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Curso propriedade intelectual

Direito das Patentes

Ricardo do Nascimento Ferreira

9/11/2020

O que é propriedade intelectual?

Introdução:

Patentes diferente marcas e dos direitos de autor- 3 direitos diferentes.

Patentes protegem invenções- industria, domínio cientifico e técnico! Direito que tem de ser
registado- requerido entidade pública. Processo, tramitação deste registo- tem a sua
complexidade!

Divulgação- processo investigação em curso. Cautelas perante 3º de divulgação dessa


investigação- já que 1 dos requisitos é a NOVIDADE! Algo que não foi anteriormente divulgado-
é arriscado para alguém envolvido numa investigação partilhar informações- pode levar a uma
perda de novidade.

Atividade inventiva- as invenções que não sejam obvias são as que podem ser patenteadas.
Não podem resultar de forma obvia- explicar juízos o conteúdo da patente mas não por ser
obvia!

Titularidade- como é que alguém se pode tornar titular drt da patente? Tema resolve muito a
favor da entidade a favor da qual é produzida a invenção- contratado para produzir x- esse
resultado será em principio da titularidade da empresa.

PONTO 1- DIFERENÇA DA PROPRIEDADE FISICA! propriedade que tem por objeto não bens
materiais mas sim IMATERIAIS- INTELECTUAIS- criações do intelecto. Exemplos: comprar livro –
sou proprietário do livro mas não dos drt de autor por adquirir esse livro- fico com propriedade
sobre o bem físico- não posse usar livro- peça ou filme, sem autorização do autor. Compro
telemóvel- sou titular do aparelho, mas não da marca ou da tecnologia que nele conste.

Dentro PI- 2 realdiades diferenciadas legalmente

i) Propriedade industrial CPI- patentes, modelo de utilidade- invenções (tecnologia,


ciência) desenhos industriais (forma produto, linhas, contorno, design) marcas
(comercio- sinais distintivos) segredos comerciais (conhecimento sigiloso-
confidencial, invenções sem patentes por exemplo- proteção por segredo),
concorrência desleal (não é um drt atribuível, conjunto de regras de mercado-
impor concorrência leal- casos violação pode acrescer invocação normas de
concorrência desleal- ilicitude).
ii) Direitos autor CDADC- literatura, música, filmes, pintura, arquitetura. Pode haver
pontos contacto com PI ex: desenhos industriais- a ver com aspeto esterno- pode
ser desenho de obra arte- cumulação proteção- mas a regra é serem ramos
autónomos.
Atribuição legal- mediante requisitos- via administrativa- aos seus titulares dos direitos. Drt
positivo- titular pode exerce-lo enquanto titular absoluto, vertente negativa- impede 3º de
usar e explorarem esses drts, bens sema autorização do titular.

Como funciona aquisição? DRTS PI- sujeitos registo- requerido e concedido- só ai nasce o drt. #
drt autor- que não requer registo.

Natureza temporária- para não perpetuar monopólio de mercado- período certo durante o
qual drt vigora – pós- caduca e o drt passa a ser livre.

O mesmo objeto pode ser protegido por diferentes direitos de PI- poderemos ter patente pela
invenção abertura da lata. Teremos marca- coca-cola- drt exclusivo. Ter a componente
artisitica- a combinação das cores com as letras. Segredo comercial- receita da bebida.
Concorrência desleal- intervir enquanto proteçao supletiva no mercado. COMBINAÇÃO DRT PI.

O que é uma patente?

Direito atribuído para proteçao legal a uma invenção. O que é invenção? não há definição
legal- solução técnica para problema técnico. Trata-se drt conferido pelo Estado- para proteger
invenção. Contrato entre Estado e o inventor- estado atribui patente como recompensa pela
sua criação- drt exclusivo de explorar no mercado a patente e o inventor além de pagar ao
Estado o preço registo e a sua manutenção- contrapartida de divulgação pública- passa a ser
conhecida por qualquer 3º- mesmo concorrentes. Aspeto importante- havendo divulgação-
qlqr concorrente antes de lançar bem concorrente verifica se há obstáculo de outras patentes-
sabendo se as viola ou não.

Quando patente caduca- 20 anos- entre invenção domínio publico e qualquer pessoa pode
usar o bem. Dai importante a divulgação pública.

