documentação
50
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Documentação
Controle de Mudanças (CM);
52
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
53
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
54
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
1. Objetivo do estudo;
2. Local onde será conduzido o estudo;
3. Papéis e responsabilidades;
4. Relação dos POPs;
5. Lista dos equipamentos a serem usados;
6. Tipo de Validação;
55
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
59
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
60
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tipos de Validação
61
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tipos de Validação
62
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Testes / Desafios
63
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
IMPORTANTE!!!
A Validação deve ser conduzida durante
um espaço de tempo, ou seja, no
mínimo três lotes consecutivos (escala
industrial) devem ser validados para
demonstrar a consistência do processo.
64
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
IMPORTANTE!!!
Os lotes de validação devem ser, necessariamente, do mesmo
tamanho entre si, bem como ser do mesmo tamanho dos lotes
industriais a serem produzidos na rotina de comercialização.
65
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Prospectiva
Validação Prospectiva
69
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Concorrente
Validação Concorrente
71
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Concorrente
72
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Retrospectiva
73
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Retrospectiva
IMPORTANTE!!!
A validação retrospectiva não é o método de escolha para estudos
de validação de processo, e deverá ser utilizada apenas em casos
excepcionais.
A escolha desse tipo de estudo somente será aceitável para
processos profundamente conhecidos, no entanto, é inadequada
quando houver ocorrido mudanças recentes na composição do
produto, nos procedimentos de produção ou em equipamentos
utilizados.
A necessidade da realização de validação concorrente deve ser
considerada.
74
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Retrospectiva
75
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Validação Retrospectiva
76
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Exercício
77
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Exercício
•Quais ações devem ser tomadas após a auditoria em relação a este processo?
78
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
79
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
80
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
81
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
82
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
83
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
84
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Variáveis
É toda a característica de produto ou processo cujos valores
são expressos em escala.
• Máximo de....;
• Mínimo de....;
• LI ≤ X ≤ LS.
86
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Plano de Amostragem
87
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Plano de Amostragem
Plano de Amostragem
90
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Atributos
• Passa, Não Passa;
• Atende, Não Atende;
• Presente, Ausente;
• Positivo, Negativo.
91
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Plano de Amostragem - Atributos
93
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tempo de estocagem durante o processo
Holding time
• Produto a granel: qualquer produto que tenha
passados por todas as etapas de produção sem
incluir o processo de embalagem. Os produtos
estéreis em sua embalagem primaria são
considerados produto a granel;
94
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tempo de estocagem durante o processo
Holding time
• A avaliação do impacto do tempo de estocagem
durante o processo deve ser realizada e devidamente
documentada;
95
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tempo de estocagem durante o processo
Holding time - Estratégias
Validação de todos os tempos de estocagem durante o
processo:
Processo de sólidos:
96
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tempo de estocagem durante o processo
Holding time - Estratégias
Validação do tempo de estocagem de uma etapa individual:
Processo de sólidos:
97
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tempo de estocagem durante o processo
Holding time - Estratégias
Validação utilizando o lote com tamanho de rotina:
99
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Tempo de estocagem durante o processo
Holding time - Amostragem
103
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Requalificação
106
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Revalidação
RDC 17 – 16/04/2010, CAPÍTULO IX ESTÁGIOS DA QUALIFICAÇÃO, Seção VI
Revalidação
Art. 514. A revalidação deve ser feita de acordo com um cronograma definido.
107
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Revalidação periódica
108
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Revalidação após Mudança
111
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Revalidação após Mudança
Continuação:
• Alterações no equipamento (por exemplo, adição de
sistemas de detecção automática, instalação de novo
equipamento, upgrade ou alterações do maquinário ou
troca de peças;
• Alterações na área de produção e sistemas de suporte
(por exemplo, rearranjo de áreas, novo método de
tratamento de água, etc);
112
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Revalidação após Mudança
Continuação:
• As alterações em sistemas de suporte. Alterações de
equipamentos que envolvam a substituição do
equipamento por um equivalente (desenho, principio de
funcionamento, etc) normalmente não requerem
revalidação. Por exemplo, uma bomba centrífuga nova
que esteja substituindo um modelo mais antigo não
necessariamente implica revalidação.
•Todavia, a mudança requer avaliação de impacto.
113
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Controle de Mudança
114
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Estudo de caso 1:
Sua empresa adquiri uma nova compressora e passará a realizar a
etapa de compressão do produto XYZ 150 mg neste novo
equipamento, além de manter a compressão no equipamento
antigo já utilizado. O equipamento novo possui diferenças
significativas de parâmetros em relação ao equipamento antigo.
