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O homem sempre encontrou resposta para a sua exposição permanente aos riscos quer

pessoais da sua actividade produtiva, de acordo com o estágio de desenvolvimento de


cada sociedade. Como percursor dos seguros, consideram-se os registos constantes do
Código Ha murabi e sa explorações mar´timas e comerciais dos Fenícios já se baseavam
no carácter mutualista do Seguros.

Actividade  de seguros surgiu em Angola em 1922, com a instalação de uma filial da


Companhia de Seguros Ultramarina. Em 1948, firam criados os Serviços de fiscalização
Técnica da Indústria de Seguros em Angola, tendo mais tarde evoluído para a então
Inspecção de Crédito e Seguros.

No final do período colonial, havia em Angola 26 Companhias de Seguros, cuja estrutura


do Mercado traduzia a seguinte composição:

 22 Companhias de Seguros Portuguesas ;


 4 Companhia de Seguros não portuguesas;
 Do conjunto das Companhias portuguesas de Seguros, oito (8) tinham a sua sede
em Angola.

No âmbito dos Fundos de Pensões, considerou-se o primeiro Fundo, o preconizado por


Bismar, na Alemanha, em 1891.

No período colonial, não havia em Angola, Fundos de Pensões. Havia um tipo de


previdência similar às actuais associações mutualistas. Os conhecidos casos do Montepio,
e demais caixas de previdência inseriram- se naquela óptica.

Em 1975, e num momento particularmente histórico para o País o Gverno de Tansição fez
publicar o Despacho nº. 68/75, do Ministério do Planeamento e Finanças ( B. O. Nº.8T-Iª
Série), criando a Comissão de  de Coordenação da Indústria  Seguradora em  Angola.
Com efeito, a alteração do mercado segurador angolano determinou que, das 26
companhias que operavam em Angola no príodo colonial, resultasse, por razões históricas
e como forma de assegurara sua continuidade e desenvolvimento, na criação em 1978 da
Empresa Nacional de Seguros de Angola – ENSA, UEE, instituindo-se então o monopólio
desta actividade pelo Estado Angolano.

Entretanto, novos desenvolvimentos seguir-se-ão com vista a optimizar a função social do


seguro.

A obrigatóriedade do seguro de Acidentes de Trabalho no âmbito da protecção social


obrigatória é já uma realidade, e o seguro obrigatório de Responsábilidade Civil
Automóvel, virá a seguir. O reenquadramento tributário e benefícios fiscais merecerão
atenção no quadro da próxima revisão geral.

Pra além da existência de legislação, aguardam-se iniciativas conjuntas das seguradoras e


sociedades gestoras no âmbito dos interesses comuns, nomeadamente sobre Centros de
Arbitragem e de Formação locais, Associaçoes Patronais, etc., instrumentos ùteis para o
desenvolvimento do próprio mercado como parceiros do Governo.

Com a estabilidade dos princípais indicadores macroeconómicos e com a actual


institucionalização do mercado de Capitais e Bolsa de Valores, o mercado segurador
angolano apresenta boas perspectivas de crescimento para os próximos anos decorrente,
principalmente, de uma boa propaganda para melhor disseminação da cultura de seguros
e fundos de pensões, da diversificação da actividade.

arseg.ao/consumidor/mercado/seguros/historia-dos-seguros/
Qual a função de uma seguradora?
A atividade seguradora tem a missão de proteger agentes produtivos contra
riscos de perdas patrimoniais e assegurar às famílias a proteção à vida e à
saúde, bem como a reposição de bens, indenizações e benefícios em caso de
infortúnio. O seguro está presente na vida de qualquer pessoa, mesmo quando
não o percebemos.

Banco Central do Brasil


 

Seguradora
É o tipo de entidade, constituída sob a forma de sociedade anônima, especializada
em pactuar contrato, por meio do qual assume a obrigação de pagar ao
contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que
advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br.

Resseguradores
São as entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por
objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão.
Mais informações podem ser encontradas em: www.susep.gov.br.
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/seguradoras_resseguradores.asp?
idPai=PORTALBCB&frame=1

Em resumo

Foi publicada a Lei n.º 18/22, de 7 de Julho, que aprova a Lei da Actividade Seguradora e
Resseguradora e revoga a anterior Lei da Actividade Seguradora aprovada pela Lei n.º 1/00, de
3 de Fevereiro, bem como o Decreto n.º 7/02, de 9 de Abril e o Decreto Executivo n.º 6/03, de
24 de Janeiro. A Lei regula, entre outros, as condições de acesso e exercício da actividade e o
processo de autorização.

A Lei é aplicável às empresas de seguros e de resseguros sediadas em Angola, às sucursais de


empresas de seguros e de resseguros sediadas no estrangeiro que exerçam actividade em
Angola, às sucursais de empresas de seguros e de resseguros sediadas em Angola que
exerçam actividade no estrangeiro, às sociedades gestoras de participações no sector dos
seguros e às empresas de micro-crédito.
A Lei entrou em vigor na data da sua publicação.

