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QUALIDADE
Professor MISAEL SINCLAIR
Técnico em Mecânica CEFET MG
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Objetivo da disciplina
Conteúdo programático:
Evolução do processo da qualidade
Conceitos básicos
Prêmio Nacional da Qualidade
Normas ISO
Implantação do SGQ
Ferramentas e métodos de gerenciamento
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10 MANDAMENTOS da QUALIDADE
5
Atualmente, a gestão da qualidade abrange uma visão macro
organizacionais.
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MITOS
• Conceitos errados:
Algo abstrato
Estado ideal e inatingível
Perfeição
Imutável
Aspecto subjetivo das pessoas
Capacidade do bem ou serviço ser executado de acordo com o projeto
inicial
Requisito mínimo de funcionamento
Classes, estilos ou categorias de produtos ou serviços
É uma área dentro da organização 7
FUNDAMENTOS
Existem cinco abordagens principais para a definição de qualidade:
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DEFINIÇÕES DA
QUALIDADE
GLOSSÁRIO
DEFINIÇÕES DA QUALIDADE
JURAN (1991)
FALCONI (1992)
“Produto ou serviço de qualidade é aquele que
atende perfeitamente, de forma confiável, de forma
acessível, de forma segura e no tempo certo, as
necessidades do cliente.”
“Capacidade de um conjunto de características
intrínsecas a um produto, sistema ou processo, para
satisfazer os requisitos dos clientes e de outras partes
interessadas.”
CONCEITOS
IMPORTANTES
PADRÃO DE
CUSTOS RECONHECIMENTO
DESEMPENHO
ATENDIMENTO PRODUTIVIDADE 15
EVOLUÇÃO DA
QUALIDADE
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AS QUATRO PRINCIPAIS FASES DA QUALIDADE
Estreito contato
Artesão Perícia Individual
com cliente
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FALANDO EM QUALIDADE
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GESTÃO DA
QUALIDADE
GERIR É PRECISO
Conceitos Preliminares
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3. Políticas e Procedimentos:
São os garantes dos padrões da qualidade;
Indicam como as metas estão sendo alcançadas;
Padrões que devem ser sempre revistos e melhorados.
4. Processos estabelecidos:
Servem para medir o desempenho atual e comparar
com o esperado (definido nas metas);
Outputs devem ser medidos em cada processo de uma
maneira única;
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5. Processos de melhoria:
É necessário implementar
estratégias de melhoria;
Buscar causas dos problemas;
Ações corretivas para re-
estabelecer ou aumentar a
qualidade;
Desenvolver ações para tratar
itens faltantes na qualidade do
produto.
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A GESTÃO DOS NEGÓCIOS
PENSAMENTO ESTRATÉGICO
ESTRATÉGIAS
OBJETIVOS E METAS
PLANOS DE AÇÃO
SISTEMAS PESSOAS
MOTIVAÇÃO
MELHORIAS CONTÍNUAS
RECONHECIMENTO
BENCHMARK
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GESTÃO CLASSE MUNDIAL
1 2 3
PRINCÍPIOS COMO VEJO
O QUE FUNCIONA
DE GESTÃO FUNCIONANDO
PESQUISA
MUNDIAL
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE – 1 a 4
# Princípio
1 Foco no cliente
2 Liderança
3 Engajamento de pessoas
4 Abordagem de processos
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PROCESSO
Início Final
FONTES DE RECEBEDORES
ENTRADAS ATIVIDADES SAÍDAS
ENTRADAS DAS SAÍDAS
PROCESSOS MATERIAL, ENERGIA, MATERIAL, ENERGIA, PROCESSOS
PRECEDENTES INFORMAÇÃO, INFORMAÇÃO, SUBSEQUENTES
EX: em fornecedores EX.: na formas de EX.: na formas de EX: em clientes (internos
(internos ou externos), recursos materiais , produto, serviços, ou externos), em outras
em clientes, em outras requisitos. decisões partes interessadas
partes interessadas relevantes.
relevantes.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE 1 a 7
# Princípio
1 Foco no cliente
2 Liderança
3 Engajamento de pessoas
4 Abordagem de processos
5 Melhoria
6 Decisão baseada em evidência
7 Gestão do relacionamento
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A IMPORTANCIA
DE UMA
CERTIFICAÇÃO
POR QUE AS EMPRESAS PRECISAM
ENTENDER ISTO ?
