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} “Seguro é uma operação pela qual, [ mediante o


pagamento de uma pequena remuneração,
denominada prêmio] uma pessoa, o segurado,
se faz prometer para si próprio ou para outrem, [
no caso da ocorrência de um evento
determinado, a que se dá o nome de risco ] por
meio de uma prestação de uma terceira pessoa, o
segurador, que, assumindo um conjunto de
riscos, os compensa de acordo com as leis da
estatística e o princípio do mutualismo.”

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} O seguro (do latim "securu") pode ser ainda
defino como todo contrato pelo qual uma das
partes, segurador, se obriga a indenizar a
outra, segurado, em caso da ocorrência de
determinados sinistro, em troca do
recebimento de um prêmio de seguro.

} O seguro é um produto que oferece


protecção contra diversas contingências.

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} A contabilidade de seguros constitui um dos
vários ramos da contabilidade e dedica-se ao
estudo da aplicação das técnicas
contabilisticas e de seus princípios as
operações das empresas seguradoras.

} Como todo ramo de Contabilidade, a


Contabilidade de seguros tem características
próprias que iremos estudar ao longo deste
modolo.

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} A necessidade de protecção vem desde o homem
primitivo, o qual, irracionalmente, diante de
certos fenómenos da natureza, tais como,
relâmpagos, temporais, etc., se sentia intimidado
e apelava o auxílio dos deuses.

} A primeira ideia de seguro nasce com o


desenvolvimento da navegação, ao se adaptarem
actos de protecção contra perigos do mar e nos
preceitos contra riscos marítimos, como por
exemplo, a avaria grossa, em que se tinha de
atirar a mercadoria ao mar, o navegador ou
armador era indemnizado por este acto.

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O Seguro Marítimo é o seguro mais antigo e
nasce do comércio marítimo. Os primeiros
contratos de seguro marítimo datam 1347
e foram celebrados em Génova e a primeira
apólice data 1485 e foi emitida em Pisa. As
condições dos contratos variavam de país
para país e até mesmo de porto para porto,
daí que, foram emitidos vários
regulamentos para regular a actividade.

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} O Seguro de Vida , tem a sua origem na lei 43 da
Rainha Isabel da Inglaterra, no qual preconizava a
construção de uma sociedade na qual havia uma
curiosa obrigação de o pai fazer um depósito logo
que lhe nascesse um filho.
} Aprimeira apólice de seguro de vida foi assinada
em 1583 e foi celebrado por um grupo de
negociantes membro da Câmara de Seguros de
Londres.
} A primeira companhia de seguro surgiu em 1667
em decorrência do Grande Incêndio de Londres de
1666, que destruiu cerca de 25% da cidade.

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◦ O Seguro em Moçambique antes da Independência

} Embora o seguro na sua forma moderna tenha


começado no século XIV na Europa e tenha registado
um grande desenvolvimento no século XVIII como fruto
do comércio marítimo e da navegação ligados aos
impérios coloniais, em Moçambique, só começou a ser
praticado no século XX com a criação das primeiras
sociedades de seguro, que foram:

◦ Companhia de Seguros Náuticos, SARL;


◦ Companhia de Seguros Lusitano, SARL;
◦ Companhia de Seguros Tranquilidade de Moçambique,
SARL;
◦ Companhia de Seguros Mundial e Confiança de
Moçambique, SARL.

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◦ O Seguro em Moçambique após a Independência

} Dada a importância deste sector e aliado ao sistema económico


socialista em vigor, através do decreto lei 3/77 de 13 de Janeiro, o
Governo Moçambicano nacionalizou a industria seguradora em
1977, e a luz do mesmo decreto uma empresa estatal, Empresa
Moçambicana de Seguros (EMOSE EE), que passou a integrar o activo
e passivo das seguradoras Lusitano, Náuticos e Tranquilidade e nos
termos do decreto lei referido, a Companhia de seguros Mundial e
Confiança cessava as suas funções em Moçambique.

} Uma vez que só havia uma única instituição de seguros, que fazia
parte do Governo, considerou-se que não havia necessidade de um
regular a actividade de seguros e, portanto, a actividade foi
suspensa.

