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Riscos e Emergências
Alcione Moraes de Melo
Ericka Patrícia Lima de Brito
Educação a Distância
Recife
1.2.NR-23 ........................................................................................................................................................ 12
2.1.1. Objetivo................................................................................................................................................. 25
2.2.1. Objetivo................................................................................................................................................. 34
2.3. Exemplos de Normas Regulamentadoras que tratam sobre prevenção para situações de emergência 40
3.Competência 03 | Legislação Brasileira Específica a Acidentes do Trabalho ................................... 42
3.2.2 Não é considerado como doença do trabalho (art. 20 inciso 1 da lei .8213) ........................................ 46
Conclusão ............................................................................................................................................. 53
Referências ........................................................................................................................................... 54
Nesta disciplina serão abordados conhecimentos importantes para você e para a sociedade,
relacionados à Legislação Aplicada à Área de Riscos e Emergências. Apesar de esta ser uma temática
de ampla gama de informações, iremos abordar conteúdos introdutórios, fundamentais e conceituais
sobre medidas para minimizar os efeitos de uma emergência, onde você, como futuro profissional de
Segurança do Trabalho poderá observar que esta disciplina é essencial dentre as atribuições ao qual
você irá desempenhar no dia a dia.
Em termos práticos, iremos observar como a influência de grandes incêndios nortearam
mudanças importantes nas normas e legislações do País.
Na segunda competência vamos conhecer sobre o plano de emergência e formação da brigada
de incêndio.
Ao final, conheceremos um pouco mais sobre os conceitos e tipos de acidentes do trabalho,
como realizar a comunicação de acidente e benefícios dos trabalhadores e observar a importância da
prevenção para evitar o acidente para todos.
Bons Estudos!
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Competência 01
Observe que resumindo os três incisos acima, segundo a Portaria 3.275, o técnico de
segurança deverá aplicar medidas de segurança para qualquer alteração no ambiente de trabalho,
ou seja, da fase do projeto à execução da atividade; identificar e inspecionar os sistemas de proteção
contra incêndio, bem como articular e contribuir com outras instituições relacionadas com prevenção
de acidentes, exemplo: o Corpo de Bombeiros Militar.
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Competência 01
Nesse contexto, caro estudante, vamos conhecer algumas Leis e Normas que são
imprescindíveis para proteção contra incêndio, como é o caso da NR – 23, que trata sobre a proteção
contra incêndios, o Coscip-PE, que é o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado
de Pernambuco, entre outras referentes ao tema.
No passado não existia legislações específicas no País sobre a temática, após grandes
incêndios que essa realidade foi sendo alterada.
Para saber mais detalhes sobre esse incêndio, conhecido como um dos maiores
do Brasil acesse os link’s:
https://www.youtube.com/watch?v=y12CuYOf5T8
https://www.youtube.com/watch?v=Y60fY5ocz7o
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Competência 01
2. EDIFÍCIO JOELMA
No centro de São Paulo, um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no 12º andar
provocou um grande incêndio, no Edifício Joelma, no dia 1 de fevereiro de 1974. O prédio de 25
andares, utilizado para funcionamento de um banco e salas comerciais, contava com mais de 750
funcionários. O fogo se propagou rapidamente entre os andares, resultando na morte de mais de 187
pessoas e 300 feridos. Algumas pessoas desesperadas se jogaram pelas janelas e sacada, para se
livrarem do fogo e da fumaça. O prédio apresentava problemas de construção, não tinha escada de
emergência, porta corta-fogo, etc.
