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Urgência e Emergência em Enfermagem

Resumo
Unidade de Ensino: 01
Proporcionar conhecimento ao aluno sobre os métodos de
Competência da Unidade assistência de enfermagem em situações de urgência e
de Ensino: emergência, desenvolvendo seu raciocínio crítico para
intervir nas emergências clínicas.

Principais urgências e emergências clínicas (cardiológicas,


neurológicas, metabólicas e gastrointestinais); aspectos
Resumo: legais em urgências; classificação de risco; suporte básico
e avançado de vida; e emergência intra e pré-hospitalar.

Urgências e emergências
Palavras-chave: clínicas; aspectos legais.
Título da teleaula: Urgência e emergência clínica.
Teleaula nº: 01
Contextualização da teleaula

PROTOCOLOS

TREINAMENTOS

Fonte: <https://goo.gl/images/ehW9B5>
e <https://goo.gl/images/Ms2VeB>.
Acesso em 4 fev. 2019.
Aspectos legais em
urgência e emergência
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

MÉDIA E ALTA ATENÇÃO Política Nacional de Atenção às Urgências


COMPLEXIDADE PRIMÁRIA
HOSPITAIS UBS e ESF

NÍVEL
INTERMEDIÁRIO
SAMU e UPA Fonte:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2003/prt1863_26_09_2003.html>.
Acesso em: 4 fev. 2019.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

 Regulação médica;
 Regulação do APH móvel;
Profissionais. Fonte:
<http://bvsms.saude.gov.br/bv
s/saudelegis/gm/2011/prt1600
_07_07_2011.html> e
<https://goo.gl/images/wTjg8k
>. Acesso em: 4 fev. 2019.
Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências
e institui a Rede de Atenção às Urgências no
SUS

Objetivos:
Atendimento para casos clínicos e traumáticos;
Regulação de vagas de urgência e emergência;
Educação em urgência e emergência.
VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

TIPO A
TIPO
Fonte: <https://goo.gl/images/f9XZVM>,
<https://goo.gl/images/DAnnvR, https://goo.gl/images/3ganRg>,
B
TIPO C <https://goo.gl/images/PBb6Em, https://goo.gl/images/9wYnJ5> e
<https://goo.gl/images/AvRLpT>. Acesso em: 4 fev. 2019.

TIPO D
TIPO
E
TIPO F
ATENDIMENTO INTRA-HOSPITALAR

Fonte: <https://goo.gl/images/LJZTSu>
Acesso em: 4 fev. 2019.
RDC 50

A administração da instituição deve prever e


prover recursos humanos, materiais, equipa-
mentos e medicamentos p/ atender a demanda.
D
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS C

PRÉ-HOSPITALAR INTRA-
HOSPITALAR
5
Recursos
humanos e
materiais
0
Tipos de
Regulaçã Regulação do atendimento/
o atendimento ambulâncias
médica
Regulação dos serviços de APH
Situação-Problema 1 Existe alguma particularidade
para realizar transferências?
João, 62 anos, procurou o hospital
municipal de Cavalinha, c/ queixa de Qual veículo de
dor de estômago e falta de ar. Durante atendimento será utilizado? o ?
atendimento, a enfermeira Clarisse fez a classificação de risco e
constatou alterações na expansibilidade e ausculta pulmonar, com
taquidispneia, taquicardia e iniciando c/ quadro de RNC e cianose.
Imediatamente o sr. João foi atendido e intubado pelo
médico que estava de plantão.
O hospital São João não conta com UTI, então, foi
solicitada à central de regulação uma vaga em outra
instituição que pudesse melhor atender o sr. João.
 Mas, Clarisse ficou com algumas dúvidas:
Fonte:
<https://goo.gl/images/BnB9dZ>.
Acesso em: 4 fev. 2019.
Resolvendo a Situação-Problema 1
De acordo c/ a Política Nacional de Atenção às Urgências, o sistema de
atendimento pré-hospitalar, faz a regulação de vagas e do APH móvel,
além do transporte inter-hospitalar;
É necessário o termo de consentimento por escrito, assinado pelo
paciente e responsável e contato prévio c/ o hospital de destino;
Nesse caso, o sr. João será acompanhado de uma
equipe completa, em
1 ambulância tipo D.
AMBULÂNCIA DE
SUPORTE
AVANÇADO
Fonte:
<https://goo.gl/images/atFW
F 1>. Acesso em: 6 fev.
2019.
Atividade de Interação
 Quiz sobre os tipos de
ambulâncias.

