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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ECONOMIA
CURSO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

Testo de Apoio

MERCADO DE SEGUROS
 Enquadramento Geral
 Conceito de risco
 Gestão de risco
 Conceito do seguro
 Os principais tipos de seguros
 Os principais intervenientes no contrato do seguro
 Os Grandes ramos no negocio do seguro
 Alguns indicadores do seguro

ENQUADRAMENTO GERAL
Na moderna gestão empresarial e de instituições públicas e
privadas, o seguro tornou-se um instrumento incontornável
porque apesar de ser instinto básico humano de tomar
precauções e medidas para evitar riscos potencias não chega.
Necessita de adoptar métodos de gestão mais apropriados para
a sua mitigação. No investimento financeiro o patrimonio é
protegido através de operações conhecidas como hedging, esta
operação não resolve o problema de risco de natureza não
monetária como por exemplo o choque, capotamento, roubo,
incendio e morte. Para colmater esta situação as socieadedes
inventaram o negócio de seguro que ajuda os gestores e
proprietários a transferir o risco para as empresas
especializadas na sua gestão, as seguradoras.

CONCEITO DO RISCO
As vezes pessoas poucos avisadas sobre o tema confundem
risco com expectativa ou probabilidade não concretizada mas
na prática as diferenças são grandes. A expectativa sempre
relaciona-se com eventos possíveis, vantajosos, desejáveis e
benefícos, por exemplo a expectativa de passar no exame de
condução de veiculos automóveis.
A probabilidade é um conceito matemático que nos dá um
intervalo de 0 e 1 para que o evento aconteça de um universo
de casos conhecidos. A impossibilidade do evento não
acontecer é representado por zero enquanto a certeza do
acontecimento é representado por 1. Por exemplo a
probalidade de que atirando uma moeda ao ar saia uma cara
ou coroa e 1/2 ou 0,5.
Finalmente o risco refere-se a acontecimentos indesejados,
anti-econômicos, por exemplo o risco de um acidente de carro
ou de morte. É indesejado mas sempre acontece
independentemente da vontade da pessoa e nunca trazem
benefícios economicos.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Os riscos podem ser puros, especulativos, fundamentais e


particulares.
Riscos puros são aqueles não proporcionam lucro, as únicas
possibilidades são ter prejuizo ou não. Por exemplo, o risco
que corre o proprietário de uma casa é de em caso de incêndio
a casa arder ou não. Em nenhum dos casos ele tira vantagem
financeira porque havendo indemnização recebe o
correspondente ao valor do sinistro até ao limite do valor
seguro e se não arder não recebe nada.
O risco especulativo tem a ver com a actividade comercial e
aqui há possibilidade de lucro. Por exemplo num contrato de
opções quando o preço da cotação do título subjacente subir
na data de vencimento da opção ganharã quem tiver optado
pela opção de compra e perderá quem tiver optado pela opção
de venda.
Os riscos fundamentais quando não são provocados pela
acção particular do homem e afectam muita gente e por isso
torna-se difícil responsabilizar uma pessoa ou instituição, tais
como inundações, terramotos, raios, tsunamis, etc.
Os riscos particulares são causados por particulares que
podem ser resposabilizados. São exemplos os acidentes de
trabalho, de automóveis, incendios, desastres maritimos, entre
outros.
Os riscos puros e particulares são aqueles que podem ser
transferidos para as companhias de seguros e por isso são os
que interessam tratar neste capitulo

