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do Trabalho
Alcione Moraes de Melo
Ericka Patrícia Lima de Brito
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Professor(es) Autor(es)
Alcione Moraes de Melo Catalogação e Normalização
Ericka Patrícia Lima de Brito Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Revisão Diagramação
Melina Silva Malvezzi Jailson Miranda
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Sumário
Introdução .............................................................................................................................................. 4
Conclusão ....................................................................................................................................................... 29
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Introdução
Prezado (a) professor (a) e estudante, seja muito bem-vindo (a) a disciplina de Higiene e
Segurança do Trabalho. Nesta disciplina iremos abordar conhecimentos importantes para você e para
a sociedade relacionados à Higiene Ocupacional. Apesar de ser uma temática de ampla gama de
informações, iremos abordar conteúdos introdutórios, fundamentais e conceituais sobre a Higiene
Ocupacional.
Em termos práticos, poderemos ver a importância do conhecimento da Higiene
Ocupacional na proteção do trabalhador, bem como as legislações e sistemas as quais as empresas
precisam seguir, visando estar de acordo com as medidas legais impostas.
Na segunda competência conheceremos um pouco mais sobre a importância da
realização do gerenciamento de riscos ambientais, bem como algumas medidas de proteção para o
trabalhador.
Bons Estudos!
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1. Competência 01 - Compreender conceitos de higiene e segurança do
trabalho, assim como da legislação vigente
Como será que iniciou a preocupação com a prevenção de acidentes do trabalho? Quais
foram as primeiras legislações? São tantas perguntas, mas nessa competência vamos tentar
responder essas e outras perguntas referentes ao tema. Então vamos lá começar nossos estudos
sobre Segurança e Saúde no trabalho - SST?
Com o advento da industrialização, os acidentes do trabalho começaram a surgir de forma
crescente em todos os países. O Brasil no início dos anos 1970 apresentou dados superiores aos
demais países, sendo considerado como o campeão de acidentes do trabalho. O ano de 1975
apresentou números alarmantes, com uma média de 1,5 milhão de acidentes. Segundo a Organização
Internacional do Trabalho - OIT, atualmente o país ainda ocupa a quarta posição do ranking mundial
de acidentes do trabalho, atrás apenas de países como a China, Índia e Indonésia.
Em virtude desses números cada vez mais crescentes, houve a necessidade de uma
legislação que evidenciasse a prevenção desses acidentes. Assim, vamos nesta competência estudar
um pouco mais sobre algumas Normas e Legislações Brasileiras Específicas a Segurança do Trabalho.
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No final do século XVIII, inicia-se a Revolução Industrial no continente europeu. O
desenvolvimento de máquinas com novas tecnologias altera o ambiente de trabalho, o que acomete
em maiores acidentes. Esse quadro direcionava sobre a necessidade de uma cultura prevencionista,
visando priorizar a saúde no ambiente de trabalho.
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Acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=t4JcQPDQ7bM e
conheça mais sobre a história da segurança do trabalho
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11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
13 Caldeiras, vasos de pressão e tubulações e tanques metálicos de armazenamento
14 Fornos
15 Atividades e operações insalubres
16 Atividades e operações perigosas
17 Ergonomia
18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
19 Explosivos
20 Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis
21 Trabalhos a céu aberto
22 Segurança e saúde ocupacional na mineração
23 Proteção contra incêndios
24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
25 Resíduos industriais
26 Sinalização de segurança
27 Registro profissional do técnico de segurança do trabalho (revogada)
28 Fiscalização e penalidades
29 Norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho portuário
30 Segurança e saúde no trabalho aquaviário
31 Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração
florestal e aquicultura
32 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
34 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, reparação e
desmonte naval
35 Trabalho em altura
36 Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes
e derivados
37 Segurança e saúde em plataformas de petróleo
Quadro 1. Normas Regulamentadoras em vigor
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Fonte: Adaptado de https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-
nrs/normas-regulamentadoras-nrs
Acesse o site
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-
no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs
e conheça mais sobre cada uma das Normas Regulamentadoras
Neste tópico vamos conhecer mais sobre acidentes do trabalho. Sabemos que, o acidente
é qualquer fato inesperado, que poderá causar dano a quem sofre a ação, bem como interromper o
andamento de uma determinada atividade em virtude desta situação. No âmbito da Segurança do
Trabalho, o conceito de Acidente do Trabalho pode ser visto através do conceito legal e do conceito
prevencionista.