© 2022 PwC. Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se


destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento
profissional adequado ao caso concreto. A PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade
de Revisores Oficiais de Contas, Lda. não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo
emergente de decisão tomada com base na informação aqui descrita.

https://www.pwc.com/ao/pt/servicos/tax/corporate-regulatory-services/flashes-
regulatorios/angola-nova-lei-da-actividade-seguradora-e-resseguradora.html

“A falta de consciência sobre a


necessidade de seguro é um desafio-
chave a longo prazo”
Isaque Lourenço
Jornalista

O tema da “Taxa de Penetração” é uma preocupação constante no exercício


das actividades das seguradoras angolanas. Um dos grandes
constrangimentos a que o sector está sujeito relaciona-se com o
incumprimento face à obrigatoriedade legal do seguro, porquanto este
deverá ser o ponto de partida para uma solução a muito curto prazo

05/08/2022  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 07H50

 
José Miguel de Carvalho Araújo © Fotografia por: DR

Como avalia o momento actual do sector de Seguros e de Fundos de Pensões?

O sector de Seguros e de Fundos de Pensões encontra-se em franco crescimento,


apesar da lenta ascensão motivada pelas inúmeras vicissitudes que o mesmo ainda
enfrenta, de entre as quais se salienta a falta de fiscalização por parte de organismos
estatais, o que condiciona o grau de eficácia, e que descreve alguns traços de
imaturidade a que tem vindo a ser confrontada a indústria perante as novas tendências
de internacionalização dos seguros e das mudanças no sistema financeiro. Contudo,
os diferentes rácios macroeconómicos mostram que o sector está em progressão,
fruto das reformas e das políticas do Estado, que se destinam à expansão, rumo à
internacionalização do setor de Seguros e de Fundos de Pensões de Angola. A
presente evolução do sistema financeiro angolano resulta, em parte, da
internacionalização dos mercados financeiros, influenciados pela natureza e estrutura
da economia mundial. Com a liberalização dos mercados financeiros e o aumento da
concorrência dos mercados de seguros e dos fundos de pensões, tem havido um
progressivo aumento da preocupação dos gestores, criando assim políticas que
permitem uma maior eficiência e solidez no sistema financeiro angolano, em particular
no setor dos Seguros e dos Fundos de Pensões.

A taxa de penetração e consequente contribuição no PIB é uma preocupação


permanente. Que soluções de curto, médio e longo prazos?
Sem qualquer margem de dúvida, o tema da "Taxa de Penetração” é uma
preocupação constante no exercício das actividades das seguradoras angolanas. Um
dos grandes constrangimentos a que o sector está sujeito relaciona-se com o
incumprimento face à obrigatoriedade legal do seguro, porquanto este deverá ser o
ponto de partida para uma solução a muito curto prazo. O setor está também ainda em
grande parte vocacionado para o ramo não vida outros segmentos como é o caso do
seguro de vida, encontram-se em fase de desenvolvimento, esperando-se que a sua
fase de crescimento ocorra a breve trecho, isto para salvaguarda da sustentabilidade
das carteiras. A falta de consciência sobre a necessidade de seguro é um desafio-
chave a longo prazo. Apesar de se ter registado anos de crescimento económico,
enormes desafios deparam-se num futuro muito próximo, quer ao nível social quer
económico ligados à premência da redução do desemprego e o consequente aumento
do desenvolvimento humano, já que estes factores têm vindo a actuar como uma
barreira ao crescimento da indústria seguradora e consequentemente a contribuição
para o PIB.

Apesar de saber-se da sua importância, fica a ideia de uma aparente resistência


das pessoas ao seguro?

Independentemente do público saber da sua importância, ainda não existe de forma


generalizada uma cultura de seguros na população angolana, e a valorização dos
princípios da protecção de bens e pessoas ainda não é comum. O grau de
conhecimento pelos consumidores de produtos de seguros e dos seus direitos e
deveres é ainda limitado, facto comprovado pelos baixos níveis de participação. Cabe
a toda sociedade tentar conhecer melhor os seus direitos e deveres para poder
plenamente exercê-los. Conhecer melhor o funcionamento do seguro em si, e da
operação do sector de seguros na economia angolana poderá resultar num melhor
aproveitamento do mecanismo social que o seguro gera. Assim, conhecendo o
conceito do seguro, e a dinâmica do mercado, irá o público concluir que o seguro não
pode desassociar-se do seu papel principal que é a sua enorme função social. A
consciencialização sobre este tema é imperiosa, e deve ser feita de forma transversal.
Não importa quanta informação possa ser debitada, sem que, para isso, sejam criadas
bases de sustentação. Para tal dever-se-á desenvolver-se oferta mais adequada a
cada segmento, recolha de uma maior informação quanto à área  geográfica; dados
demográficos; capacidade financeira; consumo de produtos de seguros; preferências e
comportamentos.
 

