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Mecanismo de ação.
As penicilinas se ligam nas transpeptidases chamadas de penicilin binding proteins que são
responsáveis pela última etapa da síntese da parede celular de peptidioglicano das bactérias
pela ligação da molécula d-alanil-d-alamina, paredecelular essa mais espessa nas bactérias
gram negativas.
Penicilinas.
Classe mais antiga, contém anel betalactamico e um anel tiazolidina além de radicais, porém o
efeito dependo do núcleo de anéis. São divididas por espectro e ação.
Penicilina G e seu congênere penicilina C, muito ativas contra cepas de coccos gram positivos
sensíveis. Porém são alvo fácil de penicilinases, por isso são pouco efetivas contra a maioria
das cepas de S. aureus. A penicilina G é mais efetiva contra neisseria que de maneira geral é
sensível a penicilina, os estreptococo (não os enterococcos) são em geral muito sensíveis,
porém 25% das cepas isoladas já apresentam resistência a penicilina especialmente na
população pediátrica, muitos dos pneumococo resistentes a penicilina são resistentes às
cefalosporinas de 3ª geração ótimas contra meningite. A maioria dos anaeróbios é
extremamente sensíveis inclusive espécies de Clostridium, Borrelia também é sensível, e o
Treponema pallidum da sífilis é especialmente sensível. Administração, a via oral a G de má
absorção e deve ser evitada, a V possui boa absorção 5 vezes maior, a via de preferência na G
é intramuscular, com a formulação penicilina G benztina o benzetacil. A penicilina G tem baixa
penetração no SNC, porém pode ser eficaz em MO sensíveis como o strepto. Meia vida de 30
minutos eliminado renal. Uso em infecções por streptococcus, porém, devido ao aumento da
resistência tratamento deve ser iniciado com outra classe vanco mais cefalosporina de terceira
até o antibiograma, e então pode ser feito uso de penicilina G ou cefalosporinas de 3ª geração
isso no caso de meningite, em pneumonias sem complicação pode ser feito o tratamento
empírico com penicilina G ou cefalosporina de terceira. Na meningite dexametasona conjunta
melhora o prognóstico, nos dois casos o tratamento é por infusão continua. Usadas tá,bem em
infecção por anaerobios, infecções pulmonares e periodontais não complicadas podem ser
tratadas por via oral. Infecções por estafilococo em geral não são sensíveis a penicilina e
apresentam hétero resistência a cefalosporinas resultando em falência terapêutica. Penicilina
G intravenosa é droga de escolha contra doença meningocócica mas resistência deve ser
considerada em pacientes com resposta lenta. Altamente eficaz na sífilis com bezetacil
intramuscular.
Penicilinas resistentes às penicilinases (meticiclina, oxacilina, nafcilina, cloxacilina e
dicloxacinina), possuem ação antimicrobiana reduzida contra os agentes sensíveis a penicilina
G, porém, são drogas de escolhas em staphylos coagulasse positiva( aureus) e coagulasse
negativa (epidermidis) sensíveis a meticiclina.
Piperaciclina (anti-pseudomonas), maior espectro para gram negativas como klebsiella mas
conserva a atividade contra coccos gram positivos e listeria da ampicilina. Uso em infecções
hospitalares pela sua sensibilidade ao pseudomonas, e outros coccos gram negativos além do
espectro de uso da ampicilina.
Cefalosporinas
A medida que cresce a geração modifica-se o espectro de ação, da mais sensibilidade a grama
positivas a mais sensibilidade a grama negativas. Todas resistentes às penicilinases
Carbapenems
Ertapenem bom contra fermentadore E.coli, klebsilla, providência, proteus, enterobacter. Não
cobre MRSA, enterococcos legionela e não fermentadores e coccos gram positivos.Não deve
ser usado emRica,ente
Aztreonam mecanismo se assemelha ao dos amino glicosídeo alternativa a sepse por gram
negativos.