Tipos: qualquer invenção

i) Relativa produto- aparelho, maquina, medicamento, comporto- protegidos


enquanto produtos em si
ii) Relativa processo- já não é produto enquanto realidade material mas o processo
de fabrico desse produto. Tem a ver com a produção produto

Não há definição legal- há conceito doutrinário- solução técnica para problema técnico- lei
procura definir realdiades que não são invenções ou mesmo que sejam não podem ser
patentes. Meras descobertas, teorias cientificas, substancias que há existam na natureza,
criações estéticas- reservadas outro tipo drt ou via drts autor. Ex: maqiuna raio x- so
funciona programa y- poderá ser produto. Mas se for so programa computador- ai não há
patente sobre programa- terão possibilidade proteçao pelos drts autor.

Requisitos

1. Invenção tem de ser nova- novidade face a tudo o que existe no chamado
estado de técnica dentro do país e fora do país!- conjunto conhecimentos
nessa área. O que vier depois do pedido de patente, já não interessa- período
relevante é até entrega pedido. Cautela- se for publicado aritgo, tese- será
divulgalao anterior pedido e no momento poderei deparar-me com essa
divulgação. Após pedido patente já se pode fazer divulgação! Divulgação
anterior deve ter acordo de confidencialidade- se houver necessidade de
partilhar- vonculando 3º dever de confidencialidade- inventor ficar protegido.
Se comercializar logo- é divulgação. EXCEÇÕES: divulgação contesto exposição.
Convenção sobre exposições internacionais- posso e depois tenho 6 meses
para pedir patente. Mas é só nesta convenção. Divulgações resultante de
abuso em relação ao inventor- divulgação abusiva não prejudica novidade da
invenção.
2. Ter atividade inventiva- olhar estado técnica e colocar posição perito
especialidade- e se invenção é algo obvia e evidente do estado da técnica não
tem carater inventivo.
3. Aplicação industrial – utilizada pela indústria! Podendo ser fabricado ou
utilizado em qualquer género de indústria.

Titularidade do drt patente- quem pode requerer a patente?

Drt patente pertence inventor- regra geral. Se for durante contrato trabalho- invenção
prevista- drt é da empresa. O mesmo se passa perante universidades- que no fundo presume-
se ter dado condições para essa invenção- inventor não fica desprotegido- prevê-se menção e
compensação – pagamento de royaltes.

Processo de registo- tem de ser registados- patente nacional- requerimento é feito INPI
patente é concedida pelos requisitos. Momento relevante aferir- não é momento em Portugal
mas sim o pedido prioritário- se for apresentado 1º no estrangeiro.

Quer o pedido patente quer patente tem 4 elementos fundamentais.

1. Reivindicações- claims- invenção descrita- definem objeto de proteção.


2. Descrição objeto da invenção- contar historia da invenção- área, problema que visa
resolver
3. Desenhos necessários – ilustrar a invenção
4. Resumo da invenção. Não tem âmbito relevante na proteçao- info administrativa mas
quem leia sabe ro âmbito aplicação.

Pode haver pedido definitivo e provisório- se fizer definitivo tenho de ter 4 elementos
elaborados mas pode haver não ter tude detalhado- posso fazer pedido provisório- um
ano para ser definitivo- garante-me fase do pedido patente- à luz dessa data que se avalia
novidade. Tenho é 12 meses para converter em provisório.

Processo registo-

1º- exame formal- apresentei todos elemntos- notificçao irregulariedade formal

2- publicação boletim propriedade industrial- 1º aviso registo patente. Pedido reclamações


do pedido.

3º- exame substantivo- estado da técnica. Ver se patente tem ou não mérito – 3 critérios.

4º nova publicação no boletim-se reunie- 3º podem recorrer. Se for recusada requerente


pode recorrer para tribunal

Patente dura 20 anos a contar pedido patente! Patente caduca após 20 anos, cai no
domínio público.
Patentes farmacêuticas- certificado complementar de proteção- 20 anos é pouco pode
haver extensão mais 5 anos.

Se so requerer em Portugal- SÓ FICA EM VIGOR EM PT- PRINCIPIO TERRITORIALIDADE.

