Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEMA:
ESTRATÉGIA E SEGURANÇA, INTELIGÊNCIA E SEGURANÇA
Mestrandos:
Morílio Nério Urgente
Docente:
Prof. Dr. Aly Jamal
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. SEGURANÇA .......................................................................................................... 2
3. INTELIGÊNCIA ....................................................................................................... 9
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13
REFERENCIAS ............................................................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO
A segurança tem sido a preocupação central dos Estados desde a sua formação na era
moderna. Existem suportes teóricos que dão primazia a questão da Segurança Nacional
dos Estados, como por exemplo, o realismo onde a segurança dos Estados é traduzida a
partir dos níveis de Poder, com isso, o Sistema Internacional é caracterizado pela luta de
Poder, o que garante a sua sobrevivência. Posto a isto, existem outros campos de estudo
nas Relações Internacionais que demostram uma interligação com a segurança dos
Estados, trata-se dos Estudos Estratégicos e de Inteligência.
Estudos estratégicos surgem como um novo campo de estudo das Relações Internacionais
que situam entre os estudos de segurança e estudos militares. Ao passo que os estudos de
inteligência são os mais antigos e vem evoluindo em simultâneo com os estudos de
segurança. Nesse sentido, esse trabalho procura compreender numa primeira fase a
definição do conceito de segurança; segundo demostrar a ligação entre Estratégia e
Segurança; por fim, demostrar a ligação entre a Inteligência e a Segurança. Contudo, para
o alcance dos objectivos acima mencionados, recorreu-se ao método histórico que
segundo Marconi e Lakatos (1992:81-82) consiste em investigar acontecimentos,
processos e instituições do passado para verificar sua influência na sociedade hoje, pois
as instituições alcançaram sua forma actual por meio de alterações de suas partes
componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto de cada época.
Também se recorre ao método comparativo, que de acordo com Gil (1999:34) procede
pela investigação de indivíduos, classes, fenómenos ou factos, com vistas a ressaltar as
diferenças e similaridades entre eles. Sua ampla utilização nas ciências sociais deve-se ao
facto de possibilitar o estudo comparativo de grandes grupamentos sociais, separados pelo
espaço e pelo tempo. Portanto, esse método possibilitou fazer uma comparação evolutiva
dos três conceitos em apresso, que são: Segurança, Estratégia e Inteligência.
1
2. SEGURANÇA
2
(2010: 34) refere que na perspectiva realista o sistema internacional é anárquico e
permanentemente competitivo-conflitual, o Estado é não só o principal actor com
referência quase exclusiva de segurança, ou seja, segurança do Estado e pelo Estado.
Portanto, para Wirtz (2007: 338) a segurança nos termos do realismo centra-se que
questões retratadas como high politics: guerra e paz, cimeiras diplomáticas, dissuasão
nuclear, controlo de armamentos, alianças militares, defesa de “interesses nacionais” e
integridade estatal, ou seja, “segurança nacional” e “segurança internacional” vistas
sempre em função do primado exclusivo do Estado. Em contraste, as dimensões da low
politics ambiente, energia, fluxos migratórios, sobrepopulação, saúde,
subdesenvolvimento, etc, embora encaradas como fonte de problemas, raramente eram
entendidas como ameaças ou riscos para a segurança nacional ou internacional.
2.1.Tipos de Segurança
3
a segurança na perspectivas individual, colectiva, publica, nacional assim como
internacional.
De acordo com Gierszewski (2018: 54) a segurança individual visa proteger os seres
humanos da violência física do Estado e de outras entidades. Para muitos, o maior medo
é ser vítima do crime. Entretanto, este tipo de segurança é relativo a segurança humana
que nos termos de Rocha (2017: 106) é descrita como liberdade do medo (freedom from
fear) e liberdade de necessidades (freedom from want). Entretanto, a segurança individual
separa-se da segurança humana na medida de em estes assumem caminhos diferentes
inerentes a proteção do homem.
