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SEGURANÇA DO TRABALHO E
ERGONOMIA
AULA 1

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Prof. Carlos Eduardo Seixas

CONVERSA INICIAL

CONHECENDO E ORGANIZANDO A SEGURANÇA DO TRABALHO

A ideia central deste tema é conhecer mais sobre a segurança do trabalho, sua história no mundo

e no Brasil. Conhecer os conceitos aplicados às empresas independentemente de seu porte, se

familiar, nacional ou multinacional. Reconhecer a crescente importância da segurança e ergonomia

relacionada ao ambiente de trabalho.

Cada empresa possui características peculiares, desta forma, a segurança e o bem-estar devem

prevalecer, além de promover, explorar ambientes saudáveis e buscar a proteção aos seus

colaboradores. Com isto, entender as leis que regulamentam e saber executar normas de segurança é

indispensável em qualquer sistema empresarial e/ou industrial.

O trabalhador tem o direito de saber o que é o SESMT e a CIPA de uma organização, suas

preocupações com a prevenção e como são constituídas. Desta forma, convido a estudar esse tema e

nos acompanhar nesta aula.

TEMA 1 – EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO

Bernardino Ramazzini (1633 – 1714) publicou em 1700 o livro As Doenças dos Trabalhadores,

Figura 1. Com esse feito, Ramazzini se tornou o “Pai da Medicina do Trabalho” (Ramazzini, 2016).

Figura 1 – As doenças dos trabalhadores (Bernardino Ramazzini)

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Crédito: CC/PD.

O autor relata as doenças ocupacionais que foram ocasionadas pelas atividades exercidas

durante o trabalho, bem como a necessidade do cuidado com a saúde e segurança dos

trabalhadores. Isto demonstra que há muito tempo as pessoas já se preocupavam com a saúde do

trabalhador, visto que não era e ainda não é fácil conseguir mão de obra qualificada.

Se um trabalhador qualificado ficasse doente, ou sofresse algum acidente causando seu

afastamento por um determinado período ou para sempre, levaria muito tempo até encontrar outro

trabalhador para exercer aquela função. E muitas vezes o custo seria de uma obra parada ou de uma

nova contratação, desta forma, o valor deste serviço seria bem elevado.

1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO MUNDO

A Segurança do Trabalho está presente em vários momentos da história mundial. Mesmo assim,

é importante salientar que nem sempre foi dessa maneira. Relacionada à prevenção dos acidentes, a

evolução histórica a Segurança no ambiente de trabalho deu-se da seguinte forma:

• 1556 – Georgius Agrícola, escreveu o livro Da natureza dos Metais – sobre o trabalho na

fundição de prata e ouro e a doença chamada de “asma dos mineiros”, atualmente conhecida

como doença ocupacional silicose.

• 1700 – Bernardino Ramazzini, considerado o “Pai da Medicina do Trabalho”, publicou o livro As

Doenças dos Trabalhadores.

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• 1802 – O parlamento britânico aprovou a “Primeira Lei de proteção dos trabalhadores – a lei de

saúde e moral dos aprendizes”.

• 1833 – Criada a “Lei das fábricas”, considerada a primeira legislação eficiente na proteção ao

trabalhador.

• 1919 – Criação da “OIT – Organização Internacional do Trabalho” fundamentada no princípio de

que a paz universal é permanente só pode basear-se na justiça social, sendo a única das

agências do sistema das Nações Unidas (ONU) que tem estrutura tripartite, na qual os

representantes dos empregadores e dos trabalhadores têm os mesmos direitos que os do

governo.

O Brasil faz parte da OIT, além de ser um dos membros fundadores. Isto fortalece a nação e

beneficia seus trabalhadores. Sendo assim, nas convenções foram aprovadas algumas leis conforme a

OIT (2015):

• Limitação da jornada laboral a 8 horas/dia e 48 horas/semana

• Proteção à maternidade

• Luta contra o desemprego

• Estabelecimento da idade mínima de 14 anos para trabalhar

• Proibição do trabalho noturno para mulheres e menores de 18 anos

1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL

No Brasil, a evolução da segurança do trabalho começou por volta de 1930. O fato está

relacionado à mudança da economia de agrária para industrial. Neste período, o então presidente do

Brasil, Getúlio Vargas, iniciou o reconhecimento de direitos trabalhistas individuais e coletivos com a

criação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em 1943.