A actuação da ARSEG tem colocado fora do mercado algumas empresas de


seguros por diversas inconformidades. O que se prevê até final de 2022?

As seguradoras angolanas estão sujeitas à vigilância cada vez maior do organismo


regulador e supervisor, quer  nas suas actividades, investidores, quer nos parceiros de
negócios sobre as suas práticas de gestão de risco e de capital. O nível de conforto
inicial que as seguradoras podem fornecer às partes interessadas quanto a suas
capacidades de gestão de risco tem um impacto decisivo sobre a percepção do
mercado a respeito do negócio, e neste domínio é de realçar a acção regulatória por
parte do supervisor. Embora a intervenção reguladora muitas vezes leve a mudanças,
algumas das culturas de gestão de risco e de capital mais bem-sucedidas
desenvolvem-se em resposta a eventos internos ou erros, como lucros voláteis,
dependência excessiva de modelos e decisões de baixo valor a fim de melhorar a
cultura, a governança e a quantificação dos riscos. As bases para a execução da
gestão são constituídas pelo controlo dos riscos que se organizam num programa de
prevenção de perdas segundo a sua natureza, reduzindo tanto a frequência como a
severidade dos eventos, e também do financiamento dos riscos re-manescentes,
retendo-os e transferindo-os, total ou parcialmente. Com as constantes mudanças no
ambiente de risco, é fundamental aprimorar a capacidade de detectar sinais de
desajuste e identificar oportunidades de melhoria. Por seu turno,   com a entrada em
vigor este ano do novo regime jurídico da actividade seguradora e resseguradora, vem
em boa hora, não obstante o seu carácter específico em pretender determinar a
regulação das condições de acesso à actividade em Angola, e o estabelecimento de
regras de exercício da mesma. Contudo, este diploma deve ser encarado como um
grande passo qualitativo para os desígnios do sector.

O seguro no país é caro?

Não diria que o seguro em Angola é caro, abordaria o tema por um outro prisma, que
se prende com as ofertas desajustadas perante os segmentos de  mercado. A dita
oferta nem sempre é feita em função de uma segmentação específica da clientela,
tendo como base factores primordiais das suas características intrínsecas. 

Qual a relação do seguro com os Fundos de Pensões?


Os seguros podem cobrir riscos relativos a coisas, bens imateriais, créditos e outros
direitos patrimoniais, ou riscos relativos à vida, à saúde e à integridade física de uma
pessoa.  Neste princípio mutualista, o Fundo de Pensões é um património autónomo
que se destina exclusivamente ao financiamento de um ou mais planos de pensões
e/ou planos de benefícios de saúde, cujos principais são a entidade que institui os
planos de pensões e/ou de benefícios de saúde financiados por um fundo de pensões
fechado ou por uma adesão coletiva a um fundo de pensões aberto. A  pessoa cuja
situação pessoal ou profissional determina a definição dos direitos previstos nos
planos de pensões ou de benefícios de saúde, independentemente de contribuir ou
não para o seu financiamento. O contribuinte é a pessoa ou entidade que contribui
para o fundo em nome e a favor do participante. Neste fundo de pensões existe
sempre o beneficiário:  que é a pessoa com direito aos benefícios fixados nos planos
de pensões ou de benefícios de saúde, independentemente de ter ou não sido
participante. Existe a entidade gestora: entidade que gere o fundo de pensões; pode
ser uma sociedade constituída exclusivamente para esse fim (sociedade gestora de
fundos de pensões) ou uma empresa de seguros do ramo Vida.

Qual a situação dos Fundos de Pensões em Angola?

Se tivermos em linha de conta as contribuições para os Fundos de Pensões, observa-


se que a evolução destas apresentam um comportamento modesto. O
desenvolvimento da economia, a revisão do sistema tributário e o desenvolvimento do
mercado de Capitais/Bolsa de valores são importantes fatores que influenciam o
desenvolvimento e o crescimento deste mercado. Com a evolução do mercado,
também o número e o valor das pensões pagas têm vindo a aumentar, número ainda
assim reduzido face ao total de contribuições anuais, o que é explicado pela relativa
juventude da carteira. A este facto junta-se a pirâmide demográfica bastante jovem do
país, pelo que se prevê  que o número de participantes e contribuições continue a
aumentar a um ritmo superior ao de pensões pagas. É expectável um aumento dos
níveis de concorrência e o desenvolvimento do mercado de capitais, factores
importantes para o aumento dos níveis de rentabilidade real (ajustada pela taxa de
inflação) e para um consequente aumento ainda mais significativo deste Sector,
principalmente da componente de Fundos Abertos.

A carteira sob gestão garante solvabilidade do negócio?


