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Ângela da Nica

Epifânia Siquela
Fausia Cristina
Taylor Isidora

Contabilidade de Seguros

Tema: Evolução Histórica dos Seguros

Docente:Estevão Matavel , MSc

Universidade São Tomás de Moçambique


Xai-Xai
Maio de 2022
Ângela da Nica
Epifania Siquela
Fausia Cristina
Taylor Isidora

Contabilidade de Seguros

Tema: Evolução Histórica dos Seguros

Trabalho de Investigação Científica a ser


apresentados, na Universidade são Tomas
de Moçambique, na Disciplina de
Contabilidade de Seguros, para efeito de
avaliação

Docente: Estevão Matavel , MSc

Universidade São Tomás de Moçambique


Xai-Xai
Maio de 2022
Índice

1. Introdução..................................................................................................................1

1.1. Objectivos...........................................................................................................2

1.1.1. Objectivo geral............................................................................................2

1.1.2. Objectivos específicos.................................................................................2

2. Metodologia...............................................................................................................2

2.1. Estrutura do trabalho...........................................................................................2

3. Evolução histórica dos seguros..................................................................................3

3.1. O risco como principal razão da origem das seguradoras..................................3

3.2. História dos seguros no mundo...........................................................................4

3.2.1. Evolução cronológica dos seguros..............................................................5

3.2.2. Os seguros a atualidade...............................................................................7

3.3. Conceitos básicos de seguros..............................................................................7

3.4. Evolução histórica dos seguros em Moçambique...............................................8

3.4.1. O Seguro em Moçambique antes da Independência....................................9

3.4.2. O Seguro Em Moçambique Após A Independência....................................9

3.4.3. Maiores seguradoras em Moçambique na actualidade .............................10

3.5. A Importância da Actividade Seguradora para Economia Moçambicana (Seus


impactos)......................................................................................................................10

4. Conclusão.................................................................................................................11

5. Bibliografia..............................................................................................................12
1. Introdução
O presenta trabalho da cadeira de Contabilidade de Seguros, objectiva-se a falar da
Evolução histórica dos seguros, e para dar ênfase a esse tema foi abordado sobre a
historia dos seguros no mundo e de seguida em Moçambique, abordou-se sobre a
Importância da Actividade Seguradora para Economia Moçambicana ( Seus impactos) e
sobre outros elementos que-se alinham ao tema como o caso de elementos do seguro e
seus conceitos basilares.

Referente a sua gênese, Magalhaes (1997) refere que o (Magalhaes, 1997) seguro
nasceu da necessidade do homem em controlar o risco. Existem indícios que já
na Babilônia, 23 séculos antes de Cristo, caravanas de cameleiros que cruzavam o
deserto mutualizavam entre si os prejuízos com morte de animais. Na China antiga e
no Império Romano também havia seguros rudimentares, através de associações que
visavam ressarcir membros que tivessem algum tipo de prejuízo.

Por outro lado,a teoria mais defendida é a mencionada por Lopes (2002) onde o mesmo
refere que O seguro, que representa um segmento financeiro bastante importante
para a sociedade constituída, especificamente relacionada à actividade comercial, como
o conhecemos hoje, pode ter sido originado logo após o grande incêndio que ocorreu na
cidade de Londres em 1666, o qual destruiu 13.200 residências, em sua grande maioria
de madeira, afora outras edificações.

Embora o seguro, na sua forma moderna, tenha iniciado a praticar-se na Europa, desde o
século XIV, e registado um grande desenvolvimento a partir do século XVIII, em
Moçambique só começou a ser transaccionado no início do século XX, e tem
desempenhado um papel muito importante para as empresas e bem como para a vida
dos moçambicanos, na medida em que não são apenas as empresas que-se beneficiam
dos serviços dessas empresas, mas também tem os singulares.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Falar da evolução histórica dos seguros no mundo e em Moçambique;

1.1.2. Objectivos específicos


 Apresentar os conceitos básicos de seguros e seus elementos;
 Abordar sobre a gênese dos seguros em Moçambique;
 Descrever os seguros na actualidade
 Abordar sobre a Importância da Actividade Seguradora para Economia
Moçambicana ( Seus impactos)

2. Metodologia
Método é, portanto, associado a caminhos, formas, maneiras, ou procedimentos para
atingir determinado fim (Andrade, 1995).