Patente europeia-

Clássica- aprovada 1973. Não é verdadeiramente vigora em todo espaço europeu-


concessão unitária- IEP. Tramitação processo único nesse instituto- mas no final não vigora
forma unitária- tem de ser validade em todos países. Não revê critérios, mas sim processo
de tradução. Escolho quais os países que quero validar e apresentar tradução. 1º fase
organismo europeu mas depois validade pais a pais.

Possibilidade patente europeia unit+aria- essa sim seria concedida por esse organismos e
entrava vigor automaticamente nos estados que adeririam. Já existe no papel
regulamentos 2012- ainda não está em vigor. Complicações- processo de retificação-

Drt patentes

Concedida patente. CONFERE DRT EXPLORAÇÃO- drt exclusivo

Drt positivo- explorar drt sobre invenção. Dependência entre patentes- A inventa roda e B
o pneu- cada um com a sua patente- relação de dependência- autorização mutua. Implicar
autorização cruzada.

Drt negetivo- entende-se que só impede 3º de utilização, fabrico ou comercialização.

Violação- patentes sujeitas a registo. Por haver registo existe presunção conhecimento-
qualquer 3º poderá aceder. Infrator não pode se desculpar por não saber ou chegar à
invenção sozinho. Revindicações elemento mais importante- para haver violação patente
basta violação de PELO MENOS UM ELEMENTO DA REINVINDICAÇÃO.

Discussão violação-

i) Violação literal- objeto infrator tem todos elementos reivindicação da patente.


Pode haver objeto alegadamente infrator ter todos elementos e um mais- esses
mesmos 3 elementos estão presentes
ii) Alegadamente- se so estiver presente um elemento e depois um novo- não haverá
violação literal. DOUTRINA JURISPRUDENCIA- doutrina dos equivalentes- protege
titulares de patentes – mas encontrou forma de contornar essa violação de
patentes- entendendo que mesmo que não haja violação literal- havendo
equivalência técnica- ainda haverá infração! Em vez de usar C troca para Ç-
pequena alteração com o mesmo fum técnico- há violação na mesma

Violação direta- fabricar, armazenar, comercializar ou utilizar produto igual ao patenteado

Violação indireta- alteração CPI- induzir alguém a violar uma patente- fornecer meios que se
sabe ser especialmente adaptado para utilizar em violação de uma patente.

Perante alegação violação patente- reu defende-se:

i) Caducidade patente- não pode ser assim violador da mesma- exceção caducidade.
Poderá ter havido anteriormente, mas não atual
ii) 3º poderá legitimamente encontrado produto/processo diferente que sai do
âmbito da patente- pode demostrar isso em tribunal- se não houver identidade via
literal ou equivalente.
iii) Invalidade da patente- 3º podem invocar junto instituto razoes para não dar
patente- após publicação pedido. Mesmo sem reclamação, pode durante vigência
patente invocar invalidade da patente- em tribunal pode levar informações-
estado da técnica- que poderão não ter sido tomadas em considereçao instituto
mas em tribunal haverá essa oportunidade. Declaração invalidade = revogação da
patente.
iv) Utilização livre: Ato meramente privado sem fins comerciais- não é violação. Atos
ensaio e experimentação não são violações. Ex: medicamentos genéricos- queres
comercializar medicamento- que é cópia- lei permite que medicamento possa
praticar atos experimentais mesmo período em que patente ainda esteja em vigor.
Só pode entrar mercado depois de caducar a patente. Mas pode ir testando!

Principais litígios:

1- Violação patente e invalidade de patente


2- Açoes medicamentos titulares patentes e genéricos
3- Meios processuais 2008- diretivoa- regimes especiais de providencias cautelares.
Materia obtenção de prova. CPI- introduz regras – matéria indemnização. Drt com
muitas especificidades. CPI- tem regimes processuais própios que se sobrepõem aos
regimes CPC

Exemplo patente:

EP- patente europeia

BI- concedida

Referencia data publicação

Data pedido

Título patente

Como é estilo clássico- final processo designar Estados que quer validar patente traduzida.

Identificados proprietários. E os inventores- não como titulares mas como drt moral de
sabermos quem inventou.

Descrição – historia invenção. Qual estado técnica- oq eu já existia e depoisdescreve problema


técnico- descrever qual solução técnica! Depois descreve o que foi feito e testado- pode ter
desenhos. Exemplos experiências concretas

Claims- revindicações- artigos- redação mais objetiva- definição âmbito de proteçao da


invenção. Caso era de produto- dizia na 1º claim!