3. BOATE KISS
O incêndio na Boate Kiss, ocorreu em janeiro de 2013, completou mais de 7 (sete) anos e ainda
está sendo investigado. Essa tragédia ocasionou na morte de 242 jovens, no município de Santa
Maria, que fica a 290km de Porto Alegre, no Rio grande do Sul. Nos laudos periciais falam de uma
sucessão de erros que ocasionou essa tragédia, como o caso da realização de show pirotécnico em
ambiente fechado. O teto da boate era coberto de espuma altamente inflável e tóxico, que facilitou
o alastramento rapidamente do fogo. O local só continha uma única porta para saída das pessoas, no
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Competência 01
momento do incêndio muitos morreram tentando sair da Boate. Além da falta de equipamentos
adequados e funcionários treinados para atuarem em situações emergência
Acesse o link abaixo e veja nesta reportagem mais erros que colaboraram para
tragédia da Boate Kiss
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/dois-anos-depois-
veja-24-erros-que-contribuiram-para-tragedia-na-kiss.html
São inúmeras as causas que contribuíram nesses casos de incêndios relatados, numa análise
simplória percebemos que ambos não foram projetados avaliando a prevenção contra incêndio,
como também faltavam equipamentos de combate ao princípio de incêndio, pessoas treinadas para
atuarem em situações de emergência, locais com rotas de fuga e sinalizações adequadas, além da
falta de legislações específicas ou descumprimento das existentes, entre outras causas.
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Competência 01
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Competência 01
Atenção
A partir dessa Lei ficou exigido que seja ministrado conteúdo relativo à
prevenção e ao combate a incêndio e a desastres, nos cursos de graduação em
Engenharia e Arquitetura, nos cursos de tecnologia e de ensino médio correlatos.
1.2.NR-23
De acordo com a NR-23 que trata de Proteção contra incêndios, no item 23.1, fala que:
“Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com
a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis”. Ou Seja, fica obrigatório seguir os requisitos da
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Competência 01
NR-23, que são itens fundamentais de proteção contra incêndios, como também o empregador
deverá cumprir os decretos estaduais, considerando a particularidade de cada tipo de
estabelecimento.
Corrobora nesse sentido a Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, de 1977, capítulo V,
sobre segurança e medicina do trabalho, que segundo seu Art. 154, o cumprimento das empresas “de
outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos
sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como
daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho”.
Adicionalmente, o empregador deverá informar para todos os empregados, segundo a
NR-23, os seguintes assuntos:
• A utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
• Os procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; e
• Os dispositivos de alarme existentes.
O ambiente de trabalho deverá ter saídas, em número suficiente, a fim de evitar
dificuldades para o abandono do local, nas situações de emergência. Bem como, essas saídas deverão
ser projetadas de modo a garantir que possam ser utilizada de forma rápida e segura. Por isso, fica
proibido o fechamento de qualquer saída de emergência, durante o período de trabalho. Mas, de
acordo com a NR-23, pode-se utilizar dispositivo de travamento nas saídas de emergência, no
entanto, esse deverá permitir “fácil abertura do interior do estabelecimento”.
Os locais que forem planejados para utilização em caso de emergência precisam indicar a
direção da saída, através de sinalizações que podem ser placas ou sinais luminosos. A Figura abaixo
apresenta alguns modelos de placa utilizadas para sinalizar as rotas de fuga.
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Competência 01
1.3. COSCIP-PE
As edificações, além de cumprir as exigências da NR-23, precisam atender também as
legislações, Decretos, Instruções Técnicas, estabelecidas pelo Estado, como vimos no tópico anterior.
Nesse sentido, cada Estado deve possuir suas próprias Normativas de proteção contra incêndio e/ou
indicar as instruções técnicas que serão adotadas.
Neste contexto, temos o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de
Pernambuco – Coscip-PE, que tem por finalidade, conforme seu Art. 1º. “estabelecer as condições
mínimas de segurança contra incêndio e pânico em edificações, determinar o seu cumprimento e
fiscalizar sua execução”. No qual, esse Código, tem abrangência para as edificações construídas, em
construção e a que venham ser construídas localizadas na área do Estado de Pernambuco. De acordo
com o Código apenas as residências privativas unifamiliares estão isentas do cumprimento das
exigências estabelecidas, exceto as exceções previstas.
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Competência 01
Caso a edificação tenha mais de uma classificação de ocupação e risco, para fins
de dimensionamento de sistemas de segurança contra incêndio e pânico,
prevalecerá, a ocupação de maior risco.
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
Dos sistemas portáteis e transportáveis – são os extintores de incêndios que podem ser manual ou
sobre rodas.
• Manual – destinado a combater o princípio de incêndio, com capacidade mínima de uma
Unidade Extintora;
• Sobre rodas – que contém mangueira de no mínimo 5,0 m de comprimento, e provido de
difusor, esguicho ou pistola, apresente-se montado sobre carretas e tenha, no mínimo, as
capacidades previstas do Coscip-PE, em função do agente extintor.