Para a elaboração deste trabalho que busca aprofundar sobre evolução histórica dos
seguros no mundo e em Moçambique, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, com base
em livros e artigos sobre a matéria que focam a matéria em análise nos sites da internet.
A pesquisa bibliográfica “É um apanhado geral sobre os principais trabalhos já
realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados actuais e
relevantes relacionados com o tema” (Lakatos & Marconi, 2003).

2.1. Estrutura do trabalho


Este trabalho está desenvolvido em duas (2) partes chave, tendo a primeira parte tida
como a introdutória constituída basicamente pela contextualização, seguida da
apresentação dos objectivos e a seguir vem a metodologia, após isso tem-se o
desenvolvimento, conclusão e por fim as referencias bibliográficas.

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3. Evolução histórica dos seguros

3.1. O risco como principal razão da origem das seguradoras

Não, se pode falar de seguro sem falar do risco, na medida em que toda a actividade
humana envolve riscos que nos ameaçam, quer enquanto indivíduos quer
colectivamente. O risco é, pois, algo de perfeitamente natural e inevitável. Seria
impossível e mesmo insuportavelmente maçador viver sem a companhia do risco. Só
que o instinto da conservação, da sobrevivência leva o ser humano a tentar esse
impossível: eliminar o risco (Viera, 2006)

Ao longo da História da Humanidade encontram-se várias tentativas de “afastar o


risco”. Claro que não-se pode afastá-lo a 100%, mas a adopção de comportamentos
mais prudentes permite minorá-lo. A maneira mais completa de minorar os efeitos
práticos dos riscos a que as pessoas e as empresas se encontram expostas é precisamente
aquilo a que se chama SEGURO.

Vale lembrar que Viera (2006) refere que o seguro NÃO elimina o risco, nem é essa a
sua função; permite, sim, minorar as consequências da sua ocorrência, garantindo uma
compensação, geralmente (mas não necessariamente) pecuniária pelos prejuízos
verificados.

Histórica e logicamente, poderemos dizer que o seguro surge da sobreposição de três


elementos (Viera, 2006):

 A existência de uma série de riscos comparáveis e susceptíveis de se


compensarem entre si (a mutualização do risco);
 Uma componente jurídica, que se materializa no contrato de seguro (a apólice);
 Uma componente de conhecimento científico: a previsão do risco, feita por
alguém (o segurador) com base na informação estatística relativa à ocorrência,
no passado, de riscos similares e comparáveis.

A partir de uma dada situação de risco, a combinação daqueles três elementos veio
possibilitar garantir que, se o risco ocorrer de facto, é possível proceder à reparação
financeira dos danos verificado, ao ressarcimento dos danos, como se diz em linguagem
técnica

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3.2. História dos seguros no mundo

O homem em sua evolução vem sempre procurando algo que lhe possa garantir o
conforto e tranquilidade. Seus métodos foram aperfeiçoados gradativamente. E essa
busca constante de garantir-se contra eventos que independente de sua tecnologia, não
podiam ser previstos ou antecipados, fez surgir o que conhecemos hoje como
“SEGURO”.

A História dos Seguros apresenta um longo caminho de muitos séculos. Procura-se


nesse trabalho, aprofundar essa historia e trazer maior entendimento, desta maneira, a
historia dos seguros será dividia entre seguros antigos e seguros modernos.