Com base no relatório do Regulador (ARSEG), os benefícios pagos representam cerca
de 59% das contribuições arrecadadas pelas entidades gestoras de fundos de
pensões no último triénio. Contudo, a carteira tem-se mantido sustentável, mantendo
índices técnicos aceitáveis. A medida progressiva do aumento do nível médio de
rendimento per capita, e com o fortalecimento da classe média em Angola, e as
melhorias do seu nível de vida, é expectável que também uma maior propensão para
procurar proteger pessoas e para que a poupança, o que certamente ditará valores
superiores em relação ao período homólogo.

Em que contribui a Academia Angolana de Seguros e Fundos de Pensões?

Ao longo destes nossos Sete anos de atividade , a ASFP, pode congratular-se pela
sua contribuição no desenvolvimento do mercado de seguros em Angola através da
geração e difusão de conhecimento e da capacitação de profissionais ligados ao
sector e do público em geral. Os nossos mais elevados princípios e padrões éticos,
primam pelo exemplo de solidez moral, honestidade e integridade, permite-nos assim
a nossa afirmação no mercado da Formação Técnico-profissional em Angola.
Escolhemos exercer a cidadania contribuindo, por meio da Educação, para o
desenvolvimento da Sociedade e o respeito pelo meio ambiente. Os valores humanos
são muito importantes para nós,  aos quais propiciamos um tratamento justo,
incentivando o trabalho em equipa, estimulando um ambiente de aprendizagem,
desenvolvimento, respeito, colaboração e auto-estima.

Ao assumir este organismo que desafios traz?

O mercado de trabalho encontra-se em constante mudança e cada vez mais dinâmico,


independentemente do setor onde as empresas e organizações atuam. A
agressividade da concorrência, a acelerada evolução tecnológica e os desafios que
esta comporta, tais como a desadequação das competências dos atuais trabalhadores
às novas skills digitais, são algumas das questões que levam as empresas a repensar
a sua estratégia e a encarar a formação inicial de novos trabalhadores e a
requalificação e/ou reconversão dos atuais, como um investimento fundamental e uma
vantagem competitiva para o negócio. As pessoas são fundamentais para o processo
produtivo e crescimento sustentável de qualquer empresa ou organização, e o
mercado de trabalho exige cada vez mais a atualização permanente dos trabalhadores
e que estes sejam qualificados e especializados. Desse modo, a aposta na formação e
desenvolvimento das competências profissionais dos trabalhadores, tem vindo a
assumir uma prioridade fundamental para as empresas, ao potenciar as competências
dos mesmos para que sejam capazes de acompanhar as evoluções constantes do
mercado, e ao mesmo tempo, enfrentar os obstáculos e dar resposta aos desafios
com que se deparam no dia a-dia do contexto de trabalho, contribuindo, assim, para o
crescimento sustentado da empresa e para alavancar a sua competitividade e dos
seus trabalhadores. A Academia de Seguros e Fundo de Pensões, pretende neste
desiderato colocar-se na vanguarda da Formação Técnico profissional do setor
segurador e bancário.

Hoje é o Dia Nacional dos Seguros e Fundos de Pensões

A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros promoveu um seminário


sobre Seguros e Fundos de Pensões, dirigido aos Jornalistas pertencentes à
Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO).

 Na ocasião, o PCA da ARSEG, Elmer Serrão, enalteceu a importância da actividade e


assegurou que os conceitos e fundamentos abordados possibilitarão aos profissionais
de comunicação uma melhor compreensão das dinâmicas e os fenómenos que
ocorrem na indústria.

 "Os jornalistas desempenham um papel importante na disseminação de informação


sobre seguros e fundos de pensões e a formação desta classe é, pois, uma acção
com efeito multiplicador, uma vez que, ao adquirirem estas ferramentas, vão
sistematizar, descrever, analisar e interpretar de forma mais rigorosa o papel da
ARSEG”, disse.

 Elmer Serrão, declarou ainda que o sistema de poupança nacional é um instrumento


importante para poder capitalizar e proporcionar desenvolvimento económico, partindo
da base que as seguradoras e os fundos de pensões são instrumentos de captação de
aforros.

"Os mesmos têm um ciclo económico diferente do normal, tornando-os assim os


investidores por excelência do mercado de capitais. São designados assim os
investidores qualificados, os investidores institucionais”, concluiu.
 Ao fazer a abertura do evento, o PCA da AJECO, João Joaquim defendeu a
importância do mercado segurador na economia nacional, destacando que este deve
merecer um olhar atento por parte da classe.

 O responsável, salientou igualmente, que os jornalistas podem desempenhar também


um papel crucial na educação da população e influenciar de forma positiva para a
necessidade de adesão aos múltiplos sistemas.

Durante a formação, os prelectores, Silvano Adriano, director do Gabinete de Estudos


e Planeamento Estratégico e Jesus Teixeira, assessor do Conselho de Administração
da ARSEG ambos falaram sobre Noções sobre Seguros, Mediação de Seguros e
Fundos de Pensões.