Fonte:
<https://goo.gl/images/PeDTv
Y>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Emergências clínicas
PROTOCOLO MANCHESTER
Sistema de classificação de risco que
avalia os pacientes de acordo c/ sua
prioridade clínica! Resolução Cofen Nº 423/2012
Queixa principal Normatiza a participação do enfermeiro
Início, evolução e tempo de doença na atividade de classificação de
riscos
Estado físico do paciente Classificação
Escala de dor e de Glasgow de risco
Classificação de gravidade é PRIVATIVO
Medicações em uso, alergias do
Doenças preexistentes, vícios enfermeiro!
Dados vitais Fonte:
<https://goo.gl/images/AA4zk
D>. Acesso em: 5 fev. 2019.
ATENDIMENT
ATENDIMENTO ATENDIMENT
O EM ATÉ 10
IMEDIATO O EM ATÉ 60
min
min

Fonte:
<https://goo.gl/images/sYYeD2>.
Acesso em: 5 fev. 2019.

ATENDIMENTO
ATÉ 240 min

ATENDIMENTO
ATÉ 120 min
PROTOCOLO MANCHESTER Sinais e sintomas S
Alergias? Problema atual? A
Medicamento/tratamento em uso M
Passado médico/problema atual? P
Ingeriu líquidos e alimentos? L
Ambiente do evento? A

Fonte:
<https://goo.gl/images/athHTm>.
Acesso em: 5 fev. 2019.
CONDUTA INICIAL:

Posicionar o paciente e monitorá-lo;


Acesso venoso calibroso e coleta de exames;
Instalar oxigenoterapia.

AVALIAÇÃO GERAL
Nível de consciência, pupilas e motricidade;
Permeabilidade de vias aéreas e respiração;
Circulação e glicemia capilar;
Exposição e exame físico detalhado.
Fonte: https://goo.gl/images/gczDjF.
Acesso em 05 fev. 2019
CARDIOLÓGICA
PROTOCOLO DE RCP
Emergências clínicas RESPIRATÓRIA
Suporte Básico mais comuns NEUROLÓGIC
Avaliar o paciente; A
 Chamar a equipe e trazer o carrinho de emergência;
 Posicionar o paciente (DD) e colocar a tábua embaixo; METABÓLICA
 Iniciar as compressões torácicas (mínimo 100/min);
 Avaliar vias aéreas e iniciar ventilações (ambu + O2);
 Garantir acesso venoso e monitorização.

Suporte Avançado de Vida


Desfibrilação e uso de drogas. 30:2
EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS

FV TVSP
PCR
AESP Assistolia

H T
Hipóxia Traum
Hipovolemia aTóxic
H+ (acidose) o
Tamponamento
Hipo/hipercalemia cardíaco
Tensão torácica
Fonte:
Hipotermia Trombose pulmonar (TEP) <https://goo.gl/images/TY9F7L>,
<https://goo.gl/images/e3qx8X>,
<https://goo.gl/images/qgrLey> e
Hipoglicemia Trombose coronariana (IAM) <https://goo.gl/images/RvTpwb>.
Acesso em: 27 nov. 2018.
AVALIAÇÃO DE RITMOS
 Equipe preparada e treinada;
Materiais, medicamentos e
TV CHOCÁVEIS
equipamentos à disposição. AESP
FV A
Choque ss
360J compressão NÃO
is CHOCÁVEIS
dose de
ataque ventilação t
300 mg ol
compressão
amiodarona ia
ventilação a cada 3 min

1 mg
a cada
3 min
epinefrina
1 mg 150 mg
epinefrina amiodarona
intercalado
CARDIOVERSÃO E DESFIBRILAÇÃO
CARDIOVERSÃO Cargas iniciais recomendadas:
SÍNCRONO
QRS estreito e regular: 50 a 100J
QRS estreito e irregular: 120 a 200J
QRS largo e regular: 100J