} No entanto, em 1991, a Lei n º 24/91 foi aprovada, que abriu o


mercado de seguros privados para a concorrência. A EMOSE foi
reincorporada como uma sociedade anónima em 1998 e, em 1999,
o regulador de seguros, Inspecção Geral de Seguros (IGS) foi
criado. Actuamente é designado por Instituto de Supervisão de
Seguros de Moçambique, IP
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} A indústria de seguros em Moçambique esteve numa fase
de desenvolvimento.
} Até 2006 existiam cinco empresas de seguros a operam
no país. A Seguradora Internacional de Moçambique (SIM),
a Companhia Geral de Seguros de Moçambique (CGSM),
Moçambique Companhia de Seguros e Hollard -
Moçambique companhia de seguros e a EMOSE.
} Quatro das empresas, incluindo EMOSE, são compostos,
enquanto uma é classificada como não-vida. Com
excepção da EMOSE, todas as outras empresas no mercado
têm uma propriedade estrangeira, com base quer na África
do Sul ou em Portugal. Há dezasseis corretores de seguros
que operam no mercado (2006).
} O mercado e dominado pela EMOSE e pela SIM com uma
cota de mercado de 64% sendo a ultima a líder do
mercado em (2006).
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} O governo estabeleceu a Inspecção Geral de Seguros
(IGS), dentro do Ministério das Finanças em 1999, a
autoridade regulamentar e de supervisão dos
seguros.

} A IGS é financiada por um imposto cobrado de 1,5%


sobre os prémios brutos de seguros, que são
passados por seguradoras ao Ministério das Finanças.

} A Associação Moçambicana de Seguros foi criada em


2002 para representar a indústria.

} A actividade de seguros em Moçambique é


regulamentada nos termos da Diploma ministerial nº
222/2010, de Dezembro.

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} Ramos pessoais, que se destinam à cobertura dos riscos
das pessoas: subdividem-se em ramo Vida e Acidentes de
Trabalho. O ramo vida abrange os seguros que têm por
base a vida humana, composto por seguro em caso de
vida e seguro em caso de morte. O ramo de acidentes de
trabalho, tem por objectivo a transferência da
responsabilidade patronal pelos sinistros a que estão
sujeitos os seus assalariados.

} Ramos Reais, estão compreendidos no agrupamento de


ramos reais as restantes modalidades, das quais se
destacam:
1. Acidentes pessoais;
2. Fogo;
3. Automóvel;
4. Responsabilidade civil;
5. Marítimo;
6. Aéreo;
7. Crédito;
8. Greves e tumultos;
9. etc.. 8/17/23 12
} O Contrato de Seguro é um acordo formal
estabelecido entre dois intervenientes – o
Tomador de Seguro e a Seguradora e assenta em
dois elementos fundamentais – o Prémio e o
Risco, sendo que:
} O contrato de seguro é composto por três
elementos principais, esses elementos são
indicativos das fases que são percorridas até se
chegar ao acordo final e podem ser
descriminados da seguinte maneira:
◦ Proposta de seguros
◦ Minuta de seguro
◦ Apólice
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} A negociação de um Contrato de Seguro
pressupõe a formalização escrita dessa relação.
Assim a sua concretização acontece através do
preenchimento da Proposta.

} A Proposta de Seguro é o documento através do


qual o segurado e/ou o Tomador de Seguro
expressa a sua vontade de celebrar o Contrato de
Seguro.

Uma vez o Seguro definitivamente aceite, é


emitida a Apólice, documento que define e
regula as relações entre a Seguradora, o
Tomador de Seguro e/ou Segurado.

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} O prémio é a importância que o segurado paga ao
segurador em virtude do que este se obriga a pagar a
indemnização usando se der as condições fixadas no
contrato que determinam esse pagamento. Pode se dizer
que o prémio é o valor actual ou provável do risco pelo
qual a seguradora toma a responsabilidade num período
determinado. O prémio classifica-se:

§ Prémio Bruto – é o prémio calculado com base nas taxas


encontradas, é o preço do risco. Se a seguradora recebesse o
prémio puro, não perdia nem ganhava, recebia apenas o essencial
para o pagamento da indemnização;

§ Prémio Comercial – é o prémio efectivo que a seguradora cobra


ao segurado, é o prémio puro adicionado das comissões, das
despesas de aquisição, etc.

} A diferença entre o prémio bruto com o prémio comercial


designam-se por carga.

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} A indemnização é a quantia paga pelo segurador ao
beneficiário, para a reparação do prejuízo ao se verificar o
sinistro. O sinistro deve ser um facto previsto no contrato
rubricado entre o segurado e o segurador.

} Quando se dá o sinistro é dever do segurado participá-lo


ao segurador dentro de 8 dias imediatos àquele em que
ocorreu ou em que o mesmo teve conhecimento e também
num prazo mais curto segundo as condições da apólice ou
no prazo de 48 horas tratando-se do ramo de acidentes
do trabalho.

} A avaliação é feita por um perito da seguradora que,


verificando os objectos sinistrados e respectivos salvados,
em concordância com o que para seguro constante da
apólice ajusta com o segurado o valor aproximado dos
prejuízos a indemnizar.

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} Contratos de seguro são geralmente considerados como contratos de
adesão, pois a seguradora elabora o contrato, o segurado tem pouca ou
nenhuma capacidade para fazer as alterações a ela. Isso é interpretado
como significando que a seguradora assume o encargo se há alguma
ambiguidade em termos de qualquer contrato.