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1. ELEVAR PRODUTIVIDADE E REDUZIR
CUSTOS
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3. MELHORAR A REPUTAÇÃO
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4. CONQUISTAR NOVOS MERCADOS
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4. RETER CLIENTES MELHORANDO
PRODUTOS
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5. IDENTIFICAR NOVAS
OPORTUNIDADES
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6. ATENDIMENTO ÀS LEIS E
REGULAMENTOS
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CERTIFICAÇÃO
Modo pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um
produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos
especificados.
Existem cerca de 74 organismos de certificação credenciados
pelo INMETRO no Brasil. A maioria é filial de
multinacionais. As certificadoras são monitoradas no Brasil
pelo INMETRO e mundialmente os demais órgãos
normalizadores são monitorados pelo IAF - Internation
Acreditation Fórum.
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TIPOS DE CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO DE
SISTEMAS DE GESTÃO
CERTIFICAÇÃO DE
PRODUTOS E
SERVIÇOS
CERTIFICAÇÃO DE
PESSOAS
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Principais Certificadoras
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CERTIFICAÇÃO
ORGANIZAÇ
INMETRO
• International • Empresas ÃO • Credibilidade e
Accreditation • Representa o IAF certificadoras, • Solicita confiança em sua
Forum no BRASIL reguladas pelo voluntariamente capacidade de
INMETRO certificação fornecer
CERTIFICAD
IAF CLIENTES
ORA
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INICIO DA
CERTIFICAÇÃO
O QUE É NECESSÁRIO E PAPEL DA
DIREÇÃO
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Começa com a identificação dos processos que
caracterizam as atividades da organização que serão
certificadas;
Estas deverão ter seus procedimentos documentados
para que assim demonstrem sua conformidade com a
norma da qualidade escolhida;
A certificação é feita por entes reconhecidos pela ISO
e os governos tem pouca interferência no tema;
A organização deve preparar uma série de
documentos e procedimentos associados à
implementação do seu SGQ, estes irão integrar um
dossiê que será analisado pelo certificador;
É um processo que pode ser longo, demorar anos...
Existem tempos de validade do certificado e devem
ser feitas as visitas periódicas para manutenção e re-
certificação.
NOTAS:
A certificação é facultativa que deve ser decidida pelos responsáveis
maiores da organização.
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FASE 1 – RECONHECIMENTO
FASE 2 – IMPLEMENTAÇÃO
FASE 3 –VERIFICAÇÃO
FASE 4 – CERTIFICAÇÃO
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FASE 1 – IMPLEMENTAÇÃO
1° – Planejar a Implantação (Diagnóstico) e realizar
a Abordagem de Processos
FASE 2 – IMPLEMENTAÇÃO
2° – Treinar Direção e Envolvidos Diretos 5° – Treinar Todos os Colaboradores
3° – Definir Modelos de Documentos 6° – Implantação Efetiva do Sistema
4° – Documentação Fundamental
FASE 4 – CERTIFICAÇÃO
FASE 3 - VERIFICAÇÃO
9° – Definir Organismo de Certificação
7° – Realizar Auditorias Internas
10° – Realizar a Pré-Auditoria
8° – Aplicar Ações Corretivas /
11° – Realizar a Auditoria Inicial Preventivas / de Melhorias
12° – Entrar na etapa de Melhoria
Contínua*
Pirâmide da Documentação Necessária
Nível Tático
Procedimentos da Qualidade
Normas e Regulamentos Externos
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CONCEITO
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Existem três tipos de Auditorias da Qualidade:
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DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS
►AUDITOR: Pessoa qualificada para efetuar a
auditoria da qualidade.