A segurança pública está mais ligada ao valor social básico, que é proteger a vida, a saúde
e a propriedade da população (Gierszewski e Pieczywok, 2021: 4). Entretanto, Czapska
(2004: 14) refere que a segurança pública é um elemento do conceito mais amplo de
segurança, entendida como um determinado estado ou processo. Como determinado
estado, pode ser entendido objetivamente no sentido negativo, como um estado sem
ameaças. No sentido positivo, como um estado de inviolabilidade de bens. Ou
subjetivamente, como um estado que consiste em um sentimento psicológico de não ser
ameaçado.
4
2.1.3. Segurança Nacional
Entretanto, é importante referir que a segurança nacional não se confunde com segurança
pública, nem tampouco com doutrina ou ideologia de segurança nacional (Costa, 2010:
124-125). Ademais, para o mesmo autor, estamos perante a segurança nacional de um
Estado quando se percebe, materialmente: a) a estabilidade e inviolabilidade dos limites
fronteiriços do Estado; b) a capacidade de se traduzir a soberania nacional, bem como a
capacidade nacional de projetar poder no exterior, em um conjunto de medidas que
proporcione ganhos sociais e econômicos para a população nacional; c) a solidez e
impessoalidade do sistema constitucional, assim como sua impermeabilidade em relação
a pressões externas; e d) a garantia da previsibilidade legal das relações político-eleitorais
e econômicas.
Dai que a segurança é percebida nos termos de Barroso (2014: 157) onde a mesma pode
ser definida como objetivo teleológico do Estado, entendida como condição para que a
unidade política possa sobreviver, livre de perigos ou das suas causas. Assim, a segurança
pode ser considerada como um valor a atingir, de cariz necessariamente relativo, tal como
a garantia da independência ou integridade territorial de um Estado, necessário para que
os cidadãos vivam em paz, em democracia e em liberdade.
Segundo Evans (1993: 15-16), a segurança colectiva esta nos assuntos militares,
envolvendo a ideia de que todos os membros do grupo renunciam o uso da força entre
eles e que se comprometem a auxiliar prontamente qualquer membro se este for atacado.
A segurança colectiva é, nesta linha, o coloraria da segurança comum. Ademais, Wet e
Wood (2013: 2) afirmam que a segurança coletiva tem sido referida como um sistema,
regional ou global, no qual cada estado no sistema aceita que a segurança de um é a
preocupação de todos e concorda em participar de uma resposta coletiva às ameaças e
violações de paz.
2. ESTRATÉGIA E SEGURANÇA
6
Entre os anos de 1990 e 2000 deu-se o reavivamento do debate sobre Estudos
Estratégicos, tal como uma conexão e diálogo robusto junto aos estudos de Segurança
Internacional nos departamentos de Relações Internacionais. O panorama da Guerra
Global Contra o Terror em 2001 e o advento das guerras do Afeganistão (2001) e Iraque
(2003) fizeram necessário um novo impulso para os estudos em questão (Ibid:8).
Ademais Betts (1997: 8-9) esclarece que dentro do campo de relações internacionais
constantemente caracterizado por debates sectários sobre estruturas abrangentes como
realismo, liberalismo e suas variantes “neo”, os limites obscuros da estratégia alimentam
a controvérsia. Para esclarecer onde os estudos estratégicos devem se encaixar, pense em
um subcampo de três círculos concêntricos: no centro está a ciência militar (como
tecnologia, organização e táticas se combinam para vencer batalhas); o anel externo e
mais inclusivo são os estudos de segurança (tudo o que diz respeito à segurança de uma
política); e no meio estão os estudos estratégicos (como fins políticos e meios militares
interagem sob restrições sociais, econômicas e outras). Contudo, Graça (2013: 49) esboça
uma figura sobre a relação acima referida sobre estudos de segurança, estudos militares e
estudos estratégicos.
1
Foi um estrategista militar americano conhecido por estabelecer os fundamentos da estratégia nuclear.