GESTÃO DO RISCO

A transferencia do risco para as seguradoras é normalmente


precedida de um trabalho de avaliação do risco associado ao
patrimonio da pessoa, empresa e/ou organismo em causa.
Existem quatro maneiras de gerir o risco:
EVITANDO-O, por exemplo não fazer investimentos onde os
custos para mitigar o risco sejam maiores, fazer uma casa ao
lado de um vulcão constitui um risco permamente e na
eventualidade de o volcão entrar em actividade e afectar a
casa, a sua reparação seria dispendiosa se o pior não
acontecer que é a perda de vidas humanas.
PREVENINDO atraves da redução da probabilidade de
ocorrência de sinistro, ex. colocar coisas inflamáveis em lugar
não apropriado pode provocar incêndio.
RETENDO-O, quando o custo de fazer seguro for maior do
que as consequências do sinistro pode-se gerir internamente o
risco sem a necessidade de intervenção de uma seguradora.
Por exemplo, não faz muito sentido fazer seguro de alfinetes,
agrafes ou de esferográfica do uso corrente no escritório,
porque o custo da sua reposição em caso de roubo ou incêndio
é mais baixo do que pagaria se recorresse aos serviços de uma
seguradora. Infelizmente por ausência da consciência do risco
as pessoas e empresas não fazem contrato de seguro e as
consequencias em casos de sinistros são desastrosas para a
saude financeira da empresa e dos individuos. Quando há
consciencia do risco e se chega a conclusão que não compensa
rete-lo a decisão mais acertada é TRANSFERI-LO para uma
companhia de seguros, fazendo o respectivo contrato de
seguro.
Uma gestão avisada antes de recomendar ou tomar decisão
sobre a contratação de um seguro, directamente ou através de
uma corretora de seguros deve seguir os quatro passos
seguintes:
 IDENTIFIÇÃO – a peça importante para esta fase numa
empresa ou instituição é o balanço financeiro. É a partir
do balanço que temos a classificação do patrimonio da
empresa. Para o caso interesa saber o imobilizado em
detalhes. O balanço social é tambem importante para se
ter uma ideia da estrutura da força de trabalho e deste
modo identificar o tipo de seguro existente e as
respectivas lacunas. No caso do imobilizado, o detalhe
permite saber a natureza do activo e verificar se a politica
de seguro adoptado é a mais recomendavel ou não.
 CLASSIFICAÇÃO - permite agrupamento do patrimonio
do modo a se estudar para cada grupo que política de
seguro a adoptar, se evitar os riscos ou minimiza-los
transferindo-os para uma seguradora,
 AVALIAÇÃO os agrupamentos precisam ser valorados e
nos casos em que se justificar devem ser reavaliados
recorrendo a serviços de especialistas de modo a se ter
uma ideia do risco potencial para a empresa, tambem é
aqui que se mede a frequencia de sinistros, por exemplo,
o nível de sinistralidade das viaturas da empresa e outros
desastres que o patrimonio da empresa foi protagonista.
 SELECÇÃO, Este posso constitui o culminar dos
processos. É neste passo que se toma decisão sobre o
método a usar para mitigação do risco

CONCEITO DE SEGURO

O seguro é um contrato pelo qual uma empresa de seguros, a


seguradora, assume compromisso de indeminizar uma pessoa
ou empresa, a segurada, mediante pagamento de um certo
valor designado por prémio, pela perda sofrida, dano ou
privação de lucro esperado. Conforme anteriormente referido
as companhias de seguros só contratam risco puros e
particulares. O contrato é disignado Apólice de seguros.
É Apolice de seguros que constam todos os riscos a assumir
pela seguradora. A apolice pode ser flutuante quando o objecto
a segurar se apresentar difícil fixar a priori o respectivo valor.
Por exemplo, numa empresa de transporte de carga em vez de
fazer seguro de cada carro e carga transportada pode optar por
contratar uma apólice unica e usar as notas de aplicações
para comunicar a seguradora do carregamento especifico.
Geralmente a apólice é nominativa mas pode ser acordado a
apolice ao portador nos casos em que interessa que a
indeminização em caso de sinistro seja paga ao portador da
apolice. Por sua vez o prêmio pode ser único, Temporario e
Vitalicio.
O prêmio é único quando o pagamento é feito de uma única
vez. Representa a valor actual do capital a pagar no futuro se
ocorrer um sinistro. Temporário quando o segurado paga o
prêmio durante um certo numero de anos ou até a morte.
Vitalício quando o segurado paga o prêmio enquanto estiver
vivo.
Quanto a periodicidade de pagamento do prêmio pode ser
anual, semestral, trimestral e mensal. A melhor opção é o
prêmio anual na medida em que evita sobretaxas e em caso de
sinistro o segurado não necessita de pagar mais nada como
normalmente acontece quando opta pelo subanual em que a
condição para a indeminização é o pagamento do prêmio
remanescente.

