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PDEAD AGE | G | Mod 1 - Atividade Seguradora e sua Organização Institucional

Nos últimos 30 anos o volume de prémios apresenta uma tendência crescente.

Em 2018 o valor médio dos prémios era de 1.160€ e o volume de negócios superior a
47.500 Milhões €. Existiam cerca de 19.000 pessoas singulares e coletivas
Mediadoras, número a decrescer, e Mediadores de seguros Ligados eram mais
de 7.000, número a crescer.

As sociedades anónimas de direito português, Seguradoras estabelecidas em


Portugal têm 90% do volume de negócios e as sucursais de empresas de seguros
sedeados na EU de 9%.

No Seguro Direto o Ramo Vida e Operações de capitalização têm uma cota de


cerca de 65%, devido à elevada atratividade dos produtos mesmo com redução de
benefícios fiscais.

A Formação é muito importante para dotar os mediadores sobre o conhecimento


técnico sobre as modalidades de seguros para aliciarem os candidatos a tomadores
de forma profissional.

Principais funções do Mediador (intermediário entre tomador e seguradora,


“vendedor” que leva à realização do contrato de seguro):

 Aconselhar clientes a subscrever modalidade mais apropriada

 Propor melhores soluções em cada situação

 Acompanhar contratos em que intervém, propondo alterações e atualizações

SEGURADOR
Assume riscos alheios contra recebimento de prémio

BENEFICIÁRIO
Termo usado nos seguros de pessoas ou pessoais. Entidade que recebe compensações,
capitais, rendas, prestações que derivam do seguro

PESSOA SEGURA
Pessoa exposta a um risco e coberta por uma apólice

SEGURADO
Entidade com interesse de proteção legal relativa a um risco coberto nos seguros de dano

TOMADOR
Pessoa singular ou coletiva que contrata o seguro e paga o prémio
A retribuição do Mediador é feita através de uma comissão paga pelo segurador.

Há situações no Ramo Vida em que o Mediador é pago apenas uma comissão


inicial.

Normalmente, sobretudo no Ramo Não Vida, o Mediador é pago enquanto dure o


contrato mesmo que não tenha intervenção e o capital seja atualizado
automaticamente, e as comissões são pagas com base no Prémio Comercial,
considerando-se este sem a sua parcela adicional de impostos e taxas.

Os Mediadores podem filiar-se nas associações representativas APROSE (que


também protege agentes e corretores) ou ANACS.

A Atividade Seguradora é exercida em regime de livre concorrência e está


subordinada aos princípios da Autorização única (Na EU é única para todo o território
da EU e atribuída ramo a ramo e separadamente para os ramos vida e não vida) e da
Especialidade (Só se pode exercer a atividade de seguros e algumas conexas, como
compra e venda de salvados, reparação de veículos e exploração de hospitais e
clínicas).

Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF)

Pessoa coletiva de direito público, entidade administrativa independente, autónoma


financeiramente, rege-se pela lei-quadro das entidades administrativas independentes
e pelos estatutos e regulamentos internos aprovados.

Tem a Missão de assegurar e regular o mercado segurador e de pensões com vista à


proteção dos tomadores, segurados, seguradores, subscritores, participantes,
beneficiários, Estado e lesados.

Apoia tecnicamente a AR, participa nos organismos nacionais e europeus de seguros


de supervisão, promove o desenvolvimento e difusão do conhecimento técnico
financeiro, gere o fundo de garantia automóvel e o fundo de acidentes de
trabalho.

Tem função Regulatória, Supervisora, Sancionatória, Relacionamento


institucional, Apoio ao consumidor (promove e concretiza resolução de conflitos e
assegura resposta a reclamações e assegura divulgação dos direitos e deveres dos
consumidores), divulga estatística e relatórios sobre os setores, estabelece
algumas apólices uniformes para seguros obrigatórios.
Empresas de seguros (Seguradores) praticam Seguro Direto (contrato de seguro
como tomadores) e Resseguro (aceitar responsabilidade de seguro de outras
seguradora).

Também reparam e reedificam edifícios, reparam veículos, fazem atos e contratos de


salvados, mantêm postos clínicos, aplicam provisões e reservas de capital.

A Atividade Seguradora é exercida por Sociedades Anónimas (ex.: sociedades


de assistência), Mútuas de Seguros (só aceitam seguros diretamente ligados aos
seus mutuários e o capital é detido pelos associados) e Sucursais de
companhias estrangeiras.

Companhias de seguro são Sociedades Anónimas

As Sociedades Gestoras de Fundos e Pensões exploram o Ramo Vida, sob a


forma de Sociedade Anónima.

Fundos de Pensões constituem o direito de recebimento de uma pensão de pré-


reforma, reforma, velhice, invalidez ou sobrevivência.

Uma Entidade gestora gere vários Fundos de Pensões.

Um Fundo de Pensões pode ser gerido por mais do que uma Entidade Gestora.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) protege os interesses das


Seguradoras nacionais e estrangeiras e Mútuas.

O Fundo de Acidentes de Trabalho é constituído por contribuições de todos os


Tomadores de seguros de acidentes de trabalho e de todas as empresas de
seguros do Ramo de Acidentes de Trabalho e é gerido pela ASF. As receitas são
constituídas por uma percentagem definida pelo ministro das finanças.

 Garante o pagamento de prestações devidas por acidentes de trabalho sempre


que por insolvência, ausência, impossibilidade de identificação, não possam ser
pagas pelo Segurador ou patrão.

 Assegura a atualização das pensões de acidentes de trabalho.

 Garante o pagamento de prémios de acidentes de trabalho de empresas em


recuperação ou sem capacidade económica.

 Ressegura e retrocede os riscos recusados de acidentes de trabalho.


O Fundo de Garantia Automóvel faz de Centro de pedidos de Informações e
satisfaz indeminizações (Danos Corporais e Materiais) de acidentes de
automóvel em Portugal quando não existe seguro obrigatório, nas situações de

 Veículos obrigados a seguro matriculados em PT ou dentro da EU que não


tenham serviço nacional de seguros

 Veículos importados dum país da EU 30 dias a contas da data de importação

 Veículo cujo responsável esteja isento de obrigação de seguro (máquinas


agrícolas) ou seja desconhecido

 Veículos sem matrícula ou com uma falsa

 Indeminizações a residentes em PT que tenham sido lesados num país da EU


ou país aderente à Carta Verde, se a seguradora não tiver representante em PT
ou se tiverem passado menos de 3 meses da data do pedido de indeminização
ou se não tiver sido instaurada ação judicial ou se não foi possível identificar o
veículo causador ou no caso de dois meses após o sinistro se não foi possível
identificar a empresa seguradora do veículo causador.

No prémio de todos os seguros obrigatórios automóveis é cobrada uma


percentagem para o FGA.

Os seguros assentam no princípio da Solidariedade (o prejuízo de alguns é


suportado por muitos) e da Mutualidade. Fornecem fator de segurança social e de
bens. Têm função previdente, libertam recursos financeiros e dinamizam a economia.

No Seguro de Acidentes de Trabalho a indeminização não é devida se for provada


culpa grave e indesculpável do empregado (vítima).

O Seguro de responsabilidade civil automóvel funciona a favor do tomador e do


terceiro lesado, sendo um Seguro Social.

Os prémios recebidos pelas seguradoras do Tomadores constituem capital e as


Provisões. O capital pode ser investido dentro de regras restritivas definidas pelo
Estado.

Quando um imóvel está seguro contra incendio ou outro risco, o seguro é um


instrumento de crédito/estímulo à poupança.
PDEAD AGE | G | Mod 2 - Ordenamento Jurídico de Seguros

A Autorização para exercer é concedida às SAs, Mútuas e Sucursais com sede fora da
EU que sejam autorizadas pelo ministro das finanças e é da competência do estado
membro onde se localiza a sede.

A liberdade de estabelecimento possibilita exercer atividade num outro estado membro


da EU, desde que respeite as normas desse estado.
As condições de exercício estão harmonizadas em toda a EU

A Livre prestação de serviços é a possibilidade de escolher a seguradora em qualquer


país da EU. As seguradoras da EU podem exercer livremente noutros estados
membros que não o da sua sede desde que autorizadas para exercer sobre esse
Ramo no país da sua sede e respeitando as regras do outro estado membro. Devem
designar representantes para sinistros e fiscais.

