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Epifânia Siquela
Fausia Cristina
Taylor Isidora
Contabilidade de Seguros
Contabilidade de Seguros
1. Introdução..................................................................................................................1
1.1. Objectivos...........................................................................................................2
2. Metodologia...............................................................................................................2
4. Conclusão.................................................................................................................11
5. Bibliografia..............................................................................................................12
1. Introdução
O presenta trabalho da cadeira de Contabilidade de Seguros, objectiva-se a falar da
Evolução histórica dos seguros, e para dar ênfase a esse tema foi abordado sobre a
historia dos seguros no mundo e de seguida em Moçambique, abordou-se sobre a
Importância da Actividade Seguradora para Economia Moçambicana ( Seus impactos) e
sobre outros elementos que-se alinham ao tema como o caso de elementos do seguro e
seus conceitos basilares.
Referente a sua gênese, Magalhaes (1997) refere que o (Magalhaes, 1997) seguro
nasceu da necessidade do homem em controlar o risco. Existem indícios que já
na Babilônia, 23 séculos antes de Cristo, caravanas de cameleiros que cruzavam o
deserto mutualizavam entre si os prejuízos com morte de animais. Na China antiga e
no Império Romano também havia seguros rudimentares, através de associações que
visavam ressarcir membros que tivessem algum tipo de prejuízo.
Por outro lado,a teoria mais defendida é a mencionada por Lopes (2002) onde o mesmo
refere que O seguro, que representa um segmento financeiro bastante importante
para a sociedade constituída, especificamente relacionada à actividade comercial, como
o conhecemos hoje, pode ter sido originado logo após o grande incêndio que ocorreu na
cidade de Londres em 1666, o qual destruiu 13.200 residências, em sua grande maioria
de madeira, afora outras edificações.
Embora o seguro, na sua forma moderna, tenha iniciado a praticar-se na Europa, desde o
século XIV, e registado um grande desenvolvimento a partir do século XVIII, em
Moçambique só começou a ser transaccionado no início do século XX, e tem
desempenhado um papel muito importante para as empresas e bem como para a vida
dos moçambicanos, na medida em que não são apenas as empresas que-se beneficiam
dos serviços dessas empresas, mas também tem os singulares.
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1.1. Objectivos
2. Metodologia
Método é, portanto, associado a caminhos, formas, maneiras, ou procedimentos para
atingir determinado fim (Andrade, 1995).
Para a elaboração deste trabalho que busca aprofundar sobre evolução histórica dos
seguros no mundo e em Moçambique, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, com base
em livros e artigos sobre a matéria que focam a matéria em análise nos sites da internet.
A pesquisa bibliográfica “É um apanhado geral sobre os principais trabalhos já
realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados actuais e
relevantes relacionados com o tema” (Lakatos & Marconi, 2003).
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3. Evolução histórica dos seguros
Não, se pode falar de seguro sem falar do risco, na medida em que toda a actividade
humana envolve riscos que nos ameaçam, quer enquanto indivíduos quer
colectivamente. O risco é, pois, algo de perfeitamente natural e inevitável. Seria
impossível e mesmo insuportavelmente maçador viver sem a companhia do risco. Só
que o instinto da conservação, da sobrevivência leva o ser humano a tentar esse
impossível: eliminar o risco (Viera, 2006)
Vale lembrar que Viera (2006) refere que o seguro NÃO elimina o risco, nem é essa a
sua função; permite, sim, minorar as consequências da sua ocorrência, garantindo uma
compensação, geralmente (mas não necessariamente) pecuniária pelos prejuízos
verificados.
A partir de uma dada situação de risco, a combinação daqueles três elementos veio
possibilitar garantir que, se o risco ocorrer de facto, é possível proceder à reparação
financeira dos danos verificado, ao ressarcimento dos danos, como se diz em linguagem
técnica
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3.2. História dos seguros no mundo
O homem em sua evolução vem sempre procurando algo que lhe possa garantir o
conforto e tranquilidade. Seus métodos foram aperfeiçoados gradativamente. E essa
busca constante de garantir-se contra eventos que independente de sua tecnologia, não
podiam ser previstos ou antecipados, fez surgir o que conhecemos hoje como
“SEGURO”.