7
Figura 1: Gráfico do Esquema do Betts
Com base nas ideias supracitadas denota-se que a estratégia leva em conta a questão do
uso da forca, assim como lida com a sobrevivência dos Estados. Tal como pode se
acompanhar no raciocínio de Freedman (2008: 22), que a abordagem estratégica é aquela
que leva em conta o papel desempenhado pela força, ou a ameaça da força no sistema
internacional. Tal como advoga Snyder (2011: 4) que a visão tradicional é que a estratégia
envolve o uso ou a ameaça do uso da força nas relações internacionais. Portanto, os
estudos estratégicos tratam de como os instrumentos de força influenciam as relações
entre os Estados.
Dai que a estratégia é descritiva na medida em que analisa até que ponto as unidades
políticas têm a capacidade de usar ou ameaçar o uso da força armada para impor sua
vontade a outras unidades; seja para obrigá-los a fazer algumas coisas, para impedi-los
de fazer outras ou, se necessário, destruí-los completamente como comunidades
independentes. É prescritiva na medida em que recomenda políticas que permitirão que
tais unidades operem em um sistema internacional sujeito a tais condições e restrições
(Freedman, 2008: 22).
8
político e a maneira característica pela qual os atores políticos interagem uns com os
outros. Dai que Snyder (2011: 4) conclui que os estudos estratégicos se concentram muito
mais nas ameaças militares aos estados, enquanto os estudos de segurança ampliam a
definição para incluir ameaças não militares não apenas aos estados, mas também aos
atores não estatais e grupos subestatais.
Acrescenta ainda referindo que, embora os estudos de segurança adotem uma definição
ampla de segurança e, como resultado, estejam muito mais próximos das RI do que dos
estudos estratégicos, há uma diferença importante: trata não apenas das causas e
consequências da guerra, que é a principal área de interesse para muitos estudiosos de RI,
mas também a condução da guerra. A condução da guerra é uma área de estudo tão
importante quanto a decisão de ir à guerra, e o resultado da guerra tende a se basear na
dimensão militar e não na política (Ibid: 5).
3. INTELIGÊNCIA
Portanto, a inteligência tem sido conceituada como pré-conhecimento que confere uma
vantagem a quem a possui e, quando utilizada com prudência, equipa quem a possui para
antecipar a ação dos outros. Do exposto, pode-se deduzir que inteligência é qualquer
informação processada cuja substância seja importante para os órgãos de governo
competentes na formulação e execução de políticas de segurança. No entanto, o processo
interminável de criação de inteligência confiável, precisa e utilizável é chamado de
processo ou ciclo de inteligência (Ibid, 1-2).
No que concerne ao ciclo de inteligência, Johnson (2009: 34) esclarece que qualquer
teoria de inteligência estratégica deve levar em conta o chamado ciclo de inteligência, um
modelo que descreve a sequência de atividades que transporta a inteligência desde os
estágios iniciais de planejamento até um produto acabado pronto para a consideração dos
9
tomadores de decisão no mais alto nível, conselhos de governo. O ciclo consiste em cinco
fases: planejamento e direção, coleta, processamento, produção e análise e disseminação.
Cada fase envolve um comportamento que deve ser levado em conta pelos teóricos da
inteligência.
1. Direção
2. Coleção
3. Processamento
4. Disseminação
A fase da direção, envolve a direção do Diretor (Chefe das Agências) e a autodireção. Por
exemplo, espera-se que o Diretor do DSS determine as informações críticas e gerais
necessárias e dirija seus homens sob seu comando para obtê-las adequadamente.
A fase da Coleção, é a segunda etapa em que o plano de coleta para orientar a etapa é
elaborado enquanto as fontes e os agentes são encarregados. As atividades de coleta nesta
etapa são baseadas na prioridade, fator tempo, relevância e tipo de informação necessária.