} Contratos de seguro são aleatórios em que os montantes trocados pelo


segurado e segurador são desiguais e dependem de eventos futuros
incertos.

} Contratos de seguro são unilaterais, no sentido em que somente a


segurado faz uma promessa judicialmente vinculada. O segurado não
está obrigado a pagar os prémios, mas a seguradora é obrigada a pagar
as prestações nos termos do contrato se o segurado tiver pago os
prémios e satisfeitas algumas outras disposições básicas.

} Contratos de seguro são regidos pelo princípio da máxima boa fé


(uberrima fides) que exige que ambas as partes do seguro ajam de boa-
fé e, em particular, transmite sobre o segurado o dever de revelar todos
os factos que se relacionam com o risco para ser cobertos.

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} Definições - defini os termos utilizados na linguagem
apólice.
} Acordo de Seguro - descreve os perigos abrangidos, ou
riscos assumidos, ou a Natureza de cobertura, ou faz
alguma referência ao acordo contratual entre a seguradora
e o Segurado. Ela resume as principais promessas da
companhia de seguros, bem como afirmar o que é
coberto.
} Declarações - identifica quem é um segurado, o endereço
do segurado, a empresa de seguros, quais os riscos ou os
bens estão abrangidos, o limite da apólice (o valor
assegurado), quaisquer deduções, o período coberto pela
apólice o montante do prémio.
} Exclusões - descreve perigos, riscos ou perdas resultantes
de causas específicas que não são cobertas pela apólice.
} Condições - disposições, regras de conduta, direitos e
obrigações exigidas para cobertura. Se as condições não
forem cumpridas, a seguradora pode negar o pagamento.
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} A Apólice de Seguro é o documento que titula o Contrato celebrado
entre o Tomador de Seguro e a Seguradora e é composta de:

◦ Condições Gerais
◦ Conjunto de cláusulas que definem os aspectos genéricos dos Contratos de Seguro
de um mesmo Ramo ou Modalidade, emitidos pela Seguradora;

◦ Condições Especiais
◦ Conjunto de condições próprias de cada Modalidade que se destinam a esclarecer ou
completar as disposições das Condições Gerais;

◦ Condições Particulares
◦ Conjunto de condições próprias de cada Contrato, que o individualizam relativamente
a todos os outros do mesmo ramo ou modalidade.

◦ Acta Adicional
◦ Documento que formaliza as alterações produzidas durante a vigência do Contrato;

◦ Certificado de Seguro
◦ Documento que, contendo um número restrito de indicações, comprova de imediato
a existência do Contrato de Seguro. Nos Seguros Colectivos é o documento individual
fornecido a cada participante comprovativo da sua inclusão no Seguro.

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} Na concretização de um Contrato de Seguro existem diversas figuras que participam na
sua formação, tais como:
◦ Seguradora ou Empresa de Seguros
◦ Entidade Legalmente autorizada a exercer a actividade Seguradora e que subscreve
com o Tomador de Seguro o Contrato de Seguro
◦ Proponente
◦ Entidade individual ou colectiva que formaliza o Seguro pelo preenchimento da
Proposta;
◦ Tomador de Seguro
◦ Entidade que celebra o Contrato de Seguro com a Seguradora e que é responsável
pelo pagamento do Prémio – de um modo geral coincide com o Segurado;
◦ Segurado
◦ Entidade no interesse da qual o Contrato é celebrado ou a pessoa (Pessoa Segurada)
cuja vida, saúde ou integridade física é objecto do risco;
◦ Beneficiário
◦ Pessoa singular ou colectiva a favor de quem reverte a prestação da Seguradora;
◦ Usufrutuário
◦ Entidade que contrata o Seguro sobre propriedade alheia, da qual tem benefício ou
utilidade própria;
◦ Credor
◦ Entidade a favor do qual existe uma obrigação contratual específica.
◦ Mediador
◦ É a pessoa singular ou colectiva devidamente inscrita no Instituto de Seguros de
Mocambique para o exercício da mediação de seguros - propondo, preparando a
celebração do contrato e prestando assistência aos contratos.
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} De harmonia com a actual panorâmica da Indústria
Seguradora,podemos, ao momento, adoptar uma divisão em 2
Grandes Classes, englobando cada qual diversas subclasses ou
ramos de seguros inserindo nestas os diversos Produtos ou
Modalidades de Seguros com a sua tipicidade, limites de
garantia, custos e outra regulamentação adequada.

• Ramo Não Vida:


– Seguros Pessoais ou de Pessoa;
– Seguros de Bens ou Patrimoniais;
– Seguros de Responsabilidade;
– Seguros Mistos ou Combinados.