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Competência 01
Figura 04: Extintores, com carga de água, portátil manual de 10l e sobre rodas com 75l
Fonte: https://www.bucka.com.br/extintores/
Descrição da imagem: Dois exemplos de extintores de incêndio, com carga de água. O primeiro na versão de 10l e o
segundo sobre rodas, na versão de 75 litros.
O agente extintor é a substância que é eficaz para a extinção do fogo, exemplo: água, pó
químico e gás carbônico - CO2. Para realizar o dimensionamento de proteção por extintores será
conforme a necessidade de Unidades Extintoras – UE, do ambiente que será protegido.
Observe no quadro abaixo como se constitui uma Unidade Extintora – UE, considerando um aparelho
e o mínimo da capacidade do agente ou substância:
Substância ou Agente Capacidade do extintor
Água ou espuma 10 litros
Gás carbônico 6 kg
Pó químico 4 kg
Atenção
- É exigido no mínimo de duas Unidades Extintoras para cada pavimento,
mezanino, jirau ou risco isolado;
- É aceita a instalação de apenas uma Unidade Extintora, desde que a área a ser
protegida seja igual ou inferior a 50 m²;
- Na instalação, os extintores não devem ter a sua parte superior acima de 1,60 m
do piso e não devem ser instalados nas escadas e nas antecâmaras das escadas a
prova de fumaça;
- Devendo ser instalados em locais com menor possibilidade do fogo bloquear seu
acesso; boa visibilidade; protegidos contra intempéries e não fiquem encobertos
ou obstruídos.
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Competência 01
Dos sistemas fixos automáticos e sob comando - são formados por sistemas de hidrantes, de
mangueiras semi-rígidas e de chuveiros automáticos.
- Os sistemas de proteção por hidrantes e por carretel com mangotinho são conjuntos
formados por canalizações, reservatórios de água, mangueiras ou mangotinhos, esguichos e
acessórios hidráulicos, destinado exclusivamente para a extinção de incêndios. A instalação da rede
de hidrantes poderá ser interna e/ou externos da edificação.
- Chuveiros automáticos – sprinklers - conjunto formado por canalizações, válvulas,
reservatório d’água, chaves de fluxo, bicos dos chuveiros, e, quando for o caso, sistema de bombas,
destinado à proteção contra incêndio e pânico. Os sprinklers têm por finalidade: proteger áreas de
maior risco; evitar a propagação dos incêndios; garantir um caminhamento seguro às rotas de fuga.
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Competência 01
1.4. ABNT
Caro estudante, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ganhou poder de lei, em
relação às normas de proteção contra incêndios, ao ser citada pela NR-23, ou seja, ficando obrigatória
o seu cumprimento caso não exista decreto estadual específico sobre determinado tema na área de
proteção contra incêndios. Sendo assim, os ambientes de trabalho também precisam estar em
conformidades com as normas técnicas aplicáveis.
Segue algumas NBR’s relacionadas com a prevenção e o combate a incêndios, conforme
apresentado na Tabela abaixo.
Nº da Norma Norma
NBR 9077 Saídas de emergência;
NBR 11742 Portas corta-fogo para saída de emergência
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Competência 01
23
Competência 02
De maneira geral, esta norma está subdividida em 04 (quatro) principais tópicos, com 03
(três) anexos, conforme apresentado na Figura1:
REFERÊNCIAS
OBJETIVO DEFINIÇÕES REQUISITOS ANEXOS
NORMATIVAS
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Competência 02
2.1.1. Objetivo
Vamos relembrar?
Uma norma técnica para ser elaborada é pautada em requisitos de outras normas, desta
forma, com a NBR 15219:2005, podemos observar que a mesma seguiu determinações abordadas
nas seguintes NBRs:
• ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios
• ABNT NBR 13434-1 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios
de projeto
• ABNT NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e
suas formas, dimensões e cores
• ABNT NBR 14023 – Registro de atividades de bombeiros
• ABNT NBR 14276 – Programa de brigada de incêndio
• ABNT NBR 14608 – Bombeiro profissional civil
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Competência 02
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Competência 02
anos, específicos para o risco baixo, médio ou alto, confirmados por atestado de capacitação
técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.
