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1º aula – 13\02

Tendência em provas subjetivas. Vai combinação esse semestre entre objetivas e subjetivas.

Provas 25 de abril e 27 de junho

Bibliografia: curso de direito empresarial volume 3 Fabio Ulhoa Coelho

(Fazer contratos com Rafael Santiago)

Para amanhã diferença entre principio regra e politica publica¿ Na regra não existe matizes. È
tudo ou nada. Um principio é uma exigência de justiça ou de moralidade de conduta, é
abstrato pois não existe um critério objetivo de aferição, vão trazer sempre um primado de
justiça.

O CDC é uma política publica¿

Obs: levando o direito a sério

14-02

Teoria Geral dos Contratos

1- Das Teorias Liberais Clássicas as contemporâneas: busca-se uma igualdade material.

Na aristocracia o que define o poder é o sangue, a hereditariedade.

(razões do direito – Manoel atienz)

Norma supra.

2- A natureza Jurídica dos Contratos:

Para o direito o contrato é um negocio jurídico bilateral que cria modifica ou extingue direitos
e obrigações.

3- Princípios Contratuais:

Aula 21-02

Aula 06-03

1. Requisitos de Validade:
o Art. 104 do CC.
o Agente capaz: capacidade para exercer os atos da vida civil. A falta de
capacidade vicia o contrato. Um agente incapaz pode ser parte de um
contrato¿
o Objeto: possível (possibilidade fática de alcançar o objeto que esta sendo
contratado, é impossivel), licito e determinável (capacidade de identificar
minimamente o objeto).
o Formais: (assinatura das testemunhas confere execução ao contrato e não
validade)
2. Princípios contratuais:
o Boa fé: Instrumento de realização da função social. Tem haver com a
realização das expectativas legitimamente constituídas no momento de feitura
do contrato. Boa fé subjetiva=è intrínseco ao agente ao individuo.
o Principio da autonomia da vontade: Art 421. A liberdade será exercida nos
limites da função social.
o Teoria da imprevisão: evento imprevisiu que onere um aparte em detrimento
da outra. Art 17 e 478.

3. Vícios Contratuais

4. Direito Empresarial e o CDC

Aula 13-03 (pegar aula anterior)

Discussão sobre o texto:

1. Valor intrínseco da obediência a uma lei.


Pressupostos dele: preferências e restrições. Ele fala que todos são racionais,
pois consegue estabelecer preferencias e identificar suas restrições. Funções
de escolha: custo beneficio. Possibilidades: qual é o custo de obediência da
norma e qual o custo de desobediência. Existe uma dimensão que não tem
haver com o custo beneficio e sim com a probabilidade da sanção ser aplicada
contam com a sorte, não tem certeza da aplicação da pena.
Ficar atento a multa do 416 do CC. Se é multa ou indenização.

2. Direito Empresarial e o CDC.

A vulnerabilidade do consumidor é presumida. Só pode caracterizar relação de


consumo se estiver presente a vulnerabilidade. Só a vulnerabilidade não
estabelece mais é necessária. Pessoa jurídica também pode ser vulnerável, pois
também pode ser vulnerável em determinada relação. Não basta ser o
destinatário final do produto também. Ser o destinatário final deixa de ser um
valor absoluto para caracterização de uma relação de consumo. Teoria finalista
mitigada ou aprofundada, eu não vou exigir que este sujeito seja o destinatário
final pois pode ser utilizado como insumo mais sim que seja vulnerável. Verificar
qual é a atividade fim da empresa. Consumidor é uma relação situacional.

Franquia: não tem relação de consumo com o franqueador, pois não posso alegar
desconhecimento de algo que exploro rotineiramente.

Requisitos para que exista a incidência do CDC na relação empresarial:

 O núcleo do contrato não pode ser o núcleo de exploração econômica do


dito consumidor.
 Deve estar presente também a vulnerabilidade.
3. A propriedade Intelectual.
Falar dos contratos de transmissão desta propriedade. Bens imateriais.
Acordo TRIPs: não só o produto é patentiavél mais também a forma de sua
produção.
A patente é um direito privado. Patente é direito industrial.
A propriedade intelectual é uma exclusividade conferida pelo estado para
exploração econômica de bens definidos com passiveis de apropriação
intelectual.
O registro é apenas uma prova de autoria.

Aula 20-03

1. Propriedade intelectual: Abarca tanto o direito do autor como o direito


industrial. As patentes e os registros estão dentro do direito industrial,
Inventos e as marcas. De outro lado temos o direito autoral, que abarca
os direitos do autor, temos as obras de natureza, artística, cientifica
literária e software. A grande diferença é que o direito industrial tem
uma finalidade prática. O direito autoral tem haver com aspectos
estéticos (elemento filosófico de estético).

2. Os tratados e a legislação nacional


1º tratado em 1833: Convenção Unionista de paris – CUP
1886: Convenção de Berna: Direitos Autorais.
OMPI
OMC : Organização Mundial do Comercio. Pilares de economia de
mercado e proteção a propriedade intelectual. Pra fazer parte tem que
ter assinado um tratado chamado TRIPS que estabelece patamares
mínimos de proteção a propriedade intelectual.
LPI: lei de propriedade industrial que estabeleceu que as patentes
teriam um prazo maior de vigência. Logo depois veio a lei 9610 lei de
direitos autorais, lei 9609 lei de softwares.

3. Propriedade Industrial.

a) Patente: não pode ser renovado. (serve para garantir que


durante um tempo em que não se tenha a concorrência você
recupere todo o investimento). É um titulo conferido pelo
Estado, que dá ao titular a exclusividade do direito de
exploração econômica de um invento ou de um modelo de
utilidade (tem mais proximidade com as ferramentas de
produção e não com o produto final). O depósito citado na lei é
feito da seguinte forma (é feito um dossiê com a forma de
funcionamento do invento, leva no INMPI, faz um protocolo, não
comercializou ainda, o deposito é o protocolo, nesse momento
começa a contar o prazo, dentro deste prazo quem usar pagará
o chamado royaltis, quem estabelece é o titular, é um direito
privado, deposi de protocolada ele vai passar pelo processo da
homologação que tem efeitos retroativos. O que conta é o
registro o deposito. Pra transferir tem que ir no IMPI.

b) Registro: pode ser renovado


c) Obs: Marca = qualquer insígnia, representação que identifique a
empresa ou o produto.

4. Direito Autoral.

Aula 21-03

Obs: Diferença entre exclusividade e monopólio. Monopólio: poder monopolista


poder de uma empresa de impor sua vontade no mercado. Eu domino não só a
produção como também a distribuição, verticalização do mercando. EX. CEB
monopólio estatal, natural.

Mercado relevante\ se o invento não tem concorrente então tem monopólio.

Modelo de utilidade: são melhorias introduzidas em ferramentas ou utensílios de


trabalho e que não configurem uma invenção.

1. Registro:

 Marca : é uma insígnia, um símbolo que remete um produto á uma


empresa uma forma de identificação. As marcas podem ser
registradas. Não se patenteia marca. Tenho a opção de não registrar.
Posso ter varia marca, porém em mercados distintos, não pode causar
confusão ao consumidor. A propriedade da marca se inicia com o
registro, e este se efetiva no IMPI. A marca depende da validade do
registro. A partir do registro tem 2 ano para começar a operar a
exploração da marca se não perde o direito. Tem um período de
proteção de 10 anos renováveis por iguais períodos sempre no nono
ano.
Pode ser 3d. Logomarca é marca tanto em texto como em desenho da
marca.
É proibido registro de sinal sonoro.

 Desenho: designer. Forma e ergometria, funcionalidade.


