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SEGUROS

2023, QC 54, TEM 20

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%5D=57&page=2&publication_year%5B%5D=2023&subject_ids%5B%5D=2045

É fundamental que o segurado faça declarações verdadeiras e completas, e não omita nada sobre as
circunstâncias que envolvem o risco, objeto do seguro, principalmente sob pena de
Alternativas
A
só receber a indenização ao final da vigência do contrato.
B
não ter mais o seu seguro aceito no futuro.
C
perder o direito à indenização.
D
ser multado pelos resseguradores.
E
não ter direito a receber o prêmio de seguro.

É fundamental que o segurado faça declarações verdadeiras e completas ao contratar um seguro. Isso inclui
informar todas as circunstâncias que envolvem o risco objeto do seguro, como dados pessoais, histórico de
sinistros e informações relevantes para a análise de risco pela seguradora. Caso o segurado omita
informações ou faça declarações falsas, ele corre o risco de perder o direito à indenização em caso de
sinistro.

A seguradora tem o direito de se basear nas informações prestadas pelo segurado para avaliar o risco e
determinar as condições do contrato de seguro. Se for constatada a omissão ou declaração falsa por parte do
segurado, a seguradora pode negar o pagamento da indenização, alegando que o contrato foi celebrado com
base em informações incorretas.

Portanto, é de extrema importância que o segurado forneça informações verídicas e completas no momento
da contratação do seguro, evitando assim a perda do direito à indenização em caso de sinistro.

Quando a indenização do seguro ocorre com o mínimo de burocracia, dentro dos prazos previstos, com
comunicação tempestiva e assertiva de todos os passos do processo de sinistro, dizemos que os serviços
prestados pelas seguradoras de fato contribuem para
Alternativas
A
evitar conflitos e discussões sobre as franquias.
B
garantir o valor percebido pelo cliente e pela sociedade.
C
garantir que os clientes recebam a indenização que eles pleiteiam.
D
prevenir reclamações e eventual judicialização dos contratos.
E
estimular a cooperação mútua.

Quando as seguradoras prestam serviços de forma eficiente e ágil, cumprindo os prazos e fornecendo
informações claras e precisas sobre o processo de sinistro, elas contribuem para garantir o valor percebido
pelo cliente e pela sociedade.

Receber uma indenização de seguro de forma rápida e sem burocracia é uma expectativa dos segurados. Isso
demonstra a eficácia do serviço prestado pela seguradora, aumentando a confiança do cliente na empresa e
no próprio sistema de seguros. Além disso, quando as seguradoras cumprem seus compromissos de forma
adequada, elas contribuem para a reputação do setor de seguros como um todo, gerando benefícios para a
sociedade.

Portanto, os serviços prestados pelas seguradoras que garantem uma experiência positiva para os segurados,
com agilidade, transparência e cumprimento dos prazos, contribuem para garantir o valor percebido pelo
cliente e pela sociedade.

Um grupo de pessoas que, com interesses seguráveis comuns, concorre para a formação de uma massa
econômica com a finalidade de suprir, em determinado momento, necessidades eventuais de algumas
daquelas pessoas do grupo ou de parte do grupo é chamado de grupo
Alternativas
A
beneficiário.
B
segurável.
C
condominial.
D
associado.
E
mutual.

Grupo segurável: é a totalidade das pessoas físicas vinculadas ao estipulante que reúne as condições para
inclusão na apólice coletiva. Início de vigência: é a data a partir da qual as coberturas de risco propostas serão
garantidas pela sociedade seguradora.

Além das condições indispensáveis para que o risco seja segurável, há outras condições, para os riscos
seguráveis, encontradas na maioria dos ramos de seguro. Essas condições são: ser possível, ser futuro,
independer da vontade das partes, resultar um prejuízo de sua ocorrência e, ainda, ser
Alternativas
A
intencional.
B
gravoso.
C
certo.
D
especulativo.
E
mensurável.