Seria evidente? Obvia? Ou era apenas uma invenção evidente?- questões que se podem fazer.

Contratos relativos a patentes:

Não é exclusiva das patentes


1. Contrato de confidencialidade/ não divulgação- proteger informação confidencial
sobre a invenção. Divulgar a sua invenção ou elementos- pode se proteger com este
acordo. São acordos típicos
2. Contratos sobre titularidade drt patente- se não houver este contrato podem se criar
dúvidas sobre quem fica como titular.
3. Transmissão de titularidade da patente- titular pode entender transmitir esse direito
ou mesmo o pedido. Posso dispor.
4. Licença de utilização da patente- não é transmissão simplesmente autoriza
pontualmente 3º a explorar/ utilizar patente. Ou no momento do pedido tmb dá para
celebrar licença. Ex: universidades – têm drt patente sobre invenções, mas tipicamente
não faz exploração comercial da patente- não tem essa função comercial/ escopo
lucrativo- vao mercado celebrar contrato licenciamento ou transmissão

……………………….

Patente 20 anos- novo elemento que torne o bem numa invenção- depois de caducar. Nova
patente- acaba por se filtrar oportunidades no mercado. certos atos que são autorizados
apesar de violação de patentes.

Inventor- direito moral do inventor- mesmo que não seja titular- mas depende da liberdade
contratual.

Marcas e desenhos ou modelos

10/11/2020

Direito das marcas

Dri autoral- proteçao criações artísticas

Propriedade industrial- patentes, marcas desenhos ou modelos

Iphone- protegido marca, desenho ou modelo e o software pelo direito autoral

Incide sobre bens intangíveis.

O que são as marcas? Destinam-se identificar produtos ou serviços e a os distinguir de outros


do mesmo género- associamos logo produto à marca. Identificam origem económica.
Identificam qualidade. Função promocional e de publicidade.

Marcas- 208º cpi- indica constituição da marca: sinal ou conjunto sinais- palavras, nomes,
desenhos letras números, sons, cor, forma ou até embelezam- representados forma
determinar modo claro e preciso objeto- DISNTINGUIR produtos de uma empresa a outro

Requistos:

1. Sinais
2. Adequados carater distintivo

Capitulo IV cpi

Sistema proteçao das marcas em pt- baseado registo prévio. dependem procedimento
administrativo.
Titular da amrca que tem vindo utilizar prevíamos 3º que pediu registo- tem drt de reclamar
contra esse registo

Principio territorialidade- vinculados estado que os concede. 4º cpindustrial. Deve ser


concilado com normas internacionais. Podemos registar marcas nível europeu e internacional-
mas não poe em causa este regime.

Procedimento administrativo- como registo

Fase 1- decidir âmbito territorial- nível nacional, europeu ou internacional.

Legitimidade para o registo- quem pode registar marca? Ps, sociedades. 211º cpindustrial-
quem tenha legitimo interesse.

Fase 2- decidir tipo de marca

Marcas nominativas- palavras- letras- alegorismos.

Marcas figurativas- logos, desenhos- imagens, figuras ou símbolos

Podem registar marca nominava- galp- e figurativa- para os mesmos produtos.

Tmb dá – cores, sons, cheiros

Marcas tridimensionais- forma plástica- embalagem!

Marcas mistas- combinam elementos figurativos e nominativos- incluem os 2 elementos.


Mcdonald’s ou adidas.

Prinicpio inalteraliedade das marcas- alteração sujeita novo registo. Há exceções- simples
modificações- so agetem proporções- 255º nº2 cpi.

Marcas nominativas- podem usar qualquer aspeto figurativo- desde que não ofensa drt de 3º-
255º nº4 cpi

LOGOTIPO VS MARCA

Logotipo- é um sinal distintivo que identifica entidade que presta ou ofereça serviços-
suscetiveis de representação gráfica. Duração 10 anos- ressimoes normas de proteçao das
marcas. Visa identificar um estabelecimento e não produtos ou serviços- ai é uma marca!

Marca coletiva- marca de certificação ou de garantia. Qualidade dos produtos.

Legitimidade para registo marcas coletivas, de certificação ou garantias- ps ou coletivas-


instituições autoridades e organismos drt público- legalmente atribuída ou reconhecida.