 Ou registra o desenho ou registra a marca. O registro dura 10 anos
renováveis por 3 períodos de 5 anos.

2. Direito autoral:
(pegar duas aulas anteriores, de sábado e segunda)

28-03

1. Franquia.
 Conceito: licença do uso de marca, existe um modelo de gestão, existe uma marca que
esta sendo licenciada, pode existir uma exclusividade, não existe uma tipificação do
contrato de franquia, ela é um tipo de contrato onde 2 empresários firmam uma
relação baseada numa licença de uma marca, de um software.
Via de regra é um relação entre duas sociedades empresarias, compartilham a
apresentação do produto, o espaço de convivência dos clientes, há uma supervisão da
franqueadora com o franqueado. Lei 8955\94, fala pouquíssimo sobre a franquia, fala
mais sobre a circular de oferta da franquia. Art. 2º da lei citada.
 A autonomia e a subordinação:

 A COF – Circular de oferta de franquia

 A clausula de não concorrência.

Quem mudar os sujeitos passivos da lei de falência, querem transformar o


empresário em agente econômico. O empresário vai ser qualquer pessoa que
desempenhe papel econômico. Definir quem é ou não agente econômico. (MONO)

Aula 04-04 (pegar aula anterior)

COF : importante estudar sobre ela.

Qual o prazo para ajuizar uma ação de anulabilidade do contrato de franquia em razão da
não COF. Art. 178 e 179 CC. 2 anos o prazo é decadencial e não prescricional.

Locação em Shopping Center

1. Conceito de shopping: centro comercial que tem uma administração centralizada,


isto o distingue dos demais centros comerciais. O adm centraliza as atividades, alguns
shopping funcionam em regime de condomínio.
2. Regime Jurídico: Art. 54. Os contratos com os logistas serão regidos por cláusulas
livremente pactuadas. Cada contrato de shopping tem um modelo. Cada
administrador tem um modelo de gestão. (shopping cobra 13º aluguel)
Mix de locatários: seleção feita pelo shopping, ele procura ter uma diversidade para
potencializar suas vendas.
Loja âncora: vai fazer o negócio dar certo (cinema, loja famosa, mercado famoso)
Pagam alugueis menores que outros. As lojas menores são chamadas de lojas
satélites.
3. Obrigações das partes: a primeira é manter a politica de concorrência leal. O Aluguel
é sobre o faturamento tendo como piso um valor nominal monetário. O shopping
não é responsável pelo insucesso dos lojistas. Tem 13º aluguel. Tem taxas de
publicidade e promoção, devem estar dispostas no contrato. Modelo de shopping
com proprietário único (não tem condomínio, pois não tem condômino, mais tem
despesas, ver art. 54 lei do inquilinato, ainda assim pago um rateio de despesas,
outros trabalham com valores fixos)
Não pode fazer renovação compulsória em shopping.
Art. 22: transfere aos logistas as verbas trabalhistas.
Clausula de raio: se o lojista paga aluguel sobre o faturamento ele fica motivado do
ponto de vista econômico a sonegar faturamento. Assim o empreendedor manda
uma pessoa com a prancheta para averiguar o faturamento, com a tecnologia obriga
via contrato que o lojista instale um software no seu próprio caixa, assim terá acesso
real do faturamento do caixa. O shopping limita outra loja no raio de um certo km.
Assim a clausula de raio pode ser afastada quando provada que se prestam contra o
direito concorrêncial.

Factoring \ faturização

Aula 10-04

Factoring: ainda não está regulamentada e cuja pratica de alguns mercados se traveste de
factoring para operar atividades empresariais que não são licitas exemplo agiotas.

(empréstimo, garantia, venda de cheque)

1. Conceito: envolve muito transações sobre títulos. Mais não se resume a isso. Na verdade
essas transações de títulos não são factoring. Por enquanto não há interesse em
regulamentar, diferente do que muitos acredita não é uma atividade financeira mais sim
empresarial. Quem é responsável para supervisionar as atividades das factoring¿ Ninguém.
Onde é feita a averbação dessas empresas que trabalham com factoring¿ Na junta
comercial. O contrato entre factorizador e factoriza, os títulos oriundos serão repassados a
factorizadora que pagará a vista por estes e esta fara a apresentação destes títulos.

Prestação cumulativa e continuada de serviço de assessoria creditícia mercadológica gestão de


crédito seleção de riscos administração de contas a pagar e a receber compra de direitos
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços.

Previsão legal: Lei 9249. Art. 15, §i inciso III, alínea “d”. Essa lei revogou parte importante
da lei 8981\95. Resolução 2144\95 da CMN.
2. Modalidades:
Obs: é um contrato simples e não financeiro assim os juros serão simples.
Resp 992421\2008 Importante.
Tradicional: o pagamento é realizado quando da entrega do título.
Maturidade: espera o titulo vencer para fazer o pagamento.

3. A transmissão dos títulos.


Aula 11-04

Alienação Fiduciária em Garantia: relator deputado Eri Correia.

1. Conceito: é uma forma de garantia real, cuidado alienação fiduciária não é para aquisição
da coisa e sim para o dinheiro. O nome do contrato é alienação. Alienação para garantia de
uma dívida
Orlando Gomes: negocio jurídico pelo qual o devedor para garantir o pagamento de uma
divida transmite ao credor a propriedade de um bem, retendo-lhe a posse direta sobre
condição de saudá-la.
Isso é bom para o banco.
Decreto lei 911\69, art. 1º.
Posse direta: animus domini sobre a coisa. Intenção ou aparência de dono. Parece ter o
domínio sobre a coisa. A posse pode ser imponível á propriedade. Mecanismo jurídico para
se corrigir o que seria uma anomalia.
Posse indireta:
Propriedade resolúvel é aquele que tem uma condição resolutiva que é a quitação da
divida. Não se deve confundir a propriedade resolúvel (o banco vai ser dono até pagar a
divida) com a venda com reserva de domínio (faz-se o negocio jurídico entrega a coisa
móvel ao comprador mais não transfere a propriedade, serve para evitar que a transmissão
transfira a propriedade do bem).
Qualquer pessoa pode fazer uma alienação fiduciária art. 1361 CC.

2. Posse e propriedade
3. Alienação no mercado financeiro:

Decreto lei 911 de 69 alterou a lei de mercado de capitais.

Decreto lei é uma ato com força de lei. Altera a lei 4728 de 65. A partir da regulação desse
decreto lei criou-se um tipo de procedimento de ação judicial que é a busca e apreensão de
um bem alienado fiduciariamente.

CET: valor de todos os encargos somados.

Art. 66 B da lei de capitais:

4. Busca e apreensão:

Busca do bem para que seja sanada a divida.

Notificação.

Petição inicial

Juiz vai deferir a liminar

Cumpri:
Propriedade plena em nome da instituição financeira em até 5 dias.

Para o devedor 5 dias para pagar integralmente a dívida também em 5 dias.

No prazo de 15 dias o devedor pode contestar independente de ter feito ou não o


pagamento para apresentar a resposta (contestação) do valor.

Dada a resposta vem a sentença. Cuja apelação terá efeito devolutivo.

Prova 2ª Bimestre
a) Contrato de Seguro:

Obs.: Seguro é um contrato de risco, é pago para que uma empresa assuma o risco que estou exposto.
Não é um contrato aleatório, pois a segura tem a capacidade de previsão de exposição ao risco e a partir
dai será feita a proposta de seguro Tal classificação, muito embora pouco defendida, se justifica pelo
fato de que a ocorrência ou não do sinistro independe para a definição da contraprestação, uma vez que
a companhia seguradora sabe com exatidão quais os riscos que está assumindo e baseada nisso
consegue estabelecer a obrigação pecuniária (prêmio) do segurado. Nós oferecemos a seguradora nosso
perfil em contrapartida ela nos oferta o preço. De todo dinheiro que entra na seguradora é feita uma
reserva técnica para cobrir os gastos quando o segurado acioná-la. Art. 757 CC.