O último processo nesta etapa é a entrega das informações coletadas. Alguns dos meios
de coleta de informações incluem espionagem, operações clandestinas, vigilância, Raid,
criptografia, esteganografia, wail-ins, pseudo-operações, estações numéricas,
10
dispositivos de ocultação, link de voz unidirecional, espionagem, desvio seguro, sexo e
potes de mel e assim por diante (Alofabi, 2018: 4).
Kent (1949)2 Citado por Oliveira (2012: 48) advoga que a Inteligência na verdade
representa três coisas: um tipo de informação, um tipo de atividade e um tipo de
organização. No primeiro caso, Inteligência refere-se a informações de interesse
estratégico para um país e protegidas por outro, obtidas, analisadas e disseminadas por
uma estrutura governamental especializada, para subsidiar o processo decisório com o
intuito de compreender ameaças externas presentes ou potenciais. Como atividade, a
Inteligência compreende a obtenção e análise de dados de interesse estratégico, bem como
2
KENT, Sherman (1949) Strategic intelligence for american world policy. Princeton: Princeton University.
11
a adoção de medidas de proteção às informações consideradas sigilosas pelo Estado
(Contrainteligência).
Por fim, o termo Inteligência é também usado para descrever as organizações que
conduzem as atividades supracitadas. Por produzirem informações de interesse
estratégico, esses órgãos empregam elevado grau de sigilo a fim de proteger os métodos
utilizados para obtenção e análise dessas informações. Essa última característica favorece,
inclusive, a incorporação por algumas agências de Inteligência de atividades voltadas não
para a obtenção ou proteção de dados privilegiados, mas sim para a atuação pró-ativa5 na
consecução de objetivos de política externa (Kent, 1949: 2-3 citado por Ibid).
4.1.Inteligência e Segurança
12
De acordo com Lange (2007: 127), a pior guerra esconde-se sob a paz. Na conjuntura
internacional atual, a iminência de um conflito armado em larga escala dissipou-se. As
ameaças que agora pairam sobre os Estados são mais dissimuladas e, consequentemente,
mais imprevisíveis. Portanto, com o intuito de preservar seus interesses, evitar ou
minimizar o efeito de elementos nocivos e alcançar os objetivos estabelecidos por suas
políticas, é imprescindível que os países contem com serviços de Inteligência, pois, como
bem disse Vladimir Yefimovich Semichastny, diretor do serviço de Inteligência soviético,
o Komitat Gosudarstvennoy Bezopasnostii (KGB), de 1961 a 1967, “you cannot protect
a State with smiles and handshakes”3.
Avanca ainda afirmando que, Sherman Kent explica que as informações da grande
estratégia e da Segurança Nacional não são produzidas espontaneamente em função do
processo normal de governo; são elaboradas por meio de um mecanismo complexo e de
um intenso esforço dirigido nesse sentido. Por isso, é imprescindível a existência de um
órgão voltado para a atividade de Inteligência na estrutura de um Estado (Ibid). Dai que
os desafios da atividade de Inteligência crescem exponencialmente em variedade, volume
e velocidade. Ameaças transnacionais como terrorismo, crime organizado e apropriação
indevida de conhecimento, dentre vários outros, passaram a fazer parte da agenda de todos
os órgãos de Inteligência.
Nesta senda, invoca-se o argumento de Kent (1967) citado por Brito (2011: 94) que
advoga que, embora esse emprego tático do suporte informacional de inteligência sofra
críticas, como será analisado no decorrer deste trabalho, aparentemente o uso de
informações para subsidiar a tomada de decisões no campo de batalha tornou-se uma
realidade das modernas forças armadas. O enfoque realista também concede certa
relevância aos serviços secretos quanto à obtenção dos conhecimentos necessários à
gestão estratégica do Estado. Informações estratégicas sobre a evolução das forças
adversárias, de sua economia, do crescimento de sua população, dentre outros aspectos,
estiveram na agenda das agências como a CIA, desde a sua fundação. Contudo,
compreende-se que a inteligência vem atendendo as necessidades da segurança dos
Estados, entretanto, nota-se a ligação ou casamento entre a inteligência e a segurança.