• Ramo Vida:
– Seguros Vida;
– Nupcialidade e Natalidade;
– Operações de Capitalização;
– Operações de Gestão de Fundos Colectivos de Pensões.

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} Diploma Ministerial 222/2010, de Dezembro

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} Contas técnicas

} Contas Não técnicas

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} Premio

} Comissões

} Premio de resseguro

} Comissões de Resseguro

} Indemnizações

} Recuperações

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As seguradoras não conservam integralmente a
responsabilidade que lhe é endossada pelos
segurados, fazendo segurar por sua vez
noutras seguradoras parte dos riscos
assumidos.

As seguradoras transferem para outras


seguradoras, mediante a cedência da parte do
prémio recebido do segurado, parte dos riscos
assumidos.

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A parte das responsabilidades que o segurado
cede, denomina-se excedente, que é a parte que
vai para além da capacidade máxima que pela
qual tecnicamente a seguradora se reconhece
com capacidade para responder. A parte do risco
que a seguradora assume denomina-se pleno de
retenção.
Para as seguradoras se desobrigarem dos seus
excedentes tem dois meios: o Co-Seguro e o
Resseguro.

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Quando a seguradora deseja colocar o seu
excedente em Co-seguro escolhe uma ou mais
seguradoras a quem cede directamente parte das
responsabilidades que lhes foram confiadas
directamente pelo segurado. O segurado fica
garantido por uma única apólice (contrato de
seguro), firmado por todos os seguradores de
onde consta a parte dos riscos assumidos por
cada um deles.

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O co-seguro é uma prática que consiste no facto
de várias seguradoras assumirem em conjunto
um mesmo risco, cada umas delas limitando a
sua participação a uma certa percentagem,
estando mais expandida em seguros de
empresas onde a importância dos capitais é tal
que um Segurador sozinho por vezes não deseja
comprometer-se em relação á totalidade do
risco.

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É portanto, a operação que consiste na repartição de um
mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou
mais seguradoras, podendo ser emitidas tantas apólices
quantas forem as seguradoras ou uma única apólice, por
uma das seguradoras denominada, neste caso,
seguradora líder, não se verificando, ainda assim, quebra
do vínculo do segurado com cada uma das seguradoras
que respondem, isoladamente, perante ele, pela parcela
de responsabilidade que assumiram.

Os prémios recebidos são considerados prémios de


seguro directo, tendo cada uma das co-seguradoras o
direito a todos os adicionais destes prémios determinado
por uma parte igual para todos os co-participantes do
contrato.
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O Resseguro é uma operação pela qual o
segurador transfere a outro, total ou
parcialmente, um risco assumido através da
emissão de uma apólice ou um conjunto de
apólices. Há o pagamento de um certo prémio e
é permitido pela lei que uma seguradora segure
numa outra seguradora parte ou todos os riscos
que estão ao seu cargo.

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O seguro é uma das condições necessárias à
existência lógica do resseguro. É a execução do
princípio da previdência na divisão de riscos,
pelo que se permite que esta se dilua até o
infinito, visto que o ressegurador por sua vez se
faz ressegurar e assim em diante até que a
responsabilidade própria de cada sociedade
interveniente seja mínima que em caso de
sinistro não possa destruir a situação económica
e financeira de cada uma delas.

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} Normalização contabilística é um conjunto
de normas, procedimentos e princípios que
devem ser seguidos pelas diversas unidades
económicas, no que respeita: à nomenclatura,
âmbito ou compreensão, às regras de
movimentação das contas, de valorização dos
elementos patrimoniais, à determinação de
resultados e à elaboração e apresentação das
peças contabilísticas.

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} A normalização contabilística é traduzida pela
existência de:
o Um código de contas;
o Uma terminologia;
o Uma modalidade de funcionamento das
contas;
o Critérios de valorimetria;
o Métodos gerais de determinação de
resultados;
o Modelos de balanço, demonstração de
resultados e de outras peças contabilísticas.
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} A normalização contabilística do sector
conheceu um evolução significativa nos
últimos anos. Com efeito foram publicados
nos anos 2003 e 2010, quatro importantes
normativos legais que vieram a melhorar a
uniformização relativa ao registo das
transacções, constituição das provisões
técnicas e preparação das demonstrações
financeiras.