Não é concedida autorização para exercer Ramo Vida e Ramo Não Vida ao
mesmo tempo, mas o Ramo Vida pode ser exercido com o Ramo Acidentes e
com o Ramo Doença, desde que autorizado.

O Dever de Informação existe na fase pré-contratual (em geral e em especial) e


durante a vigência do contrato.

O Direito de Livre Resolução não pode ser exercido pelos Seguros de Grupo.
PDEAD AGE | G | Mod 3 - Regime Jurídico da Distribuição de Seguros e
Resseguros

Distribuidores de Seguro podem ser Mediadores de seguros e de resseguros,


Mediadores a título acessório ou empresas de seguros.

Prestam aconselhamento, propõem ou praticam celebração de contratos, apoiam


execução de contratos em especial em sinistros, prestam informação e compilam listas
de classificação de produtos de seguros.

A atividade de distribuição de seguros pode ser exercida por pessoas singulares ou


coletivas com sede em PT (Agentes e Corretores de seguros e Mediadores a título
acessório), Mediadores registados noutros estados da EU, Empresas de seguros e
resseguros sediadas em PT.

Noutros estados da EU pode exercer os Medidores/Medidores a título acessório e as


empresas de seguros e resseguros sediadas em PT.

Um Mediador de seguros só se pode inscrever numa categoria e não pode ser agente
de seguros ou mediador de resseguros em simultâneo.

Só podem exercer pessoas maiores com qualificação adequada, idóneas, não estejam
em incompatibilidade (pertencerem à ASF, serem membros gestores, administradores,
sócios de uma sociedade), declarem identidade de familiares e que estas não sejam
incompatíveis,

Registo na categoria de agente de seguros obriga a um contrato com cada empresa


que representa, ter organização técnica e contabilística, e ter um seguro
responsabilidade civil para toda a EU de 1 250 000€ mínimo por sinistro e de
1 850 000 € por anuidade.

O registo do agente na ASF é da responsabilidade da empresa que com ele tenha


contrato.

DEVERES DO MEDIADOR DE SEGUROS

 Celebrar contrato em nome da empresa

 Não propor ou assumir coberturas em nome próprio

 Cumprir a lei e assistir os contratos em que intervenha

 Evitar declarações inexatas ou incompletas pelo Tomador e situações


fraudulentas e de branqueamento de capitais

 Guardar segredo profissional


 Apresentar certificado quando lhe for solicitado

 Arquivar documentação dos seus contratos e respetivos elementos

 Manter uma lista das pessoas diretamente envolvidas na atividade e ao seu


serviço

 Não ser remunerado nem remunerar de modo que colida com o interesse dos
clientes, como recorrer a objetivos de vendas e incentivos

 Publicitar o seu nome ou denominação fiscal, número e data de registo na ASF,


categoria e Ramos que exerce

 Disponibilizar ao cliente antes do contrato a sua identidade, endereço e como o


cliente pode reclamar

 Informar de alterações dos riscos cobertos nos contratos

 Prestar todos os esclarecimentos antes da celebração do contrato e na vigência


do mesmo e na resolução de conflitos dele derivados

 Não exercer outra profissão que prejudique os interesses do cliente

 Informar de qualquer participação que tenha numa empresa de seguros

 Informar se está ou não autorizado a receber prémios entregues à empresa

 Se a sua intervenção acaba na celebração do contrato ou se mantém com


assistência na vigência do mesmo

 Informar da remuneração, métodos de cálculo e como a recebe

 Se atua em representação do cliente ou da empresa de seguros

 Se presta ou não aconselhamento imparcial ou pessoal

 Se é obrigado a exercer para apenas para a sua empresa ou exerce para outras,
e qual/quais os nomes dessas empresas

 Informar gratuitamente e na língua PT ou do país onde está o risco

 Em papel ou suporte duradouro se o cliente escolheu este último por opção e foi
informado por exemplo de qual o endereço se for um site de internet,
permanecendo ali a informação durante um período de tempo razoável

 Nos produtos Não Vida, entregar antes da celebração do contrato um documento


normalizado elaborado pelo produtor do seguro, que será sucinto, preciso,
autónomo, legível, conter o título “Documento de Informação sobre o Produto
de Seguros” na 1ª página e informar que a informação completa é prestada
noutros documentos, terá o Tipo de seguro, síntese de coberturas, riscos e
capital, modalidades e pagamentos, exclusões sobre sinistros, obrigações do
Tomador, duração e datas do contrato e formas de cessação

 Para com a ASF o Mediador deve prestar todas as informações previstas nos
prazos devidos, informar de alterações no prazo de 30 dias desde a alteração
exceto se previsto outro prazo, informar anualmente a lista de pessoas a seu
cargo,

DEVERES DO CORRETOR DE SEGUROS

 Sugerir ao Tomador medidas de prevenção do risco

 Ter uma carteira dispersa e diversificada de tipos de contratos

 Se forem pessoas coletivas devem designar um revisor oficial de contas e


enviar anualmente à ASF até 15 dias após aprovação de contas do ano anterior
o relatório anual

Responsabilidade Solidária: Se houver num contrato vários Mediadores e ou


Mediadores a título acessório, são todos solidariamente responsáveis perante
segurados e tomadores e empresas de seguros, mas os contratos integram a carteira
do Mediador que os coloque na empresa. No Cosseguro o Tomador pode acordar
afastar a responsabilidade solidária.

O Agente de seguro só pode recorrer a outro Mediador ou a título acessório para


distribuir o produto ao cliente e com autorização da empresa.

O Mediador a título acessório não pode recorrer a outros Mediadores sejam de que
tipo para distribuir o produto ao cliente.

O Tomador pode dispensar o Mediador na data de renovação do contrato, com 30 dias


de aviso, ou substituí-lo com 60 dias de aviso para a empresa.

O Agente de seguros só pode receber prémios se estiver convencionado com a


empresa de seguros, e os prémios entregues pelo Tomador são considerados pagos à
empresa.

Os Mediadores que movimentem fundos relativos aos contratos devem fazê-lo em


contas em seu nome mas designadas contas “cliente” não fazendo parte do seu
património, sendo apenas prémios a serem entregues à empresa e os montantes
recebidos para entregar aos tomadores, segurados ou beneficiários.
Mediador que pretenda exercer noutro estado da EU no regime de liberdade de
estabelecimento ou livre prestação de serviços deve comunicar à ASF o nome ou
designação social, morada ou sede em PT e no estado membro, nº de registo, estado
membro onde vai exercer, a categoria e Ramo. Só pode exercer depois de
autorizado pela ASF.

COIMAS

 Simples: ex: Informações incompletas, de 350€ até 150.000€

 Graves: ex: Exercer em Ramo não autorizado, de 1000€ a 2.500.000€

 Muito Graves: ex: Exercer sem qualquer autorização, de 3000€ a 5.000.000€

Os Produtos de Seguro devem ser Relevantes, Adequados e Satisfatórios.

As empresas devem periodicamente rever os seus conceitos de criação de produtos


com base na realidade socioeconómica atual.

A Identificação do cliente passa pela idade, género, escolaridade, agregado


familiar, profissão e situação financeira.

A classificação do cliente passa pela sua classe de rendimentos do agregado,


património, literacia financeira, apetência ao risco (Conservador, Moderado,
Dinâmico, Agressivo), tipo de prazo de investimento e de oscilação de rendibilidade
preferidos.
PDEAD AGE | G | Mod 4 - Teoria Geral de Seguros

RISCO: Conjunto de eventos cobertos por apólice com caráter de


homogeneidade

SINISTRO: Verificação total ou parcial do evento que aciona a cobertura do risco,


obrigando o Segurador a indemnizar total ou parcialmente o Segurado,
Beneficiário ou terceiros lesados

ACIDENTE: Evento que pode ou não estar coberto pela apólice (ex: acidente com
danos próprios com seguro apenas para terceiros)

Contrato de seguro é celebrado entre Tomador e Segurador, mediante prémio


pago pelo primeiro, e obriga-se a indemnizar o segurado ou terceiros se ocorrer
o risco.