60 h para risco baixo 100 h para risco médio 140 h para risco alto
Figura 07: Resumo das cargas horárias do Profissional Habilitado segundo definição da NBR 15219:2005
Fonte: As autoras
Descrição da imagem: Dois quadros. O primeiro consta a carga-horária mínima do profissional habilitado com formação
em prevenção, combate a incêndio e abando de área, sendo 200 horas para risco baixo, 300 horas para risco médio e
400 horas para risco alto. No segundo tem a carga-horária mínima em primeiros socorros, sendo 60 horas risco baixo,
100 horas risco médio e 140h risco alto.
•Planta com carga •Planta com carga •Risco que requer •Planta com carga
de incêndio de incêndio até ação imediata de incêndio entre
acima de 1.200 300 MJ/m² 300 e 1.200
MJ/m² MJ/m².
Figura 08: Classificação dos riscos de acordo com a carga de incêndio conforme NBR15219:2005
Fonte: As autoras
Descrição da imagem: quatro quadros com cores diferentes. No primeiro quadro – Risco alto: Planta com
carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m²; segundo quadro – Risco baixo: Planta com carga de incêndio até 300 MJ/m²;
terceiro quadro – Risco iminente: Risco que requer ação imediata. Quarto e último quadro – Risco médio: Planta com
carga de incêndio entre 300 e 1.200 MJ/m²
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Competência 02
2.1.4. Requisitos
Os requisitos são as principais exigências que a norma prevê para a elaboração do plano de
emergência. A NBR 15219:2005 apresenta 05 (cinco) itens fundamentais, conforme Figura 04.
Auditoria do plano
Figura 09: Principais itens para a elaboração do Plano de Emergência segundo NBR 15219:2005.
Fonte: As autoras
Descrição da Imagem: Quadros descrevendo os 5 requisitos para elaboração do plano de emergência. Os requisitos são:
Elaboração do plano de emergência contra incêndio; Implantação do plano de emergência contra incêndio;
Manutenção do plano de emergência contra incêndio; Revisão do plano de emergência contra incêndio e auditoria do
plano.
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Competência 02
O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado para toda e qualquer planta, com
exceção das edificações residenciais unifamiliares. A confecção deverá ser elaborada por
PROFISSIONAL HABILITADO, levando-se em conta os seguintes aspectos:
a) Localização (por exemplo: urbana, rural, características da vizinhança, distâncias de outras
edificações e/ou riscos, distância da unidade do Corpo de Bombeiros, existência de Plano de
Auxílio Mútuo - PAM etc.);
b) Construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira etc.);
c) Ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar etc.);
d) População (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura etc.);
e) Característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do
expediente);
f) Pessoas portadoras de deficiências;
g) Outros riscos específicos inerentes à atividade;
h) Recursos Humanos (por exemplo: brigada de incêndio, bombeiros profissionais civis, grupos
de apoio etc.) e
i) Materiais existentes (por exemplo: extintores de incêndio, iluminação de emergência,
sinalização, saídas de emergência, sistema de hidrantes, chuveiros automáticos, sistema de
detecção e alarme de incêndio etc.).
j)
FIQUE LIGADO:
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Competência 02
Agora que fixamos quais são os requisitos básicos, vamos conhecer de forma detalhada quais
as principais funções de cada um na implantação do plano de emergência contra incêndio.
a) Divulgação e treinamento
Em termos de divulgação, para os ocupantes o plano de emergência contra incêndio deverá
ser divulgado em geral por meio de manual básico de forma a garantir que todos tenham
conhecimento dos procedimentos a serem executados em caso de emergência. Os visitantes também
deverão ser informados sobre o plano de emergência em geral por meio de panfletos, vídeos e/ou
palestras.
No que se refere ao treinamento, o plano de emergência contra incêndio deve fazer parte dos
seguintes treinamentos:
• Treinamento de formação;
• Treinamentos periódicos; e
• Reuniões ordinárias dos membros da brigada de incêndio, dos bombeiros profissionais civis,
do grupo de apoio dentre outros.