De acordo com Almeida (2003) o Seguro Marítimo é o seguro mais antigo e nasce do
comércio marítimo. Os primeiros contratos de seguro marítimo datam 1347 e foram
celebrados em Génova e a primeira apólice data 1485 e foi emitida em Pisa. As
condições dos contratos variavam de país para país e até mesmo de porto para porto, daí
que, foram emitidos vários regulamentos para regular a actividade com destaque para os
seguintes:

 Convicção de Barcelona em 1435, revista em 1458, 1461 e a ultima tinha em


vista a proibição de apostas sobre o risco e que veio estabelecer um princípio
admitido ainda hoje nas legislações dos países de todo o mundo e que tem a ver
com a proibição de segurar o valor total das mercadorias e do navio impondo
que uma parte fique na responsabilidade do proprietário ou armador;
 Guidom de la Mar, editado na Franca no séc. XIV, nesta obra foram reunidas as
legislações em vigor nos diferentes portos;
 Ordenança de Génova 1958. A existência de muitos documentos assinados na
Itália deve-se ao facto de este país deter na altura o monopólio dos transportes
marítimos

O que de comum pode se perceber ao longo da história mais recente da actividade


seguradora é a preocupação primeira voltada para a prevenção das perdas,
independentemente da origem dos riscos ou dos prejuízos. Outro fato que poderá ser
percebido na análise cronológica da actividade de seguros é a de que se priorizava a
aceitação dos riscos em função da expectativa das perdas.

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Os traços da actividade de seguros são antigos, na Grécia antiga, existia um sistema de
pagamento de um subsídio aos descendentes de quem falecesse e, em Roma, existiam
algumas espécies de associações de socorros mútuos. São exemplos disso as “mútuas”
dos soldados, para proverem às necessidades dos familiares, quando eram mobilizados
para zonas mais afastadas.

Ao andar do tempo a actividade de seguros foi se modernizando e melhorando, para


compreender tais aspectos, apresenta-se a seguir a evolução cronológica dos seguros
partindo dos tempos mais remotos antes do cristo ate os tempos actuais.

3.2.1. Evolução cronológica dos seguros

Apinho (2007) refere que não se tem como afirmar o momento exacto ou a época em
que surgiu a primeira iniciativa de se oferecer algum tipo de protecção aos viajantes, às
caravanas ou embarcações que singravam mares desconhecidos, devendo-se entender
que referida protecção já era associada à actividade seguradora. Sabe-se de sociedades,
formais ou não, onde investidores se comprometiam a assegurar riscos, principalmente
os marítimos mediante o pagamento de valores ou o comprometimento dos bens sob
riscos.

O quadro que segue apresenta a evolução cronológica dos seguros no mundo inteiro
focando-se nas historias acontecimentos mais principais:

Tabela 1: Evolução Cronológica dos seguros no mundo

Período Acontecimentos
3000 a.C. Em Caldeia (região ao sul da Mesopotâmia, actualmente Iraque)
dada a florescente actividade de pastoreio de gado, carneiros e
ovelhas, camelos e muares, os pastores cotizavam-se para que
pudessem adquirir outras cabeças de gado em substituição a
algumas que se perdiam
Ano 1100 a.C. Na Grécia, dada a sua intensa actividade comercial no mar
Mediterrâneo surge uma expansão marítima. Devido aos perigos do
mar, que afligiam elevadas perdas às pequenas e frágeis
embarcações, eram constituídas reservas financeiras ou acordos
entre os grupos de pessoas interessadas no sucesso das empreitadas.
Século VII: Na Grécia são criadas as Caixas de Auxílio Mútuo, corporativas ou