É Típico (regulado pela lei), Aleatório (contempla eventos futuros incertos e não se
sabe as consequências), Bilateral (Tomador e Segurador), Sinalagmático (Tem
direitos e deveres para ambas as partes), Boa-fé, Específico, de Adesão (O Tomador
adere às clausulas que não são negociais), Oneroso (para ambas as partes), Formal
(formalizado por escrito), de Execução Contínua (renova automaticamente até que
uma das partes o rescinda, salvo seguros temporários), Indemnizatório (Porque se
destina à reparação dum dano. O Tomador é indemnizado, nunca sendo lucrativo para
ele)

É válido sem observância de qualquer forma especial e pode ser provado por qualquer
meio admitido em direito.

O Segurador tem obrigação de reduzir o contrato a escrito (apólice) e entrega-lo ao


Tomador no prazo de 14 dias da contratação, ou não poderá opor ao Tomador
cláusulas que não constem no documento e o Tomador pode resolver o contrato
quando quiser com efeitos retroativos e total devolução de prémios pagos.

O Contrato tem Formalmente a Proposta (fornecido pelo Segurador ao Tomador para


preencher e assinar, tem identificação de intervenientes e do objeto seguro, riscos e
coberturas e capitais, duração, forma de pagamento, etc…, e pode ter documentação
complementar), Mensagem publicitária (Concretas e objetivas e sobre o contrato e
do interesse do Tomador), Apólice (contém todas as condições, riscos, coberturas,
formas de pagamento e consequências do não cumprimento), Certificado de seguro
(comprova a existência do seguro enquanto o Tomador não recebe a apólice) e Ata
adicional (contém alterações ao contrato inicial e está sempre junto com a apólice).

O Contrato tem os Elementos Pessoais o Proponente (propõe o seguro), o


Tomador (assina o contrato e paga o prémio), o Segurado (pessoa segura), o
Subscritor (celebra operação de capitalização num seguro de vida e paga o prémio),
Beneficiário (a quem reverte a prestação do Segurador), Herdeiros (se não houver
beneficiário o capital é atribuído ao cônjuge e descendentes, ascendentes, irmãos e
seus descendentes, outros até ao 4º grau, estado), Usufrutuário (recebe usufruto) e
Credor (se o seguro cauciona uma dívida, ex: O banco num empréstimo).

Seguro INDIVIDUAL: Feito sobre os riscos de um único segurado ou pessoa. Se for


seguro de pessoas são também individuais os que respeitam a um agregado familiar
ou conjunto de pessoas numa economia.

Seguro de GRUPO: Feito para um conjunto de pessoas ligadas ao tomador por um


vínculo. Pode ser Contributivo (as pessoas seguras contribuem para o pagamento do
prémio) ou Não contributivo (Tomado paga todo o prémio).

Contrato de seguro tem Objeto Seguro (Danos [tudo que não seja pessoas] ou
Pessoas [vida, saúde e integridade]), Riscos (tem que ser acidental, súbito e
imprevisto, tem que ser escrito com letras maiores na apólice), Exclusões (vêm a
seguir aos riscos e pretendem delimitar aqueles e evitar conflitos e também são
escritas em letra maior e podem ser Absolutas [não podem ser alteradas] ou
Derrogáveis [podem deixar de ser exclusões mediante condição especial e
prémio suplementar])

Seguro de Danos:

Bens ou patrimoniais: Valor do objeto determinável, o Tomador deve fazer a


valorização do valor venal, ou seja, comercial menos a sua depreciação, ou do valor
em novo, que substitui o objeto no caso de sinistro. No seguro de coisas o valor a
pagar pelo Segurador é o valor do objeto no momento do sinistro.

Responsabilidades: Determina-se o valor da indeminização, com um teto máximo a


pagar pelo Segurador.

À data do sinistro pode haver sobresseguro, se o objeto se desvalorizou (aqui só é


pago o valor real na altura do sinistro para que não haja benefício), ou subseguro, se
se valorizou (Aqui paga-se a Regra Proporcional (Valor Seguro x Prejuízo) / Valor
Real, porque o tomador só estava a pagar sobre parte do valor real). Nos seguros
de habitação o valor é automaticamente atualizado de acordo com índice fornecido
pela ASF.

Seguro de Pessoas: Não são indemnizatórios por não ser avaliável o valor da vida ou
saúde, são considerados de capitais ou convencionados. Pode ter despesas
indemnizatórias como despesas com saúde ou funerais.
PRÉMIO é calculado com base no Capital a segurar, prazo do seguro, tipo de
risco/objeto seguro, coberturas pretendidas e medidas de prevenção e proteção,
e resulta quase sempre do capital x taxa que compete ao risco, líquida de
descontos e/ou agravamentos.

Contém custos de cobertura, de aquisição e gestão e de cobrança, encargos


relacionados com emissão de apólice. Acresce encargos fiscais (Selo da apólice)
suportados pelo tomador.

Prémio Comercial = custos de cobertura, de aquisição e gestão e de cobrança

Prémio Bruto = Prémio comercial + (cargas de fracionamento + custo de apólice


e de atas adicionais e de certificados)

Prémio TOTAL = Prémio Bruto + encargos fiscais

Agravamento do prémio decorre de agravamento dos riscos, ou do registo de


sinistros no período anterior do contrato. Desconto é o reverso, e decorre de
diminuição de riscos (ex. instalação de deteção de incêndios) Malus/Bonus

Bonificações decorrem por baixa ou nenhuma sinistralidade.

Sobreprémio decorre de riscos mais graves do que o normal ou de uma garantia


suplementar (ex: Riscos Elétricos no Multiriscos).

O prémio inicial é pago na data de celebração do contrato. Emite-se um recibo


provisório se não for possível emitir já o definitivo. Os prémios seguintes são pagos
nas datas definidas na apólice.

O Segurador tem que avisar por escrito o Tomador até 30 dias antes da data de
pagamento do prémio para que este pague o dado valor, a forma e o lugar de
pagamento, exceto se o fracionamento for igual ou inferior a 3 meses.

FRANQUIA é a parte dos danos que fica a cargo do Segurado.

Pode ser FIXAS (fixas no início e independentes do valor do sinistro) ou VARIÁVEIS


(percentagem definida no contrato sobre o capital e o montante do sinistro),
ABSOLUTAS (sempre dedutíveis) ou RELATIVAS (dedutíveis apenas quando a
indemnização não atinge determinado valor), OBRIGATÓRIAS ou FACULTATIVAS (o
tomador aceita-as para ter uma redução no valor do prémio).
Eficácia do Contrato são o conjunto de medidas que o fazem funcionar.

Duração e início (o contrato é aceite automaticamente 14 dias após data da


celebração),

Nulidade decorre de vício na formação do contrato, e fica como se não tivesse


existido. Ex: Se o Segurado não tiver interesse digno de proteção ou se o risco cessar.

Anulabilidade é quando existe alguma omissão dolosa ou negligente, por ex feita pelo
Tomador em relação ao risco ou objeto de seguro.

Livre resolução permite ao tomador renunciar ao contrato nos 30 dias (vida) ou 14


dias (ramos celebrados à distância) após a celebração.

Perda total do objeto ou extinção do risco seguro leva a Caducidade.

Se Segurador e Tomador acordarem o contrato é Revogado.

Se houver Agravamento do risco o tomador tem que comunicar dentro de 14 dias e o


Segurador tem que propor alteração de contrato em 30 dias e o tomador pode aceitá-
las em 30 dias.

Se houver Redução do risco o segurador tem que ajustar o prémio, e o tomador pode
resolver o contrato se isso não ocorrer.

Transmissão de seguro é habitual quando o objeto seguro muda de dono e ocorre


em seguros de património e alguns de responsabilidade.

Seguros Indemnizatórios garantem compensações de despesas ou custos.

As indemnizações nem sempre são pagas aos Segurados, podem ser pagas aos
Terceiros ou Sinistrados.