Mas, antes desta evolução da segurança do trabalho no Brasil, inúmeros fatores ainda estavam

sendo observados como riscos ocupacionais e os questionamentos sobre como seriam constatados.

Os tópicos relevantes sobre a segurança do trabalho no Brasil são:

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• 1919 – Criação da lei de Acidentes do Trabalho, tornando compulsório o seguro contra o risco

profissional.

• 1923 – Criação da caixa de aposentadorias e pensões para os empregados das empresas

ferroviárias, marco da Previdência Social.

• 1930 – Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, atual MTPS.

• 1943 – Criada a consolidação das leis do trabalho, CLT, que trata de segurança e saúde do

trabalho.

• 1966 – Criação da fundação Jorge do Duprat Figueiredo de segurança e medicina do trabalho

(Fundacentro), que atua em pesquisa científica e tecnológica relacionada à segurança e saúde

dos Trabalhadores.

• 1977 – As NRs apareceram primeiro no artigo 200 da CLT, por meio da Lei n. 6.514, de 22 de

dezembro de 1977.

• 1978 – Publicação das 27 normas regulamentadoras – NRs; atualmente são 37 NRs.

1.3 CLT

Composta por oito capítulos e 922 artigos, a CLT especifica os direitos de grande parte dos

trabalhadores brasileiros. Seus principais tópicos são:

• Definições claras sobre as relações de trabalho – Empregado, empregador, profissionais liberais,

instituições diversas e associações.

• Informações organizadas sobre a carteira de trabalho e previdência social (CTPS) e livro de

registro de empregados – Prazos, instruções de preenchimento, penalidades etc.

• Estabelecimento de limites da jornada de trabalho em 8 horas, horas extras e férias de 30 dias,

critérios para os descansos nos horários de almoço, pausas formais para jornadas acima de 6

horas e descanso de no mínimo 11 horas de trabalho;

• Regulamentação do salário-mínimo.

Figura 2 – Carteira de Trabalho

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Créditos: Brenda Rocha - Blossom/Shutterstock.

Alguns destaques na CLT são:

• Orienta competências e o escopo de ação em segurança e medicina no trabalho.

• Regulamentação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

• Exposição de medidas prevencionistas por meio da utilização de Equipamento de Proteção

Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), medidas para o conforto ambiental

(iluminação, temperatura, ruído, prevenção à fadiga).

• Conceitua atividades insalubres e perigosas – Por meio do estabelecimento de limites relativos à

exposição a fatores ambientais nas atividades laborais.

TEMA 2 – ORIGEM DAS NRS

A CLT determina como responsabilidade do Ministério do Trabalho criar as Normas

Regulamentadoras (NRs). Além disso, a Portaria n. 1.127, de 2 de outubro de 2003, define que as NRs

devem ser elaboradas por um grupo tripartite. Ele deve ter representantes do Governo, dos

trabalhadores e dos empregadores, todos com o mesmo peso de decisão.

2.1 ALTERAÇÕES

As NRs são alteradas devido a mudanças nos métodos e tecnologias de trabalho. Dessa forma, os

grupos responsáveis se reúnem periodicamente, ou a partir de demandas específicas, para atualizar

os textos vigentes.

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2.2 SEGUIDORES DAS NRS

As NRs são obrigatórias para qualquer empresa/órgão que possua empregados regidos pela CLT.

Isso inclui empresas privadas e públicas, órgãos públicos da administração direta e indireta e órgãos

dos poderes Legislativo e Judiciário.

2.3 AS NRS

Atualmente, são 37 Normas Regulamentadoras publicadas, designadas por temas. Podemos

dividir em dois grandes grupos:

• As NRs com ampla aplicação geral.

• As NRs específicas por ramo de atividade.

Determinadas normas são mais genéricas por se adaptarem a qualquer situação e outras são

muito específicas denominadas normas setoriais.