NÃO SE ESQUEÇA:
b) Exercícios simulados
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Competência 02
Para ter uma maior visibilidade de como poderia ser realizado os procedimentos de
emergência, deverão ser realizados exercícios simulados de abandono de área, sejam eles parciais e
completos, no próprio estabelecimento de trabalho, com a participação de todos que fazem parte
daquele local, sendo da seguinte forma:
• Para risco baixo ou médio: período máximo de seis meses para simulados parciais e 12 meses
para simulados completos;
• Para risco alto: período máximo é de três meses para simulados parciais e seis meses para
simulados completos.
Após a simulação, deverá ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção
das falhas ocorridas.
3 APOIO EXTERNO O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos locais devem ser
acionados imediatamente, preferencialmente por um
brigadista
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Competência 02
5 ELIMINAR RISCOS Eliminar os riscos por meio do corte das fontes de energia e
do fechamento das válvulas das tubulações quando possível e
necessário, da área sinistrada atingida ou geral.
Quadro 04: Sequência, parâmetros e resumo dos procedimentos básicos na emergência contra incêndio
Fonte: as autoras
32
Competência 02
evacuação do local, priorizando a segurança das pessoas, prestação dos primeiros socorros, bem
como no combate ao princípio de incêndio.
Assim, ainda segundo Brentano (2015), como principais funções de uma brigada, seguindo
uma ordem de prioridades, são:
1. Orientar e ajudar na saída com segurança das pessoas que ocupam a edificação;
2. Prestar os primeiros socorros;
3. Combater o foco de fogo para proteger a vida humana e a propriedade;
4. Avisar, receber e orientar o corpo de bombeiros para o acesso ao local do fogo
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Competência 02
Objetivo
Referências Normativas
Requisitos
Procedimentos Complementares
ANEXOS
Figura 11: Principais itens para a elaboração do Plano de Emergência segundo NBR 14.276:2007
Fonte: As autoras
Descrição da Imagem: Quadro descrevendo como é a subdivisão da NBR 14.276, que é: objetivo, referências
normativas, definições, requisitos, procedimentos complementares, recomendações gerais para a população da planta
e anexos.
2.2.1. Objetivo
A NBR 14276:2007 tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para a composição,
formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção
e no combate ao PRINCÍPIO de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso
de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao
meio ambiente.
É importante ressaltar que, esta norma é aplicável para toda e qualquer planta.
2.2.2. Definições
34
Competência 02
Quadro 04: Diferentes tipos de riscos e suas cargas de incêndio com base na NBR 14276:2007
Fonte: As autoras, baseada na NBR 14.276:2007
35
Competência 02
2.2.3. Requisitos
Agora estudante, chegamos num item de grande relevância da norma, que apresenta
significados importantes para que se tenham resultados satisfatórios quando relacionados as ações
da brigada quando do incêndio. Para tanto, a realização de planejamento, monitoramento e análise
crítica são de extrema relevância.
De nada adianta possuir equipamentos apropriados, se não existe uma organização na equipe.
Assim, a Figura 8 apresenta os pontos que iremos nos atentar para entender melhor os itens que
serão fundamentais para o funcionamento adequado da brigada de incêndio.
36
Competência 02
Figura 13: Exemplo de formação de brigadas de incêndio em planta com uma edificação, um pavimento e quatro
brigadistas
Fonte: NBR 14276:2007
Descrição da imagem: Organograma contendo três estágios, onde no topo, tem-se a palavra: coordenador geral da
brigada, abaixo líder do setor (brigadista) e logo abaixo três quadrados contendo a palavra brigadista.
Figura 14: Exemplo de formação de brigadas de incêndio em planta com uma edificação, três pavimentos e três
brigadistas por pavimento.
Fonte: NBR 14276:2007
37
Competência 02
Descrição da imagem: Organograma contendo três estágios, onde no topo, tem-se a palavra coordenador geral da
brigada, abaixo o segundo estágio contendo três blocos com a palavra líder e a seguir, o último estágio, com seis blocos
contendo a palavra brigadista.
Figura 15: Exemplo de formação de brigadas de incêndio em planta com duas edificações, a primeira com três
pavimentos e dois brigadistas por pavimento e a segunda com um pavimento e quatro brigadistas por pavimento
Fonte: NBR 14276:2007
Descrição da imagem: Organograma contendo quatro estágios, onde no topo, tem-se a palavra coordenador de
brigada, abaixo o segundo estágio contendo dois blocos com a palavra chefe da brigada, na sequência temos quatro
blocos com a palavra líder do setor, e no último estágio temos seis blocos com a palavra brigadista cada um.
