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Índice

Introdução ………………………………………………………………………………….. 1
Formulacao do problema …………………………………………………………………... 2
Objectivos ………………………………………………………………………………….. 2
Justificativa ………………………………………………………………………………… 3
Referencial teórico …………………………………………………………………………. 4
Metodologia ………………………………………………………………………………... 5
1. Introdução

A promoção do crescimento e do desenvolvimento económico de um país é feita através da


intermediação financeira, que compreende a banca e os seguros. Porém, estudos empíricos sobre esta
área focam-se principalmente na banca e o setor segurador em Moçambique é amplamente ignorado.
Embora com algum desenvolvimento da atividade, o fato de ser um setor pouco conhecido no seio
moçambicano, ainda não contribui fortemente para o desenvolvimento económico do país. Mas em
Portugal, as seguradoras representam um dos maiores intervenientes no mercado financeiro,
contribuindo de forma fundamental para a economia.

Com este trabalho pretendemos contribuir para uma melhor compreensão e conhecimento da
realidade do setor segurador, principalmente no que toca ao mercado moçambicano, pois é um setor
de relativo desconhecimento; acrescentar valor, porque é um tema pouco explorado, além disso a
abordagem do mesmo nos cursos superiores é insuficiente; finalmente, adquirir competências para
em termos de atuação profissional estar melhor preparada para desenvolver trabalho nesta atividade
económica.

1.1. Formulação do problema

Cada país africano tem uma ligação especial com os países europeus. A presença – dos europeus –
em África deixou as suas marcas a vários níveis. A mais notória é a língua, o português é a língua
oficial moçambicana. Em termos de atividades económicas, os portugueses introduziram novas
atividades, principalmente ligadas à construção civil, no âmbito da construção de infraestruturas e
melhoraram as que já existiam. A atividade seguradora, embora não institucionalizada, já se fazia
sentir no país antes da colonização, através do socorro mútuo.
A evolução e institucionalização dos seguros em Moçambique, deve-se maioritariamente a Portugal.
Sendo Moçambique colónia ultramarina, beneficiou da evolução desta atividade da sua potência
colonizadora, pois as leis emanadas pela metrópole eram transversais a todo o território português
incluindo as suas colónias. Desta forma, com o aparecimento do Decreto de 21 de Outubro de 1907
em Portugal, surgem de fato, tal como foi dito anteriormente, as primeiras companhias portuguesas a
explorar o seguro com bases mais rigorosas.

Qual seria o impacto dos seguros em Mocambique?

1.2. Objetivos

1.3. Geral

 Demostrar como funciona área de seguros e fornecer informações básicas coletadas sobre
seguros em Mocambique.

1.4. Específicos
 Identificar os tipos de seguros existentes em Mocambique;
 Verificar como estes funcionam no ambiente social;
 Examinar o comportamento dos indicadores de seguros;
 Avaliar comparativamente o mercado de seguros nacional com alguns mercados
internacionais;
 Entender a relação existente entre seguros e macroeconomia;
 Analisar as causas de baixa procura de seguros de vida em mocambique.

1.5. Justificativa

Desde a primeira metade do século XX, a indústria dos seguros tem realizado em todo o mundo o
seu pleno desenvolvimento e em todos os países está regulamentada por leis especiais que muito têm
contribuído para a confiança que hoje inspiram todas as empresas seguradoras, qualquer que seja a
forma de constituição. Sem essa confiança não poderia existir o seguro, pois nem todas as pessoas
dão dinheiro sem algo em troca.
As sociedades de seguros, em troca dos prémios que recebem, somente podem dar ao segurado a
confiança de que será devidamente indemnizado no caso de vir a sofrer o prejuízo que a sua
previdência lhe fez temer.

1.6. Referencial teórico

Prêmio - Contribuição periódica, determinada e moderada, fixada pelas partes, que é pago pelo
segurado em troca do risco assumido pela seguradora.
Risco - É um evento futuro e incerto de acontecer, que tem a capacidade de causar prejuízos e
prejudicar os interesses do segurado. A sua ocorrência enseja o pagamento da indenização pela
seguradora.

Indenização - É a importância a título de compensação e reparação que é paga pela seguradora ao


segurado, como forma de recompor o prejuízo econômico sofrido e decorrente do risco assumido no
contrato. Para isso, é preciso comprovar a ocorrência do fato e a prova do dano.

Apólice - É o documento que comprova o contrato. Por vezes, é considerado o próprio contrato, em
si. Ele comprova a existência do acordo e a existência da obrigação de pagamento do prêmio pelo
segurado e o dever de eventual indenização pela seguradora.

Os deveres e direitos do segurado - O contrato de seguro é bilateral, ou seja, há a reciprocidade de


obrigações. A relação entre segurado e seguradora é clara com funções bem definidas.

Segurador - O segurador é a parte no contrato de seguro que, mediante o recebimento do prêmio,


assume o risco e passa a ter como contraprestação pagar a "indenização" no caso da ocorrência do
sinistro.

Segurado - O segurado é o titular do risco transferido à seguradora, é a pessoa física ou jurídica que,
tendo interesse segurável, contrata o seguro em seu beneficio pessoal ou de terceiros.

Beneficiário – Quando é convencionado no contrato que o benefício será concedido em favor de


terceiro, a figura do beneficiário destaca-se do segurado. É o caso de seguros de vida em favor de
terceiro. O estipulante convenciona com o segurador que ocorrendo o sinistro (morte da pessoa
segurada), o valor do seguro será pago a um terceiro.

Risco - O risco é o evento futuro e incerto, previsto na apólice que, quando efetivado, faz surgir a
obrigação de indenizar. Deve, necessariamente, existir a possibilidade de efetivação do risco. Deve
ser ainda concreto, ou seja, analisado e valorado pela seguradora antes da contratação, necessitando
ainda de conteúdo econômico.

1.7. Metodologia

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