Pode ser paga uma prestação convencionada ao Tomador ou a Beneficiários


terceiros como acontece nos seguros de invalidez ou morte.

Um seguro que paga uma importância pré-estabelecida é não-indemnizatório.

RAMO VIDA: Seguros de Vida, de nupcialidade e natalidade, seguro de fundos de


investimento, Operações de capitalização/poupança, Operações de gestão de fundos
coletivos de reforma.
PDEAD AGE | G | Mod 5 - Dispersao do Risco e Solvência

Dispersão de risco é usado pelas empresas para reduzirem a sua exposição ao risco,
feito através do

 Resseguro: O segurador segura-se pelo excedente do seu plano de retenção


através duma sociedade (Ressegurador), que pode fazer o mesmo com outra
sociedade, (Retrocessão).

 Co-seguro: Aplica-se a todos os ramos e é a assunção conjunta do risco por


vários seguradores, com um deles como líder.

A atividade seguradora vende Segurança e nela dá-se a inversão do ciclo


produtivo porque ao contrário de primeiro, suportar-se os custos e depois ter-se
os proveitos, nesta primeiro pagam-se os prémios e só depois os Seguradores
eventualmente liquidam os sinistros.

O regime de solvência atual chama-se SOLVÊNCIA II, e nele os requisitos de


capital estão associados aos riscos próprios dos seguros e aos riscos dos
mercados de crédito e operacionais, entre outros.

Assenta em 3 pilares:

 Pilar 1: Requisitos quantitativos

o Avaliação económica, previsão de provisões, margem de risco, capital de


solvência (capaz de reagir a grandes perdas) e capital mínimo (abaixo do
qual não se consegue garantir a cobertura dos riscos assumidos)

 Pilar 2: Requisitos qualitativos e processos de supervisão

o Sistemas de governação eficazes, requisitos de quantificação e


idoneidade, autoavaliação de risco e solvência, “Gestor prudente”,
orientada para o futuro com avaliação permanente dos riscos e caráter
preventivo, avaliação ode requisitos quantitativos e condutas de mercado

 Pilar 3: Reporte à autoridade de supervisão e divulgação pública de


informação

o Reporte á ASF com relatório anual


Provisões técnicas garantem na íntegra a cobertura dos compromissos com
Tomadores e Beneficiários, e são ativos da empresa móveis ou imóveis.

São calculadas usando métodos atuariais (melhor estimativa) com base na


probabilidade de ocorrência e na expetativa dos fluxos de caixa, e devem ser avaliadas
no seu valor de mercado e para isso devem conter uma margem de risco.

PDEAD AGE | G | Mod 5NV - O Seguro de Acidentes Pessoais e o Seguro de


Saúde

O Seguros de acidentes pessoais é facultativo e cada segurador estabelece os


seus limites. É um Seguro de Pessoas acumulável com outros iguais ou de
outras modalidades.

Podem contratar-se franquias em Dias e Percentagem de Risco.

Acidente é onde existe lesão, invalidez ou morte por causa externa imprevisível.

São Genéricos ou base (Pessoas individuais ou em grupo) ou Específicos


(Ocupantes de viatura, viagens escolares, bombeiros, desportista, etc).

O Objetivo é Substituir perda de capacidade de ganho (incapacidade ou invalidez),


Compensar economicamente beneficiários (morte), prestação indemnizatória
(tratamento, internamento, funeral)

Nos seguros de grupo a Pessoa Segura indica o Beneficiário.

Nos seguros individuais o Tomador indica o Beneficiário.

Estes seguros garantem pessoas entre 14 e 70 anos de idade, mas há


seguradoras sem limites de idade.

Cobrem Riscos Profissionais (acumuláveis com os de acidentes de trabalho),


Riscos Extra-Profissionais (fora do exercício de trabalho) ou Ambos.

Cobrem em qualquer parte do mundo.

Excluem desportos perigosos, atos praticados pela pessoa segura sob efeito de
álcool ou drogas não prescritas, suicídio e qualquer hérnia.

Cobrem-se Riscos Agravados contra o pagamento de um sobreprémio.

Indemnizações pagas pelo Segurador no prazo de 30 dias depois de apurados os


factos.
MORTE: imediata ou no decurso de 2 anos depois do acidente. Indeminização
para Beneficiários ou herdeiros da Pessoa Segura.

INVALIDEZ PERMANENTE: Total e permanente, parcial e permanente (pago capital


em proporção como definido na apólice).

MORTE OU INVALIDEZ PERMANENTE: Tem um só capital associado às 2


coberturas.

Pode-se contratar MORTE E INVALIDEZ PERMANENTE, o que resulta em 1 seguro


com 2 capitais.

INCAPACIDADE TEMPORÁRIA: se existir incapacidade temporária nos 180 dias


depois do acidente será pago subsídio por não mais de 360 dias.

Pode ser Absoluta (subsídio diário por 180 dias máx.) ou Parcial (subsídio diário por
360 dias máx. já incluindo o de Absoluta, e paga o máx de metade do subsídio diário).

DESPESAS DE TRATAMENTO E REPATRIAMENTO

DESPESAS DE FUNERAL

No caso de sinistro o Tomador ou Pessoa Segura devem participar por escrito ao


Segurador até 8 dias, a data, local, causas e consequências em pormenor, devem
fazer o possível para evitar agravar as consequências e enviar até 8 dias as
declarações médicas necessárias.

A Pessoa Segura tem que fazer exame médico por médico indicado pela
Seguradora, e comunicar quando voltar à atividade.

Seguro de Ocupantes: Danos corporais sofridos na viatura coberta. O Acidente é


com o carro parado ou não, a entrar ou sair do carro ou a reparar o carro/mudar
pneu. Pode ser de TRANSPORTE PARTICULAR ou PÚBLICO.

Existem 3 modalidades de coberta Familiares sem Condutor: ascendentes,


descendentes, parentes até 3º grau desde que vivam com o Tomador, representantes
legais, sócios-gerentes, empregados no exercício de funções, o Tomador quando
passageiro. Familiares com Condutor: igual mas com o condutor. Todos os
Ocupantes.
Se no acidente a lotação do carro for excedida, a fórmula será (Capital x Lotação) /
Lotação no acidente. Os menores de 14 contam como meia pessoa. Os
passageiros nas caixas de carga não contam nem recebem a menos que
autorizados.

Sobre menores de 14 anos apenas se paga o funeral.

Seguro Escolar: Entre 3 e 70 anos de idade.

Seguro de Viagens: Usa-se uma apólice de formato reduzido e temporária, que serve
de recibo. Danos de bagagem, assistência a pessoas, veículos ou jurídica são
coberturas complementares.

SEGURO DE SAÚDE

Feito através de segurança social (Abrangência universal, contribuição quando existe


não depende do risco, todos recebem o que precisam pelo principio da solidariedade)
ou seguros privados de saúde (facultativos, liberdade de escolha de prestações,
contributo com base nos riscos e situação pessoal).

É Indemnizatório (reembolsa despesas pagas), Prestação de serviços (paga-se


apenas uma franquia ou co-pagamento por se estar dentro da rede, ex: SAMS
bancários) ou Misto (ex:Multicare).

Modalidades de Internamento Hospitalar ou Assistência Ambulatória

Dos HOSPITAIS estão excluídos Lares, Termas, Sanatórios.

A Cobertura Base será Internamento e elementos auxiliares durante esse, tratamento


durante esse e intervenção cirúrgica.

A Assistência Médica Ambulatória só pode ser contratada com a Assistência


Médica Hospitalar, e contém fisioterapia, medicamentos, dentista, partos,
prótese, subsídio diário, etc.

Exclusões: epidemias, acidentes de trabalho, doenças antes do contrato (a


menos que contratadas), hérnias, testes de gravidez e exames de saúde,

CARÊNCIA:

60/90 dias para doença contraída, 300 dias ou 1 ano para gravidez, não existe
para acidentes, interrupção de gravidez e para doenças infeciosas.
Passar de um seguro para outro extinto há menos de 30 dias dispensa o período
de carência, se for para os mesmos riscos e capitais, mesmo mudando de
empresa.

