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Sistema da Gestão da qualidade Tipo: POP

Código: CQE
Número: 008
METODOLOGIA DE ANÁLISES PRODUTO
ACABADO
Data: 21/02/2019
Paginas: 1/9

1. Objetivo:
Controlar e inspecionar todos os fatos e fatores de uma maneira ou de outra que
possam afetar a qualidade final do produto.

2. Cargos Responsabilidades:
Controle de Qualidade – Responsável Técnico

Campo de Aplicação:
 Laboratório
 Área de Produção;
 Área de Envasamento;

3. Procedimentos de VERIFICAÇAO ITENS, INSPEÇÕES e TESTES

Usar todos os EPIS que se fizer necessário;

3.1. Análise das Características dos Produtos - Insumos e Produtos


Acabados:

3.1.1. Fazer análise qualitativa de comprovação do produto quanto à cor, odor


e precipitação;
3.1.2. Determinar o valor do pH utilizando o equipamento pH metro aferido
com solução padrão localizado na bancada do laboratório;
3.1.3. Determinar a Viscosidade dos produtos utilizando o equipamento
Viscosímetro tipo localizado na bancada do laboratório;
3.1.4. Determinar a Detergência / Espuma fazendo o teste de medição de
coluna de espuma;
3.1.5. Após a realização das análises as amostras deverão ser retidas por 24
meses para produto acabado e conforme o prazo de vencimento da
matéria-prima fazer a determinação de validade e anotar no rótulo da
amostra;
3.1.6. Análises Microbiológicas da Água de Produção são realizadas por
laboratório oficial credenciado, e são refeitas anualmente, portanto deve
sempre constar atualizado esta informação no registro específico de
análise da água.
Nota:
 A amostragem em insumos será realizada quando a empresa fornecedora dos
mesmos não apresentar laudos de análise, sendo que neste caso no item do
Manual que descreve a qualificação de nossos fornecedores caso este não
apresente o mesmo automaticamente é descartado.
 Na análise de cor e odor deve seguir os padrões estabelecidos pelo Relatório
Técnico de cada matéria-prima (insumos).
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3.2. DETERMINACAO DA VISCOSIDADE

Procedimento :

 A amostra deve ser perfeitamente homogeneizada. No momento do ensaio, o


viscosímetro e o material a ser ensaiado devem estar a (25+/- 0,1) ºC. Caso
não seja possível, deverá ser estudado do efeito da temperatura na
viscosidade.
 Fechar o orifício com o dedo e preencher o copo ford com amostra até o nível
mais elevado. Observe a figura 2.
 Derrame o líquido devagar para que não surjam bolhas que provocarão um
erro na medida. Observe a figura 3.
 Remover o excesso do líquido com a placa de vidro plana conforme ilustrado
na figura 4. Faça a placa correr pela boca do copo.
 Retirar o dedo do orifício. O líquido ficará retido dentro do copo.
 Remova o vidro plano e acione o cronômetro quando o líquido começar a
correr pelo orifício. Figura 5.
 Quando ocorrer a primeira interrupção do fluxo de escoamento, parar o
cronômetro e anotar o tempo transcorrido em segundos.
 Limpar o viscosímetro após cada determinação, dando atenção especial ao
orifício de escoamento, utilizando solvente apropriado. Não utilizar materiais
abrasivos na limpeza.
 Realizar o ensaio, no mínimo, em duplicata.
 A diretriz para a seleção do orifício deve ser a obtenção de um tempo de
escoamento do líquido em teste ao redor de 60 segundos. Pela norma
devemos ter um tempo de escoamento entre 20 e 100 segundos, para a
amostra a 25ºC.

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Resultados
 Caso os resultados obtidos não variem de ±3%, a viscosidade será a média
desses valores, expressa em mm2/s(1) ou Centistokes.
 A conversão de segundos para mm2/s(1) ou Centistokes é dada pela
expressão: Viscosidade = 3,85 x (T- 4,49), onde: T = tempo expresso em
segundos.
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Equação para o calculo da viscosidade cinemática cSt

 Preencher o Resultado da Análise de Viscosidade no registro com pareceres


de Aprovado ou Reprovado e neste caso as medidas corretivas a serem
tomadas de devolução ou troca junto ao fornecedor em caso de insumos ou
medidas de correções ou descarte em casos de produtos acabados
produzidos.