} Esses instrumentos são os seguintes:

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} Diploma Ministerial nº 101/2014 - Aprova os Modelos de
Licenças para o Exercício da Actividade Seguradora, de
Corretagem e de Agenciamento de Seguros por Agentes sob
Forma de Sociedade Comercial e Ainda do Cartão de Agente
Pessoa Singular
} Decreto 30/2011 de 11 de Agosto, que aprova o regulamento
das condições de acesso e exercício da actividade seguradora no
país, bem como a respectiva mediação;
} Decreto-Lei nº 1/2010 - Aprova o Regime Jurídico dos Seguros
} Decreto 42/2003 de 10 de Dezembro, estabelece o regime
jurídico das garantias financeiras (provisões técnicas) exigíveis a
entidades habilitadas ao exercício da actividade seguradora.
} Diploma Ministerial n.° 222/2010, de 17 de Dezembro – Plano
de contas para as entidades habilitadas ao exercício ao exercício
da actividade seguradora, bem como às entidades gestoras de
fundos de pensões.

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Classe 2 Classe 5
Classe 3 Classe 4 Classe 6 Classe 9 Classe 0
Classe 1 Classe 7 Classe 8
Investimentos e outros Capital Contabili Contas
Provisões Outros activos Custos e
Disponibilidades activos financeiros, Próprio e Proveitos e Ganhos Resultados dade de extra
técnica e passivos Perdas
tangíveis e intangíveis Equiparados custos patrimoniai
s
10 Caixa e seus 20 Investimentos afectos às 30 Provisões 40 Tomadores 50 Capital 60 Custos com 70 Prémios brutos 80 Resultados
provisões técnicas do ramo técnicas do do seguro sinistros emitidos técnicos
equivalentes Vida seguro directo do
ramo Vida
11 Depósitos à 21 Invest. relativos à 31 Provisões 41 Mediadores 51 Reservas 61 Variação de 71 Prémios de 81 Resultados 01 Fundos
componente de depósito de técnicas do de seguros de reavaliação outras resseguro cedido não técnicos de pensões
Ordem contratos de seguro e a seguro directo provisões
operações considerados dos ramos “não técnicas
para efeitos contabilísticos Vida”
como contratos de invest.
22 Investimentos afectos às 32 Provisões 42 Co-empresas 52 Reserva 62 Participação 72 Comissões e 02 Gestão
provisões técnicas dos técnicas do de seguros por impostos nos resultados participação nos de fundos de
ramos “não Vida” resseguro aceite diferidos resultados de pensões
do ramo Vida resseguro cedido
23 Investimentos não 33 Provisões 43 53 Outras 63 Custos de 73 Comissões de
afectos técnicas de Resseguradores reservas exploração contratos de seguro
resseguro aceite e operações
dos ramos “não considerados para
Vida” efeitos contabilísticos
como contratos de
investimento ou
como contratos de
prestação de
serviços

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Classe 2
Classe 1 Classe 4 Classe 5 Classe 6 Classe 7 Classe Classe 0
Investimentos e Classe 3 Classe 8 9 Contas
Disponibilida outros activos Outros activos Capital Próprio Custos e Proveitos e Contab extra
Provisões técnica Resultados
des financeiros, tangíveis e passivos e Equiparados Perdas Ganhos ilidade patrimonia
e intangíveis de is
custos
24 Goodwill 34 Provisões técnicas 44 64 Custos de 74 Rendimentos 04
de resseguro cedido do Ressegurados gestão de de investimentos Operações
ramo Vida investimentos com
produtos
derivados
25 Outros activos 35 Provisões técnicas 45 Outros 65 Perdas em 75 Ganhos em 85 Ganhos e
de resseguro cedido passivos investimentos investimentos perdas de activos
intangíveis dos ramos “não Vida” financeiros não correntes (ou
grupos para
alienação)
classificados como
detidos para venda
26 Outros activos 46 Activos e 66 Perdas por 76 Reversão de 86 Resultado antes
tangíveis passivos por imparidade perdas por de impostos
impostos e imparidade
taxas
27 Inventários 47 Outros 67 Perdas em 77 Ganhos em 87 Imposto sobre o
devedores e passivos passivos rendimento do
credores financeiros financeiros exercício
28 Outros elementos 48 Acréscimos 68 Custos por 88 Resultado
do activo e diferimentos natureza a líquido do exercício
imputar
29 Depreciações e 49 59 Resultados 69 Outros custos 79 Outros
Amortizações Ajustamentos e transitados rendimentos
acumuladas outras provisões

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A contabilização da emissão e cobrança de um recibo de
prémios implica a movimentação das seguintes contas:

70. Prémios brutos emitidos


7000. Prémios de seguro directo vida
7001. Prémios de seguro directo não vida
40. Tomadores de seguros
4008. Contas de cobrança
46. Activos e passivos por impostos e taxas
10. Caixa e seus equivalentes ou 11. Depósitos a ordem.