Fonte:
<https://goo.gl/images/9kdGYW
>. Acesso em: 23 ago. 2018.
EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
AVE isquêmico AVE hemorrágico
Déficits neurológicos focais:
 Paresia; controle de PA
 Paralisia;
 Perda de expressão facial; TROMBÓLISE NEUROCIRURGIA
 Desvio de rima labial; sinais e sintomas
< 3h
Medicação
(nimodipina)
 Dislalia;
 Cefaleia súbita e intensa;
 Alteração visual súbita;
 Alteração do nível de consciência;
 Crise convulsiva; >5min DIAZEPA
 Alteração do equilíbrio; M
 Perda da coordenação motora.
FENITOÍNA
EMERGÊNCIAS METABÓLICAS Fadiga, náuseas, hálito cetônico,
vômitos, polidipsia, poliúria,
Tremor, sudorese,
estupor mental e coma
palidez, taquicardia,
tonturas, cefaleia, CETOACIDOSE
DIABÉTICA
parestesias, RNC e
glicemia Alteração no NC e
distúrbios visuais capilar desidratação severa
> 250mg/dL

ESTADO
HIPOGLICEMIA
HIPEROSMOLAR
glicemia capilar glicemia
< 60mg/dL capilar
> 600mg/dL
EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRa)

CONDUTA: < Oxigenação


dos tecidos

 Hipoxemia (PaO2 < 60 mmHg);


 Hipercapnia (PaCO2 > 50 mmHg);
 Taquidispneia; taquicardia; RNC;
 Uso de musculatura acessória; palidez; cianose;
 Alterações na expansibilidade e ausculta pulmonar.
 Causas: PNM; Asma; DPOC exacerbado; EAP.
Fonte:
<https://goo.gl/images/zhm551
>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Intercorrência no Pronto Socorro
Situação-Problema 2
Fernanda, 28 anos, diabética e insulinodependente,
procurou atendimento no Hospital MedStar, acompanhada
pela sua mãe, com queixas iniciais de cansaço, enjoo,
relatando 3 episódios de vômito pela manhã.
Durante sua classificação de risco, a enfermeira Jenifer
identificou hálito cetônico e percebeu discreta alteração
de comportamento. Ao realizar as condutas iniciais de
atendimento, identificou glicemia capilar de 346 mg/dL.
Qual deve ser a conduta
da enfermeira?

Qual o diagnóstico
de enfermagem?
?
Fonte:
<https://goo.gl/images/Mwycfv
>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Problematizando a Situação-Problema 2
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM:
Risco de glicemia instável relacionado ao controle
do DM e monitoração inadequada de glicemia;
Déficit de volume de líquido relacionado à
hiperglicemia secundária CAD;
 Cuidados na administração de soluções IV:
 Atenção para insulina = SF 250 ml + 25 U;
 Lavar equipo 50 ml da solução;
 Uso de bomba de infusão contínua;
 Trocar solução 6/6 h;
 Controle com hemoglicoteste h/h.
Fonte:
<https://goo.gl/images/M2iL82
>. Acesso em: 14 fev. 2019.
Resolvendo a Situação-Problema 2
CONDUTA INICIAL:
Administrar SF 0,9% IV, Suplementação c/
Avaliação primária com de 500 a 1000 ml/ hora insulina CPM
ênfase p/ a
responsividade
Avaliação de acidose
metabólica
Avaliação secundária Oferecer O2
atentando p/ suplementar se SatO2 <
história SAMPLA 94%

Avaliar glicemia capilar Instalar acesso venoso


com frequência e periférico e coletar
monitorizar exames laboratoriais
Participando da
aula

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Atividade de Interação
A enfermeira Juliana recebeu plantão e foi iniciar seu turno de trabalho.
Durante a visita de enfermagem em um setor de internação clínica,
Juliana chamou o paciente do quarto 103, Carlos, e observou que ele
não respondeu. Rapidamente realizou estímulo, também sem resposta,
notou que ele não estava respirando e estava sem pulso palpável.
Qual deveria ser a conduta de Juliana?

Fonte:
<https://goo.gl/images/YRVgN7
>. Acesso em: 6 fev. 2019.
Urgência e emergência clínica
Recapitulando...

Fonte:
<https://goo.gl/images/H3m9rp>,
<https://goo.gl/images/SnNRF1> e
<https://goo.gl/images/4s1UPR>.
Acesso em: 6 fev. 2019.

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