115
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Estudo de caso 2:
Sua empresa Master Drugs, adquire a empresa Beta Pharma e é
definido que todos os produtos da Beta Pharma serão
transferidos para sua empresa. Os produtos da Beta Pharma
estão com seus processos validados considerando sua produção
na Beta Pharma.
Considerando as informações acima:
• Teremos que realizar ações de validação de processo? Se sim,
quais?
117
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
Estudo de caso 4:
118
Não limpeza não.........
119
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
120
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
121
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
122
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
123
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
126
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
• O primeiro passo em um
estudo de validação de
limpeza é proceder à
avaliação do próprio
procedimento de limpeza.
128
Pontos Importantes
É importante estabelecer que não existe um único
caminho para executar um processo de validação de
limpeza e que o ponto comum a ser buscado é a
existência de critérios, parâmetros e metodologias
que sejam cientificamente justificáveis e que
demonstrem claramente que o procedimento de
limpeza produz resultados que estão de acordo com
as especificações pré-estabelecidas.
129
POP de Limpeza
Produto a ser fabricado e o tipo de processamento;
Tipo de equipamento e o material da superfície a ser limpo;
Tipo de produto químico e quantidade (tempo, temperatura e
concentração);
Níveis de contaminação;
Qualidade da água;
Necessidades da empresa e recursos disponíveis (água, energia
elétrica, vapor, etc).
130
Conceito
1)Horas do operador
2)Horas de análise
3)Custo de material
4)Diminuição do tempo de set up
5)Aumento de produtividade
6)Redução de custos = > lucro
131
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Comparativo
Microorganismos Microorganismo
132
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Comparativo
Contaminação microbiológica X X
133
Higienização dos Equipamentos
• Determinada pela natureza do produto fabricado e tipo de superfície
• Princípios gerais: Granel Usar solventes adequados para
produtos insolúveis em água
Equipamento
pronto para
uso 134
Higienização dos Equipamentos
• Determinada pela natureza do produto fabricado e tipo de superfície
• Princípios gerais: Envase
Colocar Enxaguar
Desmontar Lavar com
peças em sol com água fria
força
detergente
mecânica
1.
1. Cilindros, pistões
e juntas, etc..
135
• Compatibilidade do detergente com
material de construção da
superfície de aplicação
136
Superfície Características Cuidados
Aço carbono Na sua constituição contem grande quantidade de ferro Detergentes ácidos e alcalinos clorados causam corrosão.
Devem ser revestidos com resina para evitar ataque ou
contaminação do produto cosmético com ferro.
Aço inoxidável Geralmente é resistente a corrosão. Possui superfície É fácil de higienizar, mas certos tipos podem ser corroídos por
lisa e impermeável resistentes à oxidação à altas halogênio (cloro) em concentrações superiores a 300ppm.
temperaturas
Borracha Não é afetada por alcalinizantes, solventes orgânicos e Não deve ser porosa ou esponjosa. É afetada por agentes
ácidos fortes. oxidantes (ácido nítrico) em temperaturas superiores a 70ºC.
Concreto Danificado por ácidos e agentes de limpeza Deve ser denso e resistente a ácidos
Estanho Corroído por alcalinizantes (soda) e ácidos Não são adequadas para contato com cosméticos
Madeira Permeável a umidade, gordura, óleo. É destruída por Difícil de higienizar, pois pode ser contaminada com
alcalinizantes. microorganismos.
Tinta Algumas tintas são adequadas à indústria cosmética. Pode ser atacada por agentes alcalinizantes fortes
137
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TIPOS DE LIMPEZA
Limpeza parcial:
Limpeza realizada entre lotes do mesmo produto. No
caso de produção de sólidos orais, por exemplo,
pode ser realizada apenas para remoção do excesso
de pó e materiais do lote terminado.
Limpeza total:
Limpeza completa do equipamento, ao final de cada
lote.
138
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
RDC 17
Título II, Capítulo XIII – Equipamentos
(*)
140
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Limpeza Inicial
142
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
SISTEMAS DE LIMPEZA
Definido de acordo com tipo de superfície, equipamento e
utensílio:
• Limpeza manual;
• Limpeza por imersão;
• Limpeza com utilização de máquinas lava a jato;
• Limpeza com utilização de equipamentos spray;
• Limpeza utilizando circulação de líquido (cleaning in place);
• Limpeza automática + manual;
• Limpeza semi-automática.