Mas afinal de contas, qual a diferença entre o conceito legal e o conceito prevencionista?
O Conceito prevencionista é abordado segundo a NBR 14.280 da ABNT, e define acidente
do trabalho como a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o
exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal.
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Descrição da imagem: fluxograma em formato de setas coloridas, onde cada seta descreve o conceito prevencionista na
seguinte sequência: ocorrência imprevista e indesejável; instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho;
e, resulte ou possa resultar lesão pessoal.
No ano de 1991, foi promulgada a Lei nº 8.213, que dispõe sobre os planos de benefícios
da previdência social e dá outras providências. Assim, temos nesta legislação o conceito legal de
acidente do trabalho, evidenciado através do artigo 19, ou seja, acidente do trabalho é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
A Figura abaixo apresenta os três principais tópicos abordados pela definição de acidente do
trabalho segundo o conceito legal.
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O artigo 20 da lei 8.213/91, apresenta dois conceitos importantes atribuídas a acidente do trabalho:
I - Doença profissional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
II - Doença do trabalho: é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
Destaca-se ainda que, segundo a Lei 8.213/1991, não são consideradas como doença do trabalho:
a. A doença degenerativa;
b. A inerente a grupo etário;
c. A que não produza incapacidade laborativa;
d. A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
Mas segundo o conceito legal, quais situações são consideradas acidentes de trabalho?
A Lei 8.213/1991 apresenta ainda quatro diferentes tipos de acidentes que se equiparam ao acidente
do trabalho:
O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho
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No caso de acidente do trabalho, seja típico, trajeto ou doença ocupacional deverá ser
emitido documento de Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. A emissão da CAT, é
fundamental para garantir ao trabalhador os seus direitos relacionados aos benefícios previdenciários
e trabalhistas.
De acordo com o Art. 22 da Lei de nº 8.213/91:
A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência
e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de
multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de
contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e
cobrada pela Previdência Social (BRASIL, 1991, Art. 22).
Caso a empresa não realize o registro da CAT, estará passível de multa. Podem formalizar
também a comunicação: o próprio acidentado, seus dependentes, sindicato da categoria, médico que
realizou o atendimento, ou qualquer autoridade pública. Nesse caso não terá a exigência do prazo
previsto no Art. 22.
O registro da CAT pode ser realizado on-line ou na agência do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS. O acidentado ou seus dependentes, como também o sindicato da categoria que o
acidentado faça parte deverá receber a cópia dessa comunicação. Portanto, essa comunicação deve
ser emitida em 04 (quatro) vias, sendo:
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1ª via – INSS;
2ª via – Segurado ou dependente;
3ª via – Sindicato de classe do trabalhador;
4ª via – Empresa.
Dentro da Segurança do Trabalho temos uma ciência que visa estudar os riscos
ocupacionais existentes no ambiente de trabalho que poderão afetar a saúde do trabalhador: a
Higiene Ocupacional.
Mas, o que são riscos?
Os riscos são considerados potenciais de ocorrência de consequências indesejáveis
decorrentes da realização de uma atividade. Esses riscos podem ser físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos ou de acidentes. A Figura 1 apresenta os agentes que podem ocasionar cada um
desses riscos.
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Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes
•Ruídos •Poeiras •Bactérias •Esforo Físico •Arranjo físico
•Vibrações •Névoas •Fungos intenso inadequado
•Pressoes •Neblinas •Bacilos •Levantamento •Armazenament
Anormais •Gases •Parasitas manual de peso o inadequado
•Temperaturas •Vapores •Protozoários •Trabalhos em •Ferramentas
Extremas turno e noturno com defeito
•Entre outros
•Radiações •Outras •Outras
Ionizantes situações de situações que
•Radiações não estresse físico possam
ionizantes ou psíquico contribuir ara a
ocorrencia de
•Infrassom
acidentes
•Ultrassom
Agora que aprendemos um pouco mais sobre os riscos ocupacionais, vamos conhecer as
etapas da Higiene Ocupacional?