Figura 16: Exemplo de formação de brigadas de incêndio em planta com duas edificações, com três turnos de
trabalho e três brigadistas por edificação
Fonte: NBR 14276:2007
Descrição da imagem: Organograma contendo cinco estágios, onde no topo, tem-se a palavra coordenador de brigada,
abaixo o segundo estágio contendo três blocos com a palavra chefe, na sequência temos seis blocos com a palavra líder,
e no penúltimo estágio temos seis blocos com a palavra brigadista cada um e no último estagio mais seis blocos de
coma palavra brigadista.
38
Competência 02
Para a seleção dos candidatos a brigadistas, os mesmos devem atender ao maior número de
critérios relacionados a seguir:
a) Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;
b) Possuir boa condição física e boa saúde;
c) Possuir bom conhecimento das instalações
d) Ter mais de 18 anos
e) Ser alfabetizado
Os candidatos selecionados deverão frequentar curso com carga horária mínima definida nos
anexos A e B da NBR 14276:2007. É importante destacar que a validade do treinamento completo de
cada brigadista é de no máximo 12 meses.
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Competência 02
• As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem possuir proteção contra
incêndio e explosão;
• Todos os matérias envolvidos para as instalações elétricas quando em ambientes com
atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no
âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação;
• Os processos ou equipamentos em eletricidade estática deverão dispor de proteção específica
e dispositivos de descarga elétrica;
• Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou
explosões, deverão possuir dispositivos de proteção;
• Os serviços em instalações elétricas em áreas classificadas só poderão ser realizados mediante
permissão para o trabalho com liberação formalizada.
b) Norma Regulamentadora 20
40
Competência 02
41
Competência 03
Mas afinal de contas, qual a diferença entre o conceito legal e o conceito prevencionista?
42
Competência 03
Alguns conceitos importantes e amplamente utilizados são destacados nesta NBR, conforme
apresentado no Quadro abaixo.
PARÂMETRO CONCEITO
Acidente de trajeto Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção,
inclusive veículo de propriedade do empregado, desde que não haja
interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho
Ato inseguro Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou
favorecer a ocorrência de acidente
Doença do trabalho Doença decorrente do exercício continuado ou intermitente de atividade
laborativa capaz de provocar lesão por ação imediata
Doença profissional Doença do trabalho causada pelo exercício de atividade específica,
constante de relação oficial
Dias perdidos Dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de lesão pessoal,
excetuados o dia do acidente e o dia da volta ao trabalho
Dias debitados Dias que se debitam, por incapacidade permanente ou morte, para o
cálculo do tempo computado
Horas-homem de Somatório das horas durante as quais os empregados ficam à disposição do
empregador, em determinado período.
exposição ao risco
de acidente
Taxa de frequência Número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco,
em determinado período
de acidentes
Taxa de frequência Número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período
de acidentados com
43
Competência 03
lesão com
afastamento
Taxa de frequência Número de acidentados com lesão sem afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período
de acidentados com
lesão sem
afastamento
Taxa de gravidade: Tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em
determinado período
Observe que na tabela, foram apresentadas três diferentes taxas. Essas são de extrema
importância para cálculo do indicador de desempenho de cada empresa, assim, não esqueça:
No ano de 1991, foi promulgada a Lei nº 8.213, que dispõe sobre os planos de benefícios da
previdência social e dá outras providências. Assim, temos nesta legislação o conceito legal de acidente
do trabalho, evidenciado através do artigo 19, ou seja, acidente do trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
44
Competência 03
A Figura abaixo apresenta os três principais tópicos abordados pela definição de acidente do
trabalho segundo o conceito legal.
A seguir, iremos estudar como a Lei 8.213/1991 está estruturada, bem como os principais
conceitos advindos desta lei.
45
Competência 03
O Título III desta lei, apresenta definições importantes relacionadas aos acidentes do trabalho,
que iremos abordar nesta competência. Os principais destaques estão no artigo 19 (anteriormente
estudado), artigo 20 e artigo 21, porém, é importante que você como futuro Técnico de Segurança
do Trabalho se aprofunde no conhecimento desta legislação.