Esta acção formativa, realizada em 2021 e que decorreu no auditório do Edifício IMOB
- Business Tower, em Luanda, enquadrou-se no âmbito do Programa de Educação
Financeira da ARSEG e teve como objectivo dotar os jornalistas económicos sobre
matérias do mercado segurador nacional.  O Dia Nacional dos Seguros e Fundos de
Pensões celebra-se a 5 de Agosto, data em que o Governo de Transição de Angola
fez publicar o Despacho nº 68/75, do Ministério do Planeamento e Finanças, através
do Boletim Oficial nº 181-I Série, criando a Comissão de Coordenação da Indústria
Seguradora em Angola (CCISA).

PERFIL

Nome: José Miguel de Carvalho Araújo

Data de Nascimento: 21 de Setembro  de 1971

https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/a-falta-de-consciencia-sobre-a-necessidade-de-
seguro-e-um-desafio-chave-a-longo-prazo/

Quais os principais seguros


comercializados em Angola?
 02/09/2021

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Você já sabe quais são os principais seguros comercializados em Angola e


para que eles servem? Seja para proteger os bens materiais ou funcionários,
existem diferentes seguros que se encaixam em cada momento ou
necessidade de sua empresa. Cada momento pede por um cuidado especial.
Pensando em ajudá-lo a entender o seguro adequado a sua empresa, listamos
os principais seguros negociados em Angola.

Seguros ‘obrigatórios’ e ‘livres’

A Agência Reguladora de Seguros de Angola (ARSEG) classifica os seguros


em ‘Obrigatórios’ e ‘Livres’. Na primeira categoria se enquadram o Regime
Jurídico dos Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais; o Seguro
Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel; e Seguro Obrigatório de
Responsabilidade Civil de Aviação, Transportes Aéreos, Infraestruturas
Aeronáuticas e Serviços Auxiliares.

Já os Seguros Livres são categorizados como: Seguros concernentes a


pessoas; Seguros de bens e património; Seguros de responsabilidade civil; e
Seguros de combinações entre os diversos tipos. A lista completa dos Seguros
Não Obrigatórios ou Livres pode ser encontrada no site da ARSEG > Seguros
Livres.

Agora que você conhece os seguros regulamentados em Angola, conheça os


principais tipos de seguros existentes e avalie quais devem entrar no pacote de
benefícios dos funcionários ou ainda devem estar presente em sua empresa!

Conheça os 8 principais Seguros em Angola

Dentre os principais seguros empresariais comercializados em Angola,


destacam-se:

Seguro Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

A contratação deste seguro pode garantir, de acordo com as condições gerais


e específicas da apólice, todo acontecimento que ocorra no exercício da
actividade laboral de forma súbita, fortuita e anormal, devido a causa exterior e
estranha à vontade do trabalhador, ao serviço do Tomador do Seguro, que
provoque ao trabalhador lesão ou danos corporais de que resulte incapacidade
parcial ou total, temporária ou permanente para o trabalho, ou ainda a morte. O
seguro pode cobrir também as doenças profissionais, ou seja, a alteração da
saúde patologicamente definida, oriunda da actividade laboral, nos
trabalhadores que de forma habitual se expõem a factores que produzem
doenças e que estão presentes no meio ambiente de trabalho.

Seguro Acidentes Pessoais

O Seguro de Acidentes Pessoais pode garantir, dentro dos limites e condições


da apólice, uma indemnização a seus colaboradores ou respectivos familiares
em caso de acidente ocorrido de forma súbita, violenta, involuntária, exclusiva
e de causa externa, que provoque lesões físicas, que, por si só e independente
de toda e qualquer outra causa, tenha como consequência direta a morte, ou a
invalidez do segurado, ou, ainda, que torne necessário tratamento médico.
Seguro Automóvel

Considerado um seguro obrigatório em Angola, o Seguro Automóvel deve


segurar a responsabilidade civil perante terceiros, transportados ou não,
decorrente de lesões causadas por veículos terrestres a motor, seus reboques
e semi-reboques, velocípedes e bicicletas. Adicionalmente pode ser contratado
um seguro para danos próprios, que, de acordo com as condições gerais e
específicas da apólice pode cobrir os riscos não previstos no âmbito do seguro
obrigatório de responsabilidade civil automóvel, podendo abranger as seguintes
coberturas: Responsabilidade Civil Facultativa; Choque, Colisão e
Capotamento; Furto ou Roubo; Incêndio, Raio ou Explosão; Quebra Isolada de
Vidros; Fenómenos da Natureza; Greves, Tumultos e Alterações da Ordem
Pública; Privação de Uso; Ocupantes da Viatura; e outras garantias que
venham a ser contratadas.