Nota: Para praticidade do teste, uma tabela com Tempos de escoamento versus
Viscosidade encontra-se disponível no laboratório.

1. DETERMINAÇÃO PARA ANÁLISE DE COR:


 Coletar amostra do produto que esta sendo fabricado;
 Transferir a amostra para um tubo de ensaio;
 Comparar com padrão inicial
 Anotar ao resultado na ficha de ordem de produção
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3.3. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTABILIDADE DE ESPUMA

Procedimento:

1. Colocar 20,0 ml da amostra em um béquer de 250 ml e acrescentar mais 40,0 ml


de água;
2. Agitar durante um minuto;
3. Deixar em repouso por mais um minuto e efetuar a leitura do volume de espuma e
volume de solução;
4. Estabelecer a relação Volume de Espuma / Volume de Líquido;
5. Repetir a Leitura a cada 15 minutos;
6. Construir gráfico contendo a relação Tempo X Volume de Espuma;
7. Anotar os dados na tabela;
8. Preencher o laudo se aprovado encaminhar para a sequência da produção;
9. Se reprovado tomar medidas corretivas antes de realizar o envase para produtos
acabados e no caso de insumos entrarem em contato com o fornecedor para
devolução ou trocas.

3.4. Determinação DO pH

Objetivo: Definir o procedimento para a determinação do para determinação do pH,


aferição e manutenção do pHmetro

Definições importantes:

pH: pH ou potencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez,


neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. O pH pode ser definido como:
pH = - log 10 (H+)

Escalas: A escala usual de pH varia de 0 a 14. O ponto médio desta escala é o pH 7,0
que representa a neutralidade (ex. pH da água pura). No pH 7,0 as concentrações de
íons H3O+ e OH- são iguais. Valores de pHs inferiores a 7,0 representam a faixa ácida
e os valores acima deste representam a faixa alcalina.

pHmetro (leia-se peagâmetro): são aparelhos utilizados para determinação de pH, são
instrumentos potenciométricos, providos de amplificadores eletrônicos de corrente com
célula de vidro-calomelano (eletrodo).

3.4.1. Procedimento para a determinação do pH:

 Retirar o recipiente ou “luva protetora” contendo a solução de KCl, na qual o


eletrodo está mergulhado;
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 Lavar o eletrodo com jatos de água destilada e secar suavemente com papel de
filtro;
 As temperaturas da água de lavagem e da solução da amostra não devem diferir
acima de 2º C;
 Para a diluição das amostras, deve-se usar água destilada isenta de dióxido de
carbono (água destilada fervida recentemente e resfriada);
 Imergir o eletrodo na solução da amostra. Aguardar 1 minuto e efetuar a leitura do
pH. A determinação do pH deve ser feita em triplicata;
 Lavar novamente o eletrodo com água destilada, conservando-o a seguir em
solução de KCL 3M;

Nota: As soluções tampão de referência estão disponíveis em variados pHs. Outras


soluções de pHs diferentes aos apresentados neste procedimento podem,
eventualmente serem empregadas na calibração (ex. pH 4,01, pH 7,0, ),
preferencialmente as soluções relacionadas em compêndios oficiais.

4. Ações Preventivas / Corretivas

4.1. 1. Usar EPIS durante o manuseio das soluções utilizadas;


4.2. 2. Em caso de acidentes como derramamento sobre as partes do corpo, jogar
água abundante sobre a região atingida;
4.3. 3. Produtos fora das especificações serão retirados das áreas de quarentena e
receberão destinações especificas de tratamento ou de correções quando
couber.

5. Ações preventivas e corretivas no uso do pHmetro:

5.1. Se houver a formação de bolhas de ar dentro do bulbo do eletrodo, basta


agitá-lo para baixo tal como se opera um termômetro clínico;
5.2. Nos eletrodos do tipo reabastecível, o nível de preenchimento precisa ser
checado e completado com solução eletrolítica apropriada;