3.2.2 Não é considerado como doença do trabalho (art. 20 inciso 1 da lei .8213)
Segundo a Lei 8.213/1991, não são consideradas como doença do trabalho:
a. A doença degenerativa;
b. A inerente a grupo etário;
c. A que não produza incapacidade laborativa;
d. A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
46
Competência 03
O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho
I. “O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação”.
NOTE: será considerado como acidente de trabalho, aquele que tenha contribuído diretamente para
morte, redução ou perda da capacidade para o trabalho, mesmo que o acidente não seja a causa
única. Exemplo: Funcionário levou um corte desempenhando seu trabalho. Foi socorrido e conseguiu
reabilitar o membro cortado. Entretanto, o membro infeccionou e precisou ser amputado.
47
Competência 03
IV. O acidente sofrido pelo funcionário mesmo que fora do local e horário de trabalho:
• Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
• Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
• Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
• No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
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Competência 03
O registro da CAT pode ser realizado on-line ou na agência do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS. O acidentado ou seus dependentes, como também o sindicato da categoria que o
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Competência 03
acidentado faça parte deverá receber a cópia dessa comunicação. Portanto, essa comunicação deve
ser emitida em 04 (quatro) vias, sendo:
➢ 1ª via – INSS;
➢ 2ª via – Segurado ou dependente;
➢ 3ª via – Sindicato de classe do trabalhador;
➢ 4ª via – Empresa.
Vimos no tópico anterior que a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT deve ser realizada
à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência (acidente) e, em caso de morte,
de imediato. Porém, você pode estar se perguntando: como saber o dia do acidente de trabalho
quando o tipo do acidente for uma doença ocupacional?
De acordo com o Art. 23 da Lei nº 8.213/91, que trata sobre isso, diz:
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do
trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da
atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for
realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
A Lei 10.406/02 institui o Código Civil, que dentre seus itens fala da responsabilidade civil,
prevista no artigo 186 diz que: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito”. Sendo assim, ao infringir essa norma será necessário o pagamento de indenização, conforme
comprovação da análise do caso.
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Competência 03
Veja que no Código Civil apresenta sobre a obrigação de indenizar no Art. 927:
Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
Constatado o acidente do trabalho, observa-se também que existem dois tipos de
responsabilidades.
• Responsabilidade securitária - prevista no Art 86, da Lei 8.213/91, que trata sobre o auxílio-
acidente que: “será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia”. Esse benefício é pago
pela Previdência Social, com os recursos do seguro obrigatório, recolhidos pelo empregador.
Esse benefício é objetivo, sem necessidade de comprovação do dolo ou culpa, por parte do
empregador em relação ao acidente.
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Competência 03
trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo
ou culpa” (BRASIL, 1988).
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Conclusão
Caro estudante,
Encerramos aqui a disciplina de Legislação Aplicada à Área de Riscos e Emergências!
Durante essas três semanas, pudemos nos aprofundar em diversos conteúdos relacionados às
questões de emergências, incêndios, brigada, acidentes de trabalho, entre outros. Certamente, o
conhecimento adquirido ajudará no desenvolvimento das suas atividades como futuro técnico de
segurança do trabalho.
Na competência 1, entendemos a importância de cumprir a legislação de prevenção e
proteção a incêndios, para evitar e diminuir seus efeitos. Seguimos o conteúdo, na competência 2,
conhecendo requisitos de um plano de emergência e como formar a brigada de incêndio.
Na competência 3 aprendemos sobre acidente de trabalho e como realizar a
Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT.
Esperamos que você tenha aprendido bastante sobre este tema de grande relevância em
âmbito nacional e internacional.
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Referências
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acessado em 12 de jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.425, de 30 de março de 2017. Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de
prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de
reunião de público; altera as Leis nº s 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 – Código Civil; e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13425.htm>. Acesso em: 06
mai. 2020.
PERNAMBUCO. Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP. Disponível em: <
https://www.intranet.bombeiros.pe.gov.br/storage/get/file/1684>. Acesso em 22 mai. 2020.
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Minicurrículo do Professor
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