Para que um bem seja passível de ser segurado, o que é necessário?

• Risco futuro e incerto

Não é possível fazer um seguro de um prédio que já se sabe que será demolido

• Que gere prejuízo de ordem econômica;

O dano que não traga prejuízo financeiro não precisa de seguro, caso de um carro antigo e já identificado como
“perda total”

• Que seja independente da vontade das partes contratantes;

Não será paga indenização quando o próprio segurado forjar o dano ou o roubo do próprio carro.

Ex.: alguém corta a própria mão para receber seguro

• Que o risco seja mensurável.

É o risco em que se pode mensurar o prejuízo financeiro.

O risco abstrato é difícil de ser mensurado.

Exemplo extremado: risco de a lua cair ou dos oceanos secarem

As datas e os horários de início e término da vigência do seguro devem estar indicados e registrados no
contrato de seguros.
Na falta de indicação expressa de horário nos documentos, o horário de início e término de vigência do
seguro será sempre ______ das datas para tal fim neles indicadas.
A lacuna fica corretamente preenchida por
Alternativas
A
zero hora.
B
oito horas.
C
doze horas.
D
dezoito horas.
E
vinte e quatro horas.
As datas e os horários de início e término da vigência do seguro deverão estar indicados nos documentos
contratuais. Na falta de indicação expressa de horário nesses documentos, o horário de início e término de
vigência do seguro será às vinte e quatro horas das datas para tal fim neles indicadas.

O documento que formaliza o interesse do proponente em contratar, alterar ou renovar o seguro é


Alternativas
A
o endosso de seguro.
B
a apólice de seguro.
C
a proposta de seguro.
D
a averbação de seguro.
E
o prêmio do seguro.

A proposta de seguro é o documento formal que expressa o interesse do proponente (a pessoa ou empresa
que deseja contratar, alterar ou renovar o seguro) em obter um seguro. Nessa proposta, são apresentados os
detalhes relevantes, como informações pessoais do proponente, tipo de cobertura desejada, valor segurado,
prêmio proposto e outras condições específicas.

A base moral na qual se assenta o mercado de seguros é o princípio


Alternativas
A
da lógica matemática.
B
do risco.
C
da segmentação de coberturas.
D
da onerosidade.
E
da boa-fé mútua.

A base moral na qual se assenta o mercado de seguros é o princípio da boa-fé mútua. Esse princípio implica
que tanto o segurado quanto a seguradora devem agir de maneira honesta, transparente e ética em todas as
etapas da relação contratual.
A boa-fé mútua exige que o segurado forneça informações verdadeiras e completas ao solicitar um seguro,
de forma a permitir que a seguradora avalie adequadamente o risco a ser segurado. Por sua vez, a
seguradora deve agir de boa-fé ao fornecer as condições do contrato de seguro, estabelecendo claramente as
coberturas, exclusões e obrigações de ambas as partes.

Esse princípio é essencial para manter a integridade do mercado de seguros, garantindo a confiança e a
equidade nas relações entre segurado e seguradora.

As seguradoras usam variados mecanismos para pulverizar suas exposições aos riscos e se manterem
solventes. Elas sabem que cada segurado paga prêmios de seguros, contribuindo com um valor muito menor
do que aquele que poderá vir a receber como indenização ao longo do período de vigência do contrato se
ocorrer um sinistro, o que cria uma espécie de fundo, administrado pelas seguradoras, justamente para
garantir que todos os que necessitem sejam indenizados, respeitados os contratos firmados.
A esse processo dá-se o nome de
Alternativas
A
prêmio individual.
B
risco coletivo.
C
seguro coletivo de pessoas.
D
mutualismo.
E
período indenitário.

É um dos princípios básicos do seguro.