5.3. Antes de usar os eletrodos, a luva que cobre o furo de preenchimento deverá
ser baixada antes da execução das medições e posteriormente a esta,
recolocada na posição original;
5.4. Se a luva de proteção ficar sem eletrólito ou se o eletrodo não for usado por
muito tempo, ele deve ser reativado ficando mergulhado várias horas em um
béquer com solução de KCl ou na solução recomendada pelo fabricante. A
solução de KCl deverá ser trocada periodicamente;
5.5. Para secagem do eletrodo, simplesmente toque o eletrodo com o papel de
filtro deixando-o em contato com o bulbo do eletrodo por um breve período
para que o mesmo absorva a umidade. Não esfregar o papel no bulbo, pois a
eletricidade estática gerada prejudicará a calibração do pHmetro;
5.6. Para obter uma maior precisão da medição do pH, a temperatura deve ser
levada em consideração;
5.7. Para usar o acessório para compensação automática de temperatura do
medidor, inserir a sonda de temperatura na amostra, o mais próximo possível
do eletrodo e aguardar por um ou dois minutos;
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5.8. Se forem efetuadas sucessivas medições em diferentes amostras, é


recomendável que o eletrodo e a sonda de temperatura sejam totalmente
limpos com água destilada e secos suavemente com um papel de filtro, entre
cada medição;
5.9. É recomendável a utilização de pHmetro com resolução de pelo menos 0,01
unidades de pH.

Resultados
1. Caso os resultados obtidos não variem de ±3%, a viscosidade será a média desses
valores, expressa em mm2/s(1) ou Centistokes.
2. A conversão de segundos para mm2/s(1) ou Centistokes é dada pela expressão:
Viscosidade = 3,85 x (T- 4,49), onde: T = tempo expresso em segundos.

Nota: Para praticidade do teste, uma tabela com Tempos de escoamento versus
Viscosidade encontra-se disponível no laboratório.

6. Determinação do Índice de Estabilidade de Espuma

6.1. Procedimento:

6.1.1. Colocar 20,0 ml da amostra em um béquer de 250 ml e acrescentar


mais 40,0 ml de água;
6.1.2. Agitar durante um minuto;
6.1.3. Deixar em repouso por mais um minuto e efetuar a leitura do volume de
espuma e volume de solução;
6.1.4. Estabelecer a relação Volume de Espuma / Volume de Líquido;
6.1.5. Repetir a Leitura a cada 15 minutos;
6.1.6. Construir gráfico contendo a relação Tempo X Volume de Espuma;
6.1.7. Anotar os dados na tabela;
6.1.8. Preencher o laudo se aprovado encaminhar para a seqüência da
produção;
6.1.9. Se reprovado tomar medidas corretivas antes de realizar o envase para
produtos acabados e no caso de insumos entrarem em contato com o
fornecedor para devolução ou trocas.

7. Determinação DO pH

Objetivo: Definir o procedimento para a determinação do para determinação do pH,


aferição e manutenção do pHmetro

Definições importantes:

pH: pH ou potencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez,


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neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. O pH pode ser definido como:


pH = - log 10 (H+)
Escalas: A escala usual de pH varia de 0 a 14. O ponto médio desta escala é o pH 7,0
que representa a neutralidade (ex. pH da água pura). No pH 7,0 as concentrações de
íons H3O+ e OH- são iguais. Valores de pHs inferiores a 7,0 representam a faixa ácida
e os valores acima deste representam a faixa alcalina.

pHmetro (leia-se peagâmetro): são aparelhos utilizados para determinação de pH, são
instrumentos potenciométricos, providos de amplificadores eletrônicos de corrente com
célula de vidro-calomelano (eletrodo).

7.1.1. Procedimento para a determinação do pH:

7.1.1.1. Retirar o recipiente ou “luva protetora” contendo a solução de


KCl ( recomendada pelo fabricante) na qual o eletrodo está
mergulhado;
7.1.1.2. Lavar o eletrodo com jatos de água destilada e secar
suavemente com papel de filtro;
7.1.1.3.
7.1.1.4. As temperaturas da água de lavagem e da solução da amostra
não devem diferir acima de 2º C;
7.1.1.5. Para a diluição das amostras, deve-se usar água destilada isenta
de dióxido de carbono (água destilada fervida recentemente e
resfriada);
7.1.1.6. Imergir o eletrodo na solução da amostra. Aguardar 1 minuto e
efetuar a leitura do pH. A determinação do pH deve ser feita em
triplicata;
7.1.1.7. Lavar novamente o eletrodo com água destilada, conservando-o
a seguir em solução de KCL ;

Nota: As soluções tampão de referência estão disponíveis em variados pHs. Outras


soluções de pHs diferentes aos apresentados neste procedimento podem,
eventualmente serem empregadas na calibração (ex. pH 4,01, pH 6,86, pH 9,18),
preferencialmente as soluções relacionadas em compêndios oficiais.

