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INDICAÇÕES
• Hanseníase:
Tratamento dos casos multibacilares, casos paucibacilares e paucibacilares
com lesão única, em regimes de poliquimioterapia (PQT).
• Tuberculose:
A rifampicina é indicada para o tratamento de todas as formas ativas da
doença, sempre em associação com outros tuberculostáticos. Consultar
também as Diretrizes brasileiras para tuberculose 2004, do II Consenso
Brasileiro de Tuberculose.
CONTRA-INDICAÇÕES
• Insuficiência hepática
• Hipersensibilidade conhecida às rifamicinas
POSOLOGIA
• Tratamento da Hanseníase:
— Adultos: 600 mg uma vez por mês, durante 6 meses, associada à dapsona
nos casos paucibacilares, e associada à dapsona e clofazimina nos casos
multibacilares, durante 12 meses. Nos pacientes paucibacilares com lesão
única, 600 mg de rifampicina associados com ofloxacino e minociclina, em
uma única dose.
— Crianças entre 0 e 15 anos: 450 mg/dia nos casos paucibacilares e
multibacilares, e 300 mg como dose única para os pacientes paucibacilares
com lesão única.
Consultar também monografia da dapsona (pág.: 77).
PRECAUÇÕES
Rifampicina é bem tolerada pela maioria dos pacientes nas doses recomen-
dadas. Os efeitos adversos mais freqüentes são relacionados ao trato
gastrointestinal. Em poucos casos, estes sintomas podem se tornar graves
e insuportáveis.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Outras interações:
• 3-acetaminofeno (paracetamol): aumento dos efeitos tóxicos hepáticos
do paracetamol.
• 3-álcool: aumento dos efeitos hepatotóxicos.
• 2-ciclosporina, tacrolimus: redução das concentrações destas drogas,
com possibilidade de falha terapêutica.
• 3-etionamida: pode ter seus efeitos adversos aumentados pela rifampicina.
• 3-isoniazida: aumento do potencial hepatotóxico da isoniazida em paci-
entes com baixa acetilação e doença hepática pré-existente.
• 2-inibidores da protease: aumento do clearance e redução da eficácia
dos inibidores de protease.
SUPERDOSAGEM
FARMACOLOGIA CLÍNICA
• Mecanismo de Ação:
A rifampicina bloqueia a transcrição, inibindo a síntese de RNA. Inibe
especificamente a RNA-polimerase-DNA-dependente (DDRP) da bactéria
sensível, cessando a síntese de proteínas da célula bacteriana.
• Farmacocinética:
Rifampicina é bem absorvida após administração oral, com melhor absorção
em jejum, e distribuída pelos fluidos e tecidos do corpo, inclusive ossos,
com biodisponibilidade próxima de 100%. Atravessa a barreira hema-
toencefálica e atinge boas concentrações em muitos órgãos e fluidos,
incluindo o líquido cefalorraquidiano, exsudato de cavernas e líquido pleural.
Meia-vida de 2,5 a 5 horas, mantendo concentrações terapeuticamente
ativas no sangue por 12 a 16 horas, sendo maior em pacientes com obstrução
ANTIINFECCIOSO / TUBERCULOSTÁTICO • RIFAMPICINA