Representa a contribuição de várias pessoas, expostas aos mesmos tipos de risco (massa
de segurados), para a formação de um fundo comum, composto pela soma dos prêmios pagos
à seguradora. Na ocorrência de um sinistro, será este fundo comum e mútuo que suportará as perdas.

Na essência, todos os participantes contribuem com um valor relativamente baixo, em relação ao bem
segurado, para que a pessoa que tenha o prejuízo naquele período receba a indenização.

Conhecido com o princípio de "Um por todos e todos por um".

Nos seguros de danos, o propósito pode ser proteger um bem de uma variedade de eventos de riscos
possíveis e indesejáveis e, na eventual ocorrência de um sinistro, remeter recursos ao segurado para cobrir o
prejuízo material ocorrido (recursos para sua reposição).
Esta lógica intrínseca significa que
Alternativas
A
é impossível não se indenizar o valor de novo do bem sinistrado.
B
o prêmio de seguro não pode ser excessivo a ponto de comprometer a indenização futura do bem.
C
os recursos citados são pagos em até 12 meses da ocorrência do dano.
D
o valor da indenização não deve ultrapassar o preço real (de mercado) do item segurado no momento do
sinistro.
E
o valor do bem sinistrado deve ser o valor de mercado no estado de novo.

A resposta está no Código Civil brasileiro, no artigo 781: "A indenização não pode ultrapassar o valor do
interesse segurado no momento do sinistro, e, em hipótese alguma, o limite máximo da garantia fixado na apólice,
salvo em caso de mora do segurador.".

A responsabilidade do segurador se limita aos riscos assumidos, expressos na apólice, que é o contrato de
seguros.
Tal limitação é necessária para
Alternativas
A
resguardar a estabilidade de resultados e a solvência do negócio de seguro.
B
impedir que as franquias penalizem excessivamente os segurados.
C
não permitir alteração do contrato.
D
evitar multas impetradas pela SUSEP.
E
evitar reclamações dos segurados.

A responsabilidade do segurador se limita aos riscos assumidos, expressos na apólice, que é o contrato de
seguros.
Tal limitação é necessária para
Alternativas
A
resguardar a estabilidade de resultados e a solvência do negócio de seguro.
B
impedir que as franquias penalizem excessivamente os segurados.
C
não permitir alteração do contrato.
D
evitar multas impetradas pela SUSEP.
E
evitar reclamações dos segurados.

A limitação da responsabilidade do segurador aos riscos assumidos e expressos na apólice de seguro é


necessária para resguardar a estabilidade de resultados e a solvência do negócio de seguro. Essa limitação
garante que a seguradora seja capaz de arcar com as indenizações e obrigações decorrentes dos sinistros
cobertos, sem comprometer sua capacidade financeira e sua viabilidade econômica.

Ao estabelecer os riscos assumidos na apólice de seguro, a seguradora define os eventos ou circunstâncias


específicas em que fornecerá a cobertura e a indenização ao segurado. Essa limitação é fundamental para
que a seguradora possa avaliar adequadamente o risco, estabelecer os prêmios adequados e planejar suas
reservas financeiras.

Entre as principais obrigações das seguradoras para preservar o propósito do seguro estão o gerenciamento
competente e tempestivo dos riscos que lhes são transferidos e confiados pelos segurados, mediante
pagamento do prêmio e, em caso de sinistros, a promoção da regulação e liquidação deles, indenizando o
que for devido, desde que
Alternativas
A
estejam cobertos pelas condições do contrato de seguros.
B
os prejuízos sejam de alguma forma passíveis de ressarcimento à seguradora.
C
o segurado seja brasileiro e maior de idade.
D
o proponente do seguro e o segurado sejam a mesma pessoa.
E
tenham ocorrido após 15 dias de vigência da apólice.

Para que a seguradora seja obrigada a indenizar um sinistro, é necessário que as circunstâncias que
causaram o sinistro estejam cobertas pelas condições do contrato de seguros. Isso significa que o sinistro
deve ser decorrente de um risco especificamente previsto e aceito na apólice de seguro.