Seguro Máquinas Casco

O seguro referenciado pode garantir a cobertura, dentro dos limites e termos


das condições gerais e específicas da apólice, de danos materiais sofridos
pelos bens seguros em consequência de sinistro com origem externa a estes
bens, dentro das situações garantidas pela apólice. O seguro pode ainda
garantir a cobertura dos seguintes riscos: Fenómenos Sísmicos; Transporte
Terrestre dos Bens Seguros; Despesas Adicionais por Trabalho Extraordinário;
Despesas Adicionais por Fretes Especiais; Greves, Tumultos e Alterações da
Ordem Pública; Actos de Vandalismo; Laboração de Máquinas Instaladas em
Plataformas Flutuantes ou Embarcações; Laboração de Máquinas Instaladas
em Galerias, Obras Subterrâneas ou Escavação de Túneis; Furto ou Roubo;
Responsabilidade Civil Laboração de Máquinas Móveis; dentre outros.

Seguro Multirrisco

Tal seguro pode garantir, dentro dos limites e termos das condições gerais e
específicas da apólice, a cobertura para perdas ou danos causados aos bens
seguros indicados nas condições particulares da apólice, ou ainda, a
responsabilidade civil extracontratual do segurado. Dentre os seguros
multirriscos, destacam-se o Seguro Multirrisco Empresarial, o Seguro
Multirrisco Habitação e Seguro Multirrisco Industrial.

Seguro Responsabilidade Civil

O Seguro de Responsabilidade Civil pode garantir, até ao limite do capital


seguro constante nas condições particulares da apólice, o pagamento de
indemnizações que sejam legalmente exigíveis ao segurado por danos
patrimoniais e/ou não patrimoniais, decorrentes de lesões corporais e/ou
materiais, causados a terceiros, nas situações expressamente referidas nas
condições gerais e específicas da apólice.

Seguro Saúde

Um dos seguros mais admirados pelos colaboradores, o Seguro Saúde pode


garantir à pessoa segura, em caso de sinistro ocorrido durante a sua vigência e
coberto pela apólice, um conjunto de coberturas no domínio dos cuidados de
saúde, conforme as condições gerais e específicas da apólice.

Seguro Transporte de Mercadorias

O seguro para Transporte de Mercadorias, ou Frete, pode garantir a


indemnização, de acordo com as condições gerais e específicas da apólice, por
perda ou danos à toda ou parte do bem seguro durante o transporte efectuado
por algum meio de transporte ou por outro meio secundário ao mesmo e
causados por qualquer acidente ou desastre não excluído de outra forma nas
condições da apólice.

Principais Seguros comercializados em Angola

Conhecer os principais seguros existentes e mais importantes em Angola é


fundamental para a estratégia de proteção e mitigação de riscos em sua
empresa. Ao elaborar o plano de benefícios de seus funcionários também é
importante considerar, entre diversas opções, a seguridade de determinadas
áreas da vida dos seus colaboradores, e dos bens da empresa.
Saber quais são os principais tipos de seguros de Angola auxilia na escolha de
um serviço que seja realmente útil e que atenda as reais necessidades de sua
empresa. Dessa forma, quando você contrata um seguro empresarial através
da Valorizza Corretora de Seguros, terá a vantagem de ser assistido por
profissionais com profundo conhecimento no ramo de seguros, que o auxiliarão
a identificar as reais necessidade de sua empresa, buscando sempre o melhor
custo-benefício entre as diferentes seguradoras do mercado angolano e de
acordo com suas necessidades.

A melhor parte deste processo é que, além de ter a vantagem de ser assistido
pela melhor corretora de seguros de Angola, não há qualquer custo para
utilizar este serviço de assessoria e mediação. De acordo com o Decreto
Executivo nº 07/03 de 24 de janeiro, “os contratos de seguros, pelo facto de
terem a intervenção de mediador, não originam qualquer custo para o
segurado”.

Tem mais alguma dúvida ou quer conhecer nossos serviços? Entre em contato
conosco, temos profissionais preparados para oferecer o melhor atendimento
voltado às necessidades de sua empresa.

A Valorizza é especialista em seguro empresarial. Trabalhamos com os mais


variados ramos de seguro. Venha conhecer nossos serviços e encontre o
melhor seguro que para suas necessidades.

https://valorizza.co.ao/2021/09/02/quais-os-principais-seguros-comercializados-em-angola/

Os Seguros Obrigatório Existentes


em Angola (I)
Os seguros são essenciais para o desenvolvimento económico e
social de um país, na medida em que protegem as pessoas, as
empresas e os seus respectivos patrimónios.
MERCADO /
LUANDA /