Têm uma série de requisitos. Através do contrato de seguros garante ao segurado a segurança contra
fatos pré-determinados. Quando se fala em seguro de membros do corpo estamos falando de seguro
contra danos pessoais. Não tem a obrigação de pagamento de indenização, pois a indenização é tornar
idêntica a situação anterior, retorno ao status quo. Não é nem compensação, pois não teve uma ato
ilícito para ser compensado, é sim um pagamento de capital que é livremente estabelecido entre as
partes no exemplo do seguro de vida. No seguro de pessoa tem-se uma limitação objetiva.

O conceito de contrato de seguro no Código Civil esta disciplinado no Art.757, com a seguinte redação:

“Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a


garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos
predeterminados”.

Arnaldo Rizzardo define seguro como contrato em que um dos contratantes (segurador) se obriga
a garantir, mediante o recebimento de determinada importância, denominada prêmio, interesse
legítimo de uma pessoa (segurado) relativamente ao que vier a mesma sofrer, ou aos prejuízos que
decorrerem a uma coisa resultantes de riscos futuros, incertos e especificamente previstos.

Para a constituição e o funcionamento, são necessárias a autorização pelo Conselho Nacional de


Seguros Privados (CNSP) e a inscrição na SUSEP, como decorre do parágrafo único do art. 757 do
Código Civil.

Duas as partes que aparecem no contrato: o segurado e o segurador. O primeiro paga ao último
uma contribuição periódica e determinada, ou seja, o prêmio, em troca do risco que este assume de
indenizar o segurado dos prejuízos que advierem, em caso de sinistro. Permite-se, porém,
estabelecer que o seguro reverta em benefício de um terceiro. O exemplo mais expressivo é o seguro
de vida. Neste, a soma segurada é pagável ao contemplado apenas depois da morte do segurado
contratante. O terceiro pode ser o herdeiro do de cujus. Não importa a ordem hereditária. A soma
prevista é garantida independentemente do grau de parentesco ser mais próximo ou afastado do
instituidor.

Trata-se de um contrato bilateral, dada a reciprocidade das obrigações.

Das normas extraem-se princípios sobre o limite do seguro e a boa-fé das declarações. Mais
precisamente:

a) Não é permitida a cumulação de seguros cobrindo danos de uma mesma coisa pelos mesmos
riscos, a menos que o primeiro seguro não abranja o valor integral do interesse ou da coisa
segurada. Aceita-se a duplicidade de apólice se o primeiro seguro é insuficiente para cobrir
integralmente o valor ou o interesse. No entanto, tratando-se de seguro de pessoa, no Código
anterior denominado seguro de vida, abre-se uma exceção, autorizando a estipulação livre do
capital e a contratação de mais de um seguro, como está no art. 789: “Nos seguros de pessoas, o
capital segurado é livremente estipulado pelo proponente, que pode contratar mais de um seguro
sobre o mesmo interesse, com o mesmo ou diversos seguradores”;

b) Na eventualidade de se pretender fazer um segundo seguro, nas condições acima, cumpre que
se comunique ao primeiro segurador essa pretensão, indicando a soma que está disposto a
segurar, e que visará tornar integral o interesse ou o valor da coisa segurado;

c) Em qualquer caso, o valor do seguro não deve superar o valor da coisa ou do interesse, que
constitui um axioma dogmático em matéria de seguro. Acontece que, no seguro, inibe-se o intuito
especulativo, já que a finalidade é a reposição ou o ressarcimento do interesse e do dano;

d) Deve-se dar sempre primazia ao princípio da veracidade das informações prestadas pelas
partes, não podendo burlar a boa-fé, que é inerente e essencial a este tipo de contrato. As
omissões propositadas ou as informações infundadas prestadas pelo segurado acarretam a perda
do direito à garantia, e obrigam a pagar o prêmio ajustado;

e) Não decorrendo a inexatidão ou omissão nas declarações da má-fé do segurado, pode o


segurador resolver o contrato tenha ou não o risco acontecido, ou cobrar a diferença do prêmio,
mesmo após a ocorrência do sinistro. Neste caso, a diferença do prêmio compreende o montante
que estava previsto até o final do contrato. A situação comporta certa dificuldade para a
verificação prática. Não pode haver má-fé nas declarações inexatas ou na omissão de certas
circunstâncias que não estavam ao alcance do segurado. Ou seja, cabem aquelas cominações se
encontrar-se a pessoa com uma doença preexistente, tendo assinado o contrato sem a
consciência de que deveria informá-la; ou se o bem segurado era destinado a uma atividade
perigosa, não tendo o candidato noção exata do alcance desse estado. No entanto, se constar
expressamente perguntas sobre alguma doença, e vierem as respostas especificadamente
negativas, vislumbra-se a má-fé, quando é possível a recusa em dar a garantia, o que é diferente
se ausente tal pecha, pois possibilita o ingresso com a ação de resolução. É preciso que se atente
para a diferença: nesta última situação, autoriza-se a resolução, ou a cobrança das diferenças do
prêmio. Não cabe a simples negativa de cobertura, se não ingressada a ação de resolução,
consequência permitida se configurada a má-fé

a) Tipos de Seguro:
o Dano: Têm um limite de valor do dano. Por exemplo, limitação objetiva do valor do veículo.
Tem caráter indenizatório. Franquia: é a parte de isenção da asseguradora na
responsabilidade de dano. Se isso não ocorrer, se torna inviável.
o Pessoa: Recai sobre uma pessoa, ex. seguro de vida. O valor é livremente pactuado. Não
existe um limite. No seguro de vida a obrigação é um pagamento de um capital e não
indenização. O seguro de pessoa tem uma limitação objetiva, ou seja, tem um valor
estipulado no contrato. No seguro de vida pode haver cosseguro, porque envolve capital
livre.
o Obs: prêmio é o pagamento inicial que o segurado faz, é o preço do seguro.
o Obs: No seguro de dano, não em todos os casos, tem-se a franquia que é uma faixa de
isenção da seguradora. Ela estipula a partir de quanto a seguradora pode ser acionada.
o Obs: Apólice é a prova do contrato. Art. 758 CC.
b) Seguro, Resseguro e Cosseguro.
Resseguro: é o seguro da seguradora. A natureza é de dano. Responsabilidade de dano. Várias
seguradoras vão se juntar á uma resseguradora. A asseguradora pode se livrar o risco que assumiu
nos contratos.
Cosseguro: Art. 782 CC. Duas seguradoras asseguram o mesmo bem conjuntamente. Com relação
ao segurado as duas têm responsabilidade solidária. Art. 761 CC. No seguro de vida não tem essa
necessidade de comunicação, pois o capital é livre. Tem um contrato de seguro com um seguro e
não vários contratos. Art. 782 CC. O limite da soma dos contratos tem que observar a avaliação
objetiva do valor do bem. Tem que fazer a comunicação formal para que as segurados possa se
ajustar da maneira como vão pagar. É escolha do assegurado. Duas seguradoras pelo mesmo
interesse.
Dois ou mais seguradores assumem a responsabilidade sobre um mesmo seguro direto, com a
emissão de uma única apólice, onde se fixam obrigações para todos os cosseguradores. Tem-se
uma operação de seguro cobrindo um determinado risco de um segurado, repartindo-se a
indenização entre duas ou mais empresas seguradoras. Está contemplado no art. 761, sem que
tivesse o Código revogado disposto sobre o assunto: “Quando o risco for assumido em cosseguro, a
apólice indicará o segurador que administrará o contrato e representará os demais, para todos os
seus efeitos”
c) Sistema Nacional de Seguros: todo sistema tem mais ou menos o seguinte regramento: um órgão
politico, geralmente vinculado ao MF que tomará as decisões politicas. Depois, tem o órgão técnico
que geralmente é uma autarquia, que implementa as decisões politicas e fiscaliza. O conselho traça
as diretrizes normativas e politicas de todo o sistema, regulamentar os requisitos para o
funcionamento das seguradoras, funcionamento da SUSEP (é a superintendência de seguros
privados), é vinculada a um conselho que é vinculado ao ministério da fazendo. É um órgão do
ministério da fazenda. Torna publica a decisão do conselho. É uma autarquia, tem autonomia. A
susep é responsável em fazer o sistema funcionar conforme foi pensado pelo conselho.