3
Não se pode proteger um Estado apenas com sorrisos e apertos de mão.
13
5. CONCLUSÃO
Por outro lado, o Estado pode usar a inteligência para coletar informações sensíveis de
outro Estado com objectivo de o enfraquecer e ameaçar a segurança do mesmo. Dai que
os Estados optam pela estratégia da contra-inteligência. Contudo, denota-se que a
estratégia esta no espaço medio entre a Segurança e a Inteligência, por vezes a tem
trabalhado diretamente com assuntos militares, dais que a partir a estratégia se toma a
medida do uso da força. De modo geral, a segurança chama os serviços de estratégia, a
inteligência é a materialização e continuação da Estratégia.
13
REFERENCIAS
Afolabi, Muyiwa (2018), Introduction to Intelligence and Security Studies; A Manual for
the Beginners. Published by Admoft Mega Ventures. Ikorodu-Nigeria.
Gierszewski, Janusz (2018), Personal security within The Human Security Paradigm.
Akademia Pomorska w Slupsku. Polonia.
Koskenniemi, Martti (1996), The Place of Law in Collective Security. Muichigan Journal
of International Law. Volume 17. EUA.
Evans, Gareth (1993), Cooperating for Peace: The Global Agenda for the 1990s. St.
Leonards. New South Wales.
Wet, Erika e Wood, Michael (2013), Collective Security. Max Planck Encyclopedia of
Public International Law. United Kingdom.
Gierszewski, Janusz e Pieczywok, Andrzej (2021), Public Security and Public Order –
Conceptual and Institutional Scope. Polish Political Science Yearbook 50. Polonia.
Betts, Richard (1997), Should Strategic Studies Survive? Em World Politics. The Johns
Hopkins University Press. Volume 50; No 1; P. 7-33. Disponível em
https://www.academia.edu/1398653/Should_strategic_studies_survive. Acessado as
15:45 de 21/10/2022.
Boutin, J, Snyder, Craig (2008), New approaches to security: from strategic studies to
security studies. Disponível em
https://www.researchgate.net/publication/305353946_New_approaches_to_security_fro
m_strategic_studies_to_security_studies. Acessado as 18:14 de 21/10/2022.
14
Capic, Marco (2001), Serviços de Inteligência: Agilidade e Transparência como Dilemas
de Institucionalização. IUPERJ. Rio de Janeiro.
Feedman, Lawrence (2008), Strategic studies and the Problem of Power. Em Strategic
Studies: A Reader. De Mahnken, Thomas e Maiolo, Joseph. Routledge. New York.
Graça, Pedro (2010), Mundo Secreto: História do Presente e Intelligence nas Relações
Internacionais. Luanda: Instituto de Informações e Segurança de Angola. Luanda-
Angola. Disponível em
https://www.academia.edu/9290323/MUNDO_SECRETO_Hist%C3%B3ria_do_Presen
te_e_Intelligence_nas_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_Luanda_Instituto_de_
Informa%C3%A7%C3%B5es_e_Seguran%C3%A7a_de_Angola. Acessado as 15:06 de
21/10/2022.
Graça, Pedro (2013), A área dos estudos estratégicos. Revista de Direito Economico
Socioambiental; Volume 4; No 2; P. 39-57. Curitiba-Brasil.
Herman, Michael (2006) Intelligence power in peace and war. Cambridge University,
Cambridge-United Kingdom.
15
Oliveira, Marcel (2012), As Teorias das Relações Internacionais e a Inteligência de
Estado. Revista Brasileira de Inteligência. Número 7. Brasília.
Wirtz, James (2007). “A New Agenda for Security and Strategy?” in Baylis, John et al.
Strategy in the Contemporary World. Second edition. Press: 337-355. Oxford-England.
16