Fase 3- pedido de registo de marca nacional.- pesquisa na base dados do INPI. Principio
unicidade do registo- um só registo por marca. Ver se drt colide com drt de 3º

Fase 4- pedido registo marca

Fase5- identificar produtos ou serviços. Ordem de classes

Principio especialidade- âmbito proteçao limita-se ao universo dos produtos e serviçoes


idênticos ou afins daquele que a marca se destina. Coca-cola- produtos de limpeza-
consumidor vai pensar que é a mesma coca-cola.

Fase 6- dados do titular da marca


Fase 7- pagamento de taxas do resgisto

Fase 8- exame inpi- faz quando recebe pedido registo- vai exame condições formais- dados
identificados ---- publicada boletim propriedade industrial o pedido---- tempo reclamação no
inpi desse pedido de resgisto- 2 meses após publicação 17º cpi---- inpi vê motivos de recusa

Requisitos absolutos- garantir que sinal registando é apto desempnhar função distintiva e
indicativa

Requisitos relativas- respeito por 3º- envolvência marca com relações ou drt pré existentes

Consequência- essa falta causa de invalidade de registo

Requisitos absolutos de proteção – marca tem de ter capacidade distintiva – não tem de ser
uma invenção do seu titular- pode ser uma palavra ou simbolo de uso corrente- tem é de o
identificar e disntinguir no mercado ex: canetas da luisa. Deve é ser arbitrária e imaginativa
face ao produto ou serviço que se destina a assinalar. – haverá marcas fracas.

Marcas genéricas- sinais descrititvos, usuais ou necessários- não são considerados tais
elementos exclusivos dos requerenste. Monopólio concedido ao titular não se estende a todos
componentes do sinal.

Nº2 209º cpi- aquisição eficácia distintiva. Elementos genéricos- que tempo e uso passar
distintivos

Proibir pratica enganosa- proteçao da verdade da marca- induzir consumir em erro. Bons
costumes. Simbolismo, símbolos nacionais

Recusa- requisitps relativos- 218º cpi

Reprodução marca anteriormente registada para marcas idênticas. Imitação em todo ou em


parte. Indução erro ou confusão ou risco de associação .

Requisitos de imitação de uma marca

238º cpi

Ver elementos marca- colide com o drt de 3º.

Elemento fonético-leitura analise- identificar silaba tónica.

Elemento visual- aparência do sinal- impressão vista do observador.

Elemento gráfico- modo redigidas palavras- comparação grau coincidência literal ou silábica.

Elemento conceptual- determinado conteúdo- ideia.

Induzir em erro confusão o consumidor ou risco de associação com a marca registada.

Consumidor médio- não faz esta análise- jurisprudência tjue- premonerizada das marcas.

Elementos com maior eficácia distintiva- núcleo essencial- desvalorizando pormenores.


Importa o que o consumidor retem da marca. Notoriedade da amrca- maior suscetibilidade de
erro.

Invocação falta uso sério na contestação- o titular pedido registo- invocar marca não é
utilizada período 5 anos ou que não há motivo justificativo nessa falta.
Fase 9- concessão ou recusa- pode ser total ou parcial: inpi pode recusar marca para
determinada classe e não para outra. – registo é por 10 anos- indefinidamente renovado !

Efeitos registo:

210º cpi- drt propriedade exclusico uso marca. Impede 3º usar.

Fase 10- recursos- recorrer tpi e para relação e stj

Extinção registo- nulidade- todo tempo qlqr interessado e anulabilidade- 259º cpi 260º cpi.

Limites proteçao das marcas-

p. esgotamento do direito- titular não pode proibir uso marca em produtos que tenham sido
comercializados por si ou com o seu cosnetimento

transmissão titulariedade de drt sobre a marca- 256º 257º cpi

pode transmitir s+o de algumas classes- parcial.

Ppode transmitir empresa- totalidade- ou sem a marca- convenção contrário

Licenciamento da marca- não transfere drt – autorização utilização da marca. 258º cpi

Processo registo MARCA EUROPEIA

Reg. Nº 2017/1001 EUIPO- instituto PI U.E

Processo semelhante ao nacional.

Pedido registo internacional marcas- acordo Madrid e protocolo

Requerente pode proteger marca países todos- 123 da união de Madrid- ou só nos que tem
interesse. Wipo remete cada entidade competente países designados pelo requerente para
proferirem decisão registo nesses países.