* Corretora de seguro: tem o papel de qualificar o segurado ao segurador. É quase um consultor


para as duas partes.

d) A boa-fé no contrato de seguro : permeia todo o contrato. A boa-fé é exigência essencial


nas declarações das partes, embora seja princípio que deva encontrar-se presente em
todos os contratos. A razão está em que o seguro se funda precipuamente nas mútuas
afirmações que fazem os estipulantes, o que importa sejam as declarações firmadas
dentro da veracidade e autenticidade. Não é simplesmente uma boa fé das pessoas
estarem bem intencionadas. É uma boa fé objetiva e está permeada por uma relação de
consumo. Quando for contratar o seguro, a pessoa tem uma obrigação contratual, prestar
todas as informações no valor da proposta. Isso vai impactar no valor do premio e na boa
fé. Caso, no decorrer do contrato, ocorra algo que vá mudar a situação do segurado, ele
tem a obrigação de avisar a seguradora para que possa aumentar ou diminuir o premio. Se
não fizer, e que intencionalmente agrava o risco ao qual está exposto, ele perde o direito
de receber o pagamento do capital. A seguradora, ao se recusar a pagar, deve demonstrar
o vinculo do aumento com a consequência. Via de regra, deve procurar o nexo de
causalidade.
A exigência é imposta na conclusão e durante a execução, o que importa no dever de
veracidade, não omitindo circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta na
fase das tratativas, mantendo-se essa conduta no iter contractus, de modo a manter uma
conduta apropriada e apta para não incidir nos eventos que podem levar ao sinistro. Não
são toleradas informações falsas ou insuficientes acerca do objeto do contrato, ou a
ostentação de vantagens que não se verificam na prática.
Art. 798 CC. Existe uma regra hoje no código que determina o não pagamento do capital, a
pergunta é se ela pode ser aplicada independente do contexto. A boa-fé se presume. Eu não posso
presumir má-fé. A fraude decorre da má-fé. De acordo com a corrente vencedora do voto é licito
colocar essa disposição no contrato.

Obs.: Seguro: Professor falou sobre a perda da cobertura do seguro em caso de acidente quando o
carro está acima da velocidade permitida. A seguradora deve provar o nexo de causalidade. Deve
haver uma relação entre o aumento proposital da velocidade com o acidente.

e) Atraso no pagamento do prêmio: Caso o segurado não tenha terminado de pagar o prêmio, ex.
pagou 50% e se envolveu em uma acidente, Art. 763 do CC, não terá direito apenas se estiver em
mora de acordo com o Código Civil. O simples atraso do pagamento não constitui mora, deve haver
a notificação. Se houve o pagamento parcial ocorrerá o pagamento prorrato, o debito vai ser
abatido do valor da indenização. Premio é o que se paga no começo do contrato. Não é o custo
total, mas é o preço que o segurado paga para receber a prestação do serviço. Quando parcelado,
se deixa de pagar um mês e se envolve em um sinistro, com o premio atrasado, ele não está
inadimplente apenas atrasado. O que ocorre? (art. 763 CC) Se estiver em mora não receberá a
prestação. Porém, para ter a mora, tem que ter a notificação. Se não houver a notificação, a
seguradora descontará o que está atrasado e abaterá do valor da indenização. Quando recebe a
notificação, ele muda de atraso para mora.
O contrato de seguro deve ser escrito.
Pode-se purgar a mora.
f) Embriaguez e seguro de veículo: O consumo de bebida alcoólica agravou o risco, deve existir o
nexo causal. Quando não tem relação com o acidente, não pode se negar a pagar. Mas, caso tenha
relação com o acidente, a seguradora pode se negar a pagar. Compete à seguradora provar se a
ingestão do álcool causou o acidente.
g) O suicídio do segurado no de vida: o suicídio do segurado no seguro de vida: não tem direito ao
valor estipulado quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de seguro, independente de
ser premeditado ou não. Existe uma regra no código que determina a regra do não pagamento do
capital. Mas isso depende do contexto? É licito a seguradora fazer isso no contrato, sendo uma
carência de um tipo específico de morte. Não há de se discutir boa fé ou má fé, porque a limitação
é subjetiva. Se passar de 2 anos, ainda que agindo de má fé, tem que pagar.
O entendimento do voto vencido é que o fato de o suicídio ter ocorrido no período inicial de dois
anos de vigência do contrato de seguro, por sí só, não autoriza a companhia seguradora a eximir-se
do dever de indenizar, sendo necessária a comprovação inequívoca da premeditação por parte do
segurado, ônus que cabe à Seguradora, conforme as Súmulas 105/STF e 61/STJ expressam em
relação ao suicídio ocorrido durante o período de carência. Assim não deveria ser dada
interpretação literal ao art. 798 do CC. Segue afirmando que a boa-fé (subjetiva) é presumida,
devendo ser comprovada a má fé de qualquer pessoa na condução dos seus negócios e demais atos
da vida civil. Isso mostra-se especialmente adequado no caso de suicídio do segurado em contrato
de seguro de vida, por constituir ato de extremo desespero vital, decorrendo de grave moléstia
psíquica, infelizmente cada vez mais comum na sociedade contemporânea, que é a depressão.
Assim, não é crível presumir, de forma absoluta, mesmo por decreto, a premeditação ou a má fé do
segurado, que pratica esse ato extremo.
Naturalmente, pode ocorrer, em alguns casos, a premeditação do suicídio pelo segurado, mas o
ônus probatório será da própria seguradora, conforme corretamente fixado pela jurisprudência
desta Segunda Seção. Concluiu no sentido de que o suicídio do segurado, mesmo antes de
transcorrido o prazo de dois anos desde a data da celebração do contrato de seguro de vida, não
desobriga a seguradora do pagamento do capital segurado aos beneficiários, salvo a comprovação
de premeditação.
O entendimento firmado no voto vencedor foi no sentido de que o art. 798 do Código Civil de
2002 elimina a discussão travada ao longo das décadas passadas, impondo um período
determinado de vigência da cláusula de incontestabilidade. Foi estabelecido pelo legislador um
critério objetivo, de forma que a seguradora não terá de pagar indenização se, nos dois primeiros
anos de vigência do ajuste, ocorrer morte por suicídio, não importando se premeditado ou não.
Afirmou que fugir à letra da lei, que gramaticalmente não apresenta nenhuma dificuldade de
interpretação, na verdade, é conferir à norma sentido e conteúdo que ela não tem. Mesmo que se
confronte o dispositivo em questão com a boa-fé que deve reger as contratações em nosso direito
estabelecidas ou que se adote o ponto de vista de que se presume a boa-fé contratual, enquanto
que a má-fé deve ser provada e, nesses casos, provada pela seguradora, ainda assim, diríamos que
legislador afastou tais discussões, conferindo um caráter objetivo à lei, que se coaduna
perfeitamente com o sistema de mutualidade previsto no Código Civil.