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religiosas, em substituição aos acordos entre armadores, visando
socorrer os gastos excepcionais de membros do grupo por
naufrágios de embarcações
Ano de 1115: O Papa Alexandre IV determina como obrigatório seguro destinado
a precaver os bens eclesiásticos contra roubo, o mesmo sucedendo
para bens militares (que apoiavam as caravanas, protegendo-os
contra os saqueadores dos mercadores) e dos bens de burgueses da
Diocese de Rhodes (que contribuíam para a Igreja).
Ano de 1435: Surge na Espanha a 1ª Regulamentação do seguro marítimo, editada
por Jaime I de Barcelona.
Ano de 1660 Edward Lloyd abriu um café em Londres por volta de 1660 e mais
tarde institucionaliza-se a corporação (Underwriters do Lloyds), ou
subscritores de riscos, precisamente a partir desse café.
Ano de 1666 e Na Inglaterra grande incêndio destrói Londres, passando a ser uma
1667 das maiores catástrofes da capital Inglesa, tendo destruído as partes
centrais da cidade de 2 de Setembro a 5 de Setembro de 1666.
Ano de 1667: Logo após o incêndio de Londres foi criado na
Inglaterra o serviço público de prevenção e combate a incêndios a
cargo dos municípios. Simultaneamente é estimulada a criação de
companhias de seguros que cobrissem os riscos de incêndio
Ano de 1887 Subscrita a primeira apólice de seguro não marítima da história do
Lloyd’s.

Exemplo das maiores seguradoras

Fonte: Top 10 maiores empresas de seguro do mundo (top10mais.org)

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Figura 1: Maior seguradora da Suíça Figura 2:ING Maior seguradora da Holanda

Descrição:
Zurich é uma empresa de seguro global suíça, com sede em Zurique, Suíça. A empresa
é a maior seguradora da Suíça, com 3 segmentos de negócios principais, Seguro Geral,
Vida Global e Serviços de Gestão de Agricultores.

ING é uma instituição financeira global de origem holandesa, com sede em


Amesterdão. As principais ofertas do grupo incluem serviços bancários, de
investimento, seguro de vida e aposentadoria.

3.2.2. Os seguros a actualidade


Na actualidade os seguros são realizados em todo o mundo. Podemos arriscar que
muitos mesmo, são os que têm pelo menos um seguro, independentemente da sua forma
ou conteúdo(Lima, 2018).

A actividade seguradora é uma área em que a sua margem de crescimento continua a


ser enorme, devido a muitos factores, desde logo a situação económica e financeira
geradora de enorme incerteza que pode estimular o surgimento de novos produtos de
protecção.
Há uma crescente necessidade das populações de manterem em segurança os seus bens,
nomeadamente as suas casas, carros, saúde, etc., para no caso da ocorrência de
infortúnios, poderem reaver ou minimizar os riscos a que esse bens estão sujeitos.

3.3. Conceitos básicos de seguros

A seguir apresentam-se os conceitos basilares da actividade de seguros:


Seguro: é o contrato entre Segurado e Segurador pelo qual o contratado obriga-se a
indemnizar a outra parte em virtude de um prejuízo eventual.

Contracto de seguro: É um acordo pelo qual o segurado, mediante a pagamento de um


prémio ao segurador, garante para si ou seus beneficiários, indemnizações de eventuais
prejuízos.

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Segurado: Esta é a parte do interessado em proteger ou garantir que haja ressarcimento
em caso de danos, a algum objecto ou mesmo algo relacionado à saúde. Por exemplo, há
apólices de seguro de vida, acidentes, seguro auto, seguro saúde.

Seguradora: É uma empresa que oferece contratos com coberturas sobre diversas
modalidades e, quando um cliente assine uma dessas apólices, ela toma a
responsabilidade de indemnizar ou arcar com os prejuízos do sinistro no lugar do
segurado.

Risco: O risco remete a uma possível eventualidade, que ainda não aconteceu, mas que
pode ocorrer a qualquer momento. Essa eventualidade é prejudicial para o segurado,
sendo a seguradora responsável por indemnizar o mesmo ou a família dele, caso esteja
previsto em contrato.

Indemnização: Se refere a quantia que a seguradora deverá pagar para o segurado em


caso de ocorrer um sinistro que estava presente nas coberturas oferecidas pelo contrato
de seguro. Para que seja realizado o pagamento da indemnização o segurado deverá
provar que foi prejudicado, ou seja, é necessário apresentar boletim de ocorrência

Apólice: Este é o documento que irá dar validade ao contrato, na maioria das vezes é
considerado como o próprio contrato. Ele será responsável por comprovar que há um
acordo bilateral assinado pelas duas partes.