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de


observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da

administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que

possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O não cumprimento
das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao

empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. Constitui ato faltoso a
recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do

trabalho. (IBAPE/SP, 2018)

Na sequência, as 37 NRs e seus respectivos resumos.

Tabela 1 – As 37 NRs e seus respectivos resumos

Define o campo de aplicação das NRs e quem deve cumpri-las, bem como os direitos e
NR1 – Disposições Gerais
obrigações do governo, dos empregadores e dos trabalhadores.

Coloca como obrigatório que todos os novos estabelecimentos realizem uma inspeção
NR2 – Inspeção Prévia
prévia antes de iniciarem as atividades.

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Define as situações em que as empresas podem ter seus serviços, máquinas ou

NR3 – Embargo ou Interdição equipamentos paralisados. Também estabelece o processo a ser seguido pela fiscalização

trabalhista nesses casos.

Coloca como obrigatória a criação e funcionamento de SESMT nas empresas. O número de


integrantes e especialidades necessários é definido pelos anexos da NR, de acordo com o
NR4 – Serviços Especializados
tamanho da empresa e sua atividade principal. O SESMT inclui: técnico de segurança do
em Engenharia de Segurança
trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho,
em Medicina do Trabalho
enfermeiro do trabalho e médico do trabalho. No entanto, nem sempre todos são

necessários.

NR5 – Comissão Interna de Determina obrigatória a criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Prevenção de Acidentes Empresas com 20 ou mais empregados são obrigadas a mantê-la.

Define os tipos de equipamentos que o empregador deve fornecer aos funcionários.

NR6 – Equipamentos de Eles devem ser gratuitos e estarem em perfeito estado de funcionamento e conservação. A
Proteção Individual empresa também deve fornecer treinamento para uso correto dos EPIs e fiscalizar seu uso

pelos colaboradores.

Estabelece como obrigatórios os exames ocupacionais, que atestam a saúde física dos

trabalhadores.
NR7 – Programa de Controle
Nela, estão previstos os exames: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de
Médico de Saúde Ocupacional
mudança de função e demissional. Tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico

precoce de complicações de saúde.

Define requisitos técnicos mínimos para as edificações, garantindo segurança e conforto


NR8 – Edificações
aos profissionais.

NR9 – Programas de
Determina a obrigação de criar o PPRA, para identificar, avaliar e controlar os potenciais
Prevenção de Riscos
riscos no ambiente de trabalho.
Ambientais

Define as obrigações dos trabalhadores de energia elétrica, buscando diminuir os


NR10 – Segurança em
acidentes por choque.
Instalações e Serviços em
Só podem trabalhar em instalações elétricas trabalhadores com treinamento específico
Eletricidade
sobre riscos e medidas de prevenção na atividade.

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Trata de medidas preventivas para todo tipo de material/equipamento de transporte, seja


NR11 – Transporte,
mecânico ou manual.
Movimentação, Armazenagem
A norma inclui operações de elevadores, guindastes, transportadores industriais e
e Manuseio de Materiais
máquinas transportadoras.

Define as obrigações para os locais de instalação, máquinas e equipamentos utilizados


NR12 – Segurança no Trabalho pelos funcionários.
em Máquinas e Equipamentos Estabelece medidas de segurança, higiene, manutenção e até mesmo comércio e
importação.

NR13 – Caldeiras, Vasos de Trata dos requisitos para instalação, inspeção, manutenção e operação de caldeiras e vasos

Pressão e Tubulações de pressão, bem como suas tubulações.

Estabelece recomendações para construção, operação e manutenção de fornos industriais


NR14 – Fornos
no ambiente de trabalho.

NR15 – Atividades e Operações Define limites de tolerância para os possíveis riscos no ambiente de trabalho. Também
Insalubres inclui medidas preventivas para proteger a saúde dos trabalhadores.

Estabelece as responsabilidades do empregador e os direitos dos trabalhadores em


atividades perigosas. Assegura ao trabalhador um acréscimo salarial de 30% para esses

NR16 – Atividades e Operações serviços, dependendo do nível de risco.