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FERRAMENTAS DA
QUALIDADE
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“95 % dos problemas podem ser resolvidos com o uso
das ferramentas da qualidade”
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PRINCIPAIS FERRAMENTAS
DA QUALIDADE
FLUXOGRAMA
GRÁFICO DE
FOLHA DE DISPERSÃO
VERIFICAÇÃO
BRAINSTORMING
PDCA
DIAGRAMA DE CARTA DE
GRÁFICO DE
ISHIKAWA CONTROLE
PARETO
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As sete ferramentas básicas da qualidade podem ser quantitativas ou não quantitativas.
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O conhecimento que o técnico de qualidade precisa ter
em respeito as ferramentas básicas da qualidade,
inclui:
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
FERRAMENT O QUE É APLICAÇÃO
A
É uma -Verificar como os vários passos do
FLUXOGRAM apresentação processo estão relacionados
A gráfica mostrando - Identificação de problemas no processo
todos os passos de através da comparação
um processo
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
61
FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
FERRAMENT O QUE É APLICAÇÃO
A
Gráfico de É um instrumento que - Selecionar projetos de
Pareto direciona a atenção no sentido melhoria;
do item ou itens de maior - Priorizar temas importantes;
importância ou influencia, - Delimitar as causas de um
define prioridades. problema a serem atacadas em
primeiro lugar.
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
FERRAMENT O QUE É APLICAÇÃO
A
Histograma É um diagrama de barras que -Para verificar o
representa a distribuição de comportamento de um
frequência de uma população. processo em relação ao
especificado.
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FERRAMENTAS – CONCEITO E APLICAÇÃO
FERRAMENT O QUE É APLICAÇÃO
A
Gráfico de É uma ferramenta utilizada para -Verificar tendência;
controle (carta) verificar se um processo está - Identificar anormalidades
dentro dos limites estatísticos de no processo;
controle estabelecidos para ele,
permitindo, assim, fazer os
ajustes necessários.
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PROGRAMA 5 S
O PROGRAMA 5S’s, visa modificar a maneira de pensar
das pessoas na direção de um melhor comportamento
para toda a vida. Utilizar-se de forma inteligente de
recursos e infra-estrutura é o objetivo maior deste
programa.
Nenhuma empresa deveria iniciar qualquer trabalho
de Atendimento ao cliente ou mesmo Programas de
Qualidade ou certificação sem implementar o 5s.
5s é antes de mais nada uma mudança
comportamental dos que acreditam que podem
melhorar sempre.
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PDCA
A NORMA SE BASEIA NO PRINCIPIO
BÁSICO DE DEMING
Planejamento (Plan)
A primeira etapa é a etapa de
• ETAPA FUNDAMENTAL planejamento, aonde serão definidas as
metades que a organização, ou que
determinado processo deverão atingir.
Deverá ser definido também como as
atividades serão realizadas, todos os
recursos necessários para realização, os
responsáveis pela execução das
atividades e os prazos para conclusões
dessas atividades. Essa etapa é de
fundamental importância e deve ser
muito bem trabalhada.
Execução (Do)
A execução é a realização da atividade
propriamente dita, é aqui aonde tudo
• ETAPA DE EXECUÇÃO que foi planejado na etapa anterior
deve ser realizado. É importante seguir
o plano à risca, mesmo que inicialmente
pareça que não vai dar certo na hora da
execução, só desta forma o ciclo poderá
funcionar de maneira correta, pois, são
a partir das falhas no planejamento que
surgem oportunidades para melhoria.
Neste momento, é fundamental coletar
os dados que foram levantados no
planejamento de maneira correta
Verificação (Check) e Ação
de melhoria (Act)
Chegou o momento de comparar tudo
aquilo que foi planejado com o que
• ETAPA DE EXECUÇÃO realmente foi executado, daí a
importância de coletar dados
corretamente, e de estabelecer
métricas que possam ser comparadas
ao planejamento. Muito
provavelmente, tudo que foi planejado
não será totalmente atingido, isso é
extremamente normal, pois durante a
execução das atividades, surgem
adversidades que não foram previstas
no planejamento.