320º cpi

Contrafaçao, imitação uso ilegal marca- pena prisão ate 3 anos ou multa ate 360 dias

Concorrência desleal- 311º cpi- ato concorrência. Contrario normas e usus honestos e que
retire vantagens económicas- desvio clientela a seu favor.

Punido como contra-ordenação ou ilícito civil.

DESENHOS OU MODELO

drt propriedade industrial- drt incidência tecnológica (patentes, modelos utilidade, ccp,
topografias pordutod) e drt incidência comercial (marcas, logotipos, desenhos ou modelos,
denominação de origem, recompensas).

3 caracteristicas comuns

Tipicidade- liberdade iniciativa económica- exceçao a este principio

Exclusividade- poder exclusivo titular. Proibir erga homes de produzir drt sem autorizaçao

Territorialidade - registo produz efeitos certo território


173º cpi- definição- aparência totalidade ou de parte do produto- identificar textura,
contornos, cor

Requisitos:

Novidade- 176º- quando queremos registar esse desenho teria de ser novo- não era idêntico a
nenhum desenho ou modelo divulgado fora ou antes do registo. Idênticos- características
especificas diferem pormenores sem importância.

Carater singular- 177º- tem quadno tem impressão global disntinta no utilizador informado.
Ter em conta grau liberdade momento da criação.

Exemplo:

Sapatos zara

Modelo designer espanhol- anterior ao da zara.

Queremos registar modelo da zara- têm de ter carater singular- provocar impressão global
distinta no utilizador informado- figura jurídica atento e experimentado.

Grau liberdade – margem criação designer- exigência analisar impressão global distinta. Na
hora criar sapatos- tinha liberdade criativa- não se aprocimando se quisesse de não se
aproximar de modelos anteriores.

Identificamos algumas diferenças- como tem grau liberdade elevada essas diferenças não são
suficientes para criar impressão global distinta.

Regras titulariedade- cpi- remete regras patentes.

180º- regra geral remete 57º- pertence desinger. Como teria contrato trabalho- 58º- drt
registo seria emrpesa. 60º- ainda que seja zara titular drt e do registo- tem de mencionar o
criador.- drt moral inventor

Forma pedido- 183º cpi

Inpi

Ato concessão é ato administrativo.

Documentos 184º cpi

Processo registo- 187º cpi

Junto inpi pedido registo- correr prazo de um mês- 2 exames- requisitos formais e oficioso-
verifica se estão presentes motivos de recusa- 182º

Irregulariedade- notifica requerente- 1 mês para sanar objeçoes-

Se ok- publicado boletim PI-

Se não sanar- pedido registo é recusado- despacho publicado

191º 17º cpi

Publicado bpi- prazo 2 meses 3º podem reclamar.se não houver reclamações registo
concedido e publicado bpi. Ou há reclamação- requerente notificado- 2 meses contestação
requerente- lei permite prazos sejam prorrogados mais 1 mês. Prazo oposição- inpi 1 mês
analisar reclamação e contestação- fim analise ou concede ou recusa regista- publicar sempre
despacho.

Registo produz logo efeitos- 197º- âmbito proteçao do registo- protege desenho registado e os
modelos que não suscitam impressão global diferente no utilizador informal. Duração- 195º 5
anos renovar a cada 5 – apos 25 cai no diminui público. duração proteçao termina- todos
podem utilizar livremente.

Drts conferidos pelo registo- 197º

Positivo- drt exclusivo- fabricação, colocar mercado, utilização

Negativo- proibir eficácia erga omnes que 3º use sem consentimento.

Limitações monopólio- 198º 199º- atos privados, sem ser comercializados, experimentais
referencia ou fins didáticos.

Esgotamento drt- quando um produto comercializado pelo titular desenho modelo ou 3º com
autorização- o titular já não pode proibir esses atos. Apos 1º comercialização o meu drt
esgota-se

Inalterabilidade- desenhos modelos conservar-se inalterados. Alterações tmb tenham


novidade carater singular- registar mudança.

Pode ser nulo ou anulável o registo- 202º- remete 32º 192º cpi

Violaçao drt exclusivos- 319º cpi

Registo europeu:

Reg. Desenhos e modelos comunitários.

Art 1º nº3- carater unitário- efeitos toda comunidade- através 1 pedido e uma conceção –
produz efeitos toda comunidade e efeitos idênticos- é automático.