Perigosas As atividades nos anexos são: operações perigosas com motocicleta, explosivos,

inflamáveis, radiações ionizantes e substâncias radioativas, bem como profissionais de

Segurança Pessoal/Patrimonial.

Tem como foco as características psicofisiológicas dos trabalhadores associadas às

condições de trabalho.
NR17 – Ergonomia
Ela visa proporcionar um ambiente de trabalho confortável, evitando doenças provenientes
do estresse ou esforço repetitivo, por exemplo.

NR18 – Condições e Meio Estabelece as medidas de proteção para a indústria da construção. Define como
Ambiente de Trabalho na obrigatório o treinamento admissional de segurança, bem como a elaboração do PCMAT

Indústria da Construção para canteiros com mais de 20 trabalhadores.

Define as obrigações para o manuseio, controle, fabricação, comércio e armazenamento de


NR19 – Explosivos
explosivos.

NR20 – Segurança e Saúde no


Trata das normas referentes ao armazenamento, manuseio e transporte de líquidos
Trabalho com Inflamáveis e
combustíveis e inflamáveis.
Combustíveis

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Determina a existência de abrigos, mesmo que simples, para proteger os trabalhadores

NR21 – Trabalho a Céu Aberto contra intempéries (qualquer condição climática mais intensa, como ventania e chuva forte,

por exemplo).

NR22 – Segurança e Saúde Define medidas de controle e prevenção de segurança para os processos e ambiente de
Ocupacional na Mineração trabalho na mineração.

NR23 – Proteção Contra Deve ser seguida por todas as empresas. Determina condições de segurança contra
Incêndios incêndios, como sinalizações e saídas de emergência.

NR24 – Condições Sanitárias e


Estabelece condições básicas de conforto e higiene nas empresas e locais de trabalho,
de Conforto nos Locais de
garantindo a dignidade dos trabalhadores.
Trabalho

Trata da eliminação de todo tipo de resíduo industrial, como resíduos tóxicos, radioativos,

gasosos etc.

NR25 – Resíduos Industriais Entende-se como resíduo industrial os gerados por processos industriais, na forma sólida,
líquida ou gasosa (ou combinação das três), se diferenciando de resíduos domésticos por

características químicas ou microbiológicas.

Regulamenta as cores a serem usadas nas sinalizações de segurança. Elas devem identificar
NR26 – Sinalização de
os equipamentos de segurança e as tubulações condutoras de líquidos e fases, bem como
Segurança
delimitar áreas e advertir contra riscos.

NR27 – Registro Profissional do


Definia os requisitos de atuação do Técnico de Segurança do Trabalho. Atualmente
Técnico de Segurança do
revogada.
Trabalho no MTB

Estabelece os critérios para fiscalização trabalhista de segurança e medicina do trabalho.


NR28 – Fiscalização e
Trata tanto dos prazos para correção de irregularidades quanto das penalidades para o não
Penalidades
cumprimento de outras NRs.

NR29 – Segurança e Saúde no Define medidas contra doenças e acidentes para trabalhadores portuários – tanto em terra

Trabalho Portuário quanto em alto mar –, incluindo também primeiros socorros.

NR30 – Segurança e Saúde no


Determina medidas contra doenças e acidentes para empresas do setor aquaviário.
Trabalho Aquaviário

NR31 – Segurança e Saúde no

Trabalho na Agricultura, Estabelece medidas contra doenças e acidentes para empresas de agricultura, pecuária,

Pecuária, Silvicultura, silvicultura, aquicultura e exploração florestal.

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Exploração Florestal e
Aquicultura

NR32 – Segurança e Saúde no


Refere-se a profissionais da área da saúde – não apenas hospitalar, mas também de ensino
Trabalho em Estabelecimentos
e pesquisa. Visa principalmente evitar doenças contagiosas.
de Saúde

Determina medidas de avaliação e prevenção obrigatórias para empregadores que


NR33 – Segurança e Saúde no possuam espaços confinados. Entende-se como espaço confinado qualquer área não
Trabalho em Espaços projetada para ocupação humana contínua, com meios limitados de entrada e saída,
Confinados ventilação insuficiente para remover contaminantes ou que possa haver

deficiência/enriquecimento de oxigênio.