DIVISÃO DO RISCO

Na gestão do risco as seguradoras diluem, pulverizam,


transferindo-o para outras seguradoras. Com efeito cada
seguradora define a sua capacidade de satisfezar as
indeminizações em caso de sinistros. Tecnicamente esse limite
é designado de PLENO DE RETENÇÃO acima deste valor a
seguradora repassa para outras seguradoras mediante
contrato de co-seguro, resseguro e retrocessão.
O co-seguro é uma situação em que duas ou mais seguradoras
acordam com o segurado um contrato de seguro indicando na
apólice o valor que cada seguradora assume. Na prática as
seguradoras para facilitar o contacto com o segurado acordam
entre si a indicação de uma seguradora líder que passa a
funcionar como ponto focal para o segurado. Em caso de
sinistro o segurado reclama a indeminização junto a
seguradora líder que por sua vez recebem das outras as
respectivas quotas – partes. Tem alguns inconvenientes para o
segurado se as seguradoras não se constituirem em sindicato
e designar líder uma vez que o segurado é obrigado a lidar com
todas as seguradoras envolvidas. O resseguro cedido é o mais
frequente e o contrato com a ressseguradora pode ser
automatico, neste caso existe um acordo previo em que se
estabelece a quantidade de linhas sobre o excedente que a
resseguradora aceita. Por exemplo, se uma determinada
seguradora tem um pleno de retenção igual a 100.000,00MT
se o segurado apresentar uma proposta de seguro de
5.000.000,00MT e o acordo definir que a resseguradora aceita
automaticamente ate 20 linhas do excedente ter-se-ia a
seguinte situação: 5.000.000 – 100.000 = 4.900.000,00 =
excedente a colocar na resseguradora. Como a resseguradora
aceita 20 linhas sobre o excedente tem-se 20 x 100.000,00NT
= 2.000.000,00MT isto quer dizer que este valor pode ser
colocado automaticamente na resseguradora. O saldo
4.900.000,00 -2.000.000,00Mt = 2.900.000,00MT carece de
negociação com a mesma resseguradora ou outra.
Normalmente fixam-se diferentes condicões em termos de
prêmios para as linhas do primeiro excedente e restantes.
Esta modalidade é vantajosa para o segurado na medida em
que não é involvido na negociação e geralmente não tem
conhecimento. Da mesma maneira que uma seguradora cede
seguros a outras seguradoras tambem aceita seguros de
outras seguradoras é o chamado resseguro aceite e recebe
comissão. Na cedência de seguro pode repassar o resseguro
aceite e então tem-se o chamado contrato de RETROCESSÃO.

OS GRANDES RAMOS DE SEGUROS


O seguro pode ser classificado em dois grandes ramos: VIDA e
NÃO VIDA. O ramo vida cobre os riscos que afectam a vida
humana,. por exemplo o seguro de vida em caso de vida e em
caso de morte e de acidentes de trabalho. O ramo não vida
todos os outros que não estejam enquadrados no ramo Vida.
Estes ramos as vezes são agrupados em seguros pessoais,
sociais e reais, para designarem os contratos que cobrem os
riscos a que estão sujeitas as pessoas, os que cobrem os efetos
danosos de certos riscos profissionais, de doenças, morte ou
invsalidez e os que cobrem riscos materiais ou incorpóreos.
De todos os ramos o de VIDA é o mais complexo pois exige a
existencia de actuários para a determinação dos prêmios e
cálculo de reservas matemáticas. Em Moçambique a lei que
regula o funcionamento da actividade de seguros estabelece
capitais mínimos diferentes para as seguradoras que
pretendam explorar só o ramo Vida, os dois ou só o ramo não
vida sendo maior para a exploração dos dois e mais baixo
para a exploração somente do ramo não vida,

Gráfico do Premio nivelado

Premio nivelado - no período a equerda do n o segurado está a


pagar mais do que pagaria se não fosse ramo vida, conforme o
espaço indicado pela letra A. No perido a direita do n o prêmio
nivelado é inferior as responsabilidades futuras, isto quer dizer
que o segurado está pagar durante este período menos do que
é necessário para a cobertura do risco seguro, conforme indica
o espaço referenciado com a letra B. Esta situação explica a
necessidade de constituição de Reservas Matemáticas, por que
contrariamente ao que acontece com o seguro do ramo não
vida em que o prêmio é absorvido pela cobertura do risco, no
caso do ramo vida as responsabilidades da seguradora são de
longo prazo. Por outro lado o segurado durante os primeiros
tempos da constituição do seguro paga um prêmio maior do
que seria necessário para ser obsorvido naquele ano, ele paga
um prêmio nivelado, conforme mostra o grafico acima até ao
tempo n que a probabilidade usada para a fixação do premio
recomendava como tempo maximo a partir desse ponto as
responsabilidades da seguradora passam a ser maior e o
segurado passa a pagar menos do que devia tendo em conta o
alto risco que representa para a seguradora. É para
compensar esta diferença que a seguradora retira uma parte
do prêmio no primeiro momento para constituir reservas
matematicas. Estas reservas matematicas são aplicadas em
investimentos financeiros e reais geralmente sob forte
vigilância da instituição supervisora para se evitar que a
seguradora no momento em que for chamada para honrar os
compromissos não falhe por falta de fundos. A gestão do ramo
vida é feita com apoio de tabelas desenvolvidas com base em
probabilidades que cada pessoa tem em atingir viva, uma
outra idade, ou morrer antes de a atingir. São as chamadas
TABUAS DE MORTALIDADE que na linguagem francesa
tomam as segintes designações: AF-Assurés Français, para
seguros em caso de morte; RF- Rentier Français, para os
seguros em caso de vida e CR – Caisse Nationale de Retraites-
para a previdencia social e pensões de acidente de trabalho.