O contrato vence se a pessoa atingir a idade limite, mas na data fim do contrato.

Seguro de AGREGADO FAMILIAR é seguro INDIVIDUAL.

Se o contrato não for renovado o Segurador tem que pagar por 2 anos as
despesas de situações ocorridas durante a vigência do contrato e declaradas até
30 dias do termo do contrato.

No Boletim de Adesão está expressa a vontade de aderir a um seguro de Grupo e os


certificados são baseados nele.

PDEAD AGE | G | Mod 6NV - O Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho

A lei dá direitos de reparação emergentes de acidentes de trabalho aos


trabalhadores e suas famílias.

Não estão cobertas doenças profissionais, acidentes derivados de atos de


natureza ou de terrorismo ou guerra.

Estão cobertos distúrbios, tumultos e assaltos.

Paga-se em Prestações em Espécie (Assistência médica, farmacêutica,


hospitalização, hospedagem e transporte, próteses e sua renovação, reabilitação,
apoio psiquiátrico ao sinistrado e família) ou em Dinheiro (para o Sinistrado por
incapacidades várias como permanente parcial (>=30% dá 70%), para os familiares
pensões ou subsidio de funeral).

Indemnizações:

 Incapacidade temporária absoluta (70% até 1 ano, 75% mais de 1 ano) ou


parcial (70%): incluem todos os dias até férias e começam no dia a seguir ao
acidente. Ambas contêm proporção do Natal e Férias em duodécimos se forem
pagar por mais de 30 dias.

 Pensões Morte ou Invalidez: 12 x retribuição mensal + Natal + Férias

 Estagiários e aprendizes ganham o equivalente à sua categoria

 Part-time recebem como se trabalhassem a tempo inteiro


Seguro de acidentes de trabalho pode ser de Seguro Completo (cobre
responsabilidades e todos os encargos em espécie ou dinheiro, com prémio fixo ou
variável baseado em folhas de férias, sabe-se quem são as pessoas e seus salários,
se não se souber os nomes das pessoas tem agravamento de 40%) ou Seguro de
Pensões (prémio único que cobre apenas a responsabilidade pelo pagamento das
pensões).

Princípios gerais:

 Universalidade: é obrigatório incluir todos os empregados da empresa

 Verticalização: Aplica-se uma taxa a cada unidade produtiva que pode ser
obtida do INE

Agravamento de risco tem que ser comunicado pelo Tomador no prazo de 14


dias de conhecimento dos fatos. O Segurador tem 30 dias para aceitar com
novas condições ou recusar.

Duração: 1 ano e seguintes ou Temporários (inclui fins de semana e feriados).

Prémio mínimo varia com risco, duração e modalidade.

Fracionamento do prémio em 2 ou 4 x, nunca inferior ao prémio mínimo.

Atividades de construção civil e trabalho agrícola têm Regras de Tarifação Própria

Construção civil tem modalidade de prémio variável (folha de férias), temporária a


prémio fixo, e Seguro por área.

Prémio comercial = Área coberta x fator remuneratório, inclui Natal e Férias, pode ir
além de 12 meses ainda que seja temporário, o prazo é o da obra, recomendando-se 1
ano para o Tosco e 2 para a Obra completa.

Seguro de Acidentes de Trabalho para Independentes têm cobertura obrigatória e


cobertura facultativa, cujas prestações vão sobre o máximo de 80% sobre o
rendimento bruto.

Cobre acidentes em deslocações a outros países da EU desde que por não mais
de 15 dias, podendo cobrir outros países ou períodos se contratados em extensão.

Não inclui doenças profissionais, tumultos, assaltos, distúrbios.


A remuneração é indicada pelo Tomador e não inferior a 14 x a remuneração
mensal mínima garantida.

O Segurador não pode resolver o contrato se o tomador recebe mais ou menos


do que indicou para se fazer a apólice.

Se tiver seguro por trabalho por conta de outrem e por trabalho por conta
própria, conta o por conta de outrem.

Seguro para desportistas profissionais - Modalidades:

 Acompanhamento clinico e reabilitação. No caso de conflito no diagnóstico, o


mesmo é fornecido por médico da Federação desportiva

 Tabela de comutação específica: Incapacidade permanente genérica 25%;


específica 30%-34 anos, 50%-30 anos, 100%-20 anos

 Limites máximos das prestações são diferenciados por ser <= ou > de 35
anos

 Franquias nas incapacidades temporárias


PDEAD AGE | G | Mod 7NV - O Seguro Automóvel

Seguro Responsabilidade Civil: Obrigatório desde 1 Jan 1980, cobre o risco


causado pelo património do Tomador ao património de terceiros e não património de
terceiros. É seguro pessoal e não de coisas. Existe o Obrigatório e o Facultativo (dá
coberturas superiores e seguro para veículos que não precisam de o ter). Veículos
terrestres a motor, reboques e semi. O proprietário tem que o fazer, a menos que
alguém o tenha feito por ele. As organizações de provas desportivas automóveis têm
que fazer. Veículos do estado estão isentos mas podem ser segurados. É valido em
PT, países aderentes ao Acordo de serviços nacionais de seguro, como os países
do Acordo do espaço económico europeu, excluindo-se Gibraltar, San Marino,
Vaticano. Pode haver validade em outros países desde que haja certificado
internacional de seguro (carta verde) neles. Pode ser válido em outros países com a
Extensão Territorial que pode ter danos próprios.

Seguro “contra todos” = R.C. + choque, colisão ou capotamento, furto ou roubo,


incêndio, raio ou explosão.

Seguro de Garagista: Obrigatório para quem trabalhe em oficinas de fabrico ou


reparação e stands que envolvam o veículo que o Tomador use profissionalmente.

Mesmo que o Tomador não participe o sinistro ao Segurador, o Segurador pode


ter que indemnizar, podendo pedir indemnização e penalidade ao Tomador.

Em caso de acidente, tendo o veículo mais do que um seguro obrigatório, o


seguro a responder pelos dados será pela seguinte ordem:

 Prova desportiva (exclui danos corporais causados ao terceiro)

 Garagista

 Automobilista

 Feito por terceiro

 Feito pelo proprietário do veículo.

Se um veículo tem um acidente quando guiado por um mecânico, responde o


seguro obrigatório de garagista. Se não existir, responde o do proprietário e a
sua seguradora pede indemnização ao garagista.

O Tomador costuma ser o Segurado, exceto em leasings, por ex.

ISENTOS: Estados estrangeiros se derem isenção a PT, Organizações internacionais


(NATO, ONU), Estado PT, não inclui autarquias (salvo exceção)

VEÍCULOS ISENTOS: Caminho de ferro, Agrícolas sem matrícula, Aqueles que forem
apenas agrícolas ou industriais, seus atrelados, reboques e semi, circulando no
perímetro da unidade (esses normalmente ficam com Seguro R.C. Exploração que é
facultativo).

Seguro de Automobilista cobre veículos do estado, já que estão isentos de seguro.

Acidentes ocorridos em outros países onde o seguro seja válido indemnizam até
ao limite definido pela lei desse país, a menos que a cobertura do seguro em PT
seja maior.

Exclusões de Garantia de Seguro (deixa de haver cobertura se): Condutor e


Tomador, Ascendentes, Descendentes, Familiares até 3º grau que vivam com Tomador,
Representantes legais, passageiros que não respeitem a lei durante a circulação
(cinto-de-segurança, etc), danos causados a terceiros durante carga/descarga,
danos causados por roubo/furto por dolo do proprietário.

Depois do Segurador pagar a indemnização pode exercer o direito de regresso


ao condutor, se não tinha carta ou agiu dolosamente ou ao responsável por
queda de carga ou ao garagista que não tinha seguro obrigatório ou se o carro
não estava dentro da lei ou em mau estado.

Se o capital seguro for inferior ao valor dos danos é pago na totalidade mas em
proporção por cada lesado. O restante valor da indemnização é pago pelo
Tomador, a menos que o carro tivesse sido roubado.