Resseguro: É a técnica de pulverização das Responsabilidades, na qual o segurador


transfere ao ressegurador os valores que exceder na sua capacidade econômica de
indemnizar. Sendo o resseguro uma actividade complemente distinta do seguro, pois
neste caso o segurado desconhece a figura do ressegurador e não tem nenhum vínculo.

3.4. Evolução histórica dos seguros em Moçambique

A subscrição de negócios de seguro em Moçambique teve origem no início do século


XX. Após Moçambique ter alcançado a independência, em 1975, foi criado uma
seguradora estatal, seguindo a nacionalização da infra-estrutura das seguradoras que
operavam naquele período(Castio, 2020).

Nos primeiros anos, as transacções de seguro estavam entregues a firmas comerciais


que, para além do comércio interno, importação e exportação, se dedicavam, entre

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outras actividades subsidiárias, a actividade de seguro, sendo maior parte dessas
instituições constituídas por agências estabelecidas em Moçambique, de capitais
Britânicos e Sul Africanos, numa reflexão clara do fraco poderio económico de
Portugal, então potência colonizadora, sendo maior expressão económica destas
agências observada no período compreendido entre 1933 a 1942(Cabrino, 2002).

Para melhor compreender a evolução histórica dos seguros em Moçambique há


necessidade de reparti-la, em antes e depois da independência.

3.4.1. O Seguro em Moçambique antes da Independência


O seguro em Moçambique, só começou a ser praticado no século XX com a criação das
primeiras sociedades de seguro, que foram:

 Companhia de Seguros Náuticos, SARL;


 Companhia de Seguros Lusitano, SARL;
 Companhia de Seguros Tranquilidade de Moçambique, SARL;
 Companhia de Seguros Mundial e Confiança de Moçambique, SARL.

3.4.2. O Seguro Em Moçambique Após A Independência

Dada a importância deste sector e aliado ao sistema económico socialista em vigor,


através do decreto-lei 3/77 de 13 de Janeiro, o Governo Moçambicano nacionalizou a
indústria seguradora em 1977 foi a luz do mesmo decreto-lei que a empresa estatal,
Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE), que passou a integrar o activo e passivo
das seguradoras Lusitano, Náuticos e Tranquilidade e nos termos do decreto-lei
referido, a companhia de seguros Mundial e confiança de Moçambique cessava as
funções em Moçambique.

Uma vez que só havia uma única instituição de seguros, que fazia parte do Governo,
considerou-se que não havia necessidade de regular a actividade de seguros e, portanto,
a actividade foi suspensa. No entanto, em 1991, a Lei nº 24/91 foi aprovada, que abriu o
mercado de seguros privados para a concorrência. A EMOSE foi reincorporada como
uma sociedade anónima em 1998 e, em 1999, o regulador de seguros, Inspecção Geral
de Seguros (IGS) foi criado. Onde actualmente a função de inspecção, fiscalização e
regularização é dada pelo Instituto de Supervisão de Seguros em Moçambique
(ISSM) criado pelo decreto-lei n.º 01/2010 de 31 de Dezembro.
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3.4.3. Maiores seguradoras em Moçambique na actualidade

Figura 4: Indico Seguros


Figura 5:Emose
Figura 3: Fidelidade Assistance

Descrição:

Emose: A sociedade tem como objectivo principal o desenvolvimento da actividade


seguradora e resseguradora, nos ramos de VIDA e não de VIDA, desde 1977 pelo
despacho de 01 de Janeiro de 1977.

Indico seguros: uma empresa que visa garantir a protecção das famílias e a conservação
dos activos das empresas através da reparação justa e célere das suas perdas.

Fidelidade Assistance: é uma seguradora especializada em serviços de assistência e


protecção jurídica, líder de mercado em Portugal.