2) Atividade bancária
a) Aplicação do CDC: É aplicado ou não¿ Olhar súmula 297 do STJ. Na relação de inquilino não se
aplica o CDC. O professor perguntou sobre a relação existente entre a corretora e o banco de
investimento. Existe relação de consumo, pois existe a vulnerabilidade, aplica-se a teoria finalista
mitigada ou aprofundada, pois falta o conhecimento técnico ainda que ele não seja de fato o
destinatário final. Por que o CDC se aplica se o art. 192 diz que o sistema financeiro deverá ser
regulado por leis complementares. O CDC não regula o sistema financeiro ele só traz uma forma
de atendimento para o consumidor. Assim, o CDC se aplica ao sistema bancário quando ali estiver
uma relação de consumo. Súm. 297 do STJ. A vulnerabilidade técnica é uma justificativa. Entra em
questão a teoria finalista mitigada, ainda que não seja de fato o destinatário final, sendo um
quase um consumidor intermediar. O STF o argumento válido se o CDC quisesse regular o sistema
financeiro, o que não acontece. Porque ele traz uma forma de atendimento ao consumidor,
regula a relação de consumo. O CDC é aplicável ao sistema bancário quando tiver uma relação de
consumo, não é automático, é uma possibilidade.
Súmula 297 STJ:
Os bancos, como prestadores de serviços especialmente contemplados no artigo 3º, parágrafo
segundo, estão submetidos às disposições do Código de Defesa do Consumidor. A circunstância
de o usuário dispor do bem recebido através da operação bancária, transferindo-o a terceiros, em
pagamento de outros bens ou serviços, não o descaracteriza como consumidor final dos serviços
prestados pelo banco.
O recorrente, como instituição bancária, está submetido às disposições do Código de Defesa do
Consumidor, não porque ele seja fornecedor de um produto, mas porque presta um serviço
consumido pelo cliente, que é o consumidor final desses serviços, e seus direitos devem ser
igualmente protegidos como o de qualquer outro, especialmente porque nas relações bancárias
há difusa utilização de contratos de massa e onde, com mais evidência, surge desigualdade de
forças e a vulnerabilidade do usuário.
Não há como deixar de reconhecer que a relação contratual estabelecida entre o cliente,
mutuário ou depositante, com a instituição de crédito é uma relação de consumo.
Não é admissível que apenas por constituir um ramo diferenciado da atividade econômica, quer
na incorporação, no financiamento ou no loteamento, sejam permitidas a cláusula abusiva, a má-
fé, a ocultação da verdade, etc. Na realidade, o CDC tem aplicação horizontal, recaindo sua
incidência sempre que caracterizada a relação de consumo, que por ele fica atingida. Mas não só
nesses casos, assim como enumerados nos seus primeiros artigos, mas também quando o
contratante participa de relação obrigacional em que comparece com sensível desvantagem e é
submetido a práticas abusivas, na forma do art. 29 do CDC.
b) A estrutura do sistema financeiro: Conselho monetário nacional, Ministério da fazenda e
Instituições Financeiras. Já falou sobre isso anteriormente. O CMN tem natureza de um órgão se
liga ao Ministério da Fazenda, está na lei 4595. O Banco central tem natureza de autarquia. O
órgão tem certa vinculação, a autarquia tem personalidade jurídica própria tem uma grau maior
de autonomia que os órgãos. Hoje em dia fala-se que o banco central além de ser autônomo
também deveria ser independente, assim o viez politico não interferiria no andamento do banco.
Não ter interferência politica é negativo ou positivo, e tirando esta influência quem irá
influenciará o banco central. O professor acredita que o Banco central não deve ser
independente, ele deve ser politizado por politicas públicas mais não partidária pois caso se torne
independente que irá mandar é quem tiver mais dinheiro.

CMN  BC  INSTITUIÇÕES

CNM  CVM  BOLSAS

O CMN tem natureza de órgão vinculado ao MF, Lei 4595.

c) Contrato de abertura de crédito: Ele falou sobre deposito bancário. Você coloca o dinheiro no
banco e passa a ter um crédito. Quando coloca o dinheiro no banco, você passa a ter o direito de
crédito e o banco vai investir com aquele dinheiro financiado. Contrato de depósito bancário é a
operação por intermédio da qual o banco recebe uma quantia em dinheiro e se obriga a restituir
ao depositante o valor correspondente na mesma espécie.
A abertura de crédito é mais conhecida como cheque especial, é o dinheiro pré aprovado que
pode, sem a necessidade de qualquer outra burocracia, pegar o dinheiro emprestado com juros
pré fixados. A abertura de crédito não é o empréstimo, acontece quando há a disponibilização do
dinheiro. Se pega o dinheiro emprestado e não paga, ele se torna, portanto, inadimplente. O
contrato de abertura de crédito é apresentado para uma execução, esse contrato serve como
título executivo? Não existe liquidez, porque o valor que realmente pegou está no extrato, por
isso não apresenta um valor líquido no contrato e não pode ser executado. Deve então entrar
com uma ação monitória, deve juntar o extrato junto com o contrato. A abertura ainda não
constitui uma dívida, embora possa se tornar uma dívida após a disponibilização do dinheiro.
“Entende-se por abertura de crédito o contrato segundo o qual o banco se obriga a pôr
à disposição do cliente uma soma em dinheiro, por prazo determinado ou
indeterminado, obrigando-se este a devolver a importância, acrescida dos juros ao se
extinguir o contrato”.
A abertura de crédito consiste em o banco colocar certa soma em dinheiro à disposição
da outra parte, que poderá́ dela se utilizar, ou não, mediante certas contra- prestações.

d) Cheque especial: o contrato firmado de abertura de crédito serve como titulo executivo¿ Um
contrato pode ser titulo executivo desde que tenha assinatura de 2 testemunhas, deve haver
liquides e ser exigível, ou seja, estar vencido. Não existe liquidez, no contrato não tem o valor
liquido da divida, Assim deverá promover com uma ação monitória juntando um extrato da conta
corrente junto com o contrato. A ação monitória tem como requisito a prova da dívida por
escrito.
e) Cartão de crédito: o cartão de crédito é um documento comprobatório cujo titular goza de
um crédito determinado perante certa instituição financeira, o qual o credencia a efetuar compras
de bens e serviços a prazo e saques de dinheiro a título de mútuo. Quando a administradora paga
está pagando em seu nome e não em nome do titular. Isso é um empréstimo¿ é disponibilização de
crédito¿ Se é por que está me cobrando juros. Anuidade é contrapretação do serviço. É antecipação
de abertura de crédito¿ Não existe relação entre os débitos feitos que a administradora e o
restaurante por exemplo. Não é empréstimo é um serviço de gestão do serviço. Não é relação de
cessão de crédito, porque não se abre crédito e sim relação contratual com a administradora. A
dívida é originalmente da administradora. É empréstimo? Não, porque é um contrato de gestão de
pagamentos. A obrigação do titular com o lojista é ter o crédito aprovado. Não existe obrigação de
pagar, então é uma abertura de crédito e não um empréstimo, tem natureza de prestação de serviço.
Por que o pagamento é a vista? Porque o pagamento é passar o cartão, a obrigação é adimplida
imediatamente no momento da compra. Extingue com o lojista e cria uma nova com a
administradora. A obrigação do titular com a administradora é diferente da obrigação da
administradora com o lojista.