O que a ISO 9001:2015 tem a ver com o ciclo PDCA?
NORMA NBR ISO
9001:2015
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Normalização – Atividade que estabelece
prescrições destinadas à utilização comum
e repetitiva com vistas à obtenção do grau
ótimo de ordem;
International Organization for
Standartization – Organização
Internacional para
LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET,
CONSECTETUER Padronização/Normalização
ADIPISCING ELIT.
1947, Genebra, Suíça
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Maecenas porttitor congue massa. Fusce posuere, magna sed
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OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO
ECONOMIA – proporcionar a
redução da crescente variedade
de produtos e procedimentos;
SEGURANÇA – proteger a vida e a saúde;
COMUNICAÇÃO -
proporcionar meios mais PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR – prover a
eficientes de troca de sociedade meios eficazes para aferir a
informações entre o fabricante e qualidade de bens e serviços;
o cliente, melhorando a
confiabilidade das relações ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS TÉCNICAS E
comerciais; COMERCIAIS – evitar a existência de
regulamentos conflitantes sobre bens e
serviços em diferentes países,facilitando,
assim, o intercâmbio comercial.
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8.5.2. Ação corretiva
r a
t u .
A organização deve executar ações para eliminar as causas de não-conformidades, de forma a evitar
i .
sua repetição.
e .
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não-conformidades detectadas.
L um
Um procedimento documentado deve ser estabelecido definindo os requisitos para
a) análise crítica de não-conformidades (incluindo reclamações de clientes),
b) determinação das causas de não-conformidades,
m
c) avaliação da necessidade de ações para assegurar que não-conformidades não ocorram novamente,
o
c
d) determinação e implementação de ações necessárias,
e) registro dos resultados de ações executadas (ver 4.2.4), e
f) análise crítica da eficácia da ação corretiva executada.
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8.5.2. Ação corretiva
A organização deve executar ações para eliminar as causas de não-conformidades, de forma a evitar
sua repetição.
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não-conformidades detectadas.
Um procedimento documentado deve ser estabelecido definindo os requisitos para
a) análise crítica de não-conformidades (incluindo reclamações de clientes),
b) determinação das causas de não-conformidades,
c) avaliação da necessidade de ações para assegurar que não-conformidades não ocorram novamente,
d) determinação e implementação de ações necessárias,
e) registro dos resultados de ações executadas (ver 4.2.4), e
f) análise crítica da eficácia da ação corretiva executada.
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SISTEMA DE GESTÃO
INTEGRADO
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INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
SGI
ELEMENTOS COMUMS:
Estrutura funcional e
responsabilidade;
Política integrada do SGI;
Comunicação;
Ações preventivas e corretivas;
Análise crítica pela direção;
Auditorias internas;
Treinamento, desenvolvimento e
competências;
Controle e desenvolvimento de
documentos e registros
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PRÊMIO NACIONAL DA
QUALIDADE
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PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE
É de responsabilidade da
Fundação Nacional da Qualidade;
É um prêmio de valor que
reconhece à excelência da gestão
das organizações;
As avaliações obedecem ciclos
anuais e sob responsabilidade da
FNQ que busca reconhecer as
organizações que praticam a
Excelência em Gestão no Brasil;
Foi o primeiro Prêmio de
Qualidade de alcance nacional e
auxiliou a FNQ a adquirir o status
que tem hoje;
É o prêmio mais importante da
América Latina.
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O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é baseado em 11 fundamentos
e oito critérios. Como fundamentos podemos definir os pilares, a base
teórica de uma boa gestão. Esses fundamentos são colocados em prática
por meio dos oito critérios. São eles:
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Um Sistema de Gestão da
Qualidade visa tornar uma empresa
mais ágil, qualificada e preparada
para um mercado cada vez mais
competitivo e exigente. Busca
integrar e motivar todos os seus
participantes na obtenção de
resultados.
31 991109743
MISASINCLAIR@YAHOO.COM.BR
ECOTEC
REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS