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DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE SEGUROS

TURMA: 2L4LGFB

DOCENTE: FELISBERTINA PANINGA

DATA: 29/10/2020

DURAÇÃO: 01: 30H

SUMÁRIO

- A Indemnização.

- Divisão dos Riscos.

- TPC: “ Condições Jurídicas e Técnicas Para Realização do Seguro”.

Síntese da aula:

1ª Parte: Através da plataforma WatsApp, os estudantes, estavam abertos para, por


via de mensagens, áudio ou telefonemas, colocarem as suas dúvidas em relação a
matéria dada na(s) aula(s) anterior(es), para que a docente prontamente as
respondesse.

2ª Parte: Foi solicitado para que 2 (dois) estudantes fizessem o resumo da aula
sobre Classificação dos Riscos; Partes Contratantes do Seguro e O Prémio de
Seguros.

3ª Parte: A docente fez o resumo da aula/matéria a ser leccionada de acordo com o


Sumário, enviada pela plataforma em uso de momento, o (Correio Electrónico),
antecedida de algumas explicações e recomendações julgadas pertinentes.

4ª Parte: Depois de introduzida a matéria na plataforma E-mail coube aos


estudantes, de ler/apreciar/entender os conteúdos e pronunciarem-se a respeito,
lançando as dúvidas, caso as tiverem para a docente intervir. -1-
2.7 A Indemnização
A indemnização é a quantia paga pelo segurador ao
beneficiário, para a reparação do prejuízo ao se verificar o
sinistro. O sinistro deve ser um facto previsto no contrato rubricado
entre o segurado e o segurador.

Quando se dá o sinistro é dever do segurado participa-lo ao


segurador dentro de 8 dias imediatos àquele em que ocorreu
ou em que o mesmo teve conhecimento e também num prazo
mais curto segundo as condições da apólice ou no prazo de 48
horas tratando-se do ramo de acidentes do trabalho.

A indemnização do sinistro regula-se pelo valor do objecto, na data


do sinistro, salvo no que respeita a seguros de colheitas em que o
valor da indemnização se determina pelo valor que os frutos de
uma produção teriam a tempo em que devia colher-se se não
tivesse sucedido o sinistro.

A avaliação é feita por um perito da seguradora que, verificando


os objectos sinistrados e respectivos salvados, em concordância
com o que para seguro constante da apólice ajusta com o segurado
o valor aproximado dos prejuízos a indemnizar.

2.8 Divisão dos Riscos


As seguradoras não conservam integralmente a responsabilidade
que lhe é endossada pelos segurados, fazendo segurar por sua vez
noutras seguradoras parte dos riscos assumidos. - 2-
As seguradoras transferem para outras seguradoras, mediante a
cedência da parte do prémio recebido do segurado, parte dos riscos
assumidos.

A parte das responsabilidades que o segurado cede, denomina-se


excedente, que é a parte que vai para além da capacidade
máxima que pela qual tecnicamente a seguradora se reconhece
com capacidade para responder. A parte do risco que a seguradora
assume denomina-se pleno de retenção.

Para as seguradoras se desobrigarem dos seus excedentes tem dois


meios: O Co - Seguro e O Resseguro. Estes dois meios não são
incompatíveis, daí ser possível o seu uso simultâneo.

2.8.1 O Co - Seguro

Quando a seguradora deseja colocar o seu excedente em Co-


seguro escolhe uma ou mais seguradoras a quem cede
directamente parte das responsabilidades que lhes foram
confiadas directamente pelo segurado. O segurado fica garantido
por uma única apólice (contrato de seguro), firmado por
todos os seguradores de onde consta a parte dos riscos assumidos
por cada um deles.

No Co-seguro o segurado tem várias seguradoras que não são


solidariamente responsáveis pelo valor total do seguro,
respondendo apenas pela parte que tomaram desse total, pelo
que o segurado pode ter que vir a suportar os prejuízos
provenientes do Co - segurador falido. - 3-
Para o segurador tem o inconveniente de dar a conhecer ao
segurado os diversos seguradores com quem divide os riscos,
podendo em contacto directo com congéneres sujeito aos percalços
da concorrência.

Nas sociedades Co-seguradoras, os prémios recebidos são


considerados prémios de seguro directo, tendo cada uma das co-
seguradoras o direito a todos os adicionais destes prémios
determinado por uma parte igual para todos os comparticipantes do
contrato.

2.8.2 O Resseguro

No resseguro não existe os inconvenientes a que está sujeito o


Co-seguro. O segurado não é posto em contacto e nem conhece o
ressegurador, limitando-se a tratar com o segurador directo em
todos os casos. Nesta modalidade, há divisão de riscos sem a
necessidade de partilhar a clientela.

O resseguro é a operação de transferência para uma outra


seguradora toda ou parte dos riscos aceites, mediante o
pagamento de um certo prémio. É permitido pela lei que uma
seguradora segure numa outra seguradora parte ou todos os riscos
que estão ao seu cargo.

O seguro é uma das condições necessárias à existência lógica do


seguro. É a execução do princípio das previdência na divisão de

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riscos, pelo que se permite que esta se dilua até o infinito, visto
que o ressegurador por sua vez se faz ressegurar e assim em
diante até que a responsabilidade própria de cada sociedade
interveniente seja mínima que em caso de sinistro não possa destruir
a situação económica e financeira de cada uma delas.

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