3) Cartão de Crédito
Obs.: As administrações do cartão são instituições financeiras. A obrigação do logista com o
titular do cartão é entregar o bem. A obrigação do titular com o logista é ter a operação
aprovada pela administradora. O pagamento é uma das formas de extinção da obrigação.

Diferentes preços: MP 764: não pode proibir, podendo ocorrer as diferenças. O lojista pode
diminuir o valor para pagamento a vista, para ele sendo vantajoso porque recebe o valor no
dia e não paga o juros para receber depois. O pagamento poderá ser antecipado, mas tem o
valor de juros.
O presidente Michel Temer sancionou a lei que possibilita descontos para os consumidores
caso o pagamento seja feito em espécie, e não em cartão de crédito ou débito. A lei que
regulamenta a diferenciação de preços tem como origem a Medida Provisória (MP) 764/2016.
Além de permitir que os comerciantes cobrem preços diferenciados para um mesmo produto
em função da forma de pagamento, a medida possibilita a variação do valor em função do
prazo de pagamento.
Entre as mudanças feitas pelo Congresso ao texto original está a obrigação do fornecedor de
informar, em lugar visível, os descontos que são oferecidos, tanto com relação ao meio de
pagamento quanto em relação ao prazo. O comerciante que não cumprir essa regra estará
sujeito a multas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
A diferenciação de preços já estava valendo, uma vez que ela foi apresentada por meio de MP.
No entanto, como sofreu alterações durante a tramitação no Legislativo, precisa ser
sancionada pela Presidência da República para virar lei.
A MP foi apresentada pelo Executivo, em meio a um pacote de medidas macroeconômicas que
foram publicadas sob a justificativa de possibilitar o aumento da produtividade no país.
A expectativa é de que, ao permitir a diferenciação de preços, ela estimule a queda do valor
médio cobrado pelos produtos, de forma a evitar que consumidores que não usam o cartão
como forma de pagamento paguem as taxas dos cartões, quando embutidas nos preços dos
produtos.
a) Autonomia dos contratos:
b) Natureza do pagamento com cartão: extinção da obrigação. Por que o pagamento do cartão é a
vista¿ porque a única obrigação do titular do cartão é passar o cartão, após isso encerra-se a
obrigação dele.
c) O envio de cartão não solicitado: antigamente a adesão era com o uso. Porém, como uso
indevido dos cartões por causa do furto a carteiros, agora tem que ligar. Dai vem o CDC no art. 39,
III que trata das cláusulas abusivas e entre elas existe o produto do envio ou entrega de serviços
não solicitados, os cartões não cobram a anuidade no primeiro ano. Mas o STJ firmou o
entendimento que o simples envio do cartão de crédito não solicitado enseja o pagamento de
compensação de dano moral independentemente da multa aplicada pelo procon. Art 39 CDC.
Sumula 532 do STJ, O simples envio de cartão de credito não solicitado enseja no
pagamento de danos morais além de possível multa administrativa.
d) A nulidade da cláusula mandato: chegou o dia de pagar o cartão e não foi pago, antes o bancos
iam ao mercado e emitiam um titulo de crédito em seu desfavor, constituíam um empréstimo no
mercado financeiro, mas ai entrava em um nítido conflito de interesse. O STJ diz que é nula a
clausula que autoriza qualquer relação cambial entre o representante e o mutuário. Hoje, se não
pagar se convalida em empréstimo, como se tivesse tirando do fundo do banco para pagar.
Depois da data de vencimento com o não pagamento, entra em mora automática. Se não pagar,
transforma em mutuo com taxas porque não tem garantia.
e) Conversão em mútuo e Inadimplência: Súmula 60 do STJ ao falar do contrato de mútuo. Se no
vencimento da fatura a fatura não é paga a instituição considera que você está fazendo um
empréstimo deste que você pague o mínimo da fatura. Se paga o mínimo passa para um contrato
de empréstimo de mutuo bancário. As opções são usar o credito rotativo ou fazer um
financiamento daquele saldo. Se paga o mínimo não se torna inadimplente. Se não paga o mínimo
se torna inadimplente e paga os encargos de mora. (Ler o julgado que ele mandou no espaço
aluno, pode ter algo assim na prova). Pagamento do mínimo deixa de ser inadimplente

4) Mútuo Bancário:
a) Natureza do Contrato: É um contrato real (No mútuo eu empresto um dinheiro e essa entrega
perfaz um contrato, por isso é um contrato real que perfaz a entrega do dinheiro). É unilateral
quanto às obrigações, pois quando o bem entregado, o dinheiro, somente o devedor tem uma
obrigação que seria devolver o dinheiro com a devida remuneração. Quanto as partes é bilateral
no mínimo. O mútuo de um bem é diferente de um mútuo em dinheiro. A diferença entre o
mútuo civil e o mútuo bancário (dinheiro) é o valor dos encargos que podem ser cobrados. No
mútuo bancário uma parcela é a devolução da própria quantia que foi emprestada (o valor
devido) mais uma parcela referente a juros remuneratórios (diferente dos juros de mora)
atualização monetária. Valor é atualizado segundo a inflação. Mesmo que eu seja a titulo gratuito
o valor pode atualização de acordo coma inflação. Tem que descobrir qual o índice que será
utilizado para a inflação.
Quando o empréstimo de dinheiro é feito por uma instituição financeira, certamente,
será na modalidade de mútuo oneroso, o qual implica na cobrança de juros (remuneração
devida pela utilização de capital alheio) e também na exigência de garantia (real ou
fidejussória) da devolução desse dinheiro.
a) Encargos Bancários: vai devolvendo aos poucos e remunerando o capital.
I. Juros Remuneratórios: Deve ser entendida a capitalização de juros, quando o
empréstimo for capitalizado mensalmente, quer dizer que o juros incide não apenas no
valor, mas sobre o juros do mês passado. Ou seja, incide no valor do mês passado
ajustado com os juros e não no valor original da dívida. A capitalização só pode ser anual
nos mútuos cíveis, não pode ser semanal, mensal e etc. Nos contratos bancários permite
a capitalização em períodos inferiores a um ano (MP 2170-36, art. 5º).
É uma contraprestação da disponibilização do dinheiro. Capitalização simples ou
capitalização

Capitalização de juros: transformar os juros em capital. O juros incidirá sobre o valor


principal mais os juros do mês anterior. Art. 591 CC.

Nos mútuos cíveis a capitalização só pode ser anual. MP 2170-36 Art. 5º Nos contratos
bancários terá outro regulamento que permite a capitalização de juros em períodos
inferiores a um ano.

A lei 4595\64: estabelece todo o sistema financeiro.


Sujeito A toma emprestado (mútuo oneroso) a quantia de R$ 100.000,00 do Banco B. No
contrato foi convencionado que a dívida seria em 12 parcelas sucessivas, com juros
remuneratórios, capitalizados mensalmente, à razão de 1% (um por cento).

1º mês – 1% x R$ 100.000,00(capital) = R$ 1.000,00(juros)

2º mês – 1% x R$ 101.000,00(capital) = R$ 1.010,00(juros)

** Perceba que, no segundo mês, os juros do primeiro mês integraram o capital no


segundo mês, ou seja, foi capitalizado. Os juros do primeiro mês, pois, passaram a ser
capital.

II. Atualização monetária: o dinheiro perde valor e você atualiza esse valor, sendo
atualizada pelos índices (cada índice de inflação tem uma cesta). O dinheiro perde o
valor e assim é atualizado. È feita pelos índices. Para se definir os índices da inflação é
escolhido uma cesta de produtos, de um determinado contexto social. Cada índice de
inflação tem uma cesta. Escolher o tipo de atualização monetária faz parte do contrato.