NR34 – Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na Define requisitos mínimos e medidas de proteção para a segurança, saúde e qualidade de
Indústria da Construção e vida dos trabalhadores no setor de construção e reparação naval.

Reparação Naval

Visa garantir a saúde e segurança dos trabalhadores de atividades em altura, definindo


NR35 – Trabalho em Altura
requisitos mínimos e medidas de proteção.

NR36 – Segurança e Saúde no


Estabelece os requisitos mínimos para avaliação, controle e monitoramento dos riscos de
Trabalho em Empresas de
trabalho na indústria de abate e processamento de carnes e derivados para consumo
Abate e Processamento de
humano.
Carnes e Derivados

NR37 – Segurança e Saúde em Define medidas de proteção para reduzir os riscos nas plataformas de petróleo. É mais a

Plataformas de Petróleo recente das normas, criada em dezembro de 2018.

TEMA 3 – SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

A NR1, a primeira norma regulamentadora, apresenta, em seu texto, as disposições gerais sobre

as obrigações de empregadores, empregados e empresas públicas fiscalizadoras, informando ainda as

competências de cada ente à aplicação das questões relativas à saúde e à segurança no trabalho

(Brasil, 1978b).

Figura 3 – Saúde e Segurança no Trabalho

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Créditos: Stokkete/Shutterstock.

A Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho – SSST é o órgão em nível nacional responsável

por coordenar, supervisionar, orientar e controlar as ações relacionadas à SST e regulamentar os

aspectos legais sobre a área em todo o território nacional. Normalmente, essa fiscalização é

operacionalizada pelas DRT – Delegacias Regionais do Trabalho.

Também são incumbências das DRTs:

• Observar e acompanhar o desenvolvimento dos preceitos legais em SST;

• Aplicar penalidades aos entes que não cumprem o estabelecido pelas NRs, notificando,

multando ou mesmo interditando o local em questão;

• Desenvolver, quando da não existência de profissionais ligados ao MT na região, perícias nos

ambientes de trabalho com vistas a identificar condições insalubres ou perigosas (Brasil, 1978).

Responsabilidades inerentes

3.1 AOS EMPREGADORES

• Cumprir e fazer cumprir os requisitos legais propostos pelas NRs.

• Criar procedimentos de avaliações.

• Informar os trabalhadores dos riscos no ambiente de trabalho.

• Permitir que os representantes dos trabalhadores tenham ciência das condições existentes e

possam acompanhar possíveis desvios observados nestes ambientes.

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Além dos tópicos acima, também são responsabilidades do empregador informar ao empregado:

• Riscos que possam ser originados nos ambientes de trabalho.

• Meios de prevenção e mediação adotadas pela empresa.

• Resultados de exames médicos a que foram submetidos.

• Resultados das avaliações ambientais realizadas.

3.2 AOS EMPREGADOS

Cumprir as questões legais e normativas apresentadas pelas NRs, sob a pena de seu

descumprimento ser considerado ato faltoso do trabalhador, passível de punição administrativa e

prevista pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho;

A Figura 2 ilustra a base componente do SESMT – Serviço Especializado em Segurança e

Medicina do Trabalho. Normalmente, fazem parte desse grupo de trabalho:

• O engenheiro de segurança do trabalho

• O médico do trabalho

• O técnico de segurança do trabalho

• A enfermeira do trabalho

• A auxiliar de enfermagem

Somado aos profissionais acima, em algumas empresas outros se juntam ao grupo sendo estes: o

ergonomista, o fisioterapeuta, o psicólogo e o educador físico.

Figura 4 – Profissionais básicos a um SESMT

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Crédito: Elias Aleixo.

O número de funcionários e grau de risco da empresa serão os responsáveis por determinar a

presença e o número dos prevencionistas acima citados. Independentemente do número de

funcionários e grau de risco da empresa, o SESMT tem por objetivo garantir que as normas

regulamentadoras estejam sendo atendidas e que a prevenção aos agravos à saúde dos

trabalhadores seja cumprida em sua integridade (Brasil, 1978).