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8/17/23 39
8/17/23 40
Em 02 de Fevereiro de 2016 a Seguradora Moçambicana emitiu um
recibo de prémio de uma apólice de seguro contra fogo, a cobrar
directamente por via de débito directo da conta bancário do segurado
no Banco do Sul. O capital seguro é de 500.000 Meticais. Os elementos
de cálculo do recibo do prémio foram os seguintes:

} Taxa de risco 2%
Encargos diversos 10%
} Custo da apólice 100 MT
} Selo da apólice 2%

} Pretende-se:
} O cálculo do valor do recibo
} A contabilização, no diário geral, da emissão do recibo de prémio e
da cobrança, assumindo o mesmo foi feito a 17 de Fevereiro de 2016.

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} Prémio simpeles (500.000x2%) 10,000
} Encargos (10.000x10%) 1,000
} Prémio comercial 11,000
} Custo da apólice 100
} Prémio bruto 11,100
} Selo da apólice (11.100x2%) 222
} Valor do recibo 11,322

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8/17/23 43
Comissões de seguro directo
O negócio do seguro tanto podem chegar à seguradora
directamente pelo tomador do seguro ou por intermédio
de um mediador de seguro. Os mediadores de seguro,
dividem-se em:

} Agentes de seguro;
} Corretores de seguro;
} Angariadores de seguros.

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Comissões de seguro directo
Os agentes de seguro, apresentam, propõem e preparam a
celebração de contratos de seguro. A sua actividade pode ser
exercida junto das seguradoras ou de corretores.

O corretor de seguros é um mediador tecnicamente qualificado,


que para além de intermediação pode exercer funções de
consultoria em matéria de seguros junto dos tomadores.

Os angariadores de seguros são normalmente funcionários das


seguradoras afectos a área comercial, com a função de atrair
negócio para a empresa. As comissões pagas ou creditadas aos
intermediários podem ser em forma de Comissão de cobrança;
e Comissão de corretagem.

8/17/23 45
Do ponto de vista contabilístico, as comissões de
mediação e corretagem são custos de aquisição, a
contabilizar na conta 63.Custos de exploração –
6300. Custos de aquisição.

8/17/23 46
Após a cobrança efectiva do recibo de prémio, a comissão do mediador é transferida
da conta 4100. Mediadores de seguro – Remunerações a Pagar, para a conta 41002.
Mediadores de seguro – Contas correntes, líquido de impostos caso se trate de um
mediador sem contabilidade organizada, como é o caso de pessoas singulares..

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Em 17 de Fevereiro de 2016 a Seguradora Moçambicana emitiu um recibo de prémios
de uma apólice de acidentes pessoas, cujo mediador foi a Max Agências. O capital
seguro foi de 1.500.000 e os elementos para o cálculo do valor do recibo foram os
seguintes:
} Taxa de risco 1%

} Encargos diversos 5%
} Custo da apólice 100 MT

} Selo da apólice 2%

} Comissão mediação 2% (sobre o prémio simples)


O recibo de prémio foi cobrado pelo mediador a 20 de Fevereiro e no dia 25 do mesmo
mês fez a entrega do valor via transferência bancária. A comissão de cobrança é de 4%
sobre o prémio simples.

Pretende-se: a) O cálculo do valor do recibo de prémio e das comissões e

b) O contabilização da operação.
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Valor do recibo

} Prémio simples (1.500.000x1%) 15,000


} Encargos (15.000x5%) 750

} Prémio comercial 15,750


} Custo da apólice 100

} Prémio bruto 15,850

} Selo da apólice (15.850x2%) 317


Valor do recibo 16,167

Comissões
} Comissão de mediação (15.000x2%) 300

} Comissão de cobrança (15.000x4%) 600


900
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Estorno e anulações de recibos de prémio

Por estorno entende-se a devolução ao tomador do


seguro de uma parte de prémio de seguro
anteriormente pago.

A anulação é a forma de cessação dos efeitos de um


contrato de seguro, por invalidade do mesmo.
O estorno ou anulação de um recibo de prémio, tem
efeitos nas comissões processadas, creditadas ou
pagas aos mediadores, uma vez que, este é o
primeiro e que dá origem ao segundo.

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Estorno e anulações de recibos de prémio

A contabilização do processamento de um estorno, dá lugar a


movimentação das seguintes contas:

§ 40004. Tomadores de seguro – Estornos a pagar;


§ 460030. Estado e outros entes públicos – outros impostos e taxas –
Imposto de selo;

§ 460031. Estado e outros entes públicos – outros impostos e taxas –


Taxa de supervisão;

§ 70002. Prémios brutos emitidos – prémios do seguro directo vida –


Prémios estornados ou

§ 70012. Prémios brutos emitidos – prémios do seguro directo não


vida – Prémios estornados.