Itens Moratórios

III. Juros de mora: juros por atraso de pagamento. Tem uma natureza distinta dos juros
remuneratórios, porque não visam ganhar, mas sim punir por não adimplir com a
obrigação. Correm conforme o passar do tempo, aumentando a cada dia, incentivando o
pagamento. (é licito os juros remuneratórios incidirem juntos com os moratórios,
podem incidir sobre a mesma prestação)
IV. Multa: acréscimo a base de cálculo, um valor fixo. Acréscimo á base de cálculo de
natureza sancionatória. Diferença dos juros para a multa é que os juros correm com o
passar do tempo. O juros moratórios vai fazendo com que a multa fique mais cara. A
multa só se incide uma vez.
As prestações futuras vencem antecipadamente e os encargos de mora passam a
incidir sobre todo o valor restante da divida.
V. Comissão de permanência: é uma espécie de taxa pela prorrogação do contrato, no
momento do fim deste. Regula-se pela média dos juros remuneratórios do dia em que
se dá a prorrogação. Média dos juros remuneratórios e do juros moratórios aplicados
no mercado. Ela envolve tanto os juros remuneratórios como a atualização monetária.
Não pode ser cumulada com a correção monetária.
A cobrança de comissão de permanência, cujo valor não pode ultrapassar a soma dos
encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato, exclui a exigibilidade dos
juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.

a) Tarifa de Cadastro: se destina a pesquisa a buscas sobre a historia financeira daquela


pessoa.
b) TAC: Tarifa de abertura de credito:
c) TEC: Tarifa de emissão de carnê.
Obs: neoliberalismo. Resgate das medidas administrativas. Privatização e menor intervenção
do estado na economia.

VI. O afastamento da mora: o devedor pode afastar a mora de uma cobrança de dívida
apontando excesso na cobrança, seja por monitória, seja por execução. Súmula 380 - a
simples propositura da ação não inibe a mora. Se o sujeito consegue demonstrar que a
comissão de permanência estava sendo cobrada em um valor acima, talvez não tenha
reflexo algum. Se houve a cobrança de juros de mora e multa, eles seriam afastados. A
simples discussão não afasta a mora.
VII. O pagamento Antecipado da Dívida e a Tabela Price: quando tem um financiamento
em parcelas iguais, ele está sobre a tabela price (método francês de amortização). Ela
projeta a divida em valores de prestação iguais, ela prevê os encargos e projeta tudo pra
frente. Para fazer isso e garantir maior segurança ao consumidor, ela joga o valor a
pagar os juros e remunerar o valor devido. O consumidor entende que está pagando a
mesma coisa, mas não está. Ele está pagando mais agora para pagar menos no futuro.
Para garantir que isso seja fixo para o credor, ela primeiro paga o juros e depois
amortiza a dívida. A primeira parcela é toda para pagar os juros, não devolvendo nada o
que deve. Primeiro a instituição recebe o lucro e depois recebe o que emprestou. A
segunda já é 100% amortização e 0% de juros. A última é só amortização. Se pagar tudo
certo, ok. Mas pode pagar antecipadamente? Pode se estiver em uma relação de
consumo. Se não estiver, em regra não pode. Se pagar antecipado, ela tem que afastar
todos os encargos do futuro. Mas como isso acontece? Ela afasta parcialmente porque
já foi pago os juros antes de 50%, ai tem que ocorrer um recalculo do valor devido. Por
exemplo, se eu quiser pagar todo o valor antecipado deve ser recalculado porque o
valor devido deve ser entregue sem juros.
VIII. A súmula 381 do STJ: “é vedado ao julgador conhecer de oficio a abusividade das
clausulas no contrato de bancário”. Essa sumula é decorrente de julgamentos de
contratos bancários, mas pode ser aplicada a qualquer outro setor da economia que
esteja tratando sobre direito patrimonial, qualquer relação de consumo.

Obs. O valor de comissão de permanência (deve ser a taxa de mercado) não pode ultrapassar a
soma dos encargos contratuais.

5) Contrato de Cofre de Segurança.

a) Conceito: a instituição financeira disponibiliza um espaço onde o cliente pode guardar o que bem
entender, havendo segredo para acesso ao compartimento, sendo envolto por alto grau de sigilo,
não tendo a instituição financeira acesso ao conteúdo do que está sendo guardado, tampouco se
há sendo guardado. A instituição financeira disponibiliza um espaço, para guarda de bens. O dever
primordial é o dever de vigilância, de segurança do cofre, uma outra peculiaridade é que é
envolto por um alto grau de sigilo. O contrato é sigiloso, a instituição financeira não tem acesso ao
que está dentro do cofre.
b) Natureza Jurídica: a entrega do bem não é um requisito para que o contrato passe a ter validade.
Dentro do cofre pode não ter alguma coisa, como também pode ter qualquer coisa. O sigilo é uma
peça fundamental, ou seja, a instituição financeira não terá acesso ao conteúdo dentro do cofre.
O contrato não garante um bem, mas pode juntar indícios capazes de comprovar que a
indenização deverá ser paga pelo banco. Não é um contrato de depósito, e nem um contrato de
aluguel do cofre porque não há a transferência da posse da coisa. Alguns doutrinadores vão
chamar de locação, mas não é porque não tem transferência da posse e sim um contrato
bancário, de sigilo e de segurança. É uma prestação de serviço bancário. É um contrato prestação
de uma serviço bancário de sigilo e segurança.
c) Responsabilidade Civil: apenas será responsável por prova. A instituição não pode se eximir da
responsabilidade, independentemente dos meios que foram subtraídos os bens, tendo em vista o
Jus Variandi, o banco assume o risco. No momento em que se viola o cofre de segurança, o dano
causado a pessoa pode ser material, moral pelo simples fato da violação do direito de privacidade
(dano extrapatrimonial) sem importar o que estava lá dentro (dano in re ipsa). Não há uma
declaração de valores, apenas alguns compromissos que devem ser assumidos. O juiz arbitrará o
valor do dano moral, após o pedido de condenação. Na falta de um apontamento para
arbitramento, aponta-se como valor referido pela parte, o valor da causa. O arbitramento do
dano moral é feito com base na capacidade econômica das partes (para evitar enriquecimento
sem causa para o demandante), a reprovabilidade da conduta. O dano material é obrigação
decorrente de uma responsabilidade objetiva: o ato ilícito do banco é uma incapacidade de
cumprir uma obrigação contratual (que era de manter o box seguro), o dano ocorreu e o nexo de
causalidade está facilmente configurado. Mas qual é a extensão do dano? As instituições
financeiras costumam estipular um valor para furto no contrato, tendo uma pactuação do
contratado e contratando. Mesmo sendo um contrato regido pelo CDC, não tem como pedir ônus
da prova porque ambos não poderiam provar. Deve ser arbitrado por provas.
Requisitos. Nexo de causalidade, ato ilícito, dano, relação de causalidade entre dano e ato.

6) Tabela PRAICE
Arnaldo Rizzardo contratos de credito bancário

7) Bolsa de Mercadorias e Futuros


Bolsa de Mercadorias e Futuros

a) Commodities
Produtos de baixo valor agregado. Normalmente matéria prima (grãos, sementes, soja, petróleo,
etc). São comercializadas na bolsa de mercadoria. O álcool não é comercializado em bolsa, pois é
difícil padronizar, dispersar a oferta ( por exemplo o Brasil é o maior produtor). Existem alguns
critérios como: padronização, cada produto terá a sua, de forma a permitir que o titulo constará o
tipo de commoditie que está sendo comercializada. Outra característica é a dispersão da oferta e
da procura, o produto deve ter uma dispersão de quem quer comprar e de quem produz,
garantindo uma competição justa. Outro elemento é que este produto tenha poucas barreiras de
comercio, podem entrar e sair da fronteira sem maiores embaraços. Também não podem ter
baixa conservação, ou altamente perecíveis.
A partir disto é feito um titulo e será feita sua liquidação.
 Mercado primário: quando se emite o título.
 Mercado secundário:

É o nome dado para mercadoria.