As seguradoras são responsáveis por gerenciar adequadamente os riscos transferidos pelos segurados por
meio do pagamento do prêmio. Isso inclui analisar e avaliar os riscos, estabelecer as coberturas e exclusões,
precificar corretamente o seguro e cumprir as obrigações contratuais em caso de sinistro.

A relação entre a seguradora e o consumidor de seguros também se enquadra no Código de Defesa do


Consumidor, pois se trata de uma relação de consumo; a contratação dela decorrente exige que o
consumidor compreenda em detalhes o que está contratando, as eventuais limitações, seus direitos e
deveres, o que deve estar expresso na apólice/contrato de seguro.
Esse aspecto é muito importante para definir
Alternativas
A
os limites de consumo que definem os direitos.
B
o que fazer em caso de sinistros que envolvam resseguro.
C
as franquias e as participações em caso de sinistro.
D
as relações de consumo protegidas entre as partes: segurados e seguradoras.
E
as formas possíveis de pagamento dos prêmios de seguro.
O fato de a relação entre a seguradora e o consumidor de seguros se enquadrar no Código de Defesa do
Consumidor estabelece a proteção dos direitos do consumidor nesse contexto. O Código de Defesa do
Consumidor é uma legislação brasileira que regula as relações de consumo e busca garantir a proteção e os
direitos dos consumidores em diversas áreas, incluindo o setor de seguros.

A contratação de seguros exige que o consumidor compreenda em detalhes o que está contratando, as
eventuais limitações, seus direitos e deveres, e essas informações devem estar expressas de forma clara e
transparente na apólice ou contrato de seguro. Isso permite que o consumidor esteja ciente dos termos e
condições do seguro, bem como dos seus direitos e obrigações em relação à seguradora.

Há situações em que o causador de um sinistro não é o segurado. Em outros casos, a vítima do sinistro pode
também não ser o segurado.
Essa pessoa culpada ou prejudicada em um acidente coberto pelo seguro, exceto o próprio segurado ou seus
ascendentes, descendentes, cônjuge, irmãos e pessoas que com ele residam ou que dele dependam
economicamente, em seguros, é chamada de
Alternativas
A
interveniente.
B
terceiro.
C
proponente.
D
agente.
E
segundo.

Proponente – Pessoa que pretende fazer um seguro e que já firmou, para esse fim, a proposta.

Comercializar seguros não é simples, exige que quem o faz tenha pleno conhecimento do assunto,
compreenda as necessidades de proteção dos clientes e possa indicar a ele quais seguros podem ser mais
adequados para cobrir suas exposições a riscos.
Trata-se, portanto, de uma comercialização
Alternativas
A
impulsiva.
B
indutiva.
C
consultiva.
D
colaborativa.
E
tradicional.

A comercialização de seguros é considerada uma comercialização consultiva. Isso significa que o profissional
responsável por vender seguros precisa ter um pleno conhecimento do assunto e compreender as
necessidades de proteção dos clientes. Eles devem ser capazes de analisar as exposições a riscos dos clientes
e fornecer orientação especializada para indicar quais seguros podem ser mais adequados para atender às
suas necessidades.

Ao contrário de uma abordagem impulsiva, em que o foco é apenas na venda rápida e direta do produto, ou
de uma abordagem indutiva, que tenta influenciar os clientes sem considerar suas necessidades específicas, a
comercialização consultiva se baseia em um relacionamento de confiança e na prestação de informações
relevantes e personalizadas.

A abordagem consultiva envolve entender as preocupações e objetivos do cliente, educá-lo sobre as opções
disponíveis, explicar os benefícios e as coberturas dos seguros e auxiliá-lo na tomada de decisão informada.
O objetivo é fornecer um serviço de qualidade, garantindo que o cliente tenha uma proteção adequada e se
sinta seguro em relação às suas escolhas.

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