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Estorno e anulações de recibos de prémio

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Em 4 de Janeiro de 2017 a Seguradora Moçambicana, emitiu um recibo de
prémio relativo a uma apólice do ramo vida proposto pela Corretora
Moçambicana, com indicação dos seguintes elementos (valores em meticais):

Elementos do recibo

} Prémio simples 25,000

} Encargos 5,000

} Prémio comercial 30,000


} custo da apólice 250

} Prémio bruto 30,250


} Selo da apólice (2%) 605

} Taxa da supervisão (0,5%) 151

} Valor do recibo 31,006

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A seguradora pratica as seguintes taxas de comissões:

} mediação – 10% e
} cobrança – 5%.

No dia 10 de Janeiro a Correctora efectuou a cobrança do recibo e remeteu um


cheque do valor cobrado, líquido de comissões.

Em 15 de Janeiro, a seguradora emitiu um recibo de estorno a favor do tomador


do seguro por 20% do valor do recibo, excluindo o custo da apólice. O recibo
estornado foi pago ao tomador no dia 20 de Janeiro por cheque sobre o Banco
Moçambicano.
Pretende-se:

} a) Contabilização da emissão e cobrança do recibo;

} b) Cálculo do valor do recibo de estorno e


} c) Contabilização da emissão e pagamento do recibo de estorno.

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} b) cálculo do valor do recibo de estorno

Prémio simples (20%x25.000) 5,000


Encargos (20%x5.000) 1,000
Prémio comercial 6,000
Selo da apólice (2%) 120
Taxa pela supervisão (0,5 %) 30
Valor do recibo 6,150

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Na contabilização do resseguro, haverá, tanto na
contabilidade do ressegurador assim como do
ressegurado, lugar ao registo das seguintes
transacções:

Crédito (débito) do valor do prémio cedido ou aceite


ao ressegurador (ressegurado);
Débito (crédito) ao ressegurador ou ressegurado das
comissões devidas (a pagar).

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} Na contabilização do resseguro, haverá, tanto na
contabilidade do ressegurador assim como do
ressegurado, lugar ao registo das seguintes
transacções:

◦ Crédito (débito) do valor do prémio cedido ou aceite ao


ressegurador (ressegurado);
◦ Débito (crédito) ao ressegurador ou ressegurado das comissões
devidas (a pagar).

} A diferença é que, enquanto na contabilidade do


ressegurador o prémio representa um proveito, no
resseguro é um custo, acontecendo o inverso no caso
das comissões.

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Entre a Seguradora Moçambicana e a Seguradora Estrangeira, foi celebrado um contrato de
resseguro, nos seguintes termos: excedente de capitais no ramo fogo, com um pleno de
retenção de 750.000 Meticais e pleno de aceitação de 15.000.000 de Meticais, mediante
uma comissão de 20%.
No dia 10 de Janeiro a Seguradora Moçambicana, celebrou um contrato do ramo fogo, da
angariação dos Corretores Nacionais, Lda, cobrindo riscos de incêndio de um imóvel no
valor de 9.000.000 de Meticais. O recibo será cobrado pela corretora e os elementos do
cálculo do mesmos foram os seguintes:
Taxa de risco 1%
Encargos diversos 15%
Custo da apólice 500 MT
Selo da apólice 2,5%
Taxa de supervisão 5%

Os encargos de mediação foram calculados na base das seguintes taxas:


Mediação 10% Cobrança 5% Corretagem 2%

Pretende –se:
a) Cálculo do valor do recibo de prémios, comissões de mediação, prémio e comissão de
resseguro cedido.
b) Contabilização das transacções nos diários das duas seguradoras, sabendo que a
corretora cobrou o recibo a 15 de Janeiro e fez a entrega do valor líquido por cheque a 20 do
mesmo mês.

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} O sinistro representa o vencimento de um contrato de
seguro, através da reparação dos danos pela
seguradora ou pagamento do capital seguro. Para além
do pagamento da indemnização a empresa de seguros
poderá ficar com os bens não danificados, que na
actividade seguradora são designados por salvados.

} Os salvados representa uma redução no valor da


indemnização.

} Após a ocorrência do sinistro, o segurado é obrigado a


participa-lo junto da seguradora de modo que este
possa ter todas as evidências para avaliação dos
prejuízos, recolha dos salvados (caso existam) e facilitar
o processo da liquidação.

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} No caso em que a apólice estiver
ressegurada, a seguradora fará uma réplica
da participação feita pelo segurado, de modo
a que receba a respectiva indemnização por
parte da resseguradora.

} A contabilização de sinistros, implica a


movimentação das seguintes contas:

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} No seguro directo
} 60. Custo com sinistros;
} 3001. Provisões técnicas de seguro directo vida – Provisão
para sinistros ou
} 3101. Provisão técnica do seguro directo não vida – Provisão
para sinistros e
} 270. Existências – Salvados (caso exista salvados).