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Fonte: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-09-atualizada-2019.pdf
Descrição da imagem: A imagem apresenta duas colunas, onde na primeira são identificadas as diferentes etapas da
Higiene Ocupacional e na segunda quais atividades são realizadas em cada etapa.
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diferentes agentes, sejam eles físicos, químicos ou biológicos. Em cada anexo, são apresentados os
conceitos relacionados a cada anexo bem como os respectivos limites de tolerância.
Acesse o site:
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-15.pdf/view
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1.6 Normas de Higiene Ocupacional (NHO)
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“As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos agentes
nocivos e os limites de tolerância estabelecidos pela legislação
trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de avaliação
estabelecidos pela FUNDACENTRO." (§ 11 Decreto 4.882/2003).
Portanto estudante, podemos entender através do parágrafo acima que quando cita
sobre legislação trabalhista refere-se a NR-15, logo deve ser respeitada, mas que devemos utilizar das
metodologias das NHO’S também. Por isso, como futuros profissionais de Segurança do Trabalho
devemos sempre unir essas metodologias para maior avaliação e controle dos riscos.
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2. Competência 02 - Conhecer equipamentos e procedimentos
relacionados à segurança e à higiene do trabalho.
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Figura 7 - Ícone Saiba mais
Fonte: https://stock.adobe.com/pt/
Descrição da imagem: Ícone de uma mulher vestida de amarelo, cabelos pretos, cinto marrom, saindo da tela de um
smartphone com caixas de textos azuis ao lado.
Seguindo o que fala o novo texto da NR-1, o GRO precisa compor um PGR. Na qual ficará
a critério da organização a forma que será organizado, seja por unidade operacional, setor ou
atividade. Lembrando que, o PGR deve integrar com demais programas e documentos referentes a
legislação de SST.
Dentre as diretrizes descritas no novo texto, a NR-1 cita que a organização deve:
a) Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de
prevenção;
e) Implementar medidas de prevenção; e
f) Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
No PGR deve conter, no mínimo, esses documentos: inventário de riscos e plano de ação.
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Acesse o link abaixo e conheça a NR-01
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf
As empresas estão cada vez mais buscando desenvolver uma cultura de segurança do
trabalho nas suas instalações. Pois, os acidentes de trabalho provocam prejuízos para todos, como
podemos ver abaixo:
São inúmeras medidas de segurança que podem ser realizadas no ambiente de trabalho
afim de torna-lo mais seguro. Mas é necessário respeitarmos uma hierarquia para adotarmos as
medidas de prevenção e controle de riscos.
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No novo texto da NR-1, subitem1.4.1, alínea “g”, encontramos sobre as diretrizes e
deveres do empregador referente a implementação de medidas de prevenção, que deve respeitar a
seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de
proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.
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Acesse o link abaixo e conheça mais sobre medidas de controle
https://www.prometalepis.com.br/blog/medidas-de-controle-do-
risco/
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC são destinados a proteger mais de uma pessoa ao
mesmo tempo, como o nome já diz, o coletivo, sendo assim uma medida de segurança coletiva, usada
para evitar e/ou minimizar os riscos presentes no ambiente de trabalho que podem acarretar
acidentes de trabalho e doenças profissionais e do trabalho.
Tipos de EPC’s
Capela Química;
Corrimãos de escada, rampa, guarda corpos e redes de proteção;
Exaustores, sistemas de ventilação e controle de temperatura;
Isolação acústica.
Lava-Olhos, chuveiros de emergência, etc;
Proteção de partes móveis de maquinas e equipamentos;
Sinalizações de segurança como: cones, cavaletes, placas de aviso, sinalização de saída de
emergência, etc;
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Figura 17 – Tipos de EPC
Fonte: http://aesambiental.eco.br/projetos-de-seguranca-do-trabalho/levantamento-de-epi-e-epc/
Descrição da imagem: Imagens de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, tais como: corrente, placas de sinalizações
com frases de “Perigo”, “Afaste-se”, “Cuidado, piscina em manutenção, “cuidado em manutenção”, “Perigo, afaste-se”,
fita zebrada e cones.
NR-4, item 4.12, alínea “a” – “Compete aos profissionais integrantes dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT: aplicar os
conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de
trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a
reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador”.
NR-10, item 10.2.8.1 – “Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser
previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores”.