1. 7. Ações Preventivas / Corretivas

1. Usar EPIS durante o manuseio das soluções utilizadas;


2. Em caso de acidentes como derramamento sobre as partes do corpo, jogar água
abundante sobre a região atingida;
3. Produtos fora das especificações serão retirados das áreas de quarentena e
receberão destinações especificas de tratamento ou de correções quando couber.
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7.1 Ações preventivas e corretivas no uso do pHmetro:

1. Se houver a formação de bolhas de ar dentro do bulbo do eletrodo, basta agitá-lo


para baixo tal como se opera um termômetro clínico;
2. Nos eletrodos do tipo reabastecível, o nível de preenchimento precisa ser checado
e completado com solução eletrolítica apropriada;
3. Antes de usar os eletrodos, a luva que cobre o furo de preenchimento deverá ser
baixada antes da execução das medições e posteriormente a esta, recolocada na
posição original;
4. Se a luva de proteção ficar sem eletrólito ou se o eletrodo não for usado por muito
tempo, ele deve ser reativado ficando mergulhado várias horas em um béquer com
solução de KCl 3M ou na solução recomendada pelo fabricante. A solução de KCl
deverá ser trocada periodicamente;
5. Para secagem do eletrodo, simplesmente toque o eletrodo com o papel de filtro
deixando-o em contato com o bulbo do eletrodo por um breve período para que o
mesmo absorva a umidade. Não esfregar o papel no bulbo, pois a eletricidade
estática gerada prejudicará a calibração do pHmetro;
6. Para obter uma maior precisão da medição do pH, a temperatura deve ser levada
em consideração;
7. Para usar o acessório para compensação automática de temperatura do medidor,
inserir a sonda de temperatura na amostra, o mais próximo possível do eletrodo e
aguardar por um ou dois minutos;
8. Se forem efetuadas sucessivas medições em diferentes amostras, é recomendável
que o eletrodo e a sonda de temperatura sejam totalmente limpos com água
destilada e secos suavemente com um papel de filtro, entre cada medição;
9. É recomendável a utilização de pHmetro com resolução de pelo menos 0,01
unidades de pH.

8. Freqüência dos Procedimentos

Sempre com o proposito de para determinar a qualidade das fases de fabricação,


em cada ponto faz-se a verificação dos itens referentes ao processo que está sendo
realizado a fim de que o produto acabado esteja dentro das normas estabelecidas
para comercialização.
 Avaliar fornecedores e cadastrar apenas os que estiverem com suas licenças
sanitárias e de outros órgãos oficiais atualizadas, e ainda que possuam
responsável técnico;
 Analisar as propriedades Organolépticas das matérias-primas e o correto
armazenamento após resultados das análises;
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 Treinar os colaboradores na área da produção;


 Analisar os produtos durante a sua produção, antes de envasar, analisar rótulos e
estado físico das embalagens;
 Analisar estabilidade do produto acabado;
 Inspecionar o correto armazenamento dos produtos acabados aprovados
 Inspecionar a expedição, a movimentação interna do produto acabado para a sua
posterior comercialização;
 Acompanhar a saídas dos produtos em suas condições de perfeito estado
conforme as fichas técnicas de cada produto;
 Acompanhar o recebimento dos produtos junto aos clientes;
 Acompanhar a pós-venda, satisfação dos clientes com os produtos adquiridos,
aceitar as reclamações quando houver e tomar as medidas corretivas para
solucionar os problemas que aparecerem, evitando recorrências de insatisfações.

1. Campo de Revisão

Responsabilidades Cargo NOME Conselho Classe/ DATA ASS.


Número/Região
Elaborado por: RT Alexangela Godoy CRF 24039 21/02/2019
Aprovado por: Representante Aparecida Inês Sangali -
Legal Hernandes
Implantado por: RT Alexangela Godoy -

Número de cópias: 01 01 cópia em papel para administração


Cópia de segurança: Pen drive , desktop computador do diretor e Armazenado na Administração
nuvem dropbox área:
Numero de revisões

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