Nesta linha, de acordo com a NR4, compete aos profissionais que compõem o SESMT (Brasil,

1978c):

• Eliminar/reduzir os riscos presentes no ambiente de trabalho.

• Determinar a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) quando esgotadas todas

as formas de eliminação do risco ou contenção de forma coletiva.

• Responsabilizar-se tecnicamente pelas ações em SST da empresa.

• Estabelecer relação de proximidade com a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

–, inclusive fornecendo orientação e treinamento.

• Informar força de trabalho sobre riscos existentes nas atividades e conscientizar sobre a

prevenção.

• Investigar e manter registro dos acidentes de trabalho ocorridos na empresa.

• Estabelecer indicadores de controle de acidentes.

• Estabelecer, em conjunto com a CIPA, planos preventivos e de controle de ações emergenciais.

Em todos os casos, a segurança e a saúde dos empregados devem ser tratados como prioridade

da empresa, junto às políticas de qualidade, produção, manutenção, meio ambiente, atendimento ao

cliente, entre outras. Obs.: os profissionais do SESMT podem ser terceirizados. Existem muitas

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empresas prestadoras de serviços nessa área.

Nota-se que a prática prevencionista não é restrita aos profissionais do SESMT, pois o acidente é

inesperado, ou seja, não é possível programar que aconteça, por ser decorrente de atos inseguros, de

imprudência, de falta de atenção, entre outros, porém, pode-se trabalhar com a prevenção. Para tanto

faz-se obrigatório a inclusão do fator segurança nas políticas organizacionais e, em muitas empresas,

a forma encontrada de ampliar o conceito de segurança é por meio da CIPA.

A Tabela 2 apresenta a composição mínima do SESMT de acordo com o CNAE – Cadastro

Nacional de Atividades Econômicas.

Tabela 2 – Exemplo de Tabela de Dimensionamento do SESMT

Fonte: NR4 - Segurança e Medicina do Trabalho, 2017.

TEMA 4 – NR5: CIPA

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A NR5 – CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – é a norma

regulamentadora que trata de assuntos referentes à implementação e atividades relacionadas à CIPA.

Figura 5 – CIPA

A Tabela 3 apresenta o exemplo para o dimensionamento legal da CIPA, proposto pela NR5. É

interessante observar na CIPA a existência de funcionários considerados efetivos e suplentes, eleitos

pelos pares e indicados pelo empregador.

Duas são as frentes principais de atuação da CIPA:

1. Atuação reativa – Atuando na investigação e documentação de acidentes e doenças de

trabalho, no acompanhamento das implementações e correções no plano de ação em

segurança, na intervenção em situações de trabalho que coloquem em risco a saúde do

trabalhador.

2. Atuação proativa – A CIPA deve agir preventivamente, antecipando os riscos e impedindo sua

materialização nos ambientes de trabalho.

Tabela 3 – Dimensionamento para membros da CIPA

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Segundo Brasil (1978), “a eleição dos integrantes deverá respeitar os princípios de visibilidade e

divulgação do processo eleitoral e garantir que os prazos e condições para a votação sejam

cumpridos”.

4.1 MANDATO

“A eleição dos membros da CIPA tem validade de um ano, com a possibilidade de uma reeleição

por período igual” (Brasil, 1978).

Segundo Brasil (1978) as empresas possuem responsabilidades e atribuições aos membros da

CIPA.

4.2 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA SOBRE A CIPA

1. Caso a empresa não tenha os profissionais capacitados para essa função, deverá designar

pessoas para tal, de modo a fazer cumprir a legislação.

2. Garantir a lisura do processo eleitoral.

3. Divulgação do processo eleitoral com no mínimo 60 dias antes da eleição.

4. Informar ao sindicato correspondente ou, na falta deste, ao Ministério do Trabalho, expondo em

lugar visível na empresa até 45 dias antes da data de eleição. Meios eletrônicos podem ser

utilizados adicionalmente, mas, não em substituição.

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4.3 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA CIPA

1. Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o Mapa de Riscos com a participação do

maior número de trabalhadores, com acessória do SESMT, onde houver.

2. Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de


segurança e saúde no trabalho.

3. Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias,

bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho.

4. Realizar periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho, visando a

identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos

trabalhadores.

5. Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho

e discutir as situações de riscos que foram identificadas.

6. Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e à saúde no trabalho.

7. Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.

8. Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho – SIPAT.

9. Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanha de Prevenção da AIDS

(Brasil, 1978).

TEMA 5 – INVESTIR EM SEGURANÇA NO TRABALHO

Segundo Costa e Costa (2004), os “Estudos de Reason” julgam que o erro humano está associado

a pelo menos 80% dos acidentes. O autor Mangosio (2002) descreve 9 itens, em ordem decrescente

de importância, dos erros mais comuns que acontecem com o ser humano durante a execução do

trabalho:

9º Desconhecimento: situação potencialmente perigosa ou importante, que é nova ou não

frequente.

8º Falta de tempo: tempo escasso para a realização de alguma tarefa que por pressão deve ser

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concluída.

7º Comunicação inadequada: sistema inadequado de comunicação interna, que pode gerar

conflitos; sobrecarga de informações; procedimentos técnicos escritos de forma inadequada.

6º Desconhecimento dos riscos: percepção inadequada dos riscos, falta de treinamento etc.

5º Inexperiência: treinamento ou experiência insuficiente.

4º Falta de condições físicas: certos aspectos do trabalho estão além das condições físicas do

trabalhador.

3º Desânimo: baixa autoestima; perda de confiança da gerência.

2º Monotonia e tédio: ciclos de trabalho repetitivos, com pouca exigência mental.

1º Imposições externas e internas: transtornos de ciclos de sono; pressão de supervisares.

As representações gráficas da estatística dos acidentes de trabalho, Figura 3, em geral, são

demonstradas pela curva:

Figura 6 – Estatística dos acidentes de trabalho

Fonte: Costa; Costa, 2003.

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Em que:

A = falta de experiência;

B = equilíbrio profissional;

C = excesso de confiança, negligência.

Infelizmente são astronômicos os números quando tratados os valores que se referem aos

acidentes e doenças ocupacionais. O Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Procuradoria

Geral do Trabalho, que é o órgão responsável pela difusão desses números, confirma que, apesar da

magnitude, esse número é ainda pequeno, considerando que menos de 50% dos acidentes ocorridos

são notificados por meio da CAT – Comunicado de Acidente no trabalho. Os resultados considerados

assombrosos implicam em despesas previdenciárias como indenizações direta a trabalhadores e

dependentes, por meio de afastamentos temporários, permanentes e mesmo óbitos.

Além dos custos diretos resultados do Acidente no Trabalho (AT), a “insegurança no trabalho” é

altíssima. Condições adversas recaem não somente sobre as empresas, mas a sociedade em geral

com impactos sobre a previdência, saúde pública, chegando ao custo final dos produtos.

O acidente do trabalho repercutirá ao empregador não só de ordem jurídica, mas, no caso de um

acidente com menor gravidade, ao qual o empregado precisa se ausentar num prazo inferior a 15

dias, o empregador ficará sem a mão de obra e terá que arcar com as despesas econômicas em

relação ao empregado. Para situações de afastamento maior que 15 dias, haverá impacto no cálculo

do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) da empresa, conforme o art. 10 da Lei n. 10.666/2003, visto

que.

Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio doença acidentário,

auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e

pensão por morte. Estima-se que a Previdência Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de

reais com esses benefícios. (Brasil, 2013)

Independentemente do número de funcionários, a prevenção ao AT deve ser encarado como

prioridade. Da mesma forma, deve considerar a Ergonomia – NR 17 (a ser tratado adiante), que é

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considerada como fator relevante diante do alto absenteísmo (por meio de faltas justificadas ou

injustificadas) provocado por condições (posições) inadequadas no ambiente laboral. Para mitigar o

fato exposto, devem ser praticadas ações de qualidade de vida no trabalho, como a ginástica laboral,

palestras e treinamentos direcionados ao tema. É sabido que condições e ambiente seguro de

trabalho promovem retorno considerável às instituições e pessoas envolvidas.