Nos Danos próprios, o valor pago pelo veículo do Tomador é o valor em novo
com impostos e sem descontos, deduzido da desvalorização.

O seguro pode ser temporário, ou anual prorrogável automaticamente, a menos


que o tomador não pague o prémio ou denuncie o contrato 30 dias antes da
renovação.

O Segurador não pode resolver o contrato devido a ocorrer sinistro.

O Tomador tem que devolver o certificado e dístico de seguro para receber o estorno
pró-rata temporis.

Se o veículo for alienado o contrato termina no fim desse dia, a menos que seja usado
para segurar novo veículo e ai o tomador pede a suspensão do contrato. O tomador
tem que enviar a carta verde com 24 horas de antecedência sobre a alienação.

Se o Tomador MORRER, o contrato não termina, passando as obrigações para os


seus herdeiros.

CAPITAIS MÍNIMOS (M€): 6.070 CORPORAIS + 1.220 MATERIAIS = 7.290 TOTAL


O agravamento de risco tem que ser comunicado pelo Tomador ao Segurador em 14
dias antes de ocorrer, e se for de transporte de matérias perigosas o Segurador pode
resolver o contrato.

Bonificação ou Agravamento (Bonus/Malus) estão nas condições gerais da apólice.


Só contam acidentes que tenham gerado indeminização.

FRANQUIA: O Segurador paga tudo e recebe o valor da franquia do Tomador.

CÁLCULO DO PRÉMIO:

 Veículo: Categoria (ligeiro, misto, etc), escalão de potência, ano de construção,


zona de circulação, utilização.

 Tomador e condutor habitual: data de nascimento e de carta

 Riscos: Coberturas, capital a segurar e franquias

 Existência de agravamento por sinistros ou bonificações por ausência


deles

Exceções do seguro de danos próprios: danos em jantes ou pneus que não


resultem em capotamento, circulação em locais não acessíveis, aparelhagem ou
instalação elétrica, a menos que façam incêndio, coberturas para países fora da EU.

Choque é o carro embater em corpo FIXO

Choque, colisão, capotamento, raio, explosão, incêndio, são coberturas dos


danos próprios e a franquia costuma ser 2% do capital seguro.

Seguro de Reboque é feito em conjunto com o seguro do veículo rebocador, a


menos que o reboque não seja do proprietário. Existe apenas um capital para
veículo+reboque. Se quiser segurar vários reboques a apólice contempla o
capital do reboque com maior valor.

A Assistência em Viagem garante seja em que veiculo se viagem e os ocupantes


vão juntos ou separadamente.

Quebra isolada de vidros, furto e roubo não têm franquia porque o tomador não
contribui para o sinistro.
PDEAD AGE | G | Mod 8NV - O Seguro de Incêndio e de Elementos da Natureza

Coberturas:

 Riscos principais

o Incêndio, sismo, raio, tempestade, cheia

 Riscos acessórios

o Demolição, privação de uso, perda de renda, responsabilidade civil


(senhorio ou inquilino)

 Extensões de cobertura

o Desenhos e documentos

o Riscos elétricos

o Greves, tumultos

o Vandalismo, sabotagem

o Queda de aeronaves

 Riscos complementares

o Danos por água como rebentamento de coletores ou outros

o Derrames

 Riscos Simples

o Objetos afetos a habitação ou profissionais ou rurais

Incêndio decorrente de sismo fica excluído.

Incêndio resultante de sobretensão ou sobreintensidade de corrente elétrica:


não fica coberto o objeto (a menos que tenha Riscos Elétricos), mas se der
origem a um incêndio na casa ou recheio, estes ficam cobertos.

Mas o Segurador tem sempre que provar a origem do incêndio para poder não
indemnizar invocando a exclusão.

Os imóveis são pagos pelo valor de reconstrução.

O recheio é pago pelo valor em novo (quanto custa hoje e não quando custou quando
foi comprado).

O Equipamento industrial paga-se pelo custo em novo – depreciação.


Quando o valor do seguro for inferior ao valor do objeto, paga-se em proporção.

Se um edifício é apenas de escritórios (Função Profissional Normal) aplica-se ao


seguro de incêndio a taxa da Função Habitacional.

O risco de inundações pode ser contratado isoladamente.

Atualização automática de capital nos seguros de incêndio na Apólice Convencionada


ocorre na Função Profissional (Seguro de Recheio).

O Segurador não tem que informar o seu capital social na apólice.

PDEAD AGE | G | Mod 5V - Ramo Vida

Seguro de vida é uma operação médio-longo prazo com um prémio baseado nas
estatísticas e probabilidades e que paga uma prestação no caso de morte ou
sobrevivência após certos eventos; seguro de pessoas (não indemnizatório);
pessoa segura pode ter vários acumulados; não existe agravamento nos Riscos
Principais. Não se pode recusar a deficientes.

Riscos Principais : morte ou sobrevivência

Riscos Especiais Agravados: Origem médica, Atividade Profissional ou Particular.


Aceita agravamentos mediante sobreprémio.

O Segurador tem apenas direito de receber correta declaração de riscos do Tomador


e os prémios pagos pelo mesmo.

A Pessoa Segura tem que ter mais de 14 anos (pode ter 14 em alguns seguros, como
escolares) e saúde satisfatória para o Segurador.

Nos PPR o Tomador = Beneficiário = Pessoa Segura, é um seguro de capital


diferido com contrasseguro.

Suicídio tem carência de 1 ano.

Guerra é assumido contra sobreprémio.

Aviação só para frequent flyers

Se o beneficiário matar a pessoa segura a indemnização é paga aos herdeiros da


pessoa segura.

Prémio calculado com base na Mortalidade (é usada a Tábua de Mortalidade da Lei


dos Grandes Números), Juro Financeiro (o que o Tomador paga está sujeito à Taxa de
Juro Técnico, que vai acumulando no capital anualmente, rendendo cada vez mais
com o mesmo juro) e Despesas do Segurador (custos de gestão, aquisição, cobrança,
encargos com emissão da apólice).
Os Custos de Aquisição são divididos ao longo do contrato por amortizações
constantes, para não serem muito grandes nos primeiros anos do contrato.

Na ótica FINANCEIRA temos

 Prémio Puro: No seguro de morte é o prémio de risco, no seguro de vida é o


prémio de poupança

 Prémio de inventário: Prémio Puro + Despesas de Gestão

 Prémio de Tarifa: Prémio de inventário + Despesas de Aquisição e Cobrança

O prémio é pago como Prémio Único ou Prémios Periódicos, normalmente anual mas
pode ser fracionado, tendo estes um acréscimo devido a juros e despesas.

O risco de morte aumenta ao longo do contrato mas o prémio é fixado num valor
constante ou nivelado.

Seguro de MORTE é pago na morte de pessoas segura.

Seguro de VIDA é pago no final do contrato se ainda estiver viva a pessoa segura.

Existe Seguro de MORTE + VIDA (MISTO)

Assaltos, greves, tumultos, tempestades, sismos não estão cobertos, mas podem estar
com sobreprémio.

Se contratar Seguro de Morte (principal) com cobertura complementar Morte por


Acidente, o beneficiário recebe 2x o prémio.

Invalidez permanente tem que ocorrer por acidente ou doença. É Total se for >= 75%.

Cobertura complementar de Libertação por incapacidade temporária permite o


Tomador não pagar o prémio enquanto estiver com incapacidade por mais de 3 dias.

A tarifa das coberturas complementares faz-se em função da profissão da pessoa


segura, dividida em 4 categorias, tendo em conta a profissão principal e a
especialidade e incidindo sobre a de maior risco.

Mudança de profissão tem que ser comunicada em 8 dias. Se não for pode anular a
apólice.

As coberturas principais são válidas no mundo. As complementares só na Europa.

Residência em países tropicais ou perto dos polos é uma exceção ao risco de morte.

Os seguros de vida de Grupo são para pelo menos 10 pessoas.

Principio da inalterabilidade: o contrato só pode ser alterado com acordo do


Tomador ou por alteração da lei.
Princípio da Incontestabilidade: O Segurador não se pode valer de omissões no
contrato a contar de 2 anos do seu início.