07 ABR 2022 / 09:38 H.

De um tempo a esta parte que os seguros vão se tornando cada vez mais familiares e
presentes na vida dos angolanos quer directamente quando contratamos um seguro, quer
indirectamente quando somos vítimas de algum evento danoso coberto por uma apólice
de seguro e os nossos danos são ressarcidos ou compensados por uma seguradora, como
são os casos dos seguros obrigatórios automóvel e de acidentes de trabalho e doenças
profissionais que, juntamente com o seguro de saúde, são os mais conhecidos e os que
mais impactam a nossa vida do dia-a-dia.
Os seguros são essenciais para o desenvolvimento económico e social de um país, na
medida em que protegem as pessoas, as empresas e os seus respectivos patrimónios,
repõem a capacidade económica do lesado anterior ao sinistro, estimulam o crescimento
com investimento directo na economia, fomentam o crédito quando usados como
garantias de crédito, contribuem para o fomento da cultura de prevenção, promovem o
bem-estar e a tranquilidade das pessoas, além de ser um factor de fomento das
exportações ao oferecer coberturas contra o risco de crédito.
Tendo em conta esta importância económica e social do seguro, a institucionalização
quase massiva de seguros obrigatórios nos países mais desenvolvidos, tem-se afirmado,
cada vez mais, como factor diferenciador do nível de desenvolvimento e de estabilidade
desses mesmos países. À título de exemplo, um estudo sobre os seguros obrigatórios
existentes nos países da CPLP apresentado na 18ª Assembleia Geral da Associação de
Supervisores de Seguros Lusófonos - ASEL, realizada no passado 26 de Outubro,
revelou que os dois mercados mais desenvolvidos desta comunidade, Portugal e Brasil,
têm, respectivamente, mais de 100 e 30 seguros obrigatórios, o que espelha a relação
entre os seguros obrigatórios e a cultura de seguros nestes países.
Podemos definir seguros obrigatórios como sendo aqueles cuja contratação é imposta
por um normativo legal por variadíssimas razões, de entre as quais, o facto da
sinistralidade de uma determinada actividade afectar um número elevado de cidadãos ou
para garantir a efectiva reparação/compensação dos danos causados à terceiros e ao
ambiente ou, ainda, para proteger as pessoas contra os riscos das suas profissões, não
deixado os lesados à mercê da capacidade financeira do responsável pelo dano.
Dois exemplos bastantes elucidativos da importância dos seguros obrigatórios em
Angola são, sem dúvida, os casos do seguro de responsabilidade civil automóvel e do
seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais, que, ao longo dos anos, têm
promovido o acesso à melhores cuidados de saúde, salvando vidas e reposto o
património de muitas famílias, o que contribui para a inclusão social de pessoas que, na
inexistência do seguro, estariam votados ao abandono e a indigência, representando um
avultado custo financeiro e social para o Estado.
Pouca gente sabe que em Angola, para além dos 2 seguros obrigatórios mais conhecidos
e acima referidos, existem mais de duas dezenas de seguros obrigatórios instituídos pelo
Executivo, mas cuja eficácia e universalidade da sua aplicação praticamente não se faz
sentir. O presente artigo tem como objectivo identificar os seguros obrigatórios vigentes
em Angola, espalhados em diversos diplomas, bem como as respectivas coberturas e
capitais seguros mínimos, quando aplicável, com vista a levantar a discussão sobre eles
e consciencializar as pessoas físicas e jurídicas abrangidas pelos mesmos, da
necessidade da sua contratação, sob pena de incorrerem no pagamento de elevadas
multas e até mesmo na inibição do exercício da actividade.
Importa antes de mais, esclarecer o que são coberturas e capitais seguros mínimos
quando falamos em seguro. Em síntese podemos dizer que as coberturas são os riscos
cuja materialização accionam as garantias do contrato de seguro. Por sua vez capital
Seguro é o valor que representa a garantia dada pela seguradora para o caso de
ocorrência do sinistro, ou seja, representa o limite máximo da indemnização a pagar
pela seguradora no caso de ocorrência de sinistro. No caso dos seguros obrigatórios de
responsabilidade civil, geralmente são fixados capitais seguros mínimos, podendo,
entretanto, o segurado e a seguradora acordar um capital seguro superior ao mínimo
exigido legalmente.
Embora uma parte dos diplomas que criaram tais seguros obrigatórios remeta para a
regulamentação específica das coberturas e/ou dos capitais seguros mínimos, outros há
que estão suficientemente regulamentados ou que não precisam de regulamentação.
Se tivermos em conta o número dos que cumprem com a obrigação de contratar estes
seguros e o universo potencial dos abrangidos pelos mesmos, concluímos que, na maior
parte deles, a obrigatoriedade não é efectiva, certamente por deficiências na fiscalização
ou, como alguns defendem, por ausência da mencionada regulamentação que defina
claramente os conteúdos mínimos obrigatórios, nomeadamente as coberturas e/ou os
capitais seguros, embora outros defendam que não se deve justificar a ineficácia da
obrigatoriedade do seguro com a falta de regulamentação, na medida em que a relação