Desmutualização: devolver o dinheiro para os associados. Para você operar na bolsa você deixa de
ser obrigado a ser um associado. A bolsa devolve o dinheiro ou entrega ações, a associação se torna
uma empresa com fins lucrativos. Isso aumenta a qualidade do mercado desvinculando a supervisão.
A bolsa fiscaliza o próprio mercado e tem poder de autorregulação, diminuindo o conflito de
interesses. A tem autovinculação, mas não é totalmente independente.

São produtos de baixo valor agregado, praticamente uma matéria prima (grão, minério) com a ideia
de que cada produto desse tenha um título. Todo e qualquer produto pode ou existem limites e
critérios? Por exemplo, a soja e o petróleo são commodities negociadas em bolsa, mas o álcool não.
Características importantes: padronização, dispersão da oferta e da procura (tem que ser um
produto que tenha uma dispersão na oferta e no consumo, ou seja, vários países possuem a
produção), o produto tem que ter poucas barreiras de comércio, ou seja, produtos que podem entrar
e sair das fronteiras sem qualquer desembaraço.

a) Formas de liquidação: carro novo: mercado primário, carro velho: mercado secundário. Faz
um contrato de lançamento de título, lançou ele é seu, se vender por determinado valor a pessoa
que vendeu fica livre. A liquidação do título é a retirada do título da bolsa e entrega dele, não tem
entrega física quem vendeu recebe na conta quem comprou deposita. O mesmo título pode ser
vendido muitas vezes em um único dia. Toda bolsa está vinculada a uma conta corrente. Financeira e
física. a compra é firme em todos os aspectos: você sabe o dia e o preço que está fechando.
Financeira:
Física:
b) Mercados futuros: Mercado a vista, oferece e a compra é firme em todos os sentidos, sabe-se
o dia e o preço que s está fechando. No mercado futuro assume-se uma posição de comprador ou
vendedor.
Mercado futuro coma juste diário estudar.
Você assume a posição de comprador ou vendedor de uma compra que tem reajuste todos os dias.
O crédito vai passando de uma conta para a outra a cada dia de reajuste por um tempo determinado
no contrato. O preço que foi cobrado inicialmente é o marco ZERO, dali em diante é que tem
reajuste. Dependendo da variação, o comprador recebe ou paga. TODO DIA tem ajuste dento do
tempo determinado no contrato. A aposta é na variação do preço. A ultima venda feita no dia é que
dará o valor do produto. Nunca paga o valor inicial, você paga a variação.
c) Mercados a termo: o elemento é temporal a negociação. Firma o contrato hoje para receber
daqui um ano, não sabe o preço mas tem a expectativa. Pode vender o contrato para outra pessoa.
d) O Hedging
É uma forma de proteção financeira. É uma forma de proteção financeira. Você faz um contrato que
é o inverso do outro em que você é vendedor, você vira comprador.
8) Bolsa de mercadorias
a) Mercado de opções: Prometo comprar algo no futuro por um valor. Paga para ter uma opção de
compra ou não.

b) Derivativos: todo contrato que tem por objeto a avaliação de algum um outro contrato ou de
qualquer índice financeiro. Via de regra funciona como seguro.

9) Bolsa de valores
a) Ações e debentures: A ação pode dar lucro
b) O contrato de Subscrição

Documentário Inside Jobs.

A tese principal apresentada pelo documentário o que leva a este tipo de crise¿ visão de que o
capitalismo de tempos em tempos passará por crise, o que diminuirá os efeitos é a regulação. Hoje
em dia impera lá a ideia de que o mercado se regula, o que ele procurou dizer é que este trabalho é
feito não só no âmbito da regulação mais também no âmbito acadêmico. Ele mostra 2
promiscuidades, uma da regulação como o lobby politico, influência, realizada tanto pela academias
como pelos órgãos de regulação, que são contratados pelo mercado, e escrevem artigos
direcionados. Eles conseguem arquitetar uma ambiente. Os bancos não se preocupam mais em servir
e quanto o risco vem é socializado, pois eles contratam os derivativos e garantem a posição para
quando quebrar.

CDO

CDS

Pergunta para prova deve ser contextualizada, originalidade, complexidade teórica da pergunta.

Matéria começa em seguros e vai até derivativos.

Comentários para a prova:

Na crise de 2008 os derivativos foram mal utilizados pois a regulação permitia que fossem realizados
derivativos de bens que não tinha interesse, eram feitos vários derivativos sobre um mesmo bem.

Tabela price: é o assunto mais instável no judiciário. O grande questionamento é o calculo é justo. A
tabela price distribui parcelas iguais por.
1) De acordo com o artigo 458, do Código Civil, designa-se como aleatório o contrato que diz
respeito a coisas ou a fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assumirá,
sem, contudo, afetar o direito de a outra parte receber integralmente o que lhe foi prometido,
desde que, de sua parte, não tenha sido constatado dolo ou culpa. Ante o exposto, é correta a
qualificação do contrato de seguro como um contrato aleatório¿ Explique. Qual a importância de
ser utilizada outra classificação

Resposta: Farta é a discussão sobre a qualificação do contrato de seguro como sendo comutativo ou
aleatório.

Caio Mário da Silva Pereira estabelece que são aleatórios os contratos em que a prestação de uma
das partes não é precisamente conhecida e suscetível de estima prévia, ficam dependentes de um
acontecimento incerto.

Já os contratos comutativos são os contratos onerosos em que as prestações de ambas as partes são
de antemão conhecidas e guardam entre si uma relativa equivalência de valores.

A importância da distinção dos contratos entre aleatórios e comutativos encontra-se na possibilidade


de aplicação do instituto da lesão e da propositura de ação redibitória, permitidos apenas nos
contratos comutativos.

Mais do que isso, no âmbito securitário, a distinção é ainda mais relevante, a permitir que se
determine, com precisão, quais são as prestações das partes, e, em especial se há uma prestação
devida pelo segurador independentemente da verificação de risco ou não.

Desde o momento da conclusão do contrato, o segurador presta uma garantia ao interesse legítimo
do segurado, assim entende-se que o contrato de seguro não é um contrato aleatório, mas um
contrato verdadeiramente comutativo, em que a prestação das partes independe de qualquer
evento futuro ou incerto.

Nesta senda, ainda é possível afirmar que a aplicação da cláusula “rebus sic standibus” é aplicada
exclusivamente naqueles contratos que não possuem a álea como fator determinante, já que nestes
casos a ocorrência de qualquer fato superveniente está dentro do risco assumido pelos contratantes.

Sob esta lógica, somente os contratos comutativos são passíveis de se onerarem excessivamente ao
ponto de possuírem seus termos revistos durante a sua execução.

Conclui-se então que a questão da comutatividade do contrato de seguro está definida, vez que resta
evidente que a aplicabilidade da resolução do contrato por onerosidade excessiva é impossível nos
contratos aleatórios, justificando então, na contramão da maioria dos doutrinadores, que o contrato
de seguro é comutativo. Ainda, no momento da celebração da avença, as partes estabelecem as
obrigações rigorosamente. Com o advento do atual Código Civil, não há como se negar que, no
contrato de seguro, a prestação está, por força de lei, avençada: enquanto ao segurado tem a
obrigação deve pagar o prêmio, o segurador se obriga a garantir o legítimo interesse daquele.

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