O Tomador cessa o contrato por Revogação (em qualquer altura, com acordo do
Segurador), Resolução por justa causa, Denúncia, para evitar renovação, com 30 dias
de aviso, Livre Resolução, nos primeiros 30 dias do contrato, sem justa causa,

A IDADE que conta para a pessoa segura é a IDADE ACTURIAL que é a do


aniversário mais próximo, que pode ser o seguinte ou o que passou.

Exames médicos antes da apólice são suportados pelo Segurador.

A tabela simplificada diz que exames fazer para cada idade e capital proposto.

No seguro misto o segurador paga o capital convencionado

 Seguro de morte ou pura previdência (dura mínimo 1 ano, máximo até a pessoa
fazer 70 anos, idade contratar: mínimo 16 anos, máximo 69 anos, se a pessoa
segura morrer durante o contrato, paga-se o capital todo. Se a pessoa
segura atingir 70 anos durante o contrato paga-se todos os prémios do
seguro temporário com contrasseguro, se existir, sem juros ao Tomador e
paga-se nada no seguro temporário simples)

o Seguro individual – Paga o capital quando morre a pessoa segura

o Seguro Conjunto – Paga o capital quando morre a primeira pessoa segura


(USADO NOS EMPRÉSTIMOS HABITAÇÃO)

 Seguro de vida

 Mistos

Seguro com contrasseguro permite resolver o contrato após 3 anos de vigência. Se


a pessoa estiver viva no final do contrato, são pagos os prémios sem juros.

Renda Certa, o segurador paga uma renda desde a morte da pessoa segura até ao
fim do contrato. Se a pessoa segura não morrer não se paga nada no final do contrato.

Seguro Vida INTEIRA: Entre 16 anos e 75 anos. É seguro em caso de MORTE mas
se a pessoa morrer ou não até aos 95 anos, paga-se o capital todo.

Capital DIFERIDO: Não paga Morte, só paga no final do contrato se a pessoa estiver
viva.

Renda Vitalícia: O Tomador paga um único prémio no início, e os beneficiários


recebem uma renda para sempre enquanto a pessoa segura viver até aos 70 anos.
Renda Vitalícia DIFERIDA: A renda começa a ser paga a partir de certa idade da
pessoa segura. Se esta morrer antes dessa idade, nada se paga.

Seguro CONTA-POUPANÇA: Flexibilidade no pagamento e Simplicidade na cobrança


de prémios. Benefício muito reduzido no IRS. Em caso de Morte os beneficiários
recebem o capital.

Se parar de pagar o prémio, nos seguros de capitalização os prémios já pagos


continuam a capitalizar até ao fim do contrato (suspensão), nos seguros de risco
o capital a pagar é recalculado com base nos prémios já pagos (redução).

PPR: Em caso de morte os beneficiários recebem os prémios pagos pelo tomador com
juros. Têm taxa de rentabilidade mínima. Transferíveis entre seguradores desde que
ambos acordem. Pode ser resgatado a partir dos 60 anos. Contrata-se sem provas
médicas.

Nos seguros de vida, após 3 anos de contrato, é possível:

 Liberação: Isento de pagar mais prémios até ao fim do contrato sem diminuição
de garantias.

 Redução: Reduz o capital e não paga mais prémios, coberturas


complementares cessam.

 Adiantamento: Receber parte do capital após pagos 3 anos, que pode depois
ser devolvido. Só ocorre nos seguros de vida que admitam Resgate.

 Resgate: Pago ao Tomador se ele rescindir o contrato. Será inferior aos prémios
pagos, Não será superior ao valor do capital. Pode ser devolvido ao segurador
(Revalidação).

 Transformação: transformar noutro seguro, que terá prémio >= e que terá pelo
menos 5 anos de duração.

 Revalidação: repõe em vigor um seguro resolvido ou reduzido


PDEAD AGE | G | Mod 6V - Fundos de Pensões

Fundos de pensões podem atribuir subsídios por MORTE, só podem ser geridos por
Sociedades Gestoras (Se se extinguir tem que garantir continuidade do fundo) ou
seguradoras Vida. São constituídos por valores de móveis e imóveis e das
contribuições dos seus membros. Normalmente são pagos em Rendas Vitalícias.

 Fundos ABERTOS:

o Feitos pela SG. Adesão individual ou coletiva sem ligação entre aderentes,
património distribuído e unidades de participação que podem se
representar por Certificados.

 Fundos FECHADOS:

o Feitos por Empresa(s), associações, acordos entre patrões e sindicatos,


Apenas para 1 ou vários associados relacionados que se autorizam entre
si.

Associados contribuem para fundos.

Depositário é a instituição de crédito onde estão os depósitos.

Participantes, o fundo é feito para eles, podem contribuir ou não

Beneficiários recebem do fundo.

Plano de Pensões: Benefício Definido (daí resulta contribuição), Contribuição Definida


(daí resulta benefício, ABERTOS só podem ser assim) ou Mistos.

Fundos Contributivos: Reembolso TOTAL. Desemprego de longa duração ou doença


grave o incapacidade permanente também contam para receber.

Fundos NÃO Contributivos: Reembolso em renda (prestações)


PDEAD AGE | G | Mod 7V - Aspectos Práticos e Sinistros

Informação pré-contratual no Ramo Vida: Denominação e estatuto legal do


Segurador, Regime Fiscal, Rendimento Mínimo Garantido, Modo de reclamar, etc…

Segurador envia apólice ao tomador em 14 dias depois da celebração.

Nos seguros de grupo é a pessoa segura que designa os beneficiários. Nos


seguros individuais é o Tomador.

Existe um Registo Central de Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais que


garante a indemnização em caso de Morte, gerido pela ASF.

Num seguro de Morte para cobrir dívida bancária, se no momento da morte a


divida for inferior ao capital, o remanescente vai para beneficiários ou herdeiros,
não vai para o banco.

Os SINISTROS no Ramo VIDA devem ser comunicados no prazo de 8 dias.

No Seguro de SOBREVIVÊNCIA é a pessoa segura que paga o Capital.

PDEAD AGE | G | Mod 8V - Produtos de Investimento com Base em Seguros

Seguros ligados a fundos de investimento (unit linked) são instrumentos de


captação de aforro estruturado.

 Uma parte do prémio pago é afeto à conta pessoal de cada segurado sendo
quota-parte de um ou mais fundos (constituídos pela seguradora ou externos),
estando os valores em unidades de participação nesses fundos

 A restante parte é para compra de capital em caso de morte e para despesas de


contrato

O risco de investimento está com o segurado.

Operação de capitalização: Em troca de 1 prestação ou várias periódicas a


seguradora paga ao subscritor ou portador do titulo um capital (em função do valor de
referência de uma ou várias unidades de conta) depois de x anos.

Produto de investimento com base em seguros: oferece prazo de vencimento ou


valor de resgate sempre que esse se encontra total ou parcialmente exposto a
flutuações de mercado. A venda pode ser feita com ou sem aconselhamento.
PRIIPs (package retail and insurance-based investment product) são pacotes de
produtos de investimento de retalho (investidor não-profissional) e de produtos de
investimento com base em seguros. Envolve fornecer ao investidor o Documento de
Informação Fundamental (DIF), que pode ser fornecido depois da
subscrição/aquisição, é A4, tem 3 pags máx., diz o nível de risco (1 a 7).

Os Mediadores estão obrigados ao Dever de reexame (reexaminar anualmente se os


procedimentos são adequados a resolução de conflitos de interesse) e de Dever de
conservação (manter atualizados os registos de conflitos de interesse e reportá-los
aos superiores pelo menos anualmente)

PDEAD AGE | G | Mod 9V - Branqueamento de Capitais e Financiamento ao


Terrorismo

ATIVIDADES

 Operação, auxílio ou facilitação da conversão ou transferência para dissimular


origem

 Aquisição, detenção ou utilização de bens que sabe serem de origem criminosa

 Participação ou cumplicidade

ETAPAS

 Colocação: depósitos ou investimentos lucrativos, bens de elevado valor,


seguros de vida, operações de capitalização, fundos de pensões individuais.

