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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 7
6. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 8
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1. INTRODUÇÃO
A actividade seguradora, assim como tantas outras actividades, por exemplo, a bancária, está
sujeita a observação das normas estabelecidas pelo Estado, com o objectivo de garantir que os
negócios sejam feitos de forma justa, equilibrada e vantajosa para ambas partes. Portanto, é neste
contexto que nasce a necessidade de se analisar as condições, para a produção de efeitos, nas
relações contratuais entre a seguradora e o proponente, ou, tomador de seguros.
1.3. Metodologia
Na fase de produção do presente relatório, tendo em conta o seu carácter e extensão, usou-se
em grande parte a legislação já referida no Objectivo Geral. Sendo que, de forma minuciosa
foram analisados cada artigo a que diz respeito o tema em estudo, e proporcionalmente, feito a
interpretação deles, apenas, com base na lei em destaque.
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2. Decreto-Lei n.º 1/2010 de 31 de Dezembro - Regime Jurídico dos Seguros
Artigo 101
(Produção de Efeitos)
Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo anterior e no artigo 131 e salvo cláusula em
contrário, o contrato de seguro produz efeitos a partir das zero horas do dia seguinte ao da
aceitação, pela seguradora, da proposta do tomador do seguro.
Artigo 128
1. A cobertura efectiva dos riscos apenas se verifica a partir do momento em que é feito o
pagamento do prémio de seguro ou fracção, atingindo então o contrato de seguro a sua plena
eficácia.
2. As partes podem convencionar que o início da produção de efeitos do contrato seja reportado à
data posterior ou anterior à sua celebração, data esta que não pode, contudo, ser anterior à da
recepção da proposta de seguro pela seguradora.
3. O momento do início da cobertura dos riscos deve constar expressamente das condições
particulares da apólice de seguro e, quando estiver dependente do pagamento do prémio ou
fracção, comprova-se pelo respectivo recibo ou, se for o caso, pelo recibo provisório referido no
n.o 2 do artigo 124.
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3. Artigo 101 (Produção de Efeitos) - Análise e Interpretação
A vigência das apólices de seguro, têm o seu inicio à partir do começo do dia posterior ao dia
em que a seguradora aceitou a proposta do proponente, conforme postula o artigo 101. Portanto,
pode-se afirmar através desta norma, que o contrato de seguro começa efectivamente a produzir
os seus efeitos às zero horas do dia seguinte, da aceitação do contrato de seguros. Ainda que, a
seguradora após a recepção da proposta ou informações adicionais, não se pronuncie num
período de quinze dias, a contar da data de recepção da proposta, considera-se o contrato
celebrado, e começa a produzir os seus efeitos, conforme o n.o 2, do artigo 99.
Por outro lado, há ineficácia, isto é, na falta de pagamento do prémio de seguro, nas seguintes
situações:
Assim, nestas situações existe ineficácia jurídica, isto é, o contrato de seguros não pode
produzir os seus efeitos, conforme o artigo 101 prevê e dá indicação destas situações através do
artigo 131 de mesmo dispositivo legal.
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4. Artigo 128 (Eficácia do Contrato de Seguro) – Análise e Interpretação
É necessário que esteja devidamente definido nas condições contratuais, o momento em que
se dá o inicio a cobertura dos riscos e a questão da dependência ou não, do pagamento do prémio
ou fracção, para que haja efectivamente a cobertura do risco. Tal pagamento deve ser sujeito a
comprovação, através do recibo (definitivo) ou provisório (no caso de impossibilidade de
emissão de um recibo no momento do pagamento), conforme reitera o n.o 3, do artigo 128
transversalmente ao n.o 2 do artigo 124.
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Ora, é impossível segurar um bem que não se tenha o mínimo de informações sobre ele. Daí que, não há como a
seguradora aceitar a transferência de riscos. É por outras palavras, um negócio sem fundamentos.
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5. CONCLUSÃO
Conforme foi referido na parte introdutória do presente relatório, a actividade seguradora deve
observar a lei. Sendo assim, é importante conhecer-se quais são as condições para a entrada em
vigor, dos contratos da actividade seguradora. Portanto, ficou evidente, pela interpretação dos
artigos 101 e 128, com os objectos, Produção de Efeitos e Eficácia do contrato de seguro,
respectivamente, que existem duas fundamentais condições para a vigência de um contrato de
seguros, que são, a aceitação por parte da seguradora, da proposta do proponente e o pagamento
da parte que cabe ao tomador de seguro, ou seja, o prémio. Dentre estes aspectos fundamentais,
existem vários outros que merecem destaque, como a obrigação do proponente declarar a
totalidade dos riscos relativos ao bem a segurar, o ajuste do capital seguro, dentre outros. Todos
estes aspectos devem estar devidamente claros e bem definidos antes da celebração do contrato.
Nestes moldes, sublinha-se a importância da observância de todos os termos que a lei impõe,
para que as relações contratuais da actividade seguradora, produza os seus efeitos e seja benéfica
para os intervenientes, salvaguardando deste modo, os seus interesses.
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6. BIBLIOGRAFIA
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