} No resseguro aceite
} 60. Custo com sinistros;
} 3201. Provisões técnicas de resseguro aceite vida – Provisão
para sinistros ou
} 3301. Provisões técnicas de resseguro aceite não vida –
Provisão para sinistros

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} No resseguro cedido

} 60. Custo com sinistros;


} 34001. Provisão técnica de resseguro cedido vida – De seguro
directo – Provisão para sinistros
} 34011. Provisão técnica de resseguro cedido vida – De
resseguro aceite - Provisão para sinistros
} 35001. Provisão técnica do resseguro cedido não vida – De
seguro directo – Provisão para sinistro
} 35011. Provisão técnica do resseguro cedido não vida – De
seguro aceite – Provisão para sinistro

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} Numa perspectiva simplista, pode dizer-se que as
seguradoras tem um ciclo de actividade inverso a
maioria dos sectores da actividade económica, porque
primeiro recebe os proveitos (prémios) e
posteriormente suporta os custos (indemnizações),
após a ocorrência do sinistro que é um facto provável.

} A situação exposta acima, leva com que as entidades


reguladoras do sector, obrigue as empresas de seguros
a constituírem garantias financeiras. A regulamentação
das garantias financeiras em Moçambique está contida
no Decreto 42/2003, de 10 de Dezembro e nela estão
previstas dois tipos de garantias financeiras: as
provisões técnicas e a margem de solvência.

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} As provisões técnicas constituem uma das rubricas
mais importantes do passivo das empresas
seguradoras, devendo o seu montante ser suficiente
para permitir a empresa de seguros cumprir com os
compromissos do pagamento de indemnizações
resultantes das apólices emitidas.

} Nos termos do Decreto 42/2003, as entidades


habilitadas ao exercício do seguro são lhes exigíveis
as seguintes garantias financeiras:

◦ Provisão para prémios não adquiridos( UPR);


◦ Provisão para riscos em curso;
◦ Provisão matemática do ramo Vida e Acidentes de Trabalho;
◦ Provisão para sinistros;
◦ Provisão para participação nos resultados

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} A constituição da provisão para prémios não
adquiridos, baseia-se no princípio de especialização
de exercício, retirando dos proveitos (prémios) a
parte que não lhes diz respeito.

} Prémios não adquiridos, corresponde a prémios


brutos emitidos, dos ramos Não Vida a imputar nos
exercícios futuros. A provisão para prémios não
adquiridos corresponderá ao valor desses prémios,
deduzidos dos custos de aquisição diferidos
(normalmente comissões de mediação e corretagem e
outros directamente imputáveis a uma determinada
apólice). Nos termos do Artigo 3 do Decreto
42/2003, o valor dos custos de aquisição a deduzir
deverá ser até ao limite de 20% dos prémios não
adquiridos.

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} O critério de cálculo da provisão para
prémios não adquiridos relativamente ao
seguro directo, deverá ser calculado contrato
por contrato (pró rata temporais), a partir dos
prémios brutos emitidos.

} As seguradoras, mediante a autorização da


Inspecção Geral de Seguros, poderão usar
métodos proporcionais ou globais, que
consistem na aplicação de uma percentagem
ao valor dos prémios brutos.

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De acordo com legislação em vigor, as taxas a
aplicar são as seguintes:

Seguro Resseguro
Descrição
directo aceite
Ramo Acidentes de Trabalho 16,66%
Ramos cujos contratos tem
normalmente a duração igual ou
superior a um ano 33,33% 36%
Ramos cujos contratos tem
normalmente a duração inferior a um
ano 10% 10%

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} A provisão para riscos em curso corresponde ao
montante necessário para fazer face a prováveis
indemnizações e encargos a suportar após o
termo do exercício que já tenha sido reportadas
mas nãoprocessos de sinistro não encerrados à
data em que efectua o cálculo .

} Esta provisão pode ser calculada na base dos


sinistros e nos custos administrativos
susceptíveis de ocorrer após o final do exercício.

} A provisão para riscos em curso deverá ser


calculada para todos os ramos não vida.
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} A provisão matemática corresponde ao valor
actuarial estimado dos compromissos da
empresa de seguros do ramo vida, incluindo
a participação nos resultados já distribuídos
e após a dedução actuarial dos prémios
futuros. O cálculo da provisão é pelo método
actuarial.

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} A provisão para sinistros não reportados
corresponde ao montante necessário para
fazer face a prováveis indemnizações e
encargos a suportar após o termo do
exercício cuja ocorrência não foi ainda
comunicada à empresa de seguros, devendo-
se, ainda assim, acautelar devidamente as
respectivas responsabilidades.

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} A provisão para participação nos resultados
inclui os montantes destinados aos
segurados ou aos beneficiários dos contratos,
sob a forma de participação nos resultados,
desde que tais montantes não tenham sido já
distribuídos, nomeadamente mediante
inclusão nas provisões matemáticas.

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