5.1 POR QUE É IMPORTANTE O INVESTIMENTO EM SEGURANÇA NO


TRABALHO?

Sob o aspecto do empreendedor:

1. Aspecto social – O ônus pelo acidente do trabalho reflete-se em toda a nação; é ela que paga,

pela arrecadação de impostos, ao incapacitado com a família da vítima de um acidente fatal, o

Seguro Social a que tem direito. Bem como pressões sociais e sindicais.

2. Aspecto humano – Embora não se possa representar em números, o aspecto humano é o mais

importante, pois não há dinheiro que pague o preço de uma vida, de uma mão, de um braço ou

de qualquer membro do corpo mutilado em um acidente. Além disso, há perda de profissionais,

conflitos de trabalho.

3. Aspecto econômico – A queda na produção de uma empresa e do país como um todo,

decorrente de acidente no trabalho, é um aspecto que deve ser considerado, pois, além do

custo final dos produtos, perda de competitividade, o acidente acarreta gastos com

atendimento médico, transporte, remédios, indenizações e pensões, por exemplo.

Sob o aspecto do trabalhador:

1. Aspecto social – Acarreta marginalização social do acidentado.

2. Aspecto humano – Acarreta dor e sofrimento, perda da capacidade de trabalho.

3. Aspecto econômico – Acarreta diminuição de salário, gastos extras com remédios.

Os Estudos Heinrich, publicados no livro Industrial Accident Prevention datado da década de

1931, evidenciavam os graus de variação de danos causados pelos acidentes. O estudo provava que, a

cada 1 acidente com lesão grave, há 29 com lesões leves e 300 incidentes, ou seja, sem lesões. Até os

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dias atuais, quase um século depois, esses estudos ainda possuem grande relevância na segurança do

trabalho, pois desse estudo nasceu os conceitos de acidente e incidente.

FINALIZANDO

Nesta aula, procurou-se demonstrar a evolução histórica da segurança do trabalho no âmbito

mundial e nacional. Suas nuanças em várias épocas e as normas que a regem. A implementação da

Segurança do Trabalho na CLT e as garantias do trabalhador asseguradas por lei. As Normas

Reguladoras, suas origens, aplicação e o que cada uma delas representa nas mais diversas formas de
trabalho.

Estudou-se sobre a SSST – Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho –, as DRTs – Delegacias

Regionais do Trabalho –, o SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho –, a

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho –, como são formados, quantos

trabalhadores são necessários nas empresas para que se tenha essas comissões, como é feito a

eleição e seu mandato.

Por último, estudou-se sobre os custos envolvidos em um sistema de segurança do trabalho, o

quão é impactante de ordem social, pessoal e econômica para o empregador e o empregado.

Até o nosso próximo encontro e bons estudos!

REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria n. 3214, de 8 de junho de 1978. Diário oficial da União, Brasília, DF, 6 jul. 1978a.

Disponível em: <https://normasregulamentadoras.wordpress.com/legislacao/portaria-3214-de-08-

junho-de-1978/>. Acesso em: 4 out. 2021.

COSTA, M. A. F.; COSTA, M. F. B. Biossegurança de A a Z. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2003b.

_____. Biossegurança de OGM: saúde humana e ambiental. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2003a.

_____. Segurança e Saúde no Trabalho: cidadania, competitividade e produtividade. Rio de

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Janeiro: Qualitymark, 2004.

HEINRICH, H. W. Industrial Accident Prevention: a scientific approach. New York: McGraw Hill,

1931.

IBAPE. Procedimento de avaliação pericial trabalhista. São Paulo, 2018.

MANGOSIO, J. Investigación de Accidents. [s.l.]: Universidade Católica Argentina, 2002.

OIT. Uma década de trabalho decente no Brasil: uma estratégia de ação baseada no diálogo

social. Genebra: OIT, 2015. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas

/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_467352.pdf>. Acesso em: 4 out. 2021.

RAMAZZINI, B. As Doenças dos Trabalhadores. Tradução de Raimundo Estrêla. 4. ed. São Paulo:

Fundacentro, 2016.

SEGURANÇA e Medicina do Trabalho. Editora Atlas, 2017.

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