143
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
SISTEMAS DE LIMPEZA
144
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
AGENTES DE LIMPEZA:
DETERGENTE
145
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
AGENTES DE LIMPEZA
146
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
AGENTES DE LIMPEZA
AGENTES DE LIMPEZA
SANITIZAÇÃO
149
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
SANITIZAÇÃO
RDC 17 de 16 de abril de 2010
Título II - Cápitulo III – Sanitização e Higiene
150
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
SANITIZAÇÃO
151
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
SANITIZAÇÃO
Sanitização é realizada após a limpeza, pois a sujeira
deve ser removida na limpeza para que o sanitizante
entre em contato com a superfície e seja efetivo
contra os microorganismos.
Considerar:
* Tempo de exposição;
* Concentração indicada pelo fabricante;
* E rodízio de sanitizantes quando necessário.
152
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TIPOS DE SANITIZAÇÃO - FÍSICA
154
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Mecanismos de ação:
• Alteração da permeabilidade da membrana citoplasmática;
• Inibição de sistemas enzimáticos vitais à sobrevivência da célula;
• Destruição da estrutura protéica da parede celular;
• Oxidação de componente celulares.
155
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Álccois (Etílico, isopropilico, Inativa formas vegetativas e vírus Desinfecção de superfícies, materiais e feridas.
Trietilenoglicol,
Álcool 70% v/v após limpeza, aplicação com pano
Propilenoglicol)
descartável ou borrifado.
Aldeidos e derivados Inativa todas as formas vegetativas, Dsinfecção de materiais e superfícies.
(Glutaraldeído) esporocida e fungicida
Glutaraldeído:soluções 2%água/álcool pH 4-8.
Instrumentais, equipamentos pequenos.
Exposição: 15-30 minutos
Fenois e derivados Bactericida e fungicida Materiais e superfícies.
Fenol 0,2-1%; Cresol 50%saponificada em óleo vegetal;
Timol 30 vezes mais eficiente que o fenol e menos
tóxico, em sol. A 5% em álcool; Hexaclorofeno:
empregado sob a forma de sabão ou em mistura com
detergente em concentração até 3%;
Halogenios e derivados (iodo, Bactericida, fungicida, esporicida, Uso cirúrgico e tópico. Materiais e superfície(cloro).
cloro, cloramina, hipoclorito) virucida Iodo: em mistura com soluções detergentes catiônicos.
Cloro: Hipoclorito de sódio 0,1-2,5%;
Dicloraminas:T.Cloro1%/ 30 mi. Para artigos e tecidos;
1%/10min. Superfícies e limpeza corpórea;
157
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
158
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
1. Exigência Regulatória
2. Evitar contaminantes
159
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
160
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
QUANDO FAZER?
1. Para novos produtos realizar o estudo nos
primeiros lotes, usualmente também são
esses os lotes de validação do processo.
161
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
COMO FAZER?
1. Avaliar o procedimento de limpeza executado
após processo de produção de 03 lotes;
2. Desafiar o procedimento de limpeza de
acordo com os parâmetros definidos;
3. Medir e quantificar comparando com os
limites de aceitação definidos anteriormente
com a validação do método analítico para o
ativo em estudo.
162
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
O QUE VALIDAR?
163
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
Guias Relacionados à Garantia da Qualidade, 31 de
outubro de 2006
1. Deve detalhar pontos críticos e a maneira como cada
ponto deve ser limpo;
2. No caso de limpeza manual, é ideal que o
procedimento detalhe os tempos, quantidade de
solvente utilizado, tipo de solvente, tipo de
detergente e os métodos empregados na limpeza, ou
seja, quantas vezes uma determinada área deve ser
esfregada, por quanto tempo e em que sentido.
164
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
DOCUMETAÇÃO
1. PMVL – Plano Mestre de Validação de Limpeza
2. PVLE ou PVLA – Protocolo de Validação de Limpeza
de Equipamento ou Área
3. RVLE ou RVLA – Relatório de Validação de Limpeza
de Equipamento ou Área
4. Documentos relacionados (Ex.: PMV, Protocolo /
Relatório de Validação de Método Analítico,
Referências, Cronogramas, Matriz de Pior Caso
/Cálculos)
166
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
167
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
168
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
1. Objetivo
2. Referências
3. Critério de Escolha do Produto Crítico (pior caso)
4. Informações Gerais do Produto Crítico Selecionado
5. Critérios e Limites de Aceitação
6. Descrição do Equipamento
7. Amostragem
169
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
170
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
171
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Revalidação
4. Requisito regulatório
172
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
173
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
174
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
175
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
176
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
177
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
EXERCÍCIO:
1. Com base nas informações das rotas dos produtos
listados, elabore uma planilha para cada um dos
equipamentos definindo os produtos que são
fabricados nestes.