contratual entre cliente e seguradora pode e deve ser regulada no âmbito do Decreto nº
2/02, de 11 de Fevereiro, que aprova o Contrato de Seguro e, neste sentido, as
seguradoras, enquanto instituições vocacionadas para a gestão de riscos, podem oferecer
coberturas customizadas adaptadas ao perfil de risco da actividade dos seus clientes,
excepto nos casos em que o diploma que institui o seguro obrigatório remeta
explicitamente para regulamentação, as coberturas e capitais seguros mínimos.
Contudo, independentemente dos pontos de vista acima referidos, importa reconhecer a
necessidade urgente dos organismos que promoveram tais seguros obrigatórios
alinharem esforços com as respectivas entidades de fiscalização e a Agência Angolana
de Regulação e Supervisão de Seguros - ARSEG, para desencadearem acções tendentes
à tornarem mais eficazes aqueles seguros que ainda não o são, como por exemplo, a
definição das coberturas obrigatórias e/ou dos capitais seguros mínimos, imposição de
eventuais apólices uniformes, incremento das acções de fiscalização, etc.
Apresentamos, de seguida, a primeira parte da lista dos seguros obrigatórios vigentes
em Angola, com a indicação dos conteúdos mínimos obrigatórios, ou seja, coberturas e
capitais seguros, nos casos em que os referidos diplomas os identifiquem. A lista que
resultou de uma pesquisa árdua efectuada pela ARSEG por diplomas de diferentes
sectores de actividade e, por este motivo, sujeita à actualização, agrupa os seguros
obrigatórios em 5 categorias, nomeadamente, seguros obrigatórios de acidentes de
trabalho, seguros obrigatórios de incêndio, seguros obrigatórios de danos, seguros
obrigatórios de acidentes pessoais e seguros obrigatórios de responsabilidade civil,
sendo que os últimos apresentaremos na segunda parte deste artigo.
Seguros Obrigatórios de Acidentes de Trabalho:
1. Seguro de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais, previsto no n.º 1 e 2 do
artigo 7.º e n.º 3 do artigo 8.º, ambos do Decreto n.º 53/05, de 5 de Agosto, cujas
coberturas são os danos resultantes de acidentes de trabalho e doenças profissionais
sofridos por trabalhador por conta de outrem e os capitais seguros mínimos os salários
dos trabalhadores. Este seguro deve ser contratado pela Entidade Empregadora de
qualquer sector de actividade. Entidade fiscalizadora: Inspecção Geral do Trabalho do
Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social.
2. Seguro de Acidentes de Trabalho da Actividade de Construção exigido aos
requerentes do Alvará de Licenciamento, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º
do Decreto n.º 80/06 de 30 de Outubro, cujas coberturas são; Responsabilidade pela
reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho. Entidade fiscalizadora:
Governo da Província em que se situa o imóvel objecto de licenciamento (n.º 1 do artigo
16.º do Decreto n.º 80/06, de 30 de Outubro).
Seguros Obrigatórios de Incêndio:
3.Seguro de Incêndio-Propriedade Horizontal/Titular de Fracção
Autónoma/Administrador, previsto no artigo 1429.º do Código Civil e nos artigos 38.º e
55.º, alínea e) do Decreto Presidencial n.º 141/15, de 29 de Julho. Este seguro deve ser
efectuado pelo Administrador do condomínio. Entidade fiscalizadora: Governos
Provinciais, Administrações Municipais e Distritais do lugar em que estiver situado o
imóvel.
4. Seguro de Incêndio dos Edifícios e bens usados para jogos de fortuna ou azar,
previsto no n.º 1 do artigo 31.º do Decreto Presidencial n.º 141/17, de 23 de Junho, cujas
coberturas são os danos causados aos edifícios, equipamentos, mobiliário e material
associado ou adstrito à exploração do jogo. Os capitais seguros mínimos são os valores
mencionados no inventário de encerramento do último exercício económico
devidamente certificado por auditores independentes. Este seguro deve ser contratado
pela Concessionária. Entidade Fiscalizadora: Instituto de Supervisão de Jogos do
Ministério das Finanças.
Seguros Obrigatórios de Danos:
5. Seguro do Bem Locado (Locação Financeira), previsto na alínea j) do artigo 13.º do
Decreto Presidencial n.º 64/11 de 18 de Abril, cujas coberturas são: danos, perda ou
deterioração do bem locado e danos por ele causado. Este seguro deve ser contratado
pelo locatário. Entidade fiscalizadora: Banco Nacional de Angola.
Seguros Obrigatórios de Acidentes Pessoais:
6. Seguro de Acidentes Pessoais dos Agentes Desportivos, previsto nos artigos 61º, 62.º
e 63º da Lei n.º 5/14, de 20 de Maio – Lei do Desporto, cujas coberturas são as
seguintes: lesão; morte; invalidez permanente total ou parcial dos Agentes Desportivos
inscritos nas associações, bem como os participantes de actividades, eventos ou
manifestações desportivas, não estando, porém, definido os capitais seguros mínimos.
Este seguro deve ser contratado por entidades que proporcionam actividades físicas ou
desportivas, que organizam eventos, manifestações desportivas ou que exploram
instalações desportivas abertas ao público. Entidade fiscalizadora: Ministério da
Juventude e Desporto e Federações Nacionais.
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