12º- requisitos definidos- mesmo lei nacional- carater singular e novidade. Proteçao 5 anos
renovável 25

Desenho modelo representa um produto.

Registo internacional- pouco harmonizado- acordo haia- tutela vários estados ou uniões de
estado- basta 1 único pedido wipo- designo países e consigno proteçao nesses países- se
consederem. Pt não é parte deste acordo- mas u.e é- pode um tuga pedir pela u.e.

Desenho comunitário não registado- tem proteçao sem precisar de ser registado- 11º rdmc-
facto constitutivo é a 1º divulgação ao público na comunidade- seja novo e com carater
singular- pode ser protegido durante 3 anos- não são renováveis. Chega conhecimento meios
comunidade naquele setor.

Cumulaºao drt propriedade industrial e drt autor- bem material protegido por vários drts PI

194º cpi-

Cumulação é automática? Não- requisitos diferentes- fundo fraude dizer que registo de um
confere proteçao por outro. Analisar se merecem sob drt autor ao mesmo tempo.

Modelo ténis- imitado.- problema modelo não de marca


Direitos de autor

11/11/2020

Vasco Andrade

Diferenças conceptuais-

propriedade industrial- garantir lealdade, concorrência por atribuir drts privativos- proteção
agentes económicos no comercio

drt autor- visam proteger drt criativos dos autores

sec. Xviii e xix – inicou-se tema

associação literatura e artística internacional.

Convenção de Berna

Vários tratados

União europeia- força motriz na área- hj maior parte legislação resunlta resposiçao de diretivas
comunitárias.

Em Portugal

Almeda garret- propõe projeto leo 1839. 1951- aprovado e publicado.

Codigo propriedade industrial

Código drt autor e drt conexos

Artº 1º- define. Obras- criações literárias, cientificas, artísticas.

Requisitos:

1- Criação intelectual- algo que surge esforço intelectual e pensamento. Tem de estar
associada a uma obra com caráter criativo- condição sine cuanon
2- Exteriorizar a ideia, materializar de alguma forma- não é o mesmo que divulgação,
exploração ou utilização. Exteriorizar- ser visível para 3º ( não basta pensar- IDEIAS não
podem ser protegidas por drts de autor)

Proteçao obtinha independente do mérito- se há necessidade de mérito ou não- tem de haver


qualidade? Crivo de mérito?

Selfie de macaco- fotografo é o macaco? Há titular da fotografia? Está domínio público? ou


macaco deveria receber royalties? CONCLUSAO: os animais ou maquinas não são titulares drt
autor. A fotografia não está protegida por drts de autor. ESTÁ DOMINIO PÚBLICO

Inteligência artificial e drt autor- maquinas andam produzir obras.

Como não há critério de mérito- uma criança pode ser titular de drts de autor do seu desenho

Imagens videovigilância não gozam proteção.

Art 7º- exclusões- discursos políticos, exemplo. Simples informações, relatos- testos simples.
Tipos de obras

Cdrtautores

2º- lista

Obras originais

Obras equiparadas a originais- pressupõe existência de obra inicial original ex: traduções,
arranjos musicais.

Conteúdo direito-

Incorporio/intangível- 10º drt independente drt propriedade de coisas materiais. Uma coisa é a
obra outra coisa é o suporte ou meio utilizado para exteriorizar a obra.

O que acontece alguém produz obra e depois é destruída? Crio filme- tenho drts autor nesse
filme- depois incendio- não há prova do que criei- eliminação do suporte pode extinguir drt, ou
mínimo deixar de fazer prova existência do meu drt.

Vendo quadro- mas não perco drts de autor sobre o mesmo. Facto ter vendido o quadro não
me faz alienar o drt do autor- 54º cdadc. Ligação intrínseca com a obra- suporte é sim
independente.

Conteúdo positvo- drt exclusivo usar obra

Negativo- proibir 3º usar sem o consentimento.