De acordo com Almeida (2003) o Seguro Marítimo é o seguro mais antigo e nasce do
comércio marítimo. Os primeiros contratos de seguro marítimo datam 1347 e foram
celebrados em Génova e a primeira apólice data 1485 e foi emitida em Pisa. As
condições dos contratos variavam de país para país e até mesmo de porto para porto, daí
que, foram emitidos vários regulamentos para regular a actividade com destaque para os
seguintes:
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Os traços da actividade de seguros são antigos, na Grécia antiga, existia um sistema de
pagamento de um subsídio aos descendentes de quem falecesse e, em Roma, existiam
algumas espécies de associações de socorros mútuos. São exemplos disso as “mútuas”
dos soldados, para proverem às necessidades dos familiares, quando eram mobilizados
para zonas mais afastadas.
Apinho (2007) refere que não se tem como afirmar o momento exacto ou a época em
que surgiu a primeira iniciativa de se oferecer algum tipo de protecção aos viajantes, às
caravanas ou embarcações que singravam mares desconhecidos, devendo-se entender
que referida protecção já era associada à actividade seguradora. Sabe-se de sociedades,
formais ou não, onde investidores se comprometiam a assegurar riscos, principalmente
os marítimos mediante o pagamento de valores ou o comprometimento dos bens sob
riscos.
O quadro que segue apresenta a evolução cronológica dos seguros no mundo inteiro
focando-se nas historias acontecimentos mais principais:
Período Acontecimentos
3000 a.C. Em Caldeia (região ao sul da Mesopotâmia, actualmente Iraque)
dada a florescente actividade de pastoreio de gado, carneiros e
ovelhas, camelos e muares, os pastores cotizavam-se para que
pudessem adquirir outras cabeças de gado em substituição a
algumas que se perdiam
Ano 1100 a.C. Na Grécia, dada a sua intensa actividade comercial no mar
Mediterrâneo surge uma expansão marítima. Devido aos perigos do
mar, que afligiam elevadas perdas às pequenas e frágeis
embarcações, eram constituídas reservas financeiras ou acordos
entre os grupos de pessoas interessadas no sucesso das empreitadas.
Século VII: Na Grécia são criadas as Caixas de Auxílio Mútuo, corporativas ou
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religiosas, em substituição aos acordos entre armadores, visando
socorrer os gastos excepcionais de membros do grupo por
naufrágios de embarcações
Ano de 1115: O Papa Alexandre IV determina como obrigatório seguro destinado
a precaver os bens eclesiásticos contra roubo, o mesmo sucedendo
para bens militares (que apoiavam as caravanas, protegendo-os
contra os saqueadores dos mercadores) e dos bens de burgueses da
Diocese de Rhodes (que contribuíam para a Igreja).
Ano de 1435: Surge na Espanha a 1ª Regulamentação do seguro marítimo, editada
por Jaime I de Barcelona.
Ano de 1660 Edward Lloyd abriu um café em Londres por volta de 1660 e mais
tarde institucionaliza-se a corporação (Underwriters do Lloyds), ou
subscritores de riscos, precisamente a partir desse café.
Ano de 1666 e Na Inglaterra grande incêndio destrói Londres, passando a ser uma
1667 das maiores catástrofes da capital Inglesa, tendo destruído as partes
centrais da cidade de 2 de Setembro a 5 de Setembro de 1666.
Ano de 1667: Logo após o incêndio de Londres foi criado na
Inglaterra o serviço público de prevenção e combate a incêndios a
cargo dos municípios. Simultaneamente é estimulada a criação de
companhias de seguros que cobrissem os riscos de incêndio
Ano de 1887 Subscrita a primeira apólice de seguro não marítima da história do
Lloyd’s.