 Camuflagem: Transferências para distanciar os bens e rendimentos da sua


origem.

 Integração: Os bens já reciclados são reintroduzidos no circuito financeiro


legítimo, por ex., comprando bens e serviços.

Organismos Internacionais: Grupo de Ação Financeira, Comissão Europeia,


Serviço Europeu Ação Externa, Egmont Group, Conselho de segurança da ONU.

Em PT são o BdP, a ASF e a CMVM.


As empresas e mediadores de seguros do Ramo VIDA, sociedades gestoras de
fundos de pensões e sucursais em PT de empresas estrangeiras são obrigadas
ao cumprimento da lei de combate, através dos seguintes deveres gerais:

 Dever de CONTROLO: definir e aplicar normas de controlo e assegurar que se


aplicam as definidas pelos organismos de controlo.

 Dever de INDENTIFICAÇÃO E DILIGÊNCIA: a comprovação da identidade deve


ser feita antes do negócio, ou depois excecionalmente e rapidamente.

 Dever de COMUNICAÇÃO: informar o DCIAP e a UIF sempre que que certos


fundos sejam de que valor tenham origem criminosa.

 Dever de RECUSA: Recusar negócios se não tiverem todos os elementos


identificativos e verificados e toda a informação sobre o negócio.

 Dever de ABSTENÇÃO: Não efetuar atividades que possam ajudar os


criminosos.

 Dever de CONSERVAÇÃO: Conservar toda a documentação por 7 anos.

 Dever de EXAME: Examinar quaisquer condutas suspeitas.

 Dever de COLABORAÇÃO: Colaborarem prestando toda a informação às


autoridades.

 Dever de FORMAÇÃO: dá-la aos seus colaboradores.

 Dever de NÃO DIVULGAÇÃO: Não dizer aos clientes ou terceiros que estão a
ser investigados.

Princípio de proporcionalidade: Os deveres devem ser proporcionais à natureza da


organização.

Princípio de interdição: Proibidas de praticar atividades que as envolvam na prática.

Pessoas politicamente expostas: Pessoas singulares que praticam ou praticaram


nos últimos 12 meses funções públicas de nível superior.

Irregularidades devem ser comunicadas ao órgão de fiscalização da empresa ou ao


órgão de administração.

Transações ocasionais não costumam ocorrer nos ramos Vida e nas sociedades
gestoras de fundos de pensões.

Beneficiário Efetivo é quem detém propriedade ou controla o cliente e por quem é


realizada a operação. Devem ter conhecimento adequado do risco. Existe registo
central deles no IRN.
Liberdade de estabelecimento na EU significa ter sede e sucursais.

Documento comprovativo do seguro de grupo é certificado individual de seguro.

No seguro de acidentes pessoais a invalidez permanente contrata-se à parte.

Sinistro com cobertura de invalidez temporária ABSOLUTA com internamento


hospitalar, o segurador para a diária por 360 DIAS.

Num seguro de acidentes pessoais pode-se cobrir os acidentes de trabalho.

Num acidente de construção civil com negligência do empregado não há


indemnização.

Seguro de Pensões de Acidentes de Trabalho celebra-se a prémio único.

Num Seguro de acidentes de trabalho o tomador não fica abrangido se for pessoa
física.

Acidentes de trabalho participam-se imediatamente (mortais) e 24h os outros.

Nos acidentes de trabalho o subsidio por elevada incapacidade permanente é pago de


uma vez a >=70%.

Num acidente onde a responsabilidade civil não cubra todos os estragos, o proprietário
e condutor pagam o resto.

No ramo auto a cobertura por incêndio raio e explosão cobre numa garagem particular.

Num seguro de danos com os bens sub-avaliados, cobre-se na regra proporcional.

No ramo incêndio, um edifício altamente incombustível é de 1º RISCO, e é obrigatória


a localização do imóvel para tarifar o seguro.

Segurador que explora o ramo Vida deve ter capital mínimo 3.700.000€.

O Líder do co-seguro faz a análise do risco, define a tarifa e condições do seguro.

No ramo de incêndio as zonas A, B, C variam em função do concelho e proteção de


bombeiros.

No seguro de incêndio o capital substitui os bens no custo que tiverem atualmente.

No Seguro de saúde as Doenças pré-existente são incluídas, salvo convenção que as


exclua.

Seguro de acidentes de trabalho cobre danos corporais.

Acidente ocorrido dentro de 14 dias do agravamento é coberto mas parcialmente na


proporção entre o prémio e o risco.
Se o tomador tomar medidas para reduzir o risco e os acidentes reduzirem na sua
empresa, tem direito a redução se os acidentes passarem a ser inferiores à média da
sua atividade económica.

Suspensão de seguro automóvel é até 120 dias.

SAs constituídas por autorização da ASF

Violação das normas impostas pela RJDS dá lugar, entre outras, a suspensão de
atividade por máximo de 2 anos

Risco extinto durante o contrato lava a sua caducidade

Ramo acidentes de trabalho na construção para reparação, conservação e construção


de muros a modalidade indicada é temporário a prémio fixo

Se o condutor bêbado atropelar, o seguro paga até à responsabilidade civil.

Regime legal de regularização aplica-se aos sinistros em RC ou se tiver danos


próprios ao choque, capotamento e colisão, e não se aplica aos seguros que excedam
o capital mínimo da RC.

Para a taxa de um seguro de incêndio, é indispensável o tipo da construção e a


cobertura do imóvel.

IBNR é para sinistros ocorridos e não participados.

PPR feito depois da reforma e dos 60 anos tem que decorrer 5 anos para resgate.

PPR NÃO TEM COBERTURAS ADICIONAIS.

Num Seguro de Vida com beneficiário aceitante o beneficiário tem que autorizar o
Adiantamento.

Seguro de puro risco ou previdência são de MORTE.

Seguros de vida TEMPORÁRIOS cobrem MORTE.

Se não há coberturas complementares então não é preciso informar alteração de


profissão num seguro Vida.

Renda Certa-Amortizações é indicado para seguro de MORTE. Tomador pode ser


pessoa segura e beneficiário ao mesmo tempo. Se a pessoa segura morre os
beneficiários recebem prestações até à data fim do contrato.

Para seguro de vida precisamos de saber modalidade, capital e taxa para calcular
prémio.

Seguro de vida com beneficiários menores pode envolver a nomeação dum curador.

Incontestabilidade só não se aplica se as omissões forem dolosas.


Renda Vitalícia Imediata é considerada efeito vida.

Se a pessoa segura morre ao mesmo tempo que os beneficiários, recebem os


herdeiros da pessoa segura.

Resseguro é proporcional, não proporcional e facultativo (+ antigo)

Num seguro de renda certa-amortizações, se deixa de pagar o prémio a apólice


resolve-se automaticamente.

O Segurador pode resolver apólices com débito em falta há mais de 6 meses.

Capital num seguro de vida não é embargável.

DIF é sempre gratuita, permite aos clientes compreender e comparar o produto.

PPR tem que ser transferido pelo segurador em 10 dias úteis.

Fundos de Pensões geridos por SAs e Seguradores Vida.

Dever especial de exame a partir de fundos com >= de 15.000€.

Co-seguro há em todos os ramos.

Cláusula de incontestabilidade está na apólice de seguros individual ou grupo.

Para taxar é preciso a idade e o prazo.

Prémios de seguro = 10% PIB.

Se houve alagamento numa casa por chuva, cobre a cobertura de Tempestades.

Seguros temporários de trabalho os dias contam-se continua ou descontinua,


conforme acordado.

Segurador não pode denunciar o contrato mesmo que a saúde piore e se esgote o
capital.

Mediador que queira exercer noutro país tem que reportar apenas à ASF.

Investimentos liquidos das seguradoras foram > 50M€ nos últimos anos.

FGA só funciona em PT!

Provisão de sinistros é sobre os ocorridos ou não.

Seguro de acidentes de trabalho com incapacidade permanente parcial ou absoluta dá


pensão anual vitalícia. As prestações em dinheiro e em espécie (não têm limite) são
totalmente diferentes.

Ramo NV >20%

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