2 areas- 9º

1- Patrimoniais – drt exclusivo autorizar utilização da obra por 3º- licenciamento por
contrapartida. Posso transmitir ou onerar esse drt. Posso dar usufruto drt autor.
Empenhar- dar em garantia. Podem ser penhorados ou arrestados. Podem ser
herdados. Art 67º. Formas utilização 68º. A partir 1º venda suporta- esgotamento do
direito. Não os perco, mas deixo ter controlo sobre o suporte. Requisitos formas-
autorização por escrito tem que especificar quais são formas de utilização e condições
de temo lugar e preço. Se for transmissão parcial- tem de haver formalidade adicional-
doc escrito com reconhecimento notorial.
2- morais – 56º

titularidade- todos somos!

Regra geral- drt autor pertence criador da obra, salvo disposição em contrário- 11º - não é
necessário registo. Mera exteriorização é suficiente. Mesmo quem financie a obra tenha drt-
salvo convençao contrário

Autor é o criador intelectual da obra- 27ºnº1- salvo disposição em contrário

Autor anonimo- ninguém sabe quem é- entidade que representa e autentica as suas obras.
Facto de ele ser anonimo traz problemas. Processos marca tentou registar- instituto europeu
propriedade intelectual disse ser impossível registar algo de alguém anonimo.

Situações especiais- 14º


Trabalhador cria obra ou prestador serviços contratado para criar essa obra--- “ obra
encomenda” drt pertencerá a quem for estipulado por contrato- drt nasce esfera de 3º- se for
convencionado. Se nada for convencionado-drt pertencem ao criador intelectual- trabalhador.
Se o nome não aparecer na obra- fica a pertencer entidade por conta de quem a obra é feita.

Obras fotográficas- presunção favor da empresa

Obras jornalísticas- titularidade do jornalista

Obra coletiva- entidade todos recursos para produzir obra ex: jornal – entidade drt exclusivo.

Obra em colaboração- ps que se juntam- contribuem para criar a obra. Não é a entidade- mas
sim uma compropriedade- cotitularidade.

Obra compósita—obra incorpora outras existentes. Filme – licencia obra musical conhecida-
incorporo na minha obra- crio novo obra com pre existente

Obra órfã- não é possível identificar titular do drt. Antigo, não assinado, já ninguém sabe autor.
Lei estabelece procedimentos caso alguém queira usar- não dá para haver autorização-
procedimentos.

Duração- regra geral 70 anos após a morte criador intelectual. 31º

Em colaboração- 70º anos da morte do ultimo

Coletiva- 70 anos 1º publicação

Anonima- 70º anos apos 1º publicação

Apos esse período- obra cai no domínio público! possível usar livremente!

Obra inédita publicada- quem publicar pertençao 25 apos a publicação 39º

Exceções

Utilizações livres- usos privados

Drt autor pressupõe exclusivo de utilização- há situações não é necessário obter autorização-
não é absoluto. 75º

 reprodução obra fins privados e sem fins comerciais diretos ou indiretos.


 Fixação, reprodução e comunicação publica quando a sua inclusão for justificas peli
fim de informação prosseguido.
 Fins de ensino e educação

Há outras limitações 75ºnº4

3 step test:

Posso usar obras:

1. Caso especial do 75º


2. Não interferir exploração normal da obra
3. Não prejudicar os interesses legítimos do titular direito.

Lei da copia privada- sempre que compramos algo com possibilidade de gravar ficheiros- taxa
incluída que visa compensar titulares drts autor e conexos. 82º
Direitos conexos:

Elemento conexão com obra

Prestações protegidas: interpretes ou executantes, dos produtores, direito empresas


detentores jornais.

Duração: drt menores – 50 anos apos 1º fixação 183º

Autor? Artista? Autor-artista?

Se não escreveu letra ou produziu- só interprete.

Entidades de gestão coletiva- autorizações genéricas- defendes autores e artistas- definem


tabelas valores

Registos- drt automático com exteriorização. Mas é possível registar- pode melhorar a prova. É
uma faculdade! 12º 213º 214º

Violações = sanções

Usurpação- crime- 195º - ex: descarregar vídeo e vender em CD. Uso sem autorização- uso
comercial!

Contrafação-crime- quem usa obra como sua 196º- (plágio) algo tao semelhante que não tem
finalidade própria!

Queixa crime-ou- açao judicial de condenação: indmnizaçao- providência cautela.

Queixa mapinet- movimento cívico anti pirataria na net- não passa tribunais: titular apresenta
queixa- vai reunindo queixas- comunica IGAC- se entender violação comunica DNS.PT-
bloqueia nome de domínio- site- por 12 meses.

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