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Figura 1: Maior seguradora da Suíça Figura 2:ING Maior seguradora da Holanda
Descrição:
Zurich é uma empresa de seguro global suíça, com sede em Zurique, Suíça. A empresa
é a maior seguradora da Suíça, com 3 segmentos de negócios principais, Seguro Geral,
Vida Global e Serviços de Gestão de Agricultores.
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Segurado: Esta é a parte do interessado em proteger ou garantir que haja ressarcimento
em caso de danos, a algum objecto ou mesmo algo relacionado à saúde. Por exemplo, há
apólices de seguro de vida, acidentes, seguro auto, seguro saúde.
Seguradora: É uma empresa que oferece contratos com coberturas sobre diversas
modalidades e, quando um cliente assine uma dessas apólices, ela toma a
responsabilidade de indemnizar ou arcar com os prejuízos do sinistro no lugar do
segurado.
Risco: O risco remete a uma possível eventualidade, que ainda não aconteceu, mas que
pode ocorrer a qualquer momento. Essa eventualidade é prejudicial para o segurado,
sendo a seguradora responsável por indemnizar o mesmo ou a família dele, caso esteja
previsto em contrato.
Apólice: Este é o documento que irá dar validade ao contrato, na maioria das vezes é
considerado como o próprio contrato. Ele será responsável por comprovar que há um
acordo bilateral assinado pelas duas partes.
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outras actividades subsidiárias, a actividade de seguro, sendo maior parte dessas
instituições constituídas por agências estabelecidas em Moçambique, de capitais
Britânicos e Sul Africanos, numa reflexão clara do fraco poderio económico de
Portugal, então potência colonizadora, sendo maior expressão económica destas
agências observada no período compreendido entre 1933 a 1942(Cabrino, 2002).
Uma vez que só havia uma única instituição de seguros, que fazia parte do Governo,
considerou-se que não havia necessidade de regular a actividade de seguros e, portanto,
a actividade foi suspensa. No entanto, em 1991, a Lei nº 24/91 foi aprovada, que abriu o
mercado de seguros privados para a concorrência. A EMOSE foi reincorporada como
uma sociedade anónima em 1998 e, em 1999, o regulador de seguros, Inspecção Geral
de Seguros (IGS) foi criado. Onde actualmente a função de inspecção, fiscalização e
regularização é dada pelo Instituto de Supervisão de Seguros em Moçambique
(ISSM) criado pelo decreto-lei n.º 01/2010 de 31 de Dezembro.
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3.4.3. Maiores seguradoras em Moçambique na actualidade
Descrição:
Indico seguros: uma empresa que visa garantir a protecção das famílias e a conservação
dos activos das empresas através da reparação justa e célere das suas perdas.
O autor refere ainda que a adesão a produtos de seguros é, pois, importante, na medida
em que permite: Ressarcimento decorrente de um sinistro; Viabilização das operações e
contractos inerentes a certa actividade; Elevação de recursos
O seguro visa reduzir o risco, então no âmbito de tal fenômeno acaba dinamizando a
economia, trazendo assim impactos positivos. O lado que certamente que pode ser
considerado negativo para os segurados é que o pagamento do prêmio acontecerá
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mesmo que não haja nenhum dano no âmbito do contracto, contudo optar pelo seguro
certamente é a melhor opção para os singulares e também para as empresas.
4. Conclusão
Não, se pode falar de seguro sem falar do risco, na medida em que toda a actividade
humana envolve riscos que nos ameaçam, quer enquanto indivíduos quer
colectivamente. O risco é, pois, algo de perfeitamente natural e inevitável. Seria
impossível e mesmo insuportavelmente maçador viver sem a companhia do risco. Só
que o instinto da conservação, da sobrevivência leva o ser humano a tentar esse
impossível: eliminar o risco (Viera, 2006).
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5. Bibliografia
Crepaldi, ,. M. (2002). Auditoria contábil: teoria e prática. 2. ed. Sao Paulo: Atlas.
Lopes, S. A. (2002). Curso de Contabilidade de Seguros. 10. ed. Sao Paulo: Atlas.
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