ALGUMA NOMENCLATURA USADA NO CALCULO ACTUARIAL

A necessidade de cobrança de cobrança de renda vitalícia de


terra pelos reis na Europa no sec XVII principalmente na
Inglaterra e Holanda e de pensões de reforma fez crescer o
interesse pelo calculo actuarial. No império romano
notabilizou-se o economista Domitius Ulpiames e pode ser
considerado o primeiro actuário conhecido. O desenvolvimento
da industria de seguros especialmente do ramo vida no sec XX
tornou o estudo desta disciplina relevante, sendo também de
destacar o papel do acturário James Dadson, na Inglaterra.
O cálculo actuarial difere do cálculo financeiro precisamente
porque na processo de actualização dos capitais seguros entra
com elemento aliatorio (factor demográfico) que resulta da
natureza do seguro do ramo vida. Tal como acontece no
cálculo financeiro neste também foi adoptada nomenclatura
especial para facilitar os calculos. Por exemplo. para se
designar o numero de cabeças vivas em idade x escreve-se lx
ou lx+1 para o numero de cabeças vivas em idade x+1,
também se pode afirmar que lx+n representa o numero de
cabeças vivas em idade x+n. Também pode-se dizer que qx é o
numero de cabeças desaparecidas em idade x ou seja não
chegaram a idade x+1. Daqui se pode concluir que a
probabilidade de que uma pessoa em idade x atinja x+1 seja
expressa usando a seguinte formula:

lx  1
Px = também conhecida como
lx
probabilidade de vida ou taxa anual de sobrevivência. Desta
expressão pode-se obter a probabilidade de uma cabeça em
idade x atingir a idade x+n
Também se pode calcular a taxa de mortalidade ou seja a
probabilidade de uma cabeça em idade x não atingir a idade
x+1 que se escreve assim:

dx  1
qx= em que dx = lx – lx+1 e
lx
lx  lx  1
qx = ou ainda qx = 1 – Px
lx
A probabilidade de uma pessoa em idade x morrer antes de
atingir a idade x+n tem a seguinte anotação:

dx  n
nqx = sabendo que ,
lx
substituindo na equação tem-se:

lx  lx  n
nqx = ou seja xqx = 1 –npx
lx
Estas formulas são apenas exemplos simples de uma área tão
complexa que é o calculo actuarial mais usado nos contratos
de seguros, planos e fundos de pensões. Por exemplo quando
uma companhia seguradora aceita o seguro calcula o valor
presente/actual da anuidade a pagar ao beneficiário quando o
segurado morrer, tratando-se do seguro de vida em caso de
morte. Esta anuidade representa a esperança matemática nEx
do beneficiário ou factor demográfico como geralmente é
conhecida:
lx  n
nEx = nPx v =
n n

lx v

Para se conhecer o valor desta esperança matemática o


actuário devia consultar duas tabelas i) a tabela demográfica
para obtenção do valor da probabilidade de sobrevivência nPx
e e a outra ii) financeira para obter o valor da anuidade tendo
em conta a taxa de juro considerado e o tempo em causa.
Para obviar o trabalho de consulta recorre-se aos chamados
factores de comutação cujo estudo se remete para obras
especializadas.

ALGUNS INDICADORES DO SEGURO

Na avaliação da indústria de seguro é importante o


conhecimento de alguns indicadores, tais como: Densidade do
seguro, produtividade fisica, taxa de penetração do seguro,
taxa de retenção, taxa de sinistralidade.
Densidade do seguro obtem-se dividindo o total dos premios
(premios brutos) por numero da população de um determinado
país. Na prática pretende-se saber o seguro per capita. Em
paises com sistema financeiro ainda pouco desenvolvido este
racio é baixo. Produtividade fisica mede o número de todas
as apólices do ramo vida e não vida a dividir pelo número dos
trabalhadores. Dá-nos uma ideia da capacidade de
mobilização de seguros pelos trabalhadores. Um numero baixo
pode ser sintomático de futuras dificuldades de manter o
numero de emprego para pouca actividade ou ainda pode
significar que a seguradora vive a custa de um numero
reduzido de grandes clientes que é tambem um factor de risco.
Taxa de penetração do seguro mede a relação entre os
prémios brutos e o PIB. Este indicador é tambem importante
porque dá nos uma ideia da sofisticação do sistema financeiro.
Estudos empiricos sugerem que a medida que o rendimento
per capita aumenta este indicador melhora porque uma parte
significativa da população passa a deter mais patrimonio e por
essa razão procura as seguradoras para proteger o seu
patrimonio. Em paises subdesenvolvidos este indicador é
muito baixo. A taxa de retenção mede a relação entre os
prémios líquidos e brutos. Dá uma ideia do nível de cedência
dos seguros a outras companhias e outros operadores de
seguro. A taxa de sinistralidade mede a relação entre as
indemnizações pagas e os prémios brutos. É um indicador que
dá uma ideia da qualidade de segurados que uma empresa
seguradora tem e permite a mesma rever a politica de prémios
a praticar sobretudo quando se nota um certo crescimento da
taxa.

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