NR-12, item 12.1.8 – “São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de
prioridade: a) medidas de proteção coletiva; b) medidas administrativas ou de organização do
trabalho; e c) medidas de proteção individual”.
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Figura 17 – Proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, em atendimento a NR-12
Fonte: https://uniaoengenharia.eng.br/nr-12-18/
Descrição da imagem: Imagem de uma grade amarela protegendo partes móveis de uma máquina e/ou equipamento
Agora, vamos falar sobre os Equipamentos de Proteção Individual – EPI e como esses
exercem papel tão importante na segurança e saúde no trabalho, na proteção do trabalhador, no
desempenho das suas atividades, de modo a minimizar a exposição dos riscos de acidentes e doenças
que possam serem originados no ambiente laboral.
De acordo com a NR-06, que trata sobre o tema, considera-se EPI, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
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Estudante, o EPI só poderá ser posto à venda e utilizado caso conste o Certificado de
Aprovação - CA, que deverá ser expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
a. Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c. Para atender a situações de emergência.
Na figura abaixo, ao analisarmos o perfil dos casos nas notificações de CAT, em 2018,
podemos observar lesões registradas em diversas partes do corpo, tais como: cabeça, olho, mão, pé,
entre outros. Daí percebemos o quanto é importante a implementação de programas de segurança
e saúde no trabalho, com gerenciamento da utilização do EPI adequado ao risco, a substituição do
equipamento danificado, a realização de treinamentos para uso correto, dentre outras medidas para
proteger o trabalhador e assim diminuir as estatísticas de acidentes de trabalho.
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Figura 17 – Estatísticas do EPI
Fonte: https://onsafety.com.br/seguranca-do-trabalho-depende-do-epi/
Descrição da imagem: Desenho de um homem utilizando EPI, ao redor desse homem tem figuras de EPI com a
descrição das estatísticas do perfil dos casos de notificações das CAT. Desenho de Capacete – mensagem “3%
registraram acidentes na cabeça; desenho de óculos – mensagem “3% registraram acidentes no olho”; desenho de
vestimenta de segurança e bota – mensagem “24% sofreram acidentes no pé, tornozelo, joelho e perna”; desenho de
protetor auricular – mensagem “70% das lesões registraram perda auditiva ou corte, laceração, ferida no ouvido”;
desenho de respirador – mensagem “38% das lesões decorrentes do envenenamento sistêmico; desenho de colete –
mensagem “6% sofreram acidentes no ombro e dorso”; desenho de luvas – mensagem “40% sofreram acidentes no
dedo, mão, punho, antebraço e braço”.
Tipos de EPI
São diversos tipos de EPI existentes que variam conforme os riscos contra os quais se quer
proteger e a parte do corpo a ser protegida. Conforme NR-6, anexo 1, os EPI’s podem ser para
proteção:
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Do tronco: Vestimentas, Coletes e aventais;
Das mãos e dos braços: Luvas, braçadeiras e mangotes;
Dos pés e das pernas: Sapatos, botas e coturnos;
Contra quedas: Cintos de segurança e sistemas anti-quedas.
O controle e entrega do EPI ao trabalhador deve ser registrado pelo empregador. Esse
registro pode ser em livro, ficha ou sistema eletrônico. Bem estudante, aprendemos neste tópico
como o uso adequado do EPI pode proteger o trabalhador dos acidentes de trabalho, doenças
profissional e do trabalho
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Conclusão
Caro estudante,
Encerramos aqui a disciplina de Higiene e Segurança do Trabalho! Diante do exposto,
pudemos nos aprofundar em diversos conteúdos relacionados às questões de NR’s, acidentes de
trabalho, medidas de prevenção e controle dos riscos, entre outros. Certamente, o conhecimento
adquirido ajudará no desenvolvimento das suas atividades como futuro técnico de segurança do
trabalho.
Esperamos que você tenha aprendido bastante sobre este tema de grande relevância em
âmbito nacional e internacional.
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, aprova Consolidação das Leis do Trabalho.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452compilado.htm>. Acesso
em 02 ago. 2021.
BRASIL. Normas Regulamentadoras. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Disponível em:
<https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-
regulamentadoras-nrs>. Acesso em: 02 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acesso em 02 ago. 2021.
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Mini Currículo do Professor
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