3.5. A Importância da Actividade Seguradora para Economia Moçambicana


(Seus impactos)

As companhias de seguros podem substituir-se aos agentes económicos no


financiamento directo, investindo em títulos ou outros activos financeiros as provisões
técnicas dos segurados que adquiriram apólices de seguro.Crepaldi (2002) menciona
que é a partir das seguradoras que se controla as perdas à zero dos investimentos,
património e atendimento de sobrevivência (pensão) dos eventos incertos (risco), que é
inerente a vida humana.

O autor refere ainda que a adesão a produtos de seguros é, pois, importante, na medida
em que permite: Ressarcimento decorrente de um sinistro; Viabilização das operações e
contractos inerentes a certa actividade; Elevação de recursos

O seguro visa reduzir o risco, então no âmbito de tal fenômeno acaba dinamizando a
economia, trazendo assim impactos positivos. O lado que certamente que pode ser
considerado negativo para os segurados é que o pagamento do prêmio acontecerá
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mesmo que não haja nenhum dano no âmbito do contracto, contudo optar pelo seguro
certamente é a melhor opção para os singulares e também para as empresas.

4. Conclusão

Não, se pode falar de seguro sem falar do risco, na medida em que toda a actividade
humana envolve riscos que nos ameaçam, quer enquanto indivíduos quer
colectivamente. O risco é, pois, algo de perfeitamente natural e inevitável. Seria
impossível e mesmo insuportavelmente maçador viver sem a companhia do risco. Só
que o instinto da conservação, da sobrevivência leva o ser humano a tentar esse
impossível: eliminar o risco (Viera, 2006).

Seguro Marítimo É o seguro mais antigo e nasce do comércio marítimo. Os primeiros


contratos de seguro marítimo datam de 1347 e foram celebrados em Génova e a
primeira apólice data de 1485 e foi emitida em Pisa. As condições dos contratos
variavam de pais para pais e ate de porto para porto, dai que não tardou que fossem
emitidos vários regulamentos.

A subscrição de negócios de seguro em Moçambique teve origem no início do século


XX. Após Moçambique ter alcançado a independência, em 1975, foi criado uma
seguradora estatal, seguindo a nacionalização da infra-estrutura das seguradoras que
operavam naquele período(Castio, 2020).

O seguro é, na verdade, uma fonte de equilíbrio e tranquilidade, na medida em que


contribui para a eliminação da ansiedade decorrente da insegurança face às incertezas
do futuro e das constantes transformações globais, a todos os níveis. Por isso, o seguro
diminui, de certa forma, o risco de perdas a que se está sujeito.

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5. Bibliografia

Almeida, M. C. (2003). Contabilidade: um curso moderno e completo. 6. ed. Sao Paulo:


Atlas.

Andrade, M. M. (1995). Como Preparar Trabalhos Cientificos. Sao Paulo: Atlas.

Apinho, R. C. (2007). . Fundamentos de Contabilidade. . Sao Paulo: Atlas.

Cabrino, J. (2002). Importancia dos seguros para a economia Mocambicana. Rio de


Janeiro: Carneiro.

Castio, J. (2020). Hollard. Obtido de


https://www.hollard.co.mz/pt/about-us/mozambique-insurance-industry

Crepaldi, ,. M. (2002). Auditoria contábil: teoria e prática. 2. ed. Sao Paulo: Atlas.

Lakatos, E. M., & Marconi, M. d. (2003). Fundamentos de Metodologia Cientifica . São


Paulo: Atlas.

Lima, A. (2018). Revista Apolice. Obtido de


https://www.revistaapolice.com.br/2018/10/a-historia-do-seguro/

Lopes, S. A. (2002). Curso de Contabilidade de Seguros. 10. ed. Sao Paulo: Atlas.

Magalhaes, J. R. (1997). Tranquilidade, História de uma Companhia de Seguros,.


Lisboa: Tranquilidade.

Viera, M. G. (2006). Introducao aos seguros . Porto Alegre : Artmed.

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