178
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
ÁREA SÓLIDOS 1
GR-01 MT-02 MT-03 ET-04 ET-05 CP-06 CP-07 CP-08 RV-09 BL-10
A X X X X X X X
B X X X X
C X X X X X X X X X X
D X X X X X
E X X X
F X X X X X X
179
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
180
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
182
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
183
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
184
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
185
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Parâmetro Pontuação
Alta maior 5 lotes 10
Frequência de Produção Média entre 3 e 5 5
Baixa menos 3 1
Dificuldade de Limpeza Difícil 10
Moderada 5
Fácil 1
186
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Exercício:
De acordo com os dados dos produtos abaixo,
determine a pontuação conforme tabelas
apresentadas acima:
187
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
EXERCÍCIO:
2. Com base nos dados dos produtos, definir pior caso
para cada equipamento.
P Solubilidade Classe Toxicidade Dose Dificuldade Frequência
em água Terapêutica DL50 Terapêutica de Limpeza de
(mg/kg) Produção
(lotes mês)
A Levemente Antiviral >3084 1000 - 1800 Moderado <5
solúvel
B Facilmente Antiviral >2050 500 - 900 Fácil <5
solúvel
C Solúvel Ansiolítico 870 15 - 30 Fácil 1–2
D Insolúvel Cardiovascular 494 20 - 90 Difícil 1
E Solúvel Antidepressivo 350 25 - 60 Fácil <5
F Insolúvel Antiparasitário 200 100 - 600 Difícil < 10
188
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
189
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
190
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
191
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
192
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
193
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
194
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
L1
1
x
dmA TLB x1000
1000 dMB
x
ASE
x 1000 x 1000 g / cm 2
Onde:
L1 = limite de contaminação máxima (g /cm2);
dmA = dose mínima terapêutica do princípio ativo do produto A (mg);
dMB = dose máxima diária do produto B, produzido após A (mg);
TLB = tamanho do lote do produto B (Kg);
ASE = área da superfície do equipamento em comum entre os produtos A e B (cm2).
195
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
L2
10 xTLBx1000
ASE
g / cm 2
Onde:
L2 = limite de contaminação máxima (g /cm2);
TLB = tamanho do lote do produto B (Kg);
ASE = área da superfície do equipamento em comum entre os produtos A e B (cm2).
196
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Exercício:
Considerando o ativo Monocloridrato de Flurazepan
como pior caso para o equipamento ES-XXXX ,
calcule L₁ e L₂ , para o produto Nifedipina, dado os
valores abaixo:
197
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
198
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
L1
1
x
dmA TLB x1000
1000 dMB
x
ASE
x 1000 x 1000 g / cm 2
Onde:
L1 ( limite de contaminação máxima (g /cm2)) = ?
dmA (dose mínima terapêutica do princípio ativo do produto A (mg)) = ___
dMB (dose máxima diária do produto B, produzido após A (mg) = ___
TLB ( tamanho do lote do produto B (Kg) = ___
ASE (área da superfície do equipamento em comum entre os produtos A e B (cm2) = 510,917
199
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
L2
10 xTLBx1000
ASE
g / cm 2
Onde:
L2 (limite de contaminação máxima (g /cm2)) = ?
TLB ( tamanho do lote do produto B (Kg)) = ___
ASE ( área da superfície do equipamento em comum entre os produtos A
e B (cm2)) = ___
200
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
201
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
EXERCÍCIO:
3. De acordo com os valores abaixo, determinar limites de aceitação de resíduo
de substância ativa, para cada equipamento.
PRODUTO Tamanho
lote (kg)
A 80
B 100
C 180
D 150
E 90
F 60
202
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
EXERCÍCIO:
3. De acordo com os valores abaixo, determinar limites de aceitação de resíduo
de substância ativa, para cada equipamento.
203
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
204
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Onde:
205
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Onde:
ADI = Acceptable Daily intake ou Dose Aceitável Diária (mg);
NOEL = No Observed Effect Level;
SF = Fator de Segurança (1000)
206
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
207
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
208
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Validação do Tempo de Limpo
DIA AMOSTRAGEM TEMPO (hs)
1 1° amostragem T 0 – após limpeza
2° amostragem T 12
2 3° amostragem T 24
4° amostragem T 36
3 5° amostragem T 48
6° amostragem T 60
4 7° amostragem T 72
8° amostragem T 84
5 9° amostragem T 96
10° amostragem T 108
210
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Limites Microbiológicos
213
214
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Limites Microbiológicos
Exemplo:
Uma estufa apresenta 373.800 cm² de superfície em
contato com o produto e capacidade de 200kg.
LIMITE MICROBIOLÓGICO
216
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
r2
r1
217
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
• Área da Esfera
Raio (r1) = 40 cm
Fórmula: S = 4 * * r2
S = 4 * * (40)2
S = 4 * * 1600
S = 20106,19 cm2
218
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
• Área da Circunferência
Raio (r2) = 40,75 cm
Fórmula: S = * r2
S = * (40,75)2
S = 5026,548 cm2
219
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM DIRETA DA SUPERFÍCIE (SWAB)
Vantagens:
1. Permite amostragem de resíduos secos e insolúveis;
2. Pode ser utilizado à seco ou umedecido em
solvente;
3. Aplicado para resíduos de ativo, agentes de limpeza
e contaminantes microbiológicos.
220
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM DIRETA DA SUPERFÍCIE (SWAB)
Desvantagens:
1. A área a ser amostrada deve permitir livre acesso;
2. O material do swab e o solvente podem ser fonte
de contaminação;
3. A porcentagem de recuperação deve ser
estabelecida através de estudo que reproduza a
superfície do equipamento (tipo de material) e do
swab (fabricante).
221
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM DIRETA DA SUPERFÍCIE (SWAB)
222
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM INDIRETA DA SUPERFÍCIE (RINSAGEM)
Utiliza água purificada ou água para injeção.
Coletada em sacos apropriados. Levar em
consideração local, tempo e volume utilizado.
Vantagens:
• Amostragem de grandes áreas;
• Amostragens de áreas de difícil acesso (bicos
injetores, tubulações)
223
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM INDIRETA DA SUPERFÍCIE (RINSAGEM)
Desvantagens
224
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
ANÁLISE VISUAL
225
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
226
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•INMETRO: DOQ-CGCRE-008: Orientações sobre validação de
métodos de ensaios químicos.
•NBR ISO/IEC 17025, Requisitos Gerais para a Competência de
Laboratórios de Calibração e de Ensaios. ABNT, RJ, Brasil, 2001.
•PHARMACOPEIAL Forum. USP Monographs. Verification of
Compendial Procedures, 31(2), Mar-Abr, 2005, p. 555-558.
•SHABIR, G. A. Validation of high-performance liquid
chromatography methods for pharmaceutical analysis
Understanding the differences and similarities between validation
requirements of the US Food and Drug Administration, the US
Pharmacopoeia and the International Conference on
Harmonization. Journal of Chromatography A, 987, p. 57-66, 2003.
Disponível em http://www.sciencedirect.com, Acesso em: 16 de
abril de 2003.
227
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•RE – 899 - ANVISA
•ANVISA – Guias Relacionados à Garantia de Qualidade - 2006.
• RDC 348 – 18 de agosto de1997. www.anvisa.gov.br
• RDC 17 – 16 de abril de 2010
• ICH – Good manufacturing pratice guideline for active
pharmaceutical ingredients – july, 23, 1999.
• D.A. LeBlanc, Rinse sampling for cleaning validation studies.
Phamaceutical technology, 22(5), 66-74(1998).
• TGA – 16 de agosto de 2002, Therapeutic good administration.
• EC Guideline for good drug manufacturing pratice.
• WHO – Techinical report series, nº937,2006, Annex 4, Appendix3.
www.who.int
228
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•D.A.LeBlanc, Equipament cleaning validation: microbial control
issues. M.A. Cleaning Validation Technologies Journal.
•FDA – Guide to inspections of validation of cleaning processes.
2003.
• M.C.McLaughlin A.S.Zisman – The Aqueous Cleaning Handbook,
2000.
229
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•INMETRO: DOQ-CGCRE-008: Orientações sobre validação de
•métodos de ensaios químicos.
•U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug
Administration (FDA) - Guidance for Industry - Process Validation:
General Principles and Practices;
•Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – Resolução RDC
nº 17, D.O.U. de 16 de abril de 2010;
•Health Canada, Health Products and Food Branch - Guidance:
Validation Documentation Requirements and Responsibilities for
Drug Fabricators, Packagers / Labellers, Testers, Distributors and
Importers (GUIDE-0042);
•Controle estatístico de processo – Prof ALBERTO W. RAMOS ;
•Guia sobre Revisão Periódica de Produtos – Brasília, junho de 2012;
230
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•RE – 899 - ANVISA
•ANVISA – Guias Relacionados à Garantia de Qualidade - 2006.
• RDC 348 – 18 de agosto de1997. www.anvisa.gov.br
• RDC 17 – 16 de abril de 2010
• ICH – Good manufacturing pratice guideline for active
pharmaceutical ingredients – july, 23, 1999.
• D.A. LeBlanc, Rinse sampling for cleaning validation studies.
Phamaceutical